João Costa

João Costa é Jornalista, Assessor de Imprensa, é Membro da API (Associação Paulista de Imprensa), é "Prêmio Odarcio Ducci de Jornalismo, é "Prêmio de Comunicação pela ABIME – Associação Brasileira de Imprensa de Mídia Eletrônica, Digital e Influenciadores, é Prêmio Iberoamericano de Jornalismo, é Referência em Comunicação pela Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação – ANCEC, tem reconhecimento por Direitos Humanos pelo Instituto Dana Salomão e Menção honrosa do Lions Clube Internacional- Rio do janeiro. Teve participação ativa em eventos da Embaixada do Gabão no Brasil em Brasília, tendo inclusive, sido intérprete de discurso a convite do Embaixador do Gabão no Brasil, em jantar beneficente, com a presença do Vice-Presidente da República Federativa do Brasil. O mesmo possui participação em workshops, webinars, congressos e conferências.
Presidente da Câmara Brasileira do Livro concede entrevista exclusiva

Presidente da Câmara Brasileira do Livro concede entrevista exclusiva

  Vitor Tavares é formado em administração pela PUC-SP, é presidente da CBL Câmara Brasileira do Livro, é sócio da Drummond Livraria, é sócio diretor da Distribuidora Loyola de Livros e foi diretor e presidente da ANL Associação Nacional de Livraria por dois mandatos.

  Para falar sobre os desafios de se empreender em tempos de pós-pandemia, a inauguração da livraria Drummond dentre outros assuntos, que eu entrevistei, o presidente da Câmara Brasileira do livro e sócio da livraria Drummond, Vitor Tavares

Imagem: divulgação

Qual o nome dos sócios e como surgiu a parceria entre vocês para o investimento na livraria Drummond?

   R:  A parceria surgiu durante a pandemia. Com várias livrarias fechadas e outras encerrando as atividades percebemos que faltariam locais para lançamentos de novos livros, eventos literários e agendas de autógrafos com autores, assim que a pandemia passasse.  Conversando com os amigos da Faro Editorial tivemos a ideia de abrir uma livraria para em parte suprir essa carência. É uma sociedade que busca unir forças de duas empresas do nosso setor; a Faro Editorial com a Distribuidora Loyola de Livros representadas pelos Sres. Diego Drummond, Pedro Almeida, pela Faro, por Vitor Tavares e pela Distribuidora Loyola.

Quais foram os maiores desafios em empreender em tempos de pós-pandemia com a abertura da livraria Drummond?

  R: Sim, tivemos vários desafios tais como:

1º) Encontrar um ponto comercial ideal e em um local de fácil acesso aos visitantes e com público diverso.

2º) Contratar pessoal qualificado e com experiência em lidar com o público frequentador de livraria.

3º) Selecionar o acervo ideal para uma livraria por ser nova e público plural.

4º Encontrar o ponto de equilíbrio entre despesas versos vendas, o quanto precisaríamos faturar para cobrir todos os custos.

Qual a sua análise acerca da importância de uma nova livraria?

  R: Na minha opinião a livraria é tão importante para cidade, para o acesso à cultura, na formação de leitores, na difusão do conhecimento, no estudo da história e na melhoria do nível educacional que esses equipamentos, as livrarias e os livros, deveriam ser considerados atividades e produtos de primeira necessidade e, portanto, ter tratamento especial por parte do poder público. Por exemplo: a não cobrança de IPTU, não permitir por meio de leis que grandes varejistas que também vendem livros, apliquem descontos absurdos sobre os preços de capa dos livros sugeridos pelas editoras, concorrendo diretamente com as livrarias físicas e, fazendo com que muitas não consigam ser viáveis economicamente, e com isso não sobrevivam...

Qual o diferencial dos serviços que a livraria Drummond oferece?

  R: Nosso maior diferencial é ter o maior número de novos títulos e lançamentos possíveis. Nossa estratégia será uma ou duas sessões de autógrafos diariamente 7 dias por semana. Será a livraria dos lançamentos de todos os gêneros literários sem abrir mão de um acervo rico e variado. Hoje já temos a disposição do público leitor um acervo de mais de 40 mil exemplares de livros das diversas áreas do conhecimento humano.

Enquanto presidente da Câmara Brasileira do Livro, como o senhor, analise o atual cenário editorial no Brasil?

 R: A nossa Bibliodiversidade é muita rica, se produz muito livros anualmente no Brasil, temos muitas editoras e é desafiador para todos que atuam nesse segmento ter acesso a todas essas publicações. Assim como outros, nossos setores, passaram momentos terríveis nos últimos anos: crise econômica das duas maiores redes de livrarias brasileiras que há 5 anos detinham aproximadamente 40% do varejo do livro no país. Ambas estão em recuperação judicial e são bem menores hoje, crise econômica, crise política e quando parecia que estávamos saindo dessa situação em 2020, surge a pandemia o que a rigor, gerou uma total incerteza para todos. Mas no final de 2021 percebemos uma boa recuperação durante a pandemia. Com o afastamento social o brasileiro passou a ler mais e comprar livros por e-commerce.

  - Com a reabertura nas livrarias sentimos uma vontade enorme dos leitores em reencontrar os livros e principalmente voltar a ver seus autores preferidos. O setor se reinventou e foi de encontro com essa necessidade. 2022 está sendo um bom ano, um ano de recuperação e, principalmente, de novos projetos e novos lançamentos, mesmo com o aumento de preço do principal insumo que é o papel para a produção de livros estamos otimistas. Tudo indica que o ano de 2022 está sendo um ano melhor que 2021. Estamos percebendo a abertura de várias novas livrarias e a Bienal internacional do livro de São Paulo que ocorreu em julho foi um sucesso de público e de venda.

A livraria Drummond tem sido palco para o lançamento de livros de diversos autores. Como isso tem se refletido em resultados para vocês e qual a finalidade dessa iniciativa?

 R: Sim, a Drummond Livraria será palco de muitos lançamentos com a presença dos seus autores. Aproximar o autor do seu público leitor é uma rica experiência. Quando isso ocorre em uma livraria faz com que várias dessas pessoas que vão na livraria saudar e receber o autógrafo do seu autor preferido acabem conhecendo outros livros e outros autores e passam a frequentar livrarias. Na nossa visão ainda é a maneira mais econômica e saudável de divulgar uma livraria. Sem falar que isso ajuda muito no faturamento final da loja. Proporcionar esses encontros e lançamentos é um dos papeis da livraria. Afinal, tudo começa na livraria.

Como as pessoas podem fazer para terem acesso a livraria Drummond além do endereço físico? Site, Instagram...

  R: Para ter acesso a Drummond livraria, a melhor experiência é visitar a própria Drummond Livraria que fica no conhecido Conjunto Nacional, na Av. Paulista, 2073 loja 153 – Bela Vista – São Paulo.   Tenho certeza que será uma experiência única para você que adora livros e livrarias. Caso não possa ir pessoalmente na Drummond, você vai encontrar a Drummond Livraria na internet pelo site www.drummondlivraria.com.br  ou no Instagram. Acesse aqui.  

Cantor Gustavo Bertoni fala de sua carreira e do show que fará no Rio de janeiro

Cantor Gustavo Bertoni fala de sua carreira e do show que fará no Rio de janeiro

  Gustavo Bertoni é um dos principais compositores da nova geração. Entre lançamentos frequentes de discos renomados e presença nos festivais mais importantes do Brasil como (Rock In Rio, Lollapalooza, Mada, Bananada...), assim como festivais gringos (SXSW em Austin e Indie Fest em Toronto), Bertoni vem construindo uma carreira sólida e com um público fiel, carrega duas indicações ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock (2016 e 2019), tendo ganhado em 2016.

  Para falar sobre o seu show no teatro Cesgranrio e um pouco sobre sua carreira, entrevistei o compositor, Gustavo Bertoni.

A seu ver, quais são as razões do seu ganho de espaço como compositor?

 R: É uma série de fatores. Difícil resumir. Acredito que sempre lancei músicas com uma alta frequência e constantemente me reinventando. Sou obcecado pelo processo criativo de composição e estou sempre pesquisando sobre isso e me alimentando de qualquer coisa que possa me instigar e inspirar para compor canções.

   - Sempre gostei de tentar observar a vida buscando padrões e repetição, excessos e faltas. E tentar entender a sinestesia entre as linguagens que expressam essas coisas. Me incomoda as combinações óbvias. Então acho um desafio muito interessante equilibrar o familiar e o esquisito. Acho que lidar com alteridades é vital pra nossa evolução e a arte ajuda e/ou provoca uma abertura a isso. Há também um aspecto terapêutico onde o entorpecimento do momento de inspiração te permite acessar parte suas que, racionalmente, não conseguiria.

O que você espera do seu show no Cesgranrio e o que o público pode esperar no dia 23/10?

 R: Esse meu show solo, por enquanto, é bem intimista. É para ouvir o silêncio também. É para eu não precisar de personagem. É para a gente lembrar do poder e completude da canção. Me sinto muito à vontade nesse formato.

Como surgiu o seu amor pela música e o que o motiva mais?

 R: Comecei a fazer aula de violão aos 9 anos. Junto ao basquete, que sempre foi uma paixão.  Foi crescendo e crescendo. Já não imagino mais minha vida sem música. Porque música é arte. E a gente não vive sem arte. Faz parte integral da vida humana.

Explique um pouco sobre o “Folk”. O que é e como tem te influenciado?

  R: Boa pergunta. Chutaria que o folk é uma mistura da música folclórica da Irlanda e Inglaterra misturada com a música africana/negra dos escravos norte-americanos.  É um estilo que sempre me pegou. Tanto a música Celta quanto o Blues. Então faz sentido que o Folk seja tão natural para mim. Escuto e componho nesse estilo desde moleque.

   - Me deparei com algumas questões sobre o estilo que me fizeram buscar um som mais autêntico. O folk-bucólico, é muito estereotipado e americanizado. Foi fazendo menos sentido pra mim como brasileiro vivendo em São Paulo. Passei a buscar um folk mais urbano e cosmopolita. O esqueleto da canção tá lá enraizado no folk, mas os arranjos e a forma de olhar pra ele mudou. Meu próximo disco vai ser no piano e quase nada folk, aliás.

  Como é ter sido indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock?

  R: Gratificante.

A que se deve o seu estilo mais sensível em alguns shows?

 R: Acho que como frontman no Scalene, por ser um show de rock pesado, eu sempre acessei um lado mais agressivo. Sou responsável por fazer milhares de pessoas pularem, abrirem rodas punk etc. Eu gosto de gerar essa catarse que envolve muito o corpo, o suor. Envolve sempre para eu encarar um limite. E é uma delícia.

   - Esse show solo é mais sobre sustentar a imobilidade. Sentir delicadezas. Tá tudo no detalhe. Me permito viver o outro lado da moeda. E também é legal estar sozinho no palco. Não dependo de nada nem ninguém.

 Você possui um projeto solo de composições em português. Por que você considera ser um desafio?

 R: Projeto solo é inglês e banda em português. Compor em ambos idiomas é igualmente natural pra mim. Por compor em português com o Scalene, nunca senti ser um problema compor em inglês solo. Isso talvez mude daqui um tempo. Há logicamente uma barreira no inglês.

 Qual o site no qual as pessoas podem adquirir os ingressos para o seu show?

  R:  Através da páginadoSympla. Acesse aqui.

Cantor fala com exclusividade sobre sua carreira e o show que fará no teatro Cesgranrio

Cantor fala com exclusividade sobre sua carreira e o show que fará no teatro Cesgranrio

   Jaffar Bambirra é um artista multifacetado e estuda cinema na PUC. Fez trabalhos para o cinema e para a TV, como as novelas “O Sétimo Guardião” e “Pega Pega”, "Quanto Mais vida Melhor" da Rede Globo, e “Ricos de Amor”, da Netflix.  Agora, o que move Jaffar é a imersão em suas composições musicais dos últimos anos. Como em um quebra-cabeças, vai encaixando suas músicas com temas marcantes de amor para construir seu disco-história. Suas músicas como “Ilustração” e “Quando Fui Seu Par” já fizeram parte das trilhas das novelas “Pega Pega” e “Quanto Mais Vida Melhor”, respectivamente. Atualmente, trabalha seu novo álbum “O Menino Que Nunca Amou”, o primeiro da carreira com oito faixas autorais.

  Para falar sobre sua carreira e o show que fará no teatro Cesgranrio no dia 22 de outubro, eu entrevistei, Jaffar Bambirra.

O que as pessoas podem esperar do show que você fará no Teatro Cesgranrio?

 R: Trata-se de um show inédito, pois pela primeira vez, vou tocar o meu álbum: “O Menino que Nunca Amou”, com banda e estou preparando um setlist especial - um repertório especial, com algumas versões de artistas, que gosto muito.

Qual a diferença dessa apresentação em relação aos eventos como Festival no Deck e o Festival Serra Folk?

 R: Os dois shows foram em um formato pocket, menor. No Serra Folk levei um show acústico e no Música no Deck uma banda reduzida. No Cesgranrio chego com uma banda completa.

Como foi a experiência de ter sua música, "Quanto Mais Vida Melhor em uma novela da Rede Globo?

 R: Foi uma experiência única. Lembro de dois momentos marcantes: o primeiro foi quando o Allan Fiterman me ligou para contar que a música estaria na trilha sonora da novela, o que para mim foi uma surpresa e um grande presente. Só tinha e tenho a agradecer e, a segunda foi quando a música tocou no primeiro capítulo da novela. Simplesmente foi a concretização de um trabalho.

Como você avalia essa apresentação do seu álbum com banda completa que se dará no dia 22 desse mês?

 R: Como uma experiência recheada de muito amor, troca e intensidade.

Como você classifica o seu último álbum, "O Menino que nunca amou"?

 R: “O Menino que Nunca Amou” como o próprio nome diz é um álbum romântico, com muita inspiração no folk, na MPB e no rock. São músicas pelas quais tenho muito carinho e que me acompanham há tempo.

O que você explica como nova MPB a partir da combinação da musicalidade do folk?

  R: Eu acredito que, enquanto músico, sou muito o que escuto e nesse sentido sou maleável tanto quanto. Sempre fui apaixonado por MPB, pela nossa música, que a rigor, foi a fonte de que bebi durante grande parte do que sou e no período da composição das canções do meu álbum, estava completamente atravessado pelo folk também. Daí as referências e essa combinação que trouxe, além de algumas outras inspirações.

A apresentação terá duração de uma hora e meia. Quais os principais sucessos que você interpretará?

 R: Vou apresentar todas as canções do meu álbum, incluindo “Quando Fui Seu Par”, que foi trilha de “Quanto Mais Vida Melhor”. Além de algumas versões de canções de os Mutantes, Djavan, Secos e Molhados e Marília Mendonça; outras composições e lançamentos meus.

Qual a página na qual as pessoas poderão adquirir os ingressos para o show?

 R: Através do site sympla. Acesse aqui  ou entrando no meu Instagram @jaffarbambirra .

Você contará ainda com o ingresso solidário de R$ 40,00 mais 1kg de alimento não perecível. Qual a importância dessa ação para você?

 R: Acho sempre importante, principalmente que através da arte a gente incentive essas iniciativas, que elas andem juntas. Além de ser bom para o público, pode ajudar muita gente.

Deputado eleito na Itália faz uma análise do momento atual e fala das suas perspectivas

Deputado eleito na Itália faz uma análise do momento atual e fala das suas perspectivas

    Fabio Porta nasceu em Caltagirone, na Sicília – Itália, é formado em Sociologia Econômica na Universidade La Sapienza em Roma, com louvor, possui especialização “Educação de Adultos” na Universidade de Firenze. É autor de numerosos artigos e publicações em jornais italianos e estrangeiros. De 1982 a 1986 foi Secretário Nacional do Movimento Estudantil de Ação Católica Italiana.

    Para falar sobre a sua vitória na candidatura a deputado na Itália, avaliar as eleições italianas e a política mundial, que eu entrevistei com exclusividade, o Deputado, Fabio Porta.

Como foi ganhar as eleições para deputado na Itália?

  R: Foi uma enorme satisfação, tendo em vista que foi uma competição muito difícil, após a redução pela metade do número de parlamentares eleitos na América do Sul; os italianos com direito ao voto no Brasil é metade daqueles que vivem na Argentina e sabíamos que seria muito difícil manter, pelo menos, um dos três postos designados no Parlamento. Estou feliz de ter tido sucesso, graças também ao nosso candidato ao Senado, Andrea Matarazzo e ao ótimo resultado da lista do Partido Democrático na América do Sul.

Quais as principais propostas do seu programa de governo que serão implementadas no início do seu mandato?

    R:  Quero me concentrar na melhoria dos serviços consulares, aumentando os recursos destinados ao “fundo para a cidadania” que eu criei em 2016, utilizando 30% dos valores arrecadados pelos Consulados. Uma outra prioridade, é a aprovação da minha lei sobre o ensino das migrações nas escolas, para favorecer, na Itália, a cultura da inclusão e conhecer e apreciar as nossas grandes comunidades no exterior. Vou trabalhar com afinco para apoiar o “turismo de raízes”, ocasião para redescobrir os pontos de origem de nossa emigração e oportunidade de desenvolvimento para a Itália. Incentivar o estudo da língua italiana e os intercâmbios de jovens entre os italianos no mundo, como também os acordos entre pequenas e médias empresas dentro e fora da Itália.

Na sua avaliação, como foram as eleições para o parlamento italiano no dia (25/09) e como o senhor analisa a perda do pleito por parte de Andrea Matarazzo?

    R:  O Partido Democrático firmou-se, entre os italianos no mundo, como o primeiro partido, elegendo sete dos doze parlamentares. Um resultado importante, que confirma o grande consenso e o reconhecimento dos italianos no exterior em relação ao nosso constante e coerente trabalho. A candidatura de Andrea Matarazzo foi um sucesso, com mais de 32 mil votos e o apoio determinante para a conquista para uma cadeira na Câmara dos Deputados por parte do PD e por minha parte. Sabíamos que seria muito difícil conquistar também a cadeira do Senado, conhecendo a força história do MAIE na América do Sul e o seu grande radicamento na Argentina. Tenho certeza de que esse resultado é a base para a construção de um grande trabalho nos próximos anos, com a grande coletividade italiana do Brasil e da América do Sul, não só no campo político.

Qual a sua análise sobre a vitória da extrema direita na Itália e no que isso muda o cenário político mundial?

   R: A vitória da extrema direita na Itália era prevista. O partido de Giorgia Meloni beneficiou-se do fato de que, na legislatura passada, esteve sempre na oposição, tanto aos governos de direita quanto aos de esquerda. Veremos agora o que saberá fazer no governo, visto que governar é diferente de protestar. Nos preocupam algumas posições euro céticas, as atitudes fortemente xenófobas e as alianças desse partido na Europa e no mundo com organizações de extrema direita que se distinguem por atitudes de intolerância e radicalismo religioso. Esperamos que essas tendências não prevaleçam no governo italiano e, por isso, será importante a oposição firme e responsável do Partido Democrático.

Como o senhor avalia o cenário de polarização política vivido no Brasil?

    R:  A polarização e o extremismo do confronto político não são, infelizmente, um fenômeno somente brasileiro; trata-se de uma tendência mundial, acentuada pelo uso distorcido e manipulado das redes sociais que favoreceram a simplificação do debate político e a radicalização da relação entre os partidos. No Brasil, a eleição de Bolsonaro em 2018 representou o momento mais alto dessa tendência à polarização e, pelo que vi, a tendência piorou nos anos subsequentes justamente devido à maneira demagógica e provocatória do Presidente de compreender o seu mandato.  Espero que o Brasil e o mundo possam logo voltar a um confronto político baseado no respeito ao adversário, a um confronto entre propostas diferentes e à busca de soluções comuns para o bem do País.

Como o senhor classifica os discursos de ódio disseminados nas redes sociais e o aumento das “fake News”?

   R:  Considero as ‘fakes news’ o pior efeito da polarização do debate político. Infelizmente, foram utilizadas de forma sistemática e agressiva; tivemos um exemplo com a Brexit, na Grã Bretanha, e depois com a eleição de Trump, nos Estados Unidos. A campanha de Bolsonaro, e a sua presidência também, me parece, foram caracterizadas pelo recurso contínuo a informações falsas ou instrumentalmente distorcidas. Infelizmente, também nas eleições italianas, principalmente na América do Sul, manifestaram-se essas “anomalias democráticas”. Pessoalmente e, como Partido, temos sido continuamente objeto de “fake News” por parte de nossos concorrentes, principalmente por partidos de extrema direita.

Na sua opinião quem ganhará as eleições presidenciais no Brasil e quais os principais desafios que o presidente eleito terá?

    R: A poucas horas do voto posso somente dizer que todas as pesquisas apontam Lula Presidente, no primeiro e segundo turnos. Os desafios são enormes, do mesmo tamanho do Brasil. Não será somente reconstruir um País atormentado pela Covid, pela crescente pobreza e pela devastação ambiental. Deve-se, acredito, reconstruir também o senso cívico de um País dividido que deve voltar a ser unido em torno dos princípios inspiradores da Constituição e dos valores de comunidade que, ultimamente, vejo cada vez mais fracos e divididos.

Quais são as páginas em que as pessoas podem acompanhar os seus trabalhos?

     R:  O meu site: www.fabioporta.com, mas também os meus perfis das redes sociais. Facebook: Fabio Porta / Instagram: https://www.instagram.com/f.porta/ Twitter: porta2020

Quais as suas considerações finais?

    R:  Quero simplesmente agradecer os milhares de pessoas que apresentaram sua confiança e confirmaram seu apoio em mim para que possa mais uma vez representá-los no Parlamento Italiano. Estou feliz de não os ter desiludido e me comprometo desde agora a ser a voz de todos os italianos do Brasil, da América Meridional e do Mundo na Câmara dos Deputados. Colocarei toda minha paixão, meu empenho e a minha competência.

Empresa disponibiliza 30 vagas de emprego em Alphaville

Empresa disponibiliza 30 vagas de emprego em Alphaville

Com um projeto expansionista, o empresário e palestrante Igor Oliveira, diretor da YeloCred, que irá investir em mão de obra qualificada em sua empresa com a contratação de novos colaboradores para a função de Consultor Financeiro.

Foto: divulgação

 A empresa está disponibilizando 30 posições para ocupar esta função nas áreas de serviço financeiro, empréstimos, consórcio, seguro e investimentos. Todas alocadas na sede da empresa em Alphaville, um dos principais bairros dos municípios de Barueri e Santana de Parnaíba

 De acordo com Igor Oliveira, "o objetivo é dar oportunidade para quem precisa trabalhar e está em busca de qualificação profissional". O empresário acrescenta ainda que "não há como estimular o crescimento econômico sem investir em ações que aprimorem as competências dos colaboradores que irão atuar na sua empresa.  O que, inclusive, vem ao encontro de um compromisso firmado pela Yelo na área de inclusão social". 

Os candidatos para as 30 vagas abertas pela YeloCred poderão fazer contato através do WhatsApp (11) 98822-3933 ou pelo e-mail rh@yeloconsorcio.com.br

Para mais informações:

João Costa

Assessoria de Imprensa

Fone: (61) 99843 - 6584

Empresários revelam que Metaverso já é uma realidade

Empresários revelam que Metaverso já é uma realidade

   Rodolfo Brant é CEO da DIVE, é especialista audiovisual na implementação em realidade virtual e programação, é empreendedor e produtor audiovisual, cursando ciência de dados & business analytics na Universidade de Londres com direção acadêmica da London School of Economics, com curso de Music Business pela Point Blank Music School, áudio e acústica pelo IAV e Game Development em Unity.

  Anders Rinaldi é sócio-fundador e atual head de produto da DIVE Realities com formação em Audiovisual e especializado em desenvolvimento e gestão de produtos digitais.

   Para falar sobre a tecnologia do metaverso e da constatação de que isso já é uma realidade nas empresas, que eu entrevistei os empresários, Rodolfo Brant e Anders Rinaldi.

O que é metaverso e como essa tecnologia se aplica dentro das empresas?

Rodolfo:  O metaverso é um conceito em construção, mas que pode ser descrito como a nova versão da internet, ou seja, é a evolução da internet para uma versão imersiva e tridimensional, idealmente usando a realidade virtual e a realidade aumentada. No momento existem alguns pré-requisitos para ser considerado um metaverso, como interatividade em tempo real, como um jogo multiplayer, possibilidade de imersão e continuidade do espaço e tempo, ou seja, você sai dele, mas ele não para.

Qual o projeto que vocês desenvolveram a partir do metaverso para o hospital Oswaldo Cruz, no tocante a exames, cirurgias etc?

Anders: No Centro de Inovação e Saúde Digital do Hospital Oswaldo Cruz, fui responsável por criar o laboratório de tecnologias imersivas e gamificação. Na pauta do metaverso, criamos um software que importa exames de imagens reais em exames 3D permite que cirurgiões e estudantes compreendam melhor o planejamento cirúrgico de um paciente. O software possibilita que profissionais de lugares diferentes do mundo se encontrem e discutam seus casos em um ambiente virtual compartilhado, sendo um passo importante para as aplicações de saúde no campo do Metaverso.

Quais os segmentos além da saúde no qual essa tecnologia está sendo implementada?

Rodolfo: Ele pode ser usado em praticamente qualquer segmento. Acredito que temos que entender o valor real da tecnologia, que é basicamente, a capacidade de quebrar as barreiras geográficas de forma mais imersiva do que a internet como conhecemos. Logo, é possível simular situações de forma realista e on-line, o que traz inúmeras possibilidades. Para tangibilizar, podemos usar como exemplo a venda de produtos dentro do metaverso, treinamentos corporativos em grupo, espaços colaborativos para trabalho remoto.

Como essa nova tecnologia tem sido aceita no mercado empresarial?

Anders: Inicialmente as pessoas ficam um pouco confusas com a tecnologia, e questionam muito como vão retornar o investimento, porém quando explicamos as possibilidades de aplicação e o que pode ser realizado para cortar custos, melhorar processos e criar novas fontes de renda, as pessoas mudam de ideia. Existem também empresas que não possuem a cultura de inovação, resistindo a novas tecnologias e oportunidades. Com isso acabam por se movimentar depois da concorrência.

O que vocês têm feito para inserir as empresas no metaverso e como se daria esse relacionamento?

Rodolfo: Criamos um produto que possibilita inserir as pessoas e empresas no metaverso Dive Realities, criando uma oportunidade para trocas comerciais e networking. Tem sido um trabalho interessante, passamos por uma fase de conversação com empresas e pessoas, para entender as dores e soluções que podemos oferecer dentro do nosso produto, com o intuito de criar mais oportunidades e oferecer espaços que realmente resolvam problemas dos clientes e entregue um resultado satisfatório. No final, as empresas querem um retorno para o investimento, o que faz total sentido.

Quais os principais benefícios da tecnologia do metaverso para as empresas?

   Anders: As empresas podem se beneficiar tanto na parte de comunicação interna da operação, onbordings imersivos, colaboração entre funcionários e escritórios virtuais, como também no que diz respeito à relação da empresa com o mundo. É uma nova forma de se relacionar com o consumidor e posicionar a empresa no mercado, fornecendo experiências imersivas.

   Como as pessoas podem fazer para entrarem em contato com vocês?

  R: Podem entrar em contato pelo e-mail contato@diverealities.com , visitar nosso site www.diverealities.com ou procurando por dive realities nas redes sociais.

Claudia Carletto fala da sua candidatura a deputada federal e de suas perspectivas

Claudia Carletto fala da sua candidatura a deputada federal e de suas perspectivas

   Claudia Carletto é jornalista, pós-graduada em Marketing Político pela ECA-USP e mestre em Cidades Inteligentes e Sustentáveis pela UNINOVE. Filiada ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Claudia foi secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo de dezembro de 2019 e abril de 2022 e, anteriormente, secretária-executiva adjunta de Políticas para Mulheres na mesma secretaria (2018-2019). Neste período, num cenário de pandemia, esteve sob sua responsabilidade, entre outras atribuições, a estruturação e ampliação do atendimento de toda a rede de apoio para mulheres vítimas de violência doméstica na capital paulistana - para que se tenha uma ideia, somente em 2021, a Prefeitura de São Paulo registrou mais de 42 mil atendimentos em seus postos de acolhimento, um aumento de 75% em relação a 2020.

   A propósito da sua candidatura, a deputada federal, que eu entrevistei Claudia Carletto. Na oportunidade, ela fala sobre os seus projetos, perspectivas e expectativas para o dia das eleições.

Quando a senhora decidiu entrar na política e o que mais a motivou?

  R: Para mim, a política sempre representou um instrumento fundamental para construir uma sociedade mais justa e democrática. É através dela que podemos expressar nossa vontade e lutar pelas mudanças que consideramos necessárias para melhorar nossas cidades, estados e o País. Por isso, em 1994 decidi me filiar ao PSDB. Graduada em Jornalismo, continuei minha formação no sentido de seguir na política, fazendo pós-graduação em Marketing Político e mestrado em Cidades Inteligentes e Sustentáveis. Com a senadora Mara Gabrilli, desde 2005 venho trabalhando pelas pessoas com deficiência e pela população mais vulnerável.

   - Fui secretária-adjunta de Políticas para Mulheres na Cidade de São Paulo e, a convite do prefeito Bruno Covas, assumi em 2019 a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania. Quando tive esse estreito contato com os Direitos Humanos - e atuei pela igualdade de todos os cidadãos, sobretudo as minorias – vi que estava no meu lugar: um lugar de conseguir trabalhar pelos outros e de poder impactar, de fato, muitas vidas. E isso se dá através da ação política, por isso acredito que é a melhor forma que eu posso ajudar a desenvolver e construir o país em que eu vivo.

Quais os seus projetos na área da inclusão social ao assumir o cargo de Deputada Federal?

   R: Em meu Plano de Mandato, dividi esta questão em diversas áreas. Na área das pessoas com deficiência, quero defender a regulamentação integral da Lei Brasileira de Inclusão, lei da Mara Gabrilli, senadora e atual candidata à vice-presidência da República na chapa de  Simone Tebet para presidente; incentivar o investimento da gestão pública para eficiência nos sistemas de dispensação de órteses e próteses; apoiar a expansão dos centros de reabilitação, defender a inclusão da educação especializada para autistas; enfrentamento ao preconceito e discriminação, além de sugerir a criação de redes de apoio às famílias.

   - Já pela Igualdade Racial, pretendemos atuar no campo da segurança pública e justiça no combate a crimes raciais e de intolerância religiosa; ampliar a titulação dos 36 quilombos já reconhecidos no Estado de São Paulo; atuar para o bom funcionamento e fiscalizar a atuação do Plano Nacional de Igualdade Racial (Planapir); propor ajustes ao Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial para Inclusão dos Povos Tradicionais

   - Na área da diversidade sexual, vamos defender a criação do Estatuto das Pessoas LGBTQIA+; o fomento à pesquisa e mapeamento sociodemográfico com foco em planejamento de políticas públicas; defender os direitos da infância, adolescência e juventude LGBTQIA+ sem discriminação, com oportunidade de escolaridade e trabalho; garantir o acesso a cuidados em saúde mental e apoiar políticas de empregabilidade deste público.

Quais foram os seus maiores desafios no combate à pandemia em São Paulo?

   R:  O desafio foi enorme. Logo que assumi a Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo, chegou à pandemia e tivemos que atuar rapidamente para oferecer soluções para as famílias que perderam seus empregos, perderam renda e não tinham como colocar comida na mesa. Entre as ações desenvolvidas pela pasta neste período, está o Cidade Solidária, que previa a entrega de cestas básicas e de higiene por meio de doações de pessoas físicas e jurídicas. Até o final de 2021, foram entregues cerca de 6,1 milhões de cestas básicas e oferecidas 8,1 milhões de refeições. Além disso, criamos o Rede Cozinha Cidadã PoPRua, iniciativa com o objetivo de oferecer refeições a pessoas em situação de rua ao mesmo tempo que contribuía para a manutenção dos restaurantes afetados pelas medidas emergenciais. Pesquisa sobre o impacto da medida entre os restaurantes cadastrados apontou que 70% destes estabelecimentos só conseguiram manter o negócio graças aos recursos do Programa Cozinha Cidadã.


  - Ao mesmo tempo, com o aumento da violência, não apenas a doméstica, contra a mulher, mas contra os jovens, crianças, idosos e a população LGBTQIA+, precisamos ampliar os canais de denúncia e manter todos os equipamentos de direitos humanos disponíveis na prefeitura abertos e funcionando para atender toda essa população. Estruturamos e ampliamos o atendimento de toda a rede de apoio para mulheres vítimas de violência doméstica na capital paulistana - para que se tenha uma ideia, somente em 2021, a Prefeitura de São Paulo registrou mais de 42 mil atendimentos em seus postos de acolhimento, um aumento de 75% em relação a 2020.

Quais os projetos que a senhora tem para combate à violência doméstica?

 R: A discriminação e a violência contra a mulher, consequência da nossa própria estrutura social, não são mais aceitáveis em nossa sociedade. Um Estado mais justo para nós mulheres, significa garantir o respeito, a proteção, o acesso a emprego e renda em igualdade de condições, o acesso a saúde, uma vida sem violência.

  - Pensando nisso, queremos, antes de mais nada, garantir o amplo acesso aos cuidados de saúde das meninas e mulheres, buscar soluções para a garantia de acesso a renda e mercado de trabalho com igualdade salarial, dar prioridade nas ações de educação sexual desde a juventude, e acesso a amplas formas de meios contraceptivos.

  - Na nossa proposta está ainda a implementação de uma política de atendimento humanizado desde a gravidez até o parto, de maneira a combater a violência obstétrica. Além disso, vamos trabalhar pela ampliação da rede de enfrentamento à violência contra a mulher em todo país e defender o aumento do orçamento destinado às políticas para mulheres em geral.

Quais os seus projetos de combate à fome?

  R:  Hoje, no pós-pandemia e com a crise econômica que enfrentamos, milhões de brasileiros não conseguem colocar comida na mesa, o país retornou para o Mapa da Fome. Para conseguirmos reverter esse quadro, será preciso investir em planos emergenciais e políticas públicas de longo prazo que atendam às necessidades básicas e urgentes daqueles que, muitas vezes, vão para a cama sem se alimentar.

- Para isso, vamos defender o aperfeiçoamento orçamentário para políticas de enfrentamento à fome e erradicação da pobreza, defender e fiscalizar a aplicação integral do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) e propor melhorias à lei que criou o sistema.

Como as pessoas podem fazer para conhecerem o seu programa de governo? 

  R:  É só visitar o meu site www.claudiacarletto.com.br. Também estou no Instagram (www.instagram.com/claudiacarletto) e no Facebook (www.facebook.com/carlettoclaudia ).

A noite de festa cultural aconteceu na quarta-feira (21), no Museu da Imagem e do Som - MISA, com convidados VIPs

Por Gigi Accioly
fotos: Carlucho Fotografia

Uma noite das mais concorridas, em clima de muita alegria e emoção, a Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro, núcleo Alagoas (ALANE/AL) empossou novos acadêmicos e homenageou com a “Comenda Príncipe dos Poetas Jucá Santos” e com o “Troféu Jorge de Lima” personalidades que fazem a diferença no segmento socioeconômico e cultural de Alagoas.

O evento aconteceu na quarta-feira (21), no Museu da Imagem e do Som – Misa, sob o comando da presidente da ALANE/AL, Nara Núbia de Melo Sá.

A reunião ganhou um brilho especial com as apresentações culturais do ator Chico de Assis, declamando poemas de Jorge de Lima, “Serra da Barriga” e “Essa Negra Fulô” – um ícone da literatura modernista brasileira -, e da cantora Madalena Oliveira que cantou o Hino Nacional Brasileiro na abertura da reunião, depois “Evocação de Alagoas”, um frevo de autoria de Jucá Santos, sempre acompanhada no teclado, por Inez Gama, uma das empossadas. Outra intervenção cultural foi de Adélia Magalhães, que, de surpresa, brindou os convidados com uma poesia de sua autoria.

No final da solenidade, para fechar com chave de ouro, a presidente da Alane/AL, Nara Núbia de Melo Sá, agradeceu e parabenizou os empossados e os agraciados. Gostaria de parabenizar os novéis acadêmicos que hoje se tornam imortais. Sintam-se acolhidos em nosso meio e tenham a certeza de que vocês vieram enriquecer nossa Academia.
Gostaria de parabenizar também todos os homenageados desta gloriosa noite pelos seus feitos em prol da sociedade, cada um no exercício da sua profissão. A todos nossos agradecimentos pela presença.

Agradecimento especial pela colaboração e participação dos acadêmicos Maria Nailza, minha irmã; Madalena Oliveira, Verônica Galvão, Socorro Lamenha, Inez Gama, Passos Sax, Chico de Assis; Gigi Accioly nossa cerimonialista e pela divulgação do evento na coluna ‘Em Evidência’, Fredy Correia pelo design do troféu Jorge de Lima; aos oradores Marly Ribeiro de Souza Aprígio e Jorge Luiz Soares Melo; ao Pedro do Petrus Buffet e ao Carlos Alberto fotografias. Sem vocês esta noite não teria sido brilhante, finalizou, Nara.

Após a solenidade, foi servido coquetel no andar térreo do Misa.

Dia Nacional do Sorvete tem como meta incentivar maior consumo do produto

Dia Nacional do Sorvete tem como meta incentivar maior consumo do produto

Nesta sexta-feira, dia 23 de setembro,  será comemorado em todo o Brasil o Dia Nacional do Sorvete, data instítuída em 2002 pela ABIS -  Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes. 

Foto: divulgação

A entidade criou e implementou o Dia Nacional do Sorvete com o objetivo de expandir a visibilidade do produto, marcando o início das estações mais quentes do ano com o final do inverno e o início da primavera (em 23/9), ressaltar os benefícios nutricionais do sorvete como um alimento indulgente, prazeroso, que traz bem-estar, é saudável e impulsionar o aumento de produção e comercialização em todo o País.

Para o empresário Eduardo Weisberg, presidente da ABIS, comemorar este dia tão importante, que já faz parte do calendário brasileiro, traz em seu bojo dois aspectos relevantes: "estimular o seu consumo no mercado e oferecer mais possibilidades de negócios aos empresários do setor. Atualmente o consumo médio per capita de sorvete no Brasil supera os 5 litros/ano. O que é ainda muito pouco em relação a outros países. A Nova Zelândia, os EUA, a Austrália e a Suécia, por exemplo, registram respectivamente um consumo per capita/ano de 28,3 L, 20,8 L, 18,1 L e 14,3 L ".

No Brasil, por região, o consumo de sorvetes registra atualmente os seguintes percentuais: Sudeste (52%), Nordeste (19%), Sul (15%), Centro-Oeste (9%) e Norte (5%).

Há hoje em todo o País mais de 10 mil empresas ligadas à produção e comercialização de sorvetes -- entre micro, pequenas, médias e grandes -- que registram um volume de negócios anual em torno de 13 bilhões de reais. A indústria brasileira de sorvetes gera atualmente 300 mil empregos - entre diretos e indiretos. 

Andrea Matarazzo fala sobre a sua candidatura ao Senado na Itália

Andrea Matarazzo fala sobre a sua candidatura ao Senado na Itália

Andrea Matarazzo é professor, administrador, diplomata, empresário, radialista, político foi embaixador do Brasil na Itália, ministro e possui vasta experiência nas áreas pública e privada.

     Para falar sobre a sua candidatura ao Senado na Itália entre outros assuntos, que eu entrevistei com exclusividade, Andrea Matarazzo. No período em que chefiou a Embaixada do Brasil em Roma, Andrea Matarazzo, promoveu intercâmbios empresariais, incentivando o comércio entre os dois países e fortalecendo a inovação e competência técnica das instituições. Levou o então presidente Fernando Henrique Cardoso duas vezes à Itália, onde assinou acordos e tratados. Presidente da Matarazzo Holding e diretor da Fiesp, Matarazzo tem mais de 30 anos de vida pública e atuou nos governos Federal, Estadual e Municipal. Por tantos serviços prestados, recebeu honrarias como Ordem do Rio Branco (Grau Grã Cruz), Gran Oficial Infante Dom Henrique (Governo de Portugal) e Grande Ufficiale (Mérito da República Italiana). Ministro da Comunicação no governo FHC, no estado de São Paulo foi secretário de Estado de Energia, secretário de Cultura e presidente da Companhia Energética de São Paulo (Cesp). No município, foi subprefeito da Sé; secretário Municipal de Serviços, secretário das Subprefeituras e vereador.

Quando e o que o motivou a querer disputar uma vaga no senado italiano?

 R: Como cidadão italiano, participar do mais antigo Senado da democracia é sempre um grande orgulho, principalmente para um bisneto de imigrantes cujo bisavô foi senador vitalício, como foi o caso do Andrea Matarazzo, que teve o título outorgado pelo rei Vittorio Emanuele por serviços presados na primeira guerra. Mas a principal razão foi o apelo de vários amigos e entidades da comunidade italiana, insistindo que era importante a união dos candidatos a deputado e a senador do Brasil para mostrar que a América do Sul tem capacidade de ter representantes no Congresso italiano com qualificação à altura dos descendentes italianos sul-americanos, com competência e experiência. Por isso sou candidato ao Senado junto com o sociólogo Fabio Porta, candidato a deputado.

Quais os principais projetos que o senhor tem para implementar se eleito senador na Itália no tocante a nacionalidade, intercâmbio, vistos etc etc?

 R: São várias. Seguem as principais:

* Serviços consulares – Ajustar a legislação para que os consulados atendam de forma ágil e eficiente a enorme demanda por cidadania italiana, renovação de passaportes e outros temas de interesse dos cidadãos italianos no exterior. Criação de novos consulados em Vitória (ES), Florianópolis (SC), Campinas, Santos e Ribeirão Preto (SP);

* Voos – Ampliar o número de voos entre Itália e América do Sul;

* Canais de comunicação – Criar canais de informações para que os cidadãos italianos que moram no exterior tenham mais informações a respeito de seu país de origem, como oportunidades de estudos, cursos, empregos, benefícios a que têm direito, além da divulgação constante da história e dos valores da Itália e de seu povo;

* Turismo – Levar aos italianos fora da Itália a imensa variedade de eventos históricos e culturais que existem em todas as regiões da Itália, para que as comunidades conheçam melhor a suas origens, as do seu país e sua história. Mais: mostrar de forma mais precisa e fácil o que existe nos países fora da Itália, incrementando o turismo;

* Bolsas de estudo – Grande programa de intercâmbio para que jovens italianos possam realizar um período de estudo na América do Sul. Incentivar estágios e concursos junto a empresas, gerando oportunidades de trabalho;

* Cursos - Facilitar o reconhecimento de cursos brasileiros na Itália e vice-versa, de forma que os jovens cidadãos italianos fora do país tenham seus currículos reconhecidos para poderem exercer suas profissões aqui e lá, abrindo uma enorme oportunidade de empregos e acesso a toda Europa;

* Pequenas e médias empresas – Compatibilizar e simplificar a legislação de forma a permitir com mais facilidade a parceria entre as médias, pequenas e microempresas italianas e brasileiras, visando incrementar troca de tecnologia, associações, investimentos e aproveitar benefícios dos dois países;

* Incentivos fiscais - Adequar lei de incentivos fiscais para possibilitar que as empresas implantadas na Itália alcancem o benefício ao patrocinar projetos culturais de interesse da Itália mesmo fora do país, como projetos de restauro de edifícios históricos de autoria de italianos e construídos no exterior.

Quais os critérios para se ocupar uma vaga no senado italiano?

  R: Desde 2006, o Senado italiano conta com representantes da comunidade italiana espalhados por todo o planeta. Aqui na América do Sul não é diferente: todo cidadão italiano tem direito a votar em qualquer pleito nacional da Itália. Neste ano, vamos eleger dois deputados e um senador. O cidadão italiano recebe da embaixada/consulados, em seu endereço, um envelope já selado contendo a cédula de votação, que deve ser enviada pelo correio ou pessoalmente no consulado até o dia 22 de setembro. No caso você deve fazer um X no PD (Partido Democrático) e escrever Matarazzo na cédula de senador (verde) e Porta para deputado (céduls).

Como o senhor analisa o atual cenário político do Brasil?

 R: Tenho minha opinião, mas prefiro deixar para tratar, nesta ocasião, apenas da eleição na Itália, que é o foco de meus esforços no momento.

Como o senhor classifica ou avalia o impacto do fenômeno das “fake news” no Brasil e no mundo e, quais os caminhos para se combatê-las?

 R: Infelizmente este é um fenômeno mundial, que só traz prejuízo para a população. Na minha campanha também enfrento fake news. Elas estão por toda parte. É lamentável. Muito já está se fazendo para combatê-las. O TSE, por exemplo, tem adotado várias iniciativas nesse sentido.

 Quais são as páginas em que as pessoas podem acompanhar os seus projetos e sua candidatura ao senado italiano?

 R: Meus endereços são:

Site: https://matarazzosenatore.com

Facebook: https://www.facebook.com/AAndreaMatarazzo

Instagram: https://www.instagram.com/andreamatarazzo/

Quais as suas considerações finais?

 R: Sou ítalo-brasileiro, descendente de uma família de italianos que chegou em São Paulo em 1881 e criou o maior parque industrial da América Latina. Tenho paixão pela Itália e boa parte da minha família mora lá. Além disso, tive a honra de ter sido embaixador do Brasil em Roma. Tenho experiência tanto na vida pública quanto na vida privada. Com a trajetória de mais de 30 anos de vida pública e tendo sido embaixador, ministro, secretário estadual e municipal, vereador, me sinto qualificado para trabalhar na aproximação da Itália com os italianos que estão fora da Europa, especificamente os da América do Sul. Há muito o que fazer para aproximar essa população, trazendo benefícios para a Itália e para esses italianos. E eu estou preparado para essa missão.