Maria Emilia Genovesi

Fabi Frota exibe sensualidade e muito samba no pé em festa da Colorado do Brás onde recebeu a faixa de Musa do Carnaval 2026

Na tarde deste domingo (24), a Escola de Samba Colorado do Brás realizou na Arena Portuguesa no Canindé em São Paulo, um grande evento onde recebeu toda a sua comunidade e convidados, com direito a um saboroso almoço e com o show da bateria da agremiação.

Na ocasião aconteceu a apresentação do Samba Enredo que embalará o desfile do carnaval de 2026, através do enredo "A Bruxa está Solta" que está sendo desenvolvido pelo carnavalesco David Eslavick. Também foi apresentado para a comunidade oficialmente a atriz e musa fitness Fabi Frota que passa a ser a nova Musa 2026, onde desfilará como destaque de chão.

Fabi Frota chegou acompanhada do maridão Alexandre Frota o qual dá muito incentivo para a sua amada e também ao lado dos filhos Enzo e da pequena Bella Frota de 6 aninhos que já vem demonstrando também gostar das batidas desta que é considerada a principal festa popular brasileira, o nosso Carnaval.

Quem também marcou presença no evento e fez questão de prestigiar os amigos, foi o ator Taiguara Nazareth, o qual já participou de diversas novelas da Globo e que também participou ao lado de Alexandre Frota na 1ª edição do reality 'Casa dos Artistas' , exibida em 2001 no SBT.

Durante o evento Fabi recebeu a faixa de Musa diretamente das mãos do Presidente Ka, o qual estava acompanhado de sua esposa Karyn Fernandez.  A beldade se pronunciou. "Estou muito feliz de estar fazendo parte dessa história, vou me dedicar muito e torcer muito para tudo dar certo". Além de desfilar pela agremiação Paulistana, o Carnaval da Fabi será de muitos eventos paralelos.

No carnaval deste ano a agremiação vermelha e branca do bairro do Brás, ficou na décima colocada no Grupo Especial e para o carnaval de 2026 ela será a segunda escola a adentrar na passarela do samba na sexta-feira, dia 13 de fevereiro, sendo a primeira noite dos desfiles do grupo especial, onde busca o seu primeiro título.

Crédito das Fotos: Milene Cardoso / Divulgação

Claudia Métne apresenta a Coleção Primavera-Verão 2026 da Aloícia Modas no Hotel Unique 

O cenário imponente e sofisticado do Hotel Unique, um dos cartões-postais da capital paulista, serviu de palco para a produção fotográfica da Coleção Primavera-Verão 2026 da Aloicia Modas, estrelada pela influencer digital e produtora de moda Claudia Métne. 

Traduzida em imagens o conceito da nova coleção é: uma moda contemporânea, elegante e versátil, pensada para valorizar todas as mulheres. 

A Primavera-Verão 2026 da Aloicia Modas aposta em cortes fluidos, tecidos leves e modelagens que unem sofisticação e conforto. As peças refletem a energia vibrante da estação, trazendo cores que remetem à natureza, à luminosidade e ao frescor das altas temperaturas. A proposta é oferecer moda acessível e democrática, capaz de vestir diferentes biotipos sem perder o seu estilo e identidade. 

Claudia Métne que é referência de elegância, sofisticação e inovação afirma “Esta coleção traduz exatamente aquilo que acredito na moda: elegância aliada à versatilidade. É uma moda que veste a mulher em diferentes momentos do seu dia, sempre com estilo e feminilidade”.   

Dra. Luciane Sippert promove curso inovador e ensina como docentes podem ganhar mais de 10 horas semanais usando a IA

A Dra. Luciane Sippert ministrou na Escola Estadual Jorge Alberto Feliciano, em Redentora/RS o curso “IA a serviço da Educação: acalmando as mentes  docentes", uma proposta que alia inovação tecnológica à humanização do processo de ensino.

Com uma abordagem que valoriza a emoção, a sensibilidade e a criatividade, o curso destacou estratégias para que os educadores possam enfrentar os desafios da era digital sem perder de vista o verdadeiro propósito da educação: formar leitores críticos, conscientes e conectados com o mundo, respeitando as individualidades dos alunos. Além de aprenderem a usar seu tempo de forma mais produtiva, aprendendo a usar ferramentas de IA para fazer planejamentos, apresentações, pareceres e organizar atividades de modo geral.

Segundo a Dra. Luciane, “a inteligência artificial pode ser uma grande aliada, desde que seja utilizada de forma ética e responsável, fortalecendo a experiência de aprendizagem e promovendo um letramento significativo”

Ao final, a educadora expressou sua gratidão: “Gratidão a cada professor e professora que, de coração aberto, está buscando inovação, leveza e ferramentas para transformar a educação com mais sentido e equilíbrio.”

Ana Bittar prestigia Eduardo Martini na peça “Clô, Pra Sempre”

No último sábado, a jornalista e artista plástica Ana Bittar compareceu ao Teatro União Cultural para assistir à peça “Clô, Pra Sempre”, protagonizada por Eduardo Martini. O espetáculo traz uma releitura da vida e obra do estilista e apresentador Clodovil Hernandes, por meio de um formato que combina biografia, musical, comédia e monólogo.

A atuação de Martini impressionou o público pela fidelidade e intensidade, conseguindo transmitir com precisão a personalidade marcante de Clodovil. A performance foi recebida com aplausos e risos ao longo de toda a apresentação.

Ana Bittar fez questão de cumprimentar Eduardo que recebeu a todos de maneira atenciosa e simpática.

Serviço
Clô, Pra Sempre
Teatro União Cultural – Rua Mário Amaral, 209, Paraíso, São Paulo
Sábados, às 18h

Sula Miranda, Milene Pavorô e Beth Guzzo prestigiam no Paraná o aniversário de renomado tarólogo Val Couto

O último final de semana foi marcado por emoção, alegria e reencontros inesquecíveis no município de Rolândia, no interior do Paraná. Os aniversariantes Val Couto, renomado tarólogo e personalidade da TV brasileira, e o cantor Kaddu Smith, um dos talentos mais promissores da nova geração da música, celebraram em grande estilo mais um ano de vida, reunindo amigos, familiares e diversas celebridades em uma festa que já entrou para a história da cidade.

A comemoração aconteceu no elegante Espaço Pippos, com decoração impecável e cada detalhe pensado com carinho. O evento, que já virou tradição na região, contou com convidados ilustres, apresentações emocionantes e momentos de pura conexão.

Momento especial em família: Val Couto recebe seus primos e familiares de São Paulo, Maringá e Curitiba

A festa de Val Couto ganhou um toque ainda mais especial com a presença dos seus primos vindos de São Paulo, Maringá e Curitiba, fortalecendo o clima de união e celebração familiar.

Além disso, seus pais, Antônio (82 anos) e Terezinha (79 anos), marcaram presença e abrilhantaram ainda mais o evento, junto com a irmã Claudete, o cunhado Silvério e os sobrinhos, que participaram ativamente da comemoração, tornando o momento verdadeiramente marcante e repleto de amor.

Um dos pontos altos dessa confraternização foi quando Val Couto subiu ao palco acompanhado do seu sobrinho João Miguel, numa demonstração emocionante de afeto e cumplicidade familiar.

E para encantar a todos, Val Couto desfilou pelo espaço da festa carregando no colo a pequena Melinda, sua sobrinha de apenas 8 meses, arrancando suspiros e sorrisos entre os convidados.

Estrelas que brilharam na noite

Entre os destaques da festa estavam nomes queridos do público, como a cantora Sula Miranda, a cantora e amiga pessoal de Val Couto, Beth Guzzo, e a sempre carismática Milene Pavorô, conhecida por sua presença marcante na televisão. Outro nome que emocionou o público foi a cantora Geizi Bel, que marcou gerações com o hit “Menina de 8 Anos” e sua trajetória nas Marcianas. Em fase solo, Geizi entregou uma performance poderosa e cheia de emoção.

Uma abertura com fé, amizade e reconhecimento

Um dos momentos mais tocantes da noite foi a abertura oficial da festa. A convidada Bel Spinosa, locutora da rádio Paiquerê FM de Londrina e amiga de Val Couto há mais de 25 anos, foi convidada para fazer uma oração especial no início da festa. Bel falou palavras maravilhosas e inspiradoras sobre o amigo, emocionando a todos os presentes.

Logo após, Bel Spinosa subiu novamente ao palco para prestar uma homenagem emocionante, entregando a Val Couto uma belíssima Bíblia personalizada, carregada de significado.

Kaddu Smith levanta o público com hits internacionais

A energia da festa ganhou ainda mais força quando Kaddu Smith subiu ao palco. O cantor impressionou o público com interpretações impactantes de sucessos de Chris Brown e Michael Jackson, trazendo talento, presença de palco e uma vibe internacional. Sua apresentação foi um dos pontos altos da noite e rendeu muitos aplausos e elogios nas redes sociais.

Shows e homenagens emocionantes

O palco foi um verdadeiro desfile de talentos. A festa contou ainda com apresentações especiais como o cantor Lukas Vince, a voz poderosa de Elaine Cristina, que homenageou Val com uma performance surpreendente, e o DJ Rafa, que encerrando a noite com alto astral, fez todos dançarem até o último minuto.

Presenças de peso e apoio incondicional

A festa contou com a presença da assessora pessoal de Val, Rosangela Mello, que acompanhou todos os detalhes do evento, e também do produtor musical Renan Oliveira, responsável pela produção artística de Val. Convidados influentes da mídia nacional marcaram presença e enalteceram o sucesso da celebração.

Um dos grandes apoiadores da noite foi o estiloso Alfaiate Calderan, patrocinador oficial de Val, responsável pelos looks sofisticados e marcantes que ele tem exibido em seus programas de TV e editoriais.

Gratidão à madrinha Elba Ferreira

Outro momento de destaque foi a menção especial à madrinha de Val, Elba Ferreira, da cidade de Cornélio Procópio, que foi peça essencial na organização da lista de convidados e no suporte geral do evento. Sua dedicação e carinho foram reconhecidos publicamente por Val com palavras de gratidão.

Festa entra para a história

Esta foi a quinta edição consecutiva da comemoração conjunta entre Val e Kaddu, e a cada ano o evento cresce em magnitude, brilho e prestígio. Para os presentes, não foi apenas uma festa de aniversário, mas sim uma celebração da amizade, da superação e da jornada vitoriosa de dois artistas que tocam a vida de milhares de pessoas com seu talento e verdade.

A comemoração começou já na sexta-feira, com a chegada dos primeiros convidados à residência de Val, que recebeu a todos com muito carinho e espírito de acolhimento.

A produção da noite foi impecável: Jamile Cristine Rodrigues assinou a maquiagem dos anfitriões, e todo o evento foi executado com perfeição – refletindo a personalidade forte e autêntica de Val Couto e Kaddu Smith.

Com brilho, emoção e uma dose generosa de afeto, essa noite entra para o calendário dos eventos mais memoráveis do Paraná. Viva Val, viva Kaddu, e que venham muitos anos de sucesso, luz e celebrações!

Crédito das Fotos: Miro Fotografia / Divulgação

Dra. Luciane Sippert faz a Palestra de Abertura do 32° Seminário de Educação de Giruá que reuniu mais de 300 professores

O município de Giruá,  recebeu no mês de julho a renomada palestrante e especialista em educação, Professora Dra. Luciane Sippert, para um importante momento de formação continuada com os professores da rede municipal de ensino. O evento, promovido pela Secretaria Municipal de Educação de Giruá em parceriacom o Sesc de Santo Ângelo, contou com a presença de mais de 300 educadores, além da secretária de Educação, equipe pedagógica e organizadores locais.

Com o tema *“Comunicação que conecta, engajamento que transforma: ressignificando as relações na escola”*, a palestra teve como foco principal a valorização do diálogo, o fortalecimento dos vínculos e o papel transformador da comunicação no ambiente escolar.

 A Dra. Luciane trouxe reflexões práticas e emocionantes, que tocaram os profissionais da educação e estimularam um novo olhar sobre as relações humanas no contexto pedagógico.

A ação faz parte de um conjunto de iniciativas voltadas à atualização dos docentes, reforçando o compromisso da gestão municipal com a qualidade do ensino e com o bem-estar de seus profissionais.

Ao final do encontro, a Dra. Luciane Sippert celebrou o sucesso da atividade, agradecendo a calorosa recepção e destacando a importância de investir em momentos formativos que promovam não só conhecimento técnico, mas também desenvolvimento humano nas escolas.

 Redes sociais: @lucianesippert

Thiago de Moraes renova o estilo clássico e contemporâneo com o hairstylist Marcos Gaspar

O professor ,jornalista e escritor Thiago de Moraes realizou uma repaginada no visual sob os cuidados do renomado hairstylist Marcos Gaspar. Conhecido pelo estilo clássico e sofisticado, Thiago manteve sua assinatura visual, mas com toques contemporâneos que acentuaram ainda mais sua elegância.

O corte, assinado por Marcos realçou o estilo tradicional de Thiago, trazendo um ar moderno e refinado ao look que o acompanha em compromissos acadêmicos e públicos. A renovação do visual reafirma a preocupação do intelectual em alinhar presença e conteúdo,

Sociedade Medicada: A Nova Epidemia Psíquica no Brasil artigo de Thiago de Moraes   

Desde a pandemia, o Brasil assiste a um crescimento impressionante no consumo de medicamentos controlados. Mais do que um reflexo de diagnósticos em alta, esse movimento revela um colapso emocional em larga escala — silencioso, cotidiano, e socialmente aceito. Neste artigo, reunimos dados recentes e vozes de especialistas para entender o que realmente está adoecendo o país. 

No final de 2020, enquanto o mundo ainda tentava se reorganizar em meio ao caos provocado pela COVID-19, farmácias brasileiras registraram algo que poucos esperavam: uma explosão na procura por medicamentos tarja preta. Clonazepam, zolpidem, alprazolam. Substâncias que, até então, tinham um uso controlado e restrito, passaram a fazer parte da rotina de milhões de brasileiros que não conseguiam mais dormir, trabalhar ou se concentrar. Desde então, a curva não parou de subir. 

Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da consultoria IQVIA mostram que, entre 2019 e 2022, o consumo desses psicotrópicos cresceu mais de 30%. O caso do clonazepam é emblemático: 14 milhões de caixas vendidas em 2019 saltaram para 21,6 milhões em 2022 — um aumento de 54%. O zolpidem, utilizado como indutor do sono, mais do que dobrou suas vendas, registrando um crescimento de 105% no mesmo período. A pandemia pode ter sido o estopim, mas não é a única explicação. 

A psicóloga clínica Ana Lúcia Dantas, que atende em São Paulo, explica que o sofrimento psíquico sempre existiu, mas ganhou contornos mais visíveis — e urgentes — no pós-pandemia. “Muitas pessoas passaram a procurar ajuda não por estarem doentes, mas por não suportarem mais o tipo de vida que levavam. O remédio veio como uma tentativa de aguentar o dia seguinte”, diz. A fala ecoa na experiência de consultórios Brasil afora: ansiedade, insônia, ataques de pânico e esgotamento emocional se tornaram queixas corriqueiras. 

O psiquiatra Leandro Telles observa que o aumento nas prescrições não significa, necessariamente, mais tratamento: “Estamos lidando com um modelo de saúde mental que oferece o remédio como solução rápida. Ele reduz o sintoma, mas não dá conta da origem.” Para Telles, o problema é que a sociedade passou a considerar normal estar exausto — e quando isso se torna insuportável, o recurso mais imediato é farmacológico. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS), em relatório de 2022, já previa que transtornos mentais seriam a “próxima pandemia”. No primeiro ano da COVID-19, a prevalência de ansiedade e depressão no mundo aumentou em 25%. No Brasil, país que já liderava os índices globais de transtornos de ansiedade, os efeitos foram ainda mais profundos. Embora faltem dados oficiais pós-2023, pesquisadores estimam que mais de 12% da população hoje conviva com algum tipo de transtorno psíquico. 

A explosão de consumo entre os jovens adultos chamou a atenção da comunidade científica. A faixa etária de 18 a 35 anos registrou o crescimento mais agressivo no uso de medicamentos controlados. “Estamos falando de uma geração inteira que nunca teve tempo para elaborar suas emoções. É uma juventude que aprendeu a performar o tempo todo — e quando o corpo ou a mente travam, o sistema exige que continuem funcionando”, comenta o neurocientista Paulo Esteves, da UFRJ. Para ele, o uso abusivo de psicofármacos nesse grupo representa uma tentativa desesperada de adaptação a um ritmo desumano. 

Essa tentativa, no entanto, muitas vezes esbarra em um sistema público de saúde mental que não dá conta da demanda. O Brasil conta com cerca de 6 mil psiquiatras no SUS — número insuficiente diante da magnitude do problema. Como consequência, a prescrição de medicamentos torna-se o caminho mais rápido, mais barato e, infelizmente, mais solitário. “A medicalização acaba sendo uma resposta institucional à falta de políticas públicas de acolhimento e escuta”, afirma a professora Márcia Oliveira, da Faculdade de Saúde Pública da USP. Ela chama atenção para o risco de se tratar o sofrimento com lógica industrial: “Não se cura uma crise existencial com uma caixa de comprimidos.” 

Essa crítica é reforçada por cientistas sociais que acompanham de perto o fenômeno. O antropólogo Renato Duarte, da PUC-RJ, analisa a popularização dos psicotrópicos como parte de um processo maior de controle social. “Estamos anestesiando a insatisfação coletiva com substâncias que permitem que as pessoas continuem operando no mercado. Há algo perverso nisso.” Segundo ele, a medicalização em massa não representa avanço no cuidado, mas sim o enfraquecimento das redes comunitárias, da solidariedade e da escuta social. 

A psiquiatra Miriam Sachs, da Unifesp, lembra que os medicamentos controlados têm, sim, sua função terapêutica — e em muitos casos, são indispensáveis. Mas ressalta: “O problema começa quando eles deixam de ser ponte e passam a ser muleta. Quando a pessoa depende do remédio para simplesmente existir.” Sachs defende que o caminho mais sustentável incluipsicoterapia, fortalecimento de vínculos, reestruturação da vida social e, sobretudo, tempo. “Tempo para elaborar, para sentir, para parar”, conclui. 

Entre os comprimidos engolidos e os silêncios engolidos, o Brasil se aproxima de um ponto crítico. A anestesia coletiva pode até evitar o colapso imediato, mas a que custo? Cada caixa vendida carrega mais do que um número em estatística: carrega histórias de dor, de urgência, de cansaço e de ausência de cuidado real. 

A receita continua sendo retida nas farmácias, mas o sofrimento já escapou de qualquer controle. 

Thiago de Moraes* é jornalista MTB 0091632/SP, cientista político, jurista, jurista, professor, escritor, colunista Migalhas Jurídicas  

Além disso, o professor Thiago de Moraes criou o podcast "A Pauta", onde ele traz debates e entrevistas relevantes sobre temas sociais, políticos, e entretenimento o podcast pode ser encontrado no youtube. 

Claudia Métne celebra aniversário com elegância e estilo  

Ícone de elegância e referência no universo da moda brasileira, a produtora de moda e influencer Claudia Métne celebrou seu aniversário em grande estilo, clicando fotos em um cenário de comemoração que traduziu sua essência sofisticada e seu olhar apurado para o belo. 

Para a ocasião, Claudia escolheu um look exclusivo assinado pela renomada estilista Lourice Martinelli, que desenvolveu uma peça sob medida, exaltando a personalidade marcante e o requinte característico da aniversariante. A criação não apenas reforça o talento da estilista como também reafirma o compromisso de Claudia com a valorização da alta moda nacional. 

O ensaio celebração aconteceu em um ambiente delicadamente elaborado, unindo tradição e sofisticação. O destaque gastronômico ficou por conta do clássico Bolo de Rolo de São Paulo, a decoração floral, assinada pela Florir a Vida

Os registros fotográficos ficaram a cargo dos talentosos Spartacus Breches e Priscila Mafra, que captaram com sensibilidade os melhores momentos de Claudia. 

Mais uma vez, Claudia Métne demonstra sua capacidade única de unir moda, arte e celebração. Sua comemoração de aniversário não apenas refletiu seu legado de glamour e autenticidade, como também reforçou seu protagonismo no cenário fashion nacional. 

A Cama de Ferro Digital: a Síndrome de Procusto, os limites da liberdade e a responsabilização das plataformas

Artigo Thiago de Moraes

m uma era em que o mérito incomoda mais do que o erro, e onde a autenticidade é punida com o silêncio, a sociedade se vê diante do desafio de proteger a liberdade sem premiar a violência simbólica. Neste artigo, exploro como a mitológica Síndrome de Procusto reaparece na cultura digital contemporânea e como as recentes decisões judiciais abrem caminhos – e riscos – no enfrentamento desse fenômeno.

Vivemos uma era em que a ascensão é vigiada e a diferença, punida. Em meio à valorização do desempenho, da opinião e da visibilidade, multiplicam-se as estratégias de repressão simbólica contra quem se destaca. A chamada Síndrome de Procusto, inspirada na mitologia grega, traduz o comportamento social de silenciar, atacar ou desqualificar aquilo que escapa do padrão confortável. O mito se reinventa na sociedade digital: a cama de ferro tornou-se o algoritmo, e os alvos, todos aqueles que ousam romper consensos superficiais.

No ambiente virtual, essa síndrome ganha contornos específicos. O cyberstalking e o cyberbullying tornaram-se expressões recorrentes desse impulso social de nivelar por baixo. Observa-se a perseguição sistemática de indivíduos que expressam autenticidade, que pensam fora das bolhas digitais, ou que atingem algum grau de projeção. A internet, longe de ser um espaço de neutralidade democrática, reflete e amplifica a intolerância às diferenças, tornando-se terreno fértil para manifestações de ódio, difamação e exclusão pública.

Essa realidade não se restringe à esfera digital. Nas famílias, nas escolas e nas instituições, a lógica procustiana aparece quando há repressão ao talento que excede expectativas padronizadas. A resistência à inovação, o medo da superação e o desconforto diante do pensamento livre ainda são forças ativas na manutenção de estruturas hierárquicas e conservadoras. O mesmo padrão se reproduz nas políticas públicas que, em nome de uma falsa equidade, sufocam o mérito, desestimulam a excelência e reforçam a mediocridade.

Diante desse cenário, o papel das plataformas digitais tornou-se objeto de intensa discussão jurídica e social. O Supremo Tribunal Federal, ao analisar a constitucionalidade da norma que condicionava a responsabilidade das redes sociais à existência de ordem judicial, enfrentou um dilema contemporâneo: o equilíbrio entre liberdade de expressão e proteção contra abusos digitais. Por maioria, a Corte reconheceu que “plataformas podem ser responsabilizadas por conteúdos de terceiros, mesmo sem decisão judicial prévia, em casos notoriamente ilegais”, como incentivo à violência, ameaças a instituições democráticas, ataques a crianças e adolescentes, ou apologia ao suicídio.

Houve, no entanto, divergência. Parte dos ministros advertiu que a eliminação da exigência de ordem judicial pode criar brechas perigosas para abusos privados e censura arbitrária. Segundo um dos votos vencidos, “a liberdade de expressão deve ser protegida inclusive contra julgamentos morais majoritários”. Já a corrente vencedora defendeu que “em situações graves e evidentes, a inércia das plataformas diante de conteúdos ilícitos pode configurar conivência e gerar responsabilidade direta”.

A decisão estabelece um novo paradigma jurídico: exige das plataformas digitais ação concreta na moderação de conteúdos notoriamente ilícitos, sem dispensar o controle judicial nos casos controversos, principalmente quando envolvem a chamada honra subjetiva. Trata-se de uma tentativa de responder aos riscos reais da desinformação, do discurso de ódio e da violência digital sem comprometer o núcleo essencial da liberdade de expressão.

Esse novo marco contribui também para a reflexão acadêmica mais ampla sobre os efeitos sociais da comunicação digital. A multiplicação de discursos radicais, a perseguição sistemática ao pensamento crítico e a aversão pública ao mérito indicam que a Síndrome de Procusto não é apenas um fenômeno psicológico, mas uma estrutura de poder que opera para preservar zonas de conforto e silenciar toda forma de desvio criativo ou intelectual.

Urge, portanto, desenvolver políticas públicas e mecanismos institucionais que assegurem a convivência com a diferença, a valorização do mérito sem elitismo, e a liberdade de expressão sem degeneração em discurso de ódio ou em libertinagem impune. A educação digital, o letramento midiático e a reformulação dos algoritmos são etapas indispensáveis para frear o ciclo de normalização da violência simbólica.

O mito de Procusto não é apenas alegoria. É diagnóstico. O desafio da sociedade contemporânea é resistir à tentação de mutilar ideias, silenciar vozes ou condenar talentos ao apagamento. A cama de ferro precisa ser desfeita. E isso exige coragem institucional, maturidade cívica e compromisso ético com a pluralidade.

 Por  Thiago de Moraes

*Thiago de Moraes* é jornalista, analista de discurso e pesquisador independente em temas relacionados à cultura digital, liberdade de expressão e regulação das plataformas.…