João Costa

João Costa é Jornalista, Assessor de Imprensa, é Membro da API (Associação Paulista de Imprensa), é "Prêmio Odarcio Ducci de Jornalismo, é "Prêmio de Comunicação pela ABIME – Associação Brasileira de Imprensa de Mídia Eletrônica, Digital e Influenciadores, é Prêmio Iberoamericano de Jornalismo, é Referência em Comunicação pela Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação – ANCEC, tem reconhecimento por Direitos Humanos pelo Instituto Dana Salomão e Menção honrosa do Lions Clube Internacional- Rio do janeiro. Teve participação ativa em eventos da Embaixada do Gabão no Brasil em Brasília, tendo inclusive, sido intérprete de discurso a convite do Embaixador do Gabão no Brasil, em jantar beneficente, com a presença do Vice-Presidente da República Federativa do Brasil. O mesmo possui participação em workshops, webinars, congressos e conferências.
Final de semana do feriado de Corpus Christi, terá megaevento de Kako Chocolata

Final de semana do feriado de Corpus Christi, terá megaevento de Kako Chocolata

O Caldeirão do Kako Chocolata, que será realizado no dia 10/06, contará com algumas participações e surpresas especiais para quem estiver presente. Os ingressos já estão disponíveis

O sambista Kako Chocolata realizará o seu megaevento, o Caldeirão do Kako, que será realizado no dia 10 de junho de 2023, no Patriarca Lounge Beer, na Av. Antônio Estevão de Carvalho, 1608, na Patriarca, em São Paulo (SP), às 19h.

O evento terá convidados especiais como o grupo Ousadia, Fabiano Sorriso, Rick, Ester, Marta Maria, Carica, Renan Moraes, Katiane, Zambuzeiro, Celsinho Mody, Carlos Jr, Douglas Sampa, além dos DJs Nega Li e Rafa.  

Kako comenta que o show retrata tudo o que ele passou em sua carreira, desde o início, quando tinha 15 anos, até hoje.

“Este show é com banda completa, exclusivo apenas no Caldeirão do Kako, não faço essa apresentação nas casas de show. É um evento em comemoração ao meu aniversário e, também, para festejar aonde cheguei na minha carreira, relatando tudo que sou e tudo o que caminhei”, revela.

Com seis horas de música, Kako garante que o show será uma experiência única. 

“Eu tenho muito o que falar, porém o Caldeirão do Kako é um projeto tão grande que fica difícil resumir. Mas, pontuando, nesse show, vou conseguir falar do que eu sou, em forma de música. A decoração e as cores me representam bastante. A laranja, a verde, a roxa e a branca têm relação religiosa de matriz africana. Além disso, teremos surpresas que só quem estiver presente vai presenciar e sentir a energia”, finaliza Kako Chocolata.

Garanta o seu ingresso pelo link: https://www.sympla.com.br/caldeirao-do-kako-chocolata__1994498

Serviço
Caldeirão do Kako
Dia: 10 de junho de 2023
Horário: a partir das 19h
Local: Patriarca Lounge Beer
Endereço: avenida Antônio Estevão de Carvalho, 1608 - Cidade Patriarca, São Paulo (SP)
Ingressos: https://www.sympla.com.br/caldeirao-do-kako-chocolata__1994498

Destaques do ano estarão no Projeto New Face São Paulo no próximo dia 04 de junho

   O Projeto New Face São Paulo será realizado no próximo domingo 04/06, às 19h no Japan Tawer (Casa dos Artistas). Na ocasião o evento será apresentado pela Deia Morena que é Rainha dos Mares Atlântico Sul, e contará com a presença de empresários, autoridades, jornalistas, embaixadoras, musas, misses, modelos e convidados especiais dentre os quais:

   Suzana Tejerina, Embaixadora das Américas, (em visita ao Brasil) estará recebendo o Troféu Odarcio Ducci na categoria de Melhores do ano.

   Solange Durante Maemura e a Homenageada do evento, apresentadora do Projeto New Face São Paulo e com muito Carisma está comemorando suas Bodas de Esmeraldas, títulos de concursos de Misses internacionais e nacionais. A mesma por anos se destacou no cenário da moda e sempre revelou talentos no mundo Miss.

Dr. Thiago Marra é um renomado Cirurgião Plástico.

Debora Oliveira, é empresária do Ano (importação e exportação de Café) o melhor café de Minas Gerais, o Café Ana Clara. Debora se destaca por seu empreendimento de sucesso.

Don Russo (Alexandro Costa Penha) é cantor, compositor, apresentador, locutor e produtor. Ele tem firmado sua presença no mundo Gospel com seu estilo diferenciado e contagiante. O mesmo possui uma longa experiência adquirida no show business secular, com anos de trabalho como produtor de artistas reconhecidos nacionalmente e também como cantor Pop/ New Funk / Trance com mais de 1 milhão de views no YouTube e turnês pela Europa, EUA e México. Russo teve um encontro com Jesus e se batizou há 4 anos, mas foi durante a pandemia que realmente aprendeu a se render aos cuidados do Senhor. Hoje tem Jesus como seu sócio e empresário e está lançando sua carreira no Pop/ New Funk gospel, para cumprir seu propósito no reino levando transformação, alegria e divertimento para jovens de todas as idades. Através do ministério que Deus colocou em seu coração, visa levar entretenimento com músicas, efeitos pirotécnicos, robôs de Leds e personagens.

 Deia Morena é formada em estética, pós-graduada em medicina chinesa, bioarquitetura em sobrancelhas, formada em transações imobiliária, empresária, coaching, palestrante desde o ano de 2000, modelo fotográfica, miss, beleza negra internacional, musa beleza negra, rainha dos mares atlântico sul 2023, atuo nas causas social há mais de 25 anos acolhendo crianças carentes, e estou desenvolvendo um projeto social em pró o câncer meu "Outubro Rosa".

Imagens: divulgação

Projeto New Face entrega “Troféu Odarcio Ducci” a personalidades do ano, em noite de gala, em São Paulo

Projeto New Face entrega “Troféu Odarcio Ducci” a personalidades do ano, em noite de gala, em São Paulo

     Segundo os organizadores, “a apresentação será feita pela Rainha dos Mares Atlântico Sul, Deia Moreno. A noite começará com o momento solene em homenagem às Bodas de Esmeraldas, de concursos de beleza internacional e nacional, que contará com a presença de Solange Durante Maemura, têm 27 títulos de Miss a nível nacional e internacional e é Embaixadora da ONU desde 2020”.

Imagem: divulgação

   “A noite de gala acontecerá no dia 04 de junho com a Edição Especial Limosine Luxo Nacional @parisvegaslimo, do “Projeto New Face São Paulo”, com a entrega do “Troféu ODARCIO DUCCI” (Melhores do Ano), com a presença de Empresários, Autoridades, Jornalistas, Embaixadoras, Musas, Misses, Modelos e Convidados Especiais” de acordo com os organizadores.

Imagem: divulgação

   “O evento será realizado na Casa dos Artistas (Japan Tawer) de propriedade da empresária, a Diva Lilian Gonçalves). A noite contará também com a participação de modelos internacionais e nacionais. A apresentação da noite será feita por Deia Moreno,queé a Rainha dos Mares Atlântico Sul”, concluiu.

Convidadas Especiais:

Deia Moreno é Rainha dos Mares Atlântico Sul e Apresentadora do evento

Suzanitta é Embaixadora das Américas e que estará vindo da Bolívia.

Anastácia é modelo internacional de Cochabamba, cidade da Bolívia.

Credenciamento através do e-mail: projetonewfacesaopaulo@gmail.com

Luigi Abelama entrevista o empresário do ABC Bruno Patriani

Luigi Abelama entrevista o empresário do ABC Bruno Patriani

Imagem: divulgação

O CEO da Construtora Patriani, situada em Santo André, fala sobre sua carreira e sobre motivação na vida empreendedora e pessoal

Imagem: divulgação

O próximo episódio do programa MLA Cast, na TV São Caetano, apresentado especialista em Marketing e Vendas, Luigi Abelama, trará um entrevistado especial do Grande ABC, o CEO da Construtora Patriani, Bruno Patriani. A entrevista vai ao ar no dia 25/05, a partir das 21h.

Bruno iniciou sua atividade profissional aos 18 anos, no Turismo, tendo seu primeiro contato com vendas e com os clientes. Após um ano e meio, ele ingressou na atividade agrícola para cuidar dos negócios da família, trabalhando na comercialização de gado holandês, leite para cooperativas e corte de eucalipto. 

De forma paralela, Bruno passou a atuar junto com o seu pai, Valter Patriani, no mercado imobiliário, onde ele já era um investidor.

Valter, que vislumbrava um negócio próprio, convidou Bruno para mergulhar de vez no setor imobiliário e fazer de suas experiências como cliente, condições para construir prédios modernos, tecnológicos e com soluções para os problemas que eles viviam como clientes de outras construtoras.  E assim, nasceu a Construtora Patriani, que completou 10 anos de existência.

Não perca esta entrevista que trará muito insights positivos!

Luigi Abelama

O Head of Sales & Marketing, Luigi Abelama tem um vasto currículo quando o assunto é ajudar as empresas a conquistarem faturamento com mais de 7 dígitos.

Por mais de 16 anos, ele foi o executivo responsável na expansão de multinacionais estrangeiras no mercado nacional, como exemplo da consultoria britânica em gestão de riscos e seguros, AON; da consultoria norte-americana em gerenciamento de riscos, estratégia e pessoas, JLT/Marsh; da companhia de seguros dos Estados Unidos, Chubb; e da Rede Dor Consultoria, maior rede hospitalar da América Latina.

Luigi desenvolveu o método MLA, um acelerador de negócios, com foco na inteligência comercial 360º, baseado em três pilares: empatia, conexão e propósito.

“Eu sou um espiritualista, com forte atuação em princípios sistêmicos, reconexão da própria identidade e um olhar voltado para conexão a um propósito maior. Isso tudo norteia a minha consultoria. E quando essa base está alinhada, toda mentoria e consultoria em negócios pode ser desenvolvida com sucesso”, conta Luigi.

Chaline Grazik participa do clipe da nova música de Juliana Valiati

Chaline Grazik participa do clipe da nova música de Juliana Valiati

Junto com seu marido Fabrício Stempkowski, a vidente representa uma vida anterior da cantora 

Juliana Valiati

  A vidente oficial das estrelas Chaline Grazik e o seu marido Fabrício Stempkowski são as estrelas no clipe oficial da nova música da cantora e compositora Juliana Valiati, chamada "Na roça e na roçada".

Solange Zabaniski, Fabrício Stempkowski, Chaline Grazik e o diretor Alexandre Arez

   O videoclipe, produzido pela Jeva Produções Artísticas  foi gravado em uma fazenda, no distrito de Porto Mendes, no Paraná (PR). Dirigido por Alexandre Arez, que já comandou os dois últimos lançamentos da cantora, conta a história de um grande amor que resiste a muitas vidas, em que Chaline e Fabrício interpretam uma vida anterior ao da cantora, na qual os dois são assassinados e, depois, se reencontram nesta vida, este segundo momento interpretado pela própria Juliana Valiati e pelo ator Felipe Ventura. 

  Uma verdadeira trama de amor, ciúmes e desfechos intrigantes, que envolve os participantes.

  Para Chaline, participar deste projeto foi uma experiência diferente e muito positiva.

  “Foi um convite incrível. Eu não imaginava ser a protagonista no clipe de uma música, de uma cantora conhecida como a Juliana. O trabalho dela é lindo e fazer parte disso é um presente que ganhei. Tenho certeza de que as pessoas vão gostar da música e da produção”, afirma a vidente.

  Acompanhe as notícias no site e nas redes sociais da Juliana Valiati para saber quando a música “Na roça e na roçada” será lançada.

Chaline Grazik

Desde os sete anos, a médium sensitiva – reikiana e taróloga, Chaline Grazik, 29, já provava do poder de sua mediunidade, que só se tornou mais evidente durante a sua adolescência.

“Entre os meus 15 e 17, percebi que era algo espiritual. Foi quando comecei a ter contato com este mundo e resolvi desenvolver a minha mediunidade”, relembra Chaline. 

Casada com o também médium Fabrício Stempkowski, Chay é mais conhecida como a vidente oficial das estrelas e, há 13 anos, atua como clarividente, através das previsões, como mentora espiritual e prática da psicografia. Mas, a gaúcha ficou conhecida na internet por divulgar previsões assertivas sobre famosos e situações públicas. 

Atualmente, ela conta com mais de 5,4 milhões de seguidores no Instagram.

“Feliz Dia das Mães!”

“Feliz Dia das Mães!”

No dia 29/05 completarão 18 anos que a mulher mais fantástica que conheci partiu! Trata-se de Brasilina Maria de Jesus Costa. Uma mulher empoderada, de um caráter impecável, de uma retidão incrível e que marcou a sua existência fazendo a diferença!

Falar sobre a falta que ela me faz, da imensa e profunda saudade que tenho no meu coração das nossas conversas e orientações que ela me dava, sem dúvidas, é algo que jamais tive e terei como mensurar. Hoje, Dia das Mães, obviamente que todas as lembranças se afloram e a emoção passa a ser uma constante. Contudo, compartilho com todos que me seguem, que nada me deixa tão feliz quanto o fato de ter em vida demonstrado com atitudes o meu grande e infinito amor por ela. Portanto, você aí que tem a sua mãezinha viva dê valor a ela, agora neste exato segundo, a começar por dizer: um eu te amo e externar a gratidão por tudo que ela te fez e faz, na prática do dia a dia, a tratando com todo o zelo e amor!

Minha saudosa avó paterna, sempre me dizia que o que ela mais prezava era por ganhar flores em vida. Ou seja, carinho, respeito e reconhecimento enquanto ela estivesse neste plano físico, pois para ela de nada adiantaria pôr flores, coroas de flores e dizer que amamos alguém após a morte. Minha avó que foi minha mãe, que me criou com tanto esmero, tinha uma sabedoria sem igual e isso me norteou e norteia até hoje. Esta sim foi mãe de verdade, não uma mãe da boca para fora, pois nunca soltou a minha mão seja nos bons ou nos mais desafiadores momentos.

Uma das coisas que eu disse a ela antes do seu falecimento foi que enquanto vida eu tivesse, falaria dela pelos quatro cantos deste mundo e isso é o que faço com tanto amor que nem as palavras são suficientes para descrever a devida relevância dos meus sentimentos por ela, que extrapolam as fronteiras do comum, simples, banal e trivial. Trata-se de um amor que ultrapassa a morte e que vive até hoje.

Através da homenagem que faço in memoriam a minha avó, felicito todas as mamães do Brasil e do mundo!! Deus as abençoe!! Feliz Dia das Mães!!!

Imagem: arquivo pessoal

CEO da Infinitus fala com exclusividade sobre o sucesso da sua administração

CEO da Infinitus fala com exclusividade sobre o sucesso da sua administração

Manuel Fernandes é de nacionalidade portuguesa tendo chegado no Brasil em 2003. Fernandes atua desde 2010 na área cultural e aceitou neste mesmo ano, o convite da Opus Produções para gerenciar o Teatro Bradesco, um dos empreendimentos teatrais mais reconhecidos e premiados da cidade de São Paulo. O modelo de negócio criado durante sua gestão foi replicado em mais nove teatros do mesmo grupo e foi assim que em 2015, o empresário fundou o Grupo Infinitus. Nos anos que se seguiram, prestou consultoria para o Theatro Net São PauloNet RioTeatro BanguTerra da Garoa e, mais recentemente, na gestão do megaempreendimento Teatro Santander. Manuel Fernandes é, atualmente, o responsável pela gestão do Teatro Liberdade, um dos maiores teatros de rua da cidade de São Paulo.

   Para falar sobre sua gestão de sucesso a frente da produção cultural, de teatros de destaques em todo o país e enquanto CEO do Grupo Infinitus, que eu entrevistei com exclusividade, Manuel Fernandes.

Como é a sensação de já ter trabalhado na administração e na produção cultural e, agora, assumir a gestão um dos maiores teatros de rua que é o "Teatro Liberdade"?

  R: Tem toda uma trajetória até aqui, existe neste caminho, quase 20 anos, na administração de hotéis em grandes redes hoteleiras internacionais, como Intercontinental em Londres e, 8 anos na “Brasileira Blue Tree Hotéis”. Em 2010 fui convidado por uma grande administradora no Brasil para juntos criarmos um modelo de gestão para teatros e espaços culturais. Na verdade, desenvolver um olhar mais empresarial, importar da hotelaria o conceito de gestão, processos, procedimentos, serviços, planejamento, business, e, trazer um olhar que fortalecesse o teatro e os espaços culturais como um negócio autossuficiente e, que através da qualidade de gestão, relacionamento, qualidade de serviços e seus conteúdos, atraísse o interesse de investidores, produtores artistas, patrocinadores etc.

- Nunca perdendo de vista a responsabilidade social, o foco em resultado e na valorização dos empreendimentos. Esse modelo foi pioneiro no Brasil e me sinto muito feliz por desenvolver esse projeto inovador.

- Tudo isso deu tão certo que foi aplicado, no Teatro Bradesco em São Paulo, o qual administrei por 4 anos de 2010 a 2014. O mesmo modelo foi implantado em mais 9 unidades culturais no Brasil.

- Em 2016 assumi a finalização de obra, implantação, inauguração e gestão do Teatro Santander. Todas as casas mencionadas são casas de sucesso até hoje.

- Entre muitas outras consultorias e produções, apareceu em 2018 o Teatro Liberdade, um cinema de 1954 (Cine Tokio) completamente degradado onde os proprietários do imóvel procuravam uma consultoria e administradora para transformar o espaço no atual e magnífico Teatro Liberdade.

- De fato, hoje mesmo após todos os contratempos da Pandemia o mercado, economia, etc, o Teatro Liberdade é o segundo maior teatro de rua em São Paulo, líder de qualidade e diversidade de conteúdo. Dizemos que somos “ecléticos, mas sempre premium”, pois nossa programação, resultado e sucesso falam por si só.

Quais os principais desafios na gestão de um teatro?

R: A gestão de um teatro é diferente de qualquer outro negócio, pois não conseguimos ser 100% business, teatro e espaços culturais em geral também é muita emoção, muito sonho, muita arte e muita criação. Acho que o maior desafio é sincronizar pessoas com a necessidade de olhar para a gestão como um business.

Como surgiu e como é ser o CEO do Grupo Infinitus. Qual o segredo do sucesso?

R: Sou Proprietário, CEO e fundador do Grupo Infinitus. Tudo isto surgiu da vontade de mover ideias e criar emoções, trazer ao mercado uma alternativa de gestão inovadora, uma visão ampliada do conceito para o mercado de entretenimento. Por isso nosso lema é: “One Life, Full of Moments”. Sentimos a cada produção que preenchemos a vida das pessoas com emoção e qualidade. Sabemos que, quando colocamos um empreendimento como um dos principais players de mercado neste segmento nosso trabalho está no caminho certo.

Como funciona os bastidores de um teatro?

R: Os bastidores de um teatro, ou seja, um teatro com estrutura profissional, conta com departamentos como uma empresa, RH, planejamento orçamentário, financeiro, contabilidade, planejamento antecipado, marketing, comunicação, bilheteria, operação, produção e manutenção.

- Tudo tem que obedecer a um rígido planejamento e sincronização, mesmo sabendo que nosso negócio, (venda de ingressos) depende de infinitas variáveis e, é sempre um risco. Logicamente que com nossos estudos de mercado, estudos sobre conteúdo e nossa experiência buscamos minimizar erros de cálculo e assim correr riscos calculados.

Como nasceu o seu interesse em ser gestor e produtor teatral?

R: Como falei anteriormente, tudo “nasceu da vontade de mover ideias e criar emoções” trazer ao mercado uma alternativa de gestão inovadora. E, depois de juntar todos os elementos estamos verificando que a receita deu certo.

Qual a sua avaliação sobre o desempenho do segmento cultural pós-pandemia?

R: No segmento cultural se notou desde final de 2022, um grande crescimento na área cultural e, na área de eventos corporativos, os quais também contribuem com uma parcela importante nas receitas financeiras dos espaços culturais. Aliás, em muitos casos são os eventos corporativos um percentual maior que bilheteria. Sem dúvida que o mercado voltou em sua quase totalidade, mas na maioria das empresas ainda existe uma cicatriz para curar na questão financeira, pois a pandemia causou danos profundos em nosso setor.

- No entanto, olho com muito otimismo o mercado de entretenimento e os indicadores de crescimento.

Que conselho você dá para quem deseja empreender no segmento cultural?

  R: Eu diria que não podemos querer empreender e ir em busca de algo para empreender. Nunca funciona assim eu acho. Acredito no inverso, tem que existir algo, pode ser um sonho, mas que se torne físico através de um projeto que se transforme em realidade através da execução. O empreendedor tem que saber e estar preparado para o caminho desde o sonho até o resultado. No início é um caminho com muitas dificuldades, mas vale a pena, pois o que fazemos é grandioso. E muda a vida das pessoas para melhor.

Como as pessoas podem fazer para conhecer os seus trabalhos? Site, Instagram?

Teatro Liberdade: www.teatroliberdade.com.br
Infinitus: https://infinitus.com.br/
Instagram: @teatroliberdadesp

Empresária fala sobre sua linha de cosméticos vegana

Empresária fala sobre sua linha de cosméticos vegana

   Rita Lima, recentemente, inovou promovendo a conscientização, com o seu mais novo empreendimento, o segmento de beleza. A iniciativa se deu com base em uma ampla linha de cosméticos vegana ‘La Rier’. A ideia é fomentar um meio ambiente sustentável com produtos de beleza produzidos de maneira ecológica e além disso possui o selo Anti Parabenos.

Imagem: divulgação

  O intuito também é movimentar mulheres que possuem vontade de trabalhar dentro da sua própria casa com links de afiliadas, podendo vender em todos os lugares de forma mais fácil nesse mundo digital.

Imagem: divulgação

  Rita Lima possui uma equipe engajada de mídia e suporte para todas suas afiliadas. E quem disse que parou por aí, em março foi lançada a linha de perfumes tanto para o público masculino e feminino, hidratantes e Suplemento vitamínico possuindo total aumento de imunidade, onde a linha masculina será lançada com o nome da sua outra empresa Programa Ricos, a linha masculina e o suplemento serão lançados com o nome Ricos.

  Ainda segundo a empreendedora, “a ideia é levar para as pessoas produtos de beleza com altíssima qualidade e ao mesmo tempo que ajude a incentivar um mundo mais autônomo e home office”.

   De acordo com ela, “a primeira linha é direcionada ao público feminino, mas como os produtos são para tratamento de pele, os cosméticos podem ser usados por homens também, pois eles possuem cicatrizantes e ácido hialurônico que deixa a pele mais sustentável”.

A marca conta com os seguintes:

Mousse de limpeza Facial

Sérum 5x1

Gloss.

Perfume Ricos (igoorico)

Perfume Queen

Perfume Elegance.

Hidratante Ricos

Hidratante Queen

Suplemento Vitamínico Ricos

La Rier | Cosméticos. Acesse aqui.    /   Rita Lima. Aqui.

Lótus Nefrologia oferece a combinação de saúde, conforto e tecnologia num só lugar

Lótus Nefrologia oferece a combinação de saúde, conforto e tecnologia num só lugar

Dra. Ruana Sousa Girardi - CRM-SP 170063/RQE 95179 - é responsável Técnica da Clínica Lótus Nefrologia Vila Mariana; médica especialista em Clínica Médica e Nefrologia formada no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo (BP); possui título de Especialista em Nefrologia pela Sociedade Brasileira de Nefrologia e, tem como áreas de atuação principais, a Nefrologia clínica, a Hemodiálise e o Transplante Renal.

   Para contar as novidades sobre a inauguração da nova unidade da Lotus Nefrologia em São Paulo, que eu entrevistei, a Dra. Ruana Sousa Girardi.

Quais os tratamentos que serão oferecidos aos pacientes na nova unidade de vocês na zona sul de São Paulo?

  R: Quando um paciente com doença renal crônica evolui para fases mais avançadas da doença, em que os rins deixam de funcionar quase que completamente, existe a necessidade de que a função renal seja substituída. Nessa situação, são excelentes opções de terapias de substituição renal, o transplante renal, a diálise peritoneal e os métodos de hemodepuração, entre eles a hemodiálise e a hemodiafiltração.

 - Na Clínica Lótus, nós dispomos da hemodiafiltração de alto volume para os nossos pacientes. A hemodiafiltração (HDF) consiste em uma técnica mais moderna e que combina duas formas de filtragem do sangue, a difusão e a convecção através de um filtro específico, e que proporciona uma remoção mais ampla das diversas toxinas que se acumulam no sangue de pacientes com falência renal. Pacientes tratados com HDF relatam melhora na qualidade de vida, incluindo mais disposição para realização suas atividades após a sessão. Além disso, alguns estudos apontam outras vantagens para os pacientes, como menor risco de hipotensão durante a diálise, melhor controle do fósforo, e melhora de parâmetros nutricionais e inflamatórios. 

  - Em nosso serviço, conforme o perfil do paciente, podemos realizar a HDF convencional (3 vezes por semana), HDF curta diária, ou mesmo a HDF noturna. Em casos selecionados, existe a possibilidade de que o tratamento seja realizado no domicílio do paciente.

  -  O cuidado com o paciente dialítico não se restringe somente ao momento da sessão de diálise. Na Clínica Lótus, os nossos pacientes são acompanhados por uma equipe interdisciplinar especializada em nefrologia, composta por enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, psicólogos, assistente sociais e fisioterapeutas. Além disso contamos com suporte de especialistas como endocrinologista, cardiologista, cirurgião vascular e infectologista.

 Quantas clínicas vocês possuem e em quais regiões elas se encontram?

   R:  Contamos com três unidades, sendo elas localizadas em Osasco, Vila mariana e Parada Inglesa.

 Como está o cenário de pacientes renais crônicos, quais as inovações que surgiram para o tratamento de pacientes acometidos com essa doença?

    R:  O cenário é desafiador. A doença renal crônica (DRC) tem sido considerada um problema de saúde pública em todo o mundo. Estima-se que uma em cada dez pessoas tem doença renal crônica sem ter conhecimento do diagnóstico e que até 2040 a DRC poderá ser quinta causa de morte no mundo. No Brasil segundo os dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), o número de pacientes com DRC avançada é crescente, atualmente temos aproximadamente 153.831 mil pacientes que necessitam de diálise, sendo que diabetes e hipertensão as principais causas de DRC. As razões para esses aumentos não são claras, mas em alguns países, incluindo o Brasil houve um aumento da prevalência de diabetes e da sobrevida dos pacientes hipertensos.

Felizmente temos o surgimento de novas drogas para tratamento da hipertensão e diabetes tendo assim papel na prevenção da doença renal crônica na tentativa de retardar o início da diálise.

 Geralmente o que leva as pessoas a desenvolverem problemas renais crônicos? Qual o perfil desses pacientes e a idade?

    R: Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), no Brasil a principal causa de doença renal crônica é a Hipertensão Arterial Sistêmica, seguido do Diabetes, Glomerulonefrite Crônica e Rins Policísticos. Além dessas principais doenças, constituem fatores de risco para o desenvolvimento da doença renal crônica as doenças cardiovasculares, tabagismo, obesidade, idade acima de 60 anos, raça negra, origem indígena e história familiar para doença renal crônica.  Nos estágios iniciais da doença a prevalência é maior em mulheres, porém quando analisamos os estágios mais avançados incluindo aqueles pacientes que estão começando a diálise, a prevalência se torna maior em homens.

 Existem procedimentos cirúrgicos para problemas renais. Qual tem sido a demanda, qual a fila de espera para transplante e como o paciente entra nessa fila de espera?

   R: Quando falamos de doença renal crônica o principal tratamento cirúrgico que temos é o transplante renal. O transplante é uma modalidade de tratamento para os pacientes com doença renal avançada e temos que tentar transplantar sempre que possível, pois este tratamento promove melhora da qualidade de vida e redução de mortalidade. O transplante pode ser realizado com doador falecido e com doador vivo. Para que a doação ocorra é necessário verificar por meio de exames a compatibilidade entre doador e receptor para que haja menos chances de rejeição. No caso de doadores vivos o transplante é mais comum entre parentes consanguíneos de até quarto grau e cônjuges, caso o doador não seja um parente próximo é necessária a autorização de um juiz. Para doadores falecidos basta declarar a intenção em ser doador para a família em vida. A distribuição de órgãos doados é controlada pelo sistema nacional de transplante do ministério da saúde e pelas centrais estaduais de transplantes. Para entrar na lista de espera, o médico do paciente precisa cadastrá-lo na lista única. Esse sistema de lista única tem ordem cronológica de inscrição, sendo os receptores selecionados em função da gravidade, compatibilidade sanguínea e genética com o doador.  É difícil estabelecer um tempo de espera médio para transplantar pois devemos levar em consideração essas variáveis citadas.  O transplante renal representa cerca de 70% dos transplantes realizados no país e destes transplantes 90% são integralmente financiados pelo SUS. Infelizmente após a pandemia da COVID 19, observamos uma queda expressiva na doação de órgãos, tivemos uma taxa de recusa familiar de aproximadamente 47% em 2022. Precisamos estimular a doação de órgãos pois temos uma incidência alta de doença renal crônica e assim o número de pacientes em diálise tende a aumentar.

Como as pessoas podem fazer para entrar em contato com vocês? Páginas, redes sociais, telefone?

   R: Instagram: @lotusnefrologia, página do Facebook: lótus nefrologia

    LinkedIn: lótus nefrologia, YouTube: lótus nefrologia

Nossas unidades:

- Lótus Nefrologia Vila Mariana

(11) 2367-8772

R. Estela, 116 – Vila Mariana, São Paulo – SP, 04011-000

- Lótus Nefrologia Osasco

(11) 3682-1139

Av. dos Autonomistas, 896, 1 andar (Pátio Osasco Open Mall), centro, Osasco – SP, 06020-010

- CNNPrime Managed by Lótus

(11) 99435-2047

Av. Gen. Ataliba Leonel, 3254 – Parada Inglesa, São Paulo – SP, 02242-0001

Juíza federal fala sobre o empoderamento da mulher e a importância da feminilidade

Juíza federal fala sobre o empoderamento da mulher e a importância da feminilidade

   Rosangela Martins é formada em Direito pela UFMT, é Juíza Federal no Rio de Janeiro e professora de Processo Civil.

 Para discorrer sobre o empoderamento feminino e a relevância da manutenção da feminilidade, eu entrevistei com exclusividade, a Juíza federal, Dra. Rosangela Martins.

Imagem: divulgação

  Como a senhora avalia o empoderamento da mulher e a importância da feminilidade nos dias atuais?

 R: Se olharmos pela janela do tempo e voltarmos 90 anos atrás, e especialmente a partir da década de 60, veremos que avançamos muito, muito mesmo no rompimento de uma cultura machista e patriarcal arraigada e estrutural, presente em todos os ambientes de nossa sociedade: familiar, empresarial, educacional e institucional. No Brasil podemos mencionar como importantes conquistas o direito ao voto feminino em 1932, o estatuto da mulher casada em 1962 e a Lei do Divórcio em 1977. Reconhecer as incontáveis conquistas é fundamental, conhecer o passado nos dá a dimensão dos avanços alcançados, potencializa essas vitórias e nós dá um direcionamento do que ainda é necessário, porque é preciso também reconhecer que o movimento pela igualdade de gênero continua a ser uma necessidade nos dias atuais. E qual a minha percepção em relação ao empoderamento feminino com a feminilidade? Bem, a cultura masculina e patriarcal vem de tempos muito remotos e ao longo da história da humanidade há muitos exemplos de ações que enfraqueceram características típicas do feminino; a intuição, o lúdico, a criatividade, a capacidade de acolher e a própria sensualidade foram relegadas e condenadas, passaram a ser vistos como sinais de fraqueza ou luxúria. Então, não eram apenas os direitos das mulheres que foram suprimidos, a cultura masculina contribuiu para o enfraquecimento das características do feminino. Como resultado, tínhamos não apenas mulheres com seus direitos feridos, mas também com seu feminino adoecido. Depois, na luta pela igualdade de gênero, o próprio movimento feminista, sem perceber, reforçou a cultura masculina; no geral e em algum nível, nós mulheres passamos a nos comportar como homens no ambiente corporativo, até porque era esse o modelo que tínhamos, o mundo do trabalho corporativo só era conhecido pela lente dos homens. Passamos não só a reproduzir o comportamento masculino no ambiente de trabalho, mas também nos desgarramos da nossa essência feminina, milhares de nós passaram a detestar nosso ciclo menstrual, a relegar nossa intuição, a enfraquecer nossa criatividade e nossa capacidade de acolhimento; não queríamos reproduzir apenas o papel de dona do lar e “mãe de família” exercidos por nossas mães e avós e todas aquelas que nos antecederam, e passamos a valorizar apenas o fazer, o agir, o pensamento racional, pragmático, o embate, comportamentos típicos do universo masculino. Muitas mulheres dizem: se existir outra vida além dessa, na próxima quero ser homem. Sem falar nas inúmeras mulheres que se “masculinizaram”, consciente ou inconscientemente, para se proteger de assédios, cantadas. Mulheres que mudaram seu jeito de se vestir, deixaram de se maquiar, de usar salto, para ficarem menos atraentes e, assim, evitar os assédios, as piadinhas de mau gosto. Se você acha que isso soa um exagero da minha parte, infelizmente vou te contar que ainda hoje isso acontece, claro que em menor escala, mas acontece. Eu mesma conheço várias mulheres, amigas e conhecidas, que ainda passam por esse dilema. Eu converso sempre sobre isso com muitas mulheres e homens, sim, com os homens, porque acredito que essa pauta só vai avançar verdadeiramente se tivermos homens e mulheres lado a lado, se ajudando e se compreendendo mutuamente; é igualmente importante lembrar que, do lado reverso, essa cultura machista também pesou (e ainda pesa) sobre o homem, que não podia chorar, demonstrar sentimentos, que tinha de ser o “garanhão”, entre tantas outras coisas. Em seu livro “A Jornada da Heroína” (que recomendo a leitura especialmente para as mulheres), Maurreen Maurdock menciona um professor vietnamita e suas lições sobre a ilusão da dualidade e o quanto ela nos prejudica, “não pode haver dualidade, nenhum eu separado. Estamos todos interconectados, nós inter-somos. (...) A dualidade é uma ilusão, há a direita e a esquerda; se você toma um lado, está tentando eliminar a metade da realidade, o que é impossível.” Paralelamente a tudo isso, nas últimas décadas, especialmente no século XXI, já com tantos direitos assegurados, começou um novo movimento pelas mulheres, agora em busca do resgate do feminino, e esse movimento que tem levado tantas mulheres a questionar o modelo de trabalho até aqui adotado por nós. Acredito que é um novo caminho sendo construído, em que mulheres exercerão seus papéis, sejam eles quais forem, sem negligenciar e/ou esconder seu aspecto feminino, sua feminilidade, que se expressa no acolher, na criatividade inovadora, na intuição. Em que a mulher quer exercer seu soberano direito de ser e expressar suas vontades e habilidades, sem medo do julgamento. É tempo de mulheres e homens aprendermos a dançar entre as forças do masculino e do feminino. Gilberto Gil estava muito à frente do seu tempo quando em 1979 escreveu a canção “Super-homem”, quando ele diz que “vivi a ilusão de que ser homem bastaria, que o mundo masculino tudo me daria”, por meio da música ela já nos trazia essa reflexão sobre a necessária convivência do masculino e feminino em cada um de nós: da força e da sensibilidade, do racional e da intuição, do agir e do criar.

Como juíza, a senhora percebe algum preconceito do público masculino em lidar com as conquistas das mulheres?

R: Ainda temos sim preconceitos a romper, vou mencionar um exemplo vivenciado por mim logo que ingressei na magistratura, que bem ilustra. Eu e meus colegas de concurso, um grupo de 30 pessoas, estávamos ouvindo um colega juiz já mais antigo na carreira, que estava ali para compartilhar conosco algumas experiências dele no exercício do cargo. Em determinado momento, esse colega saiu da pauta jurídica para dar um “conselho” para as mulheres que, como eu, acabavam de ingressar na carreira. Ele disse mais ou menos com essas palavras: vocês mulheres precisavam ter a consciência de que não é possível ser boa em tudo, se você for uma boa juíza, não será uma boa mãe e uma boa esposa, tampouco vai ser bonita; se for uma boa esposa e boa mãe, não será boa juíza. Nunca ouvi ou li questionamento a respeito da capacidade de um homem de ser bom pai e bom profissional ao mesmo tempo. Ouvir aquilo de um colega sobre a mulher foi um choque para mim, aliás, todos ficamos chocados e em absoluto silêncio por algum tempo, antes de expressarmos nossa opinião. Felizmente esse tipo de fala e comportamento já é minoria, porém demonstra que a incompreensão e o preconceito com os papeis que podem ser simultaneamente exercidos pela mulher ainda existe e persiste na sociedade, especialmente nos espaços de poder, que continuam predominantemente masculinos.

 Como e quando a senhora decidiu ser juíza e quais foram os seus maiores desafios em sua trajetória profissional?

 R: Eu, desde criança, sempre fui muito questionadora e sempre tive um senso de justiça apurado, ver alguém sendo tratado de maneira desigual com base na cor, etnia, condição social ou gênero, por exemplo, sempre me causou incômodo e indignação. Esse espírito questionador se acentuou na minha adolescência, fase própria da ebulição de sentimentos e emoções. Quando entrei na faculdade de direito, na Universidade Federal de Mato Grosso, eu logo comecei a trabalhar, aos 19 anos, estava ainda no meu primeiro ano da faculdade, comecei minha primeira experiência de trabalho em um escritório de advocacia. Como estagiária ou já como advogada, trabalhei em alguns escritórios de advocacia, pequenos e grandes escritórios, em diversificadas áreas de atuação. Gostava da advocacia, mas sentia que minha vocação não estava ali, me identificava muito mais com a magistratura. Eu então tive oportunidade de exercer um cargo em comissão no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, como assessora jurídica de desembargador, e no exercício dessa função tive certeza de que a minha afinidade profissional era a magistratura. Passados alguns anos, já com meus 02 filhos, decidi estudar para o concurso da magistratura. Tenho agora 08 anos de magistratura e para mim a carreira traz vários desafios, dentre os desafios, há duas situações que são muito marcantes para mim. Um deles é gerir a responsabilidade do trabalho com o volume de processos e a vida pessoal. O Poder Judiciário tem uma demanda enorme de processos, conciliar a necessidade de produzir muito com a qualidade das decisões exige atenção constante, especialmente nos 03 primeiros anos da carreira, em que tudo é novo e bastante desafiador. O outro grande desafio é conviver com o receio de dar uma decisão injusta, especialmente quando a demanda envolve casos de grande complexidade ou naqueles processos em que a decisão não é óbvia e gera incertezas sobre o que verdadeiramente aconteceu. Inclusive, muitas vezes a sociedade tem dificuldade de compreender que as provas do processo são um recorte da realidade, nem sempre as provas produzidas no processo são capazes de espelhar realmente o que aconteceu e isso pode gerar muita dúvida no momento de decidir. E como magistrada, não posso decidir com base no que eu acho que aconteceu, mas sim, com base nas provas que foram produzidas no processo. Além dessas questões, a falibilidade é do ser humano, o erro acontece e acontecerá, o meu objetivo e desafio no exercício da magistratura é evitar ao máximo o erro, e corrigi-lo quando possível.

Na sua avaliação, como a mulher pode ser empoderada sem perder a feminilidade?

 R: Vou apenas complementar com uma frase o que já expressei aqui e falar de maneira bem direta – mantendo nossa essência, não preciso deixar de ser feminina para não chamar atenção dos outros, ou me masculinizar para me “igualar” aos homens.

 No meio jurídico e em tantas áreas as mulheres vêm ganhando cada dia mais espaço. Como a senhora vê essas conquistas e o que ainda falta na sua análise?

R: Peço licença para responder em parte a essa pergunta com a reprodução de uma fala da brilhante Ruth Bader Ginsburg - segunda mulher nomeada à Suprema Corte Americana. Em uma de suas últimas entrevistas, quando e interlocutor perguntou a ela, “o que você acha que foi mais importante na sua vida?” Ruth Ginsburg respondeu: - “Ter tido a oportunidade de ajudar um movimento em busca de mudança. Uma mudança que fizesse as filhas serem motivo de orgulho como os filhos. Para não haver mais espaços onde mulheres não pudessem entrar, como havia na minha infância e adolescência. Graças a Deus essas barreiras se foram. Você precisa de duas coisas: talento e trabalho duro, mas não deve haver barreiras artificiais impedindo você. Inclusive, na minha vida, eu espero ver três, quatro, talvez até mais mulheres ocupando cadeiras da Suprema Corte. Não mulheres iguais, mas de diferentes naturezas. Nós avançamos muito, mas temos um longo caminho a percorrer.” E quando questionada sobre o conselho que daria a jovens potenciais líderes, Ruth Ginsburg diz: - “Acho que se você quiser que seu país tenha sucesso, aposte tudo nas mulheres. Esse o meu sonho para as mulheres, tenho certeza de que nos sairemos muito melhor, se mulheres e homens forem parceiros de verdade.” No meio jurídico, já há muitas mulheres advogadas, juízas, promotoras, defensoras etc., no meu concurso, por exemplo, as mulheres representavam mais de 40% da turma de aprovados. Porém, quando você sobe os degraus da hierarquia no Poder Judiciário ou no mundo corporativo, as mulheres ainda são minorias. O que nos falta, em minha opinião, envolve multifatores, e agora vou falar apenas do Poder Judiciário, que conheço melhor. O primeiro deles, é o fator temporal mesmo, ainda precisamos de alguns anos (talvez uma ou duas décadas) para que as mulheres que estão na base alcancem a promoção para cargos maiores. Outro fator é que, nas condições atuais, muitas mulheres ainda preferem evitar o desgaste de trabalhar em um ambiente predominantemente masculino e ainda bastante machista. Poderia mencionar diversas ocasiões em que mulheres juízas, advogadas, procuradoras etc passam por situações constrangedoras relacionadas ao gênero. São profissionais que, por exemplo, são constantemente interrompidas e desqualificadas em sua fala por um outro colega profissional; assediadas de forma explícita e grosseira por homens em ambientes de trabalho; que são rotuladas e ridicularizadas pelos colegas nas situações mais corriqueiras da vida. Situações como essa, ainda que ocorram numa frequência muito menor que há 20, 30 anos atrás, desestimula muitas mulheres a concorrerem para os cargos nos Tribunais. Ainda um outro fator, é que vivemos tempos de polarização de opiniões, de um modo geral a sociedade está com dificuldade de ouvir o outro; de dialogar; de conciliar com o diferente. A natureza nos mostra diariamente que a diversidade é importante para o equilíbrio da vida e eu só acredito em uma sociedade realmente mais justa e igualitária, a partir de uma conciliação, de uma parceria entre mulheres e homens, que possamos andar juntos e de mãos dadas, nos apoiando e nos compreendendo mutuamente.

 No seu entendimento quais são as principais barreiras encontradas pelas mulheres na obtenção de espaço em cargos de comando na atualidade?

 R: Conviver em um ambiente com machismo estrutural é muito desafiante para muitas mulheres, lidar com assédios, gracinhas, piadinhas, rotulações que ainda são naturalizadas é desgastante e, por vezes, dolorido. Essas dificuldades acabam desestimulando muitas mulheres a ganhar mais espaço nos ambientes de poder. Uma coisa leva à outra. Por isso, acredito que é preciso dialogarmos mais, nos apoiarmos mais.

Qual a página ou páginas e redes sociais para que as pessoas possam conhecer mais sobre o trabalho da senhora?

 R: Para todas e todos que desejarem acompanhar um pouco mais do meu trabalho como Magistrada Federal, será uma satisfação ter vocês como seguidores no meu perfil no Instagram: @rosangela_martins_juizafederal.