Quem entrou Na Vibe com Giu Cota, foi o ator Ricardo Villardo

No entanto, o sucesso veio acompanhado de críticas. Alguns internautas o acusaram de ser uma “cópia barata” de Paulo Gustavo, questionando sua originalidade. Villardo enfrentou os ataques com resiliência, transformando a dor em arte.Nasceu assim o monólogo “Você Não É Todo Mundo”, em cartaz no Teatro Bibi Ferreira, em São Paulo.
Dirigido por Marcos Nauer, o espetáculo é uma jornada íntima pela vida de Villardo. Desde as performances infantis para a família, imitando Xuxa e Sandy & Junior, até os desafios enfrentados como ator independente, o monólogo é uma celebração da autenticidade e da busca por identidade artística .
“Você Não É Todo Mundo” é mais do que uma peça; é um manifesto sobre a importância de ser fiel a si mesmo. Villardo convida o público a refletir sobre quem somos quando nos despimos das influências externas e abraçamos nossa verdadeira essência.

Ricardo Villardo concedeu uma pequena entrevista:

Giu Cota: Como surgiu a ideia de transformar as críticas recebidas após o vídeo “Carta para Deus” em um monólogo autobiográfico?

Ricardo: A ideia, na verdade, veio de um produtor de teatro, Rodrigo Medeiros que, após assistir um dos vídeos que havia produzido pra internet, me convidou para desenvolver um monólogo, junto com o diretor Marcos Nauer, que ressaltasse fatos importantes e divertidos da minha carreira, até chegar no momento em que a internet me “descobre”.

Giu Cota: Quais foram os maiores desafios ao contar sua própria história nos palcos?
Ricardo: Acho que o maior desafio até hoje, pra mim, é não me boicotar. Desde quando recebi o convite, meu medo sempre foi das pessoas me julgarem muito prepotente por estar contando a minha história, sendo que não sou famoso, sabe? Que só pessoas importantes e famosas “tem o direito” a contar suas histórias.

Giu Cota: De que maneira a trajetória de Paulo Gustavo influenciou sua carreira e sua abordagem artística?
Ricardo: Quando Paulo Gustavo começou a ficar famoso, eu já estava trabalhando como ator há alguns anos. Eu já fazia comédia e sempre trabalhei com a linha do improviso. Quando ele surgiu artisticamente, é como se tivesse dado um match somente da minha parte (rsrsrs), com a sua arte. Eu me identifiquei de imediato. Consequentemente ele se tornou uma inspiração pra mim.

Giu Cota: Como você equilibra o humor e a emoção em “Você Não É Todo Mundo”?
Ricardo: Eu simplesmente deixo fluir. Acho que, por ser a minha história, a emoção surge nos pontos certos, sem que eu use de muita técnica. Então acaba sendo tudo muito orgânico.

Giu Cota: Quais são seus planos futuros no teatro e nas redes sociais após o sucesso do monólogo?
Ricardo: Trabalhar cada vez mais. Eu tenho esse projeto nas redes sociais, sobre livros. Eu escolho um livro, divido ele em vários vídeos, e conto sua história de forma muito pessoal. Quase como uma fofoca. A ideia é levar esse conteúdo para os palcos. Unir leitura e teatro é o meu objetivo atual. E, quem sabe, migrar pro audiovisual (um grande sonho) rsrs.

Você Não É Todo Mundo” está em cartaz no Teatro Bibi Ferreira, em São Paulo. Para mais informações sobre datas e ingressos, acesse o site oficial do teatro.

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Colunista

Giu Cota

Assessoria

Roberto Rodrigues