simone zucato

Campanha da Cefaleia em salvas acontece neste dia 21 de março e conta com apoio de vários artistas

Existem mais de 300 tipos de dores de cabeça e a Cefaleia em Salvas é a dor mais intensa e incapacitante de todas, acometendo de 0,1-0,4% da população, dependendo do estudo, por isso, acredita-se que há no Brasil em torno de 300 mil pessoas com Cefaleia em Salvas.

Para a organização da campanha de conscientização sobre a doença deste ano, que acontecerá no dia 21 de março, a neurologista Dra. Maria Eduarda Nobre contou com a ajuda da atriz Simone Zucato que convidou artistas para aderirem à causa, entre os quais:

Reynaldo Gianecchini, Simone Zucato, Rosi Campos, Cássio Scapin, Nany People, Isabella Garcia, Inês Peixoto, Rodrigo Fagundes, Wendell Bendelack, Juan Tellategui, Anderson Di Rizzi, Flávia Alessandra, Otaviano Costa, Roberto Birindelli e Paulo Manduca, Nívea Maria.

“As crises são sempre do mesmo lado da cabeça, geralmente em torno do olho. Com a dor, ocorrem alterações como lacrimejamento, entupimento nasal, vermelhidão no olho e queda da pálpebra. Tudo isso somente do lado da dor. Dura de 30 minutos a 3 horas, mas usualmente é em torno de 30-45 min. Pode vir várias vezes no mesmo dia, inclusive de madrugada, acordando o indivíduo no meio da noite com a dor já no pico máximo. Muitos portadores têm horários regulares para as crises e já sabem que ela vai ocorrer em determinado horário do dia ou madrugada. Esse período em que as crises acontecem duram alguns meses, sendo chamado período da salva. Em algum momento, as crises desaparecem e podem ficar ausentes por meses ou anos. Em algum momento elas retornam, mantendo o padrão de virem todos os dias, até várias vezes no mesmo dia, e ficam presentes novamente por alguns meses. Normalmente tem um ritmo regular. O período da salva é quase sempre o mesmo e o intervalo também. Cada portador deve observar seu próprio padrão. Esse ciclo se repete por toda a vida e por isso é denominado Cefaleia em Salvas, pois vem de tempos em tempos. A Cefaleia em Salvas é de causa desconhecida. Sabemos que é uma alteração em uma área do cérebro responsável pelo nosso relógio biológico, local que controla nosso ciclo de sono e vigília, daí a relação com um padrão rítmico. Não se sabe o porquê dessa alteração. Não há cura, porém, há tratamento eficaz. O tratamento deve ser iniciado a cada início de uma nova salva é suspenso após o término. Nos intervalos, não é necessário tomar nenhum tipo de medicação. É como se a doença não existisse, mas possivelmente voltará na época usual daquele portador. O padrão mais comum é ser anual, durando 1 a 2 meses, geralmente na mesma época ou estação do ano. Os portadores da doença geralmente demoram anos para serem diagnosticados. Procuram vários especialistas e na maioria das vezes são tratados como portadores de Enxaqueca, que é outro tipo de dor, cujo tratamento é bem diferente. Realizamos a Campanha de Conscientização sobre a Cefaleia em Salvas todos os anos para alertar sobre os sintomas e informar que dores muito intensas, sempre do mesmo lado, com uma duração em torno de 45 min, acompanhadas de lacrimejamento, provavelmente são a Cefaleia em Salvas. O especialista indicado para diagnóstico e tratamento é o neurologista e os portadores podem contatar a Sociedade Brasileira de Cefaleia ou a Abraces (Associação Brasileira dos portadores de Cefaleia em Salvas) para localizar um especialista em sua cidade, ou até mesmo se informar sobre atendimentos em serviço público”, explica a Dra. Maria Eduarda Nobre.

“Alcançamos muitas pessoas que ainda não haviam tido o diagnóstico correto com essa campanha. O papel do artista é esse também. Espero que cada vez mais possamos ajudar as pessoas.”, comentou a atriz Simone Zucato.

Maria Eduarda Nobre é
Neurologista pela UFRJ
Mestrado e Doutorado em Neurologia pela UFF
Membro da Academia Brasileira de Neurologia
Membro da International Headache Society
Membro da Sociedade Brasileira de Cefaleia

Prêmio Prio do Humor reúne artistas da comédia em São Paulo

Artistas se reuniram na Casa Itaim, em São Paulo, para conferir a nova edição Prêmio PRIO do Humor 2023. Criado por Fabio Porchat, esta é a única premiação de teatro em que somente espetáculos de comédia concorrem. A atriz Suely Franco, foi a grande homenageada da noite, e recebeu a homenagem da atriz Rosi Campos e do produtor Marcus Montenegro.

Os vencedores da noite foram: Marcelo Laham, por “Morte Acidental de um Anarquista”, na categoria Performance; “Conserto para dois – O musical”, de Anna Toledo, com Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello, na categoria Espetáculo; Jarbas Homem de Mello, por “Conserto para dois – O musical”, na categoria Direção; Graziela Moreto, por “A Reclamação da República”, na categoria Texto; e Grace Gianoukas, por seus 40 anos dedicados à atuação e ao humor, na categoria Especial. Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho assinaram a lista de convidados.

As atrizes Rosi Campos e Simone Zucato que atualmente estão em cartaz com a comédia
“O Vison Voador” na capital paulista, marcaram presença no evento, além de Dani Calabresa, Juan Tellategui, Marcelo Mansfield, Nany People, Alessandra Maestrini, Nany People, o diretor João Falcão e o jornalista e crítico teatral Miguel Arcanjo.

Fotos: Manuela Scarpa / Agência Brazil News

Noite de estreia especial de “O Vison Voador” recebe vários artistas e celebridades no teatro Raul Cortez

O espetáculo“ O Vison Voador”, escrito pelos ingleses Ray Cooney e John Chapmann e que foi sucesso na década de 80 e 90 no Brasil, com adaptação de Marcos Caruso, estreou em nova montagem que teve sessão especial para convidados nesta segunda-feira (13) no teatro Raul Cortez, em São Paulo.
 
Estiveram presentes vários famosos que prestigiaram os colegas, entre os quais: Fulvio Stefanini, Helen Roche, Aldine Muller, Rogério Fabiano, Paulo Manduca, Zezzo Fonseca, Matheus Carrieri, a médica neurologista Maria Eduarda Nobre, Evaristo Azevedo, Daniel Satti, Luiz Amorim, o diretor Alexandre Reinecke, a ex Miss Brasil Flávia Cavalcanti e o esposo Nelo Marracini, Cida Costa e o esposo Ricardo Cassiano, a endocrinologista Adriana Moretti, Renata Bráz entre outros. Contudo, a presença mais ilustre da noite foi de Ary Toledo, que dirigiu as montagens anteriores.
 

A montagem atual ganhou um novo elenco pelas mãos do diretor Léo Stefanini, com nomes como Simone Zucato, atriz que já participou de montagens da Broadway, e os veteranos Rosi Campos e Oscar Magrini, entre outros.
 
No melhor estilo “Vaudeville”, em um jogo de entra e sai, a trama mostra as suspeitas de traição em torno de um luxuoso casaco de vison comprado inicialmente por Gilberto (Magrini) para tentar conquistar Silvia (Carla Pagani). O problema é que os dois são casados. Ele, com Beatriz (Adelita Del Sent), e ela, com César (Renato Modesto). César decide presentear a sua secretária, Brigite (Simone Zucato), com a mesma peça. Quem fica no meio de toda essa confusão é o estilista da loja, Armando (Marcelo Iazzetti), e a secretária Rosita (Rosi Campos). A situação vai se complicar ainda mais com a chegada antecipada de Beatriz.

Fotos: Claudia Magalhães e Arquivo pessoal da Simone Zucato

Atriz e produtora teatral Simone Zucato prestigia estreia da peça “Um Dia a Menos” em São Paulo

Aconteceu este final de semana a estreia da peça “Um Dia a Menos”, uma adaptação de um dos últimos contos de Clarice Lispector, encenada por Ana Beatriz Nogueira em São Paulo, no Teatro Renaissance.

Estiveram presentes vários artistas como: Elias Andreato, Simone Zucato, Miriam Mehler, Tânia Bodezan, Odilon Wagner, Nilton Bicudo entre outros.

O monólogo encenado por Ana Beatriz Nogueira é uma adaptação do conto homônimo de Clarice Lispector, direção de Leonardo Netto.

“Um Dia a Menos” é um dos últimos contos escritos por Clarice Lispector (1920-1977), já no ano de sua morte. O texto fala da solidão e dos possíveis muros que às vezes levantamos, sem perceber, ao nosso redor.

Como que por um buraco de fechadura, acompanhamos a história desta mulher que é às vezes engraçada, às vezes patética, mas sempre de uma humanidade reconhecível por qualquer um. Uma mulher aparentemente normal, como muitas que vemos diariamente, conversando numa portaria, pagando uma conta num guichê de banco, comprando uma carne no supermercado.

“O que mais me atrai neste texto é a humanidade da personagem criada pela autora. Esta personagem que tem como árdua a tarefa de atravessar um dia inteiro. De uma humanidade, repito, reconhecível por todos”, explica Ana Beatriz Nogueira.

“Ana Beatriz é um primor! E se você juntar essa força, esse talento a Clarice Lispector, então… não tem como sair do teatro sem ficar fascinado. Ver a Ana falar sobre solidão, com leveza, com humor, como ela faz, com os gestos, com a fala, com as pausas, é um presente para quem vai ao teatro. Você sai querendo ver mais, querendo saber mais. Você sai pensando sobre tudo aquilo que a adaptação desse conto quer dizer. Não tem como sair do teatro sem refletir sobre tantas coisas complexas ao fazer um paralelo sobre a solidão que o mundo vive, sobre como lidar com isso, sobre como ajudar aqueles que sofrem com ela. E estar ali, nessa noite especial, ao lado de colegas tão queridos, prestigiando uma das maiores referências que tenho como atriz, traz um sentimento melhor ainda, pois saímos dali com a certeza de que a arte nunca nos deixa sozinhos. A arte salva”, comentou a atriz e produtora teatral Simone Zucato.

A peça fica em cartaz até o dia 11 de fevereiro.