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SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO – Escolha ser e seja a questão

A famosa frase dita por Hamlet “Ser ou não ser, eis a questão”, da peça Homônima de William Shakespeare dita durante o monólogo da primeira cena do terceiro ato, nunca se encaixou tão bem em nossas vidas como nos últimos tempos.

Vivemos conforme o fluxo social exige, vivemos vidas que muitas vezes não são as que queríamos, convivemos com pessoas que nem sempre nos agradam, somos o que as circunstâncias nos permitem ser, a necessidade social e profissional exige que sejamos convenientes diariamente (um mal necessário).

Mas será que tudo isso vale a pena?

Não, definitivamente não “VALE A PENA”.

Não ser o que queremos ser ou sermos o que os outros querem que sejamos, é ser alguém que não somos, é sufocar e tentar apagar a pessoa mais importante do universo, “VOCÊ”.

Muitas pessoas sofrem diariamente por não conseguirem encaixar-se nos diversos grupos e padrões existentes. Muitos sofrem de depressão, solidão e pânico porque tentaram ser o que não eram.

Então seja você, lute pelo que você acredita, mesmo que muitas pessoas não acreditem no mesmo que você.

E na hora de escolher entre “SER OU NÃO SER”, escolha SER e seja a QUESTÃO, grite para todos os cantos quem você é, se expresse, mostre o seu valor, liberte a DIVA que existe dentro de você, não tenha medo. Somos capazes de tudo, é só acreditar, jamais duvide do seu talento, nunca julgue o seu potencial, sempre acredite que você pode e que você consegue, mesmo que o obstáculo seja grande.

Se precisar recomeçar, recomece quantas vezes for necessário, não tenha medo, porque no final tudo vale a pena, a vida vale a pena, então viva, viva como nunca, sorria, faça o bem, pratique a bondade, porque gentileza sempre gera gentileza.

E o que tudo isso tem a ver com sexualidade?

“Tudo a ver”, se você não é quem queria ser, é alguém que os outros querem que seja, isso mostra que: “VOCÊ” não se descobriu, está se sabotando e ofuscando o seu próprio brilho.

Você está agradando os outros e está esquecendo de se agradar, não tem como ser “FELIZ”, é impossível.

Então viva e seja feliz, sorria baixo, alto, com gargalhadas, com ronronar ou ronc-ronc de porquinho, com gritos ou como você achar melhor, mas sorria, seja você mesma, viver em prol dos outros só lê fará mal.

A constante necessidade de agradar aos outros é uma ilusão, liberte-se e seja feliz, SEJA MAIS VOCÊ!

Por: Sabrina Matos

DIVERSIDADE

Estrear esta coluna falando de um tema que tanto amo me deixa lisonjeado. Para quem não sabe sou advogado, homossexual e militante nas causas referente a diversidade sexual, minha missão de vida.... No momento que vivemos de perda de direitos (ou de tentativas de tirar eles) e de agressões de hora em hora a comunidade LGBTI, além de estar no País que mais mata esses humanos, é imprescindível falar deste tema.

Um dos sinais mais notáveis do mundo atual é a visibilização da população LGBTI: gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e intersexos. No passado, para se defender da intolerância e da hostilidade da qual eram alvo, muitos deles viviam no anonimato ou à margem da sociedade. Vários gays e lésbicas se escondiam no casamento tradicional, constituído pela união heterossexual, para não manifestarem a sua condição. Mas hoje muitos LGBTI fazem grandes paradas, estão presentes em filmes, programas de televisão, olimpíadas, empresas, escolas e outras instituições; buscam reconhecimento, exigem ser respeitados e reivindicam os mesmos direitos e deveres dos demais cidadãos. Esta população está em toda parte. Quem não faz parte dela, tem parentes próximos ou distantes que fazem, velada ou manifestamente, bem como vizinhos ou colegas de trabalho.

O termo diversidade sexual, ainda que com certa imprecisão, é utilizado para referir-se aos LGBTI e às questões que lhes dizem respeito. A visibilidade desta população também expõe os problemas que a afligem. Em muitos países, há uma aversão a homossexuais, a homofobia; e a travestis e transexuais, a transfobia. Esta aversão produz diversas formas de violência física, verbal e simbólica contra estas pessoas. Há pais de família que já disseram: “prefiro um filho morto ou bandido a um filho gay”. Não são raros travestis, gays e lésbicas expulsos de casa por seus pais. Entre os palavrões mais ofensivos que existem em português, constam a referência à condição homossexual e a referência ao sexo anal, comum no homoerotismo masculino. Ou seja, é xingamento. A homofobia se enraíza profundamente na cultura. Tal hostilidade gera inúmeras formas de discriminação e, mesmo que não leve à morte, traz frequentemente tristeza profunda ou depressão.

Se todos os pais e familiares de LGBT seguissem o exemplo do Papa Francisco, um dos seres mais respeitados no mundo, sendo hoje aclamado por todos, por não diferenciar as pessoas, e deixar claro que Deus ama a todos sem distinção alguma, recebendo-os em suas casas com seus respectivos companheiros, muitos problemas desta população seriam resolvidos. Todo ser humano e toda criação na sua mais ampla diversidade vêm de Deus, como dom. Basta ter sabedoria e grandeza de coração para acolhê-los e amá-los.

Não esqueçam: "No final o amor sempre vence."

Por: Vagner Oliveira

Advogado

Especialista em Direito Homoafetivo

Pós-Graduado em Processo Civil

Contato: advogadovagner@hotmail.com

Instagram: @eu.vagner
Imagem Ilustrativa: Divulgação