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Exclusivo: Atriz interpreta ‘Bibi, uma vida em musical’ no Rio e fala sobre sua personagem na novela Poliana Moça

Exclusivo: Atriz interpreta ‘Bibi, uma vida em musical’ no Rio e fala sobre sua personagem na novela Poliana Moça

    Amanda Neto Acosta, mais conhecida como Amanda Acosta é atriz, cantora, compositora e foi integrante do grupo musical infantil, ‘Trem da alegria’, que fez muito sucesso entre os anos de 1988 a 1992. Amanda teve a sua primeira aparição na TV no ‘Programa Raul Gil’, no início dos anos 80, quando tinha apenas 4 anos de idade, onde cantou o sucesso ‘Ursinho Pimpão da banda Turma do Balão Mágico.

  Para falar sobre a peça, ‘Bibi, uma vida em musical’ e sobre a sua personagem Eugênia, vivida na novela ‘Poliana Moça’ do SBT, que eu entrevistei com exclusividade, a atriz Amanda Acosta.

Qual a sua avaliação acerca da lei rouanet e como vocês têm lidado com a falta de incentivo do governo na arte? Ainda sobre o assunto, você tem visto algum resultado das mobilizações da classe artística no tocante a lei rouanet?

R:  Infelizmente, o governo atual, não apoia a cultura. Com isso nós artistas e todos os segmentos da cultura tais como museus, artistas plásticos, e enfim, todos que trabalham na área da cultura e todos os fazedores de arte ficam prejudicados.

  -  Não tenho visto resultados das mobilizações em busca de incentivo fiscal para os artistas.  Sem falar que, a meu ver, o valor destinado a cultura é muito pouco. Este valor precisa ser maior e melhor distribuído a fim, inclusive, de abrir campo de trabalho para a classe artística.

   - Um outro ponto, é que as pessoas, precisam ter consciência de que a lei rouanet não foi estabelecida para dar dinheiro para os artistas. Nós, artistas, pagamos impostos, e de cada R$1,00 investido o governo recolhe R$1,50 o que ainda gera lucro para a máquina pública. Na minha opinião não existe lei ou sistema ruim. O que há, sem generalizar, são pessoas mal-intencionadas.

Quais foram os seus principais desafios na pandemia?

  R: Foi difícil e triste ver a situação – financeira de muitos colegas seja os que trabalham na parte técnica e, os que trabalham atrás das coxias (bastidores), que geralmente, não são vistos pelo público.

 - Na pandemia eu dei uma parada obrigatória nas gravações e fiz alguns trabalhos onlines. Contudo, tive um suporte por estar contratada e ter continuado o contrato por um bom tempo, o qual só sei agradecer muito por ter sido acolhida nesse momento (pandemia), que foi tão delicado para todos nós.

Como está sendo para você voltar aos palcos após tanto tempo?

   R:  Esse retorno está sendo feito com muita bravura por conta desse não acolhimento financeiro que a área artística tinha que ter por parte do governo. Nós estamos conseguindo lotar os teatros como tantas outras peças têm feito.  Isso na minha opinião é a maior prova de resistência de que o teatro permanece vivo. Falo do teatro porque nesse segmento é tudo mais delicado, haja vista, que o teatro precisa e se faz com a presença das pessoas.  Com a pandemia nós sofremos bastante, já que sem a presença do público, não existe teatro.

 -  Reitero que mesmo com a retomada das peças tem feito e se faz necessário a verba proveniente da lei rouanet, que reitero, precisa ser melhor redistribuída de modo a beneficiar o maior número de produções e criações em todo o Brasil.

   -  A rigor, o momento ensina que nós temos que ter muita escuta e, de uma certa forma relaxamento, para que as coisas fluam, sem deixar reter qualquer tensão ou energia negativa.  “A arte une vidas e faz com que a gente transcenda. Trata-se do trabalho subjetivo da alma porque a arte é inerente ao homem”.

Como está sendo para você reviver Bibi Ferreira após 4 anos, já que este musical foi estreado, a nível nacional pela primeira vez, em 2018?

“A arte une vidas e faz com que a gente transcenda. Trata-se do trabalho subjetivo da alma porque a arte é inerente ao homem”.

   R: É um dos maiores desafios para mim, enquanto atriz, pois foi um processo de muita pesquisa, ouvindo e vendo tudo que foi possível na internet sobre a Bibi, bem como ler tudo que me veio as mãos, sobre a vida, a obra e, ouvindo muita gente que trabalhou com ela.

 -   Ressalto que, é diferente interpretar um personagem que é real, que inclusive, na época da estreia em 2018, ainda estava viva e esteve presente na peça. Não há como criar de cabeça uma diva como Bibi, tive que incorporar o físico, gestual, dinâmica e a voz, que são muito marcantes em nela. Aliás, a Bibi Ferreira foi muito marcante vocalmente e fisicamente através da presença dela, no olhar.

   Fiquei bem atenta a todos esses detalhes relativos ao tom da voz, o vibrato nas músicas e eu interpreto ela no período que vai desde quando ela tinha 19 anos até os 92, quando ela se apresentou em Nova York.  Portanto além de tudo ainda tive que ser atenta a todas as mudanças inerentes a cada fase da vida de Bibi.

   -  É desafiador, pois é um trabalho físico e vocal, que demanda um estudo diário e constante para que a interpretação seja, cada vez mais leve e fluída de maneira a conseguir acessar a plateia para que as pessoas sintam a Bibi ali, na apresentação.

O que o público pode esperar da peça ‘Bibi, uma vida em musical’?

  R: As pessoas ficarão arrebatadas, essa é a palavra que melhor define a sensação que o público sentirá após o espetáculo!

 - As pessoas ficarão muito emocionadas, darão risadas e sairão inspiradas, agradecidas pela injeção de vida e de amor não só pela história de Bibi, mais também com tudo que nós, artistas, levamos para o palco em matéria de amor, dedicação e união, para contar a linda história dessa grande diva.

    - Texto de Artur Xexéo e Luanna Guimarães, sob a direção de Tadeu Aguiar, com a direção musical de Tony Lucchesi, música original Thereza Tinoco, a peça tem duração de 165 minutos, com classificação etária de 10 anos.

 - As pessoas vão assistir a um espetáculo que tem duração de 2:45 no qual é retratada todas as fases da vida da Bibi Ferreira, toda a sua trajetória, o que a tornou uma grande diva.

Em qual lugar, quais os dias da semana, em quais horários ocorrem o musical e, como as pessoas podem adquirir o ingresso?

R: A peça está em cartaz no Rio de janeiro, no teatro Rachuelo. Adquira o seu ingresso aqui.

 - Dias e horários: Sexta e Sábado às 16h00, sexta às 20h00, Sábado às 20h30, Domingo às 18h00

 - Em cartaz de 24 de junho a 31 de julho e em setembro reestreia em São Paulo.

Como está sendo participar da nova Poliana Moça e quais os seus novos projetos?

     R: Estou amando interpretar a Eugênia que é mãe de dois filhos adotivos, o Pedro (Tavinho Martins) e o Chloe (Mari Campolongo) e, Helena (Luisa Bresser), filha biológica.

   - Está sendo bem legal. A trama traz questões muito importantes ali na relação mãe e filho e também com o marido Davi (Marcello Airoldi). Eugênia e Davi, são muito parceiros. Eugênia trabalha em casa organizando a dinâmica do lar, cuidando dos filhos e Davi trabalha fora como médico.

 -  Para mais informações sobre Amanda Acosta, visite o Instagram da atriz. aqui

Produtora do ABC Paulista movimenta mercado cultural durante a pandemia

Em cartaz no Teatro Liberdade, em São Paulo, a adaptação musical de um dos maiores sucessos da história, "A Bela e a Fera", de Madame de Beaumont, é mais uma das produções da Palavra e Som, produtora cultural do ABC Paulista que movimenta a cultura mesmo durante a pandemia.

Palavra e Som é uma produtora cultural do ABC Paulista, comandada por Bruno Souza, que durante a pandemia percorreu mais de 9 estados, realizou mais de 30 sessões e atingiu um público de mais de 100 mil pessoas com apresentação em Drive- in. Empregando diretamente mais de 40 pessoas durante esse período, entre técnicos, atores, camareiras e costureiras.

"A Bela e a Fera – Um Musical" é o novo espetáculo da Palavra e Som, e conta com efeitos especiais, 60 figurinos, sensações em 3D onde a plateia poderá se sentir imersa na história, ilusionismo, cenários grandiosos, além de ser todo cantado ao vivo. Seguindo a linha Family Show o musical encanta a toda família aos sábados e domingos, sempre às 16h, no Teatro Liberdade, em São Paulo.

O musical conta a história de Bela, uma inteligente jovem que vive em uma pequena aldeia e é considerada estranha pelos moradores locais. Seu pai, Antônio, é um construtor nada talentoso, porém muito esforçado que perdeu toda sua fortuna ao longo dos anos. Bela é cortejada por Gaspar, o jovem caçador da aldeia que pretende casar com ela. Mesmo sendo desejado por todas na aldeia, Bela não retribui o interesse, pois acha Gaspar uma pessoa primitiva. Quando seu pai decide viajar para apresentar uma de suas invenções em uma famosa feira de inventores, Bela pede para que ele traga uma rosa que encontrar em seu caminho. Antônio segue viagem e se perde em meio a floresta, buscando abrigo em um castelo abandonado, onde coisas estranhas acontecem. Uma Fera monstruosa surge em meio a folhagem e captura o velho, o tornando seu prisioneiro. Quando Bela recebe a notícia, decide embarcar em uma grande aventura pela floresta para salvar seu pai. A jovem descobre que os moradores do castelo foram transformados em objetos que falam, dançam e até cantam. Todos no castelo percebem que este encontro pode ser a grande chance do feitiço ser quebrado. Isto só acontecerá se a Fera amar alguém e ter o amor retribuído. Mas isso deve ser rápido, pois quando a última pétala de uma rosa encantada cair, o feitiço não poderá mais ser desfeito.

O espetáculo tem duração de uma hora e trinta minutos. A montagem nacional é idealizada pelo diretor geral Bruno Souza, direção de cena de Manuela Littiéry, com coreografias de Gabriela Evangelista, direção musical do Maestro Ettore Veríssimo, versão do texto de Lucas Cavalaro e roteiro final de Bruno Souza. A produção do espetáculo fica a cargo da Palavra e Som Entretenimento.

Sobre Bruno Souza

Bruno Souza é ator, cantor, músico e Arte-Educador, iniciou seus estudos em teatro aos 12 anos pela Escola Nacional de Teatro em Santo André. Aos 13 anos, deu início ao piano clássico e sapateado americano, cursou Licenciatura em Artes com bacharel em Artes Cênicas pela FAINC. Fez uma temporada em Santiago, no Chile, com La Bella y La Bestia – El Musical. Aprimorou seus conhecimentos técnicos e teóricos, cursou; teatro na pedagogia, história e evolução do teatro musical no Brasil, cenografia, efeitos especiais, técnica vocal e expressão corporal, especializou em teatro musical na Act&Art, em Buenos aires, e interpretação para TV no CIC (Centro de Investigación Cinematográfica. Dirigiu o Coral de pessoas com deficiência da Universidade Metodista de São Paulo. Com direção de Billy Bond, integrou o elenco de três musicais infantis da Broadway, Branca de Neve e os Sete Anões, A Bela e a Fera, Cinderela e O. Na Televisão, realizou mais de 15 comerciais para diferentes instituições, participou do elenco da novela Cúmplices de um Resgate e Carinho de Anjo, ambas do SBT. Na Rede Globo fez parte do programa: É de Casa e o Programa do Lázaro Ramos. Diretor Artístico da Palavra e Som Entretenimento, produziu no Brasil mais de 6 espetáculos infantis e inúmeros shows de artistas renomados, como: Elza Soares, Ana Carolina, Isabela Taviani, Maria Gadú, Maria Rita, dentre outros. Sócio Diretor da Palavra e Som Entretenimento, produtora especialista em espetáculos musicais infantis.

Foto: Helena Mello