ENTREVISTAS

Famosa modelo mirim fala com exclusividade sobre a sua carreira

Famosa modelo mirim fala com exclusividade sobre a sua carreira

     Ana Clara é atriz, Miss Brasil Mirim Café 2020, Rainha das Misses 2023 e Musa da beleza 2023. Com experiências nas passarelas, teve participação em novelas e séries desde os seus 4 anos de idade, no curta metragem, “Com Amor e Letras” da produtora BR People, onde contracenou com o ator Paulo Goulart Filho e com Marianna Santos da novela “Carrossel” do SBT; em 2022 interpretou “Safira” em “Enigma 3” da produtora GS Casting, e atualmente está em fase de gravações para viver “Lanna”, personagem que interpretará em “Patrulha do Bem” da Agency Select Brazil, com estreia em breve nas plataformas digitais.

  Tendo em vista o grande sucesso da atriz e modelo mirim, que eu a convidei para um bate papo sobre a sua carreira e suas perspectivas para o futuro.

Com quantos anos você descobriu o seu talento enquanto artista e como surgiu o seu amor pelas passarelas?

    R: Desde pequena eu vivia cantarolando e dançando nas festas da família. Quando eu tinha 4 aninhos, minha tia e madrinha, Poliana, me deu de presente um violão e comecei a dedilhar, depois minha mãe me matriculou em uma escola de música em Três Pontas onde aprendi a tocar violão, teclado e a cantar. Aos 5 anos minha mãe começou a me levar para desfilar nos Concursos de Misses Mirim e nunca mais parei.

Como foi a experiência de se tornar Miss Brasil Mirim Café em 2020, Rainha das Misses 2023 e Musa da beleza 2023?

R: Foi uma grande oportunidade e uma experiência muito importante para minha maturidade como modelo, participar dos Concursos de Misses, além de me trazer alegria e realização, me ensinam muito. Sou grata por isso.

Você é atriz, mas o que mais ama? Ser modelo ou atriz?

R: Rs, sempre que me fazem esta pergunta, fica difícil de responder, porque amo fazer todas essas atividades. Estar nas passarelas e fazer fotos para ensaios como modelo, é incrível, e sou apaixonada pela arte da interpretação.

Quais foram as suas atuações como atriz?

  R: Meu primeiro papel na telinha foi em 2019 no curta metragem, “Com Amor e Letras” da produtora BR People, quando contracenei com o ator Paulo Goulart Filho e com Marianna Santos da novela “Carrossel” do SBT; em 2022 interpretei “Safira” em “Enigma 3” da produtora GS Casting, e atualmente estou em fase de gravações para viver “Lanna”, minha personagem em “Patrulha do Bem” da Agency Select Brazil, com estreia em breve nas plataformas digitais.

Em julho você irá participar de um desfile de moda em Curitiba. Como será? Conte um pouco... Como se deu o convite?

 R: Nossa! Será um sonho realizado participar deste desfile em Curitiba, porque admiro o profissionalismo do Danilo D´ávila, organizador do evento. O convite veio através da jornalista Graziela Raposo que já conhece meu trabalho em Três Pontas. Quando minha mãe me contou eu fiquei muito feliz e ansiosa, não vejo a hora de viajar e representar Minas Gerais no Miss Brazil Infantil.

Que importância esse evento de Curitiba terá para a sua carreira?

 R: Será um grande desafio, porque serei a representante da minha cidade, Três Pontas e meu do meu estado, MG, a responsabilidade é muito grande, então será um grande aprendizado para minha carreira como modelo, e será a primeira vez que desfilo em Curitiba.

  Quais os seus maiores sonhos? Como as pessoas podem fazer para conhecer mais sobre os seus trabalhos? Quais as suas redes sociais?

   R: Meu maior sonho é terminar meus estudos e no futuro fazer faculdade para ser uma boa médica, rs; e sonho em continuar desfilando e interpretando, porque amo muito! As pessoas podem acompanhar minha carreira acessando meu Instagram onde posto todas as novidades: anaclara.oliveira.miranda.

Fotos: divulgação

Especialista fala com exclusividade sobre os traumas gerados na pandemia

Especialista fala com exclusividade sobre os traumas gerados na pandemia

   Rossandro Klinjey é palestrante, escritor e psicólogo clínico. Fenômeno nas redes sociais, seus vídeos já alcançaram a marca de mais de cem milhões de visualizações. Autor vários de livros, sendo os mais recentes, “As cinco faces do Perdão, Help: me eduque!” e “Eu escolho ser feliz”. É consultor da Rede Globo em temas relacionado a comportamento, educação e família, além de colunista da Rádio CBN. Foi professor universitário por mais de dez anos, quando passou a se dedicar à atividade de palestrante, no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos.

   Tendo em vista, os vários traumas adquiridos na pandemia por boa parte da humanidade, que eu convidei o especialista Rossandro Klinjey, para falar amplamente sobre temas como; maturidade emocional e a importância do autoperdão dentre outros assuntos.

O que é maturidade emocional?

   R:   Costumo afirmar com convicção que a maturidade emocional é uma jornada de autodescoberta e uma poderosa escolha pessoal. Ela pode ser descrita como a habilidade intrínseca de reconhecer, compreender e lidar de maneira harmoniosa com nossas próprias emoções e as emoções dos outros. É o domínio de um indivíduo sobre seus sentimentos, permitindo que ele os identifique, nomeie e expresse de forma assertiva, evitando reações impulsivas ou explosivas. Uma pessoa emocionalmente madura não se deixa arrastar pelo caos dos comportamentos explosivos alheios. Ela compreende profundamente que agir no mesmo tom apenas alimentaria um desequilíbrio ainda maior. Ao invés disso, mantém-se serena diante das provocações, pois entende que as ações dos outros são reflexo de seu próprio estado emocional. A maturidade emocional alicerça a capacidade de não se deixar levar por impulsos momentâneos, aguardando o momento adequado para uma conversa genuína e construtiva. No entanto, quando a oportunidade para a comunicação sincera não se apresenta, o indivíduo emocionalmente maduro compreende que isso decorre da incapacidade emocional do outro. Em vez de se frustrar, encontra serenidade na aceitação de que cada pessoa trilha seu próprio caminho de crescimento. Essa compreensão profunda permite que ele permaneça firme em sua busca pela autenticidade e crescimento pessoal, independentemente das circunstâncias externas. A maturidade emocional é, portanto, um estado de ser que transcende as aparências e nos guia para uma conexão mais profunda com nossa própria essência. É um convite para abraçar a paz interior, cultivar relacionamentos genuínos e construir uma vida ancorada na sabedoria emocional. Ao escolher trilhar esse caminho, somos capazes de influenciar positivamente não apenas nossa própria jornada, mas também o mundo ao nosso redor.

Como uma pessoa pode adquirir maturidade emocional?

    R:  A busca pela maturidade emocional é uma jornada fascinante e desafiadora. Não existe uma fórmula mágica para alcançá-la, pois somos seres complexos, moldados por experiências diversas. No entanto, sabemos que a construção dessa maturidade requer um compromisso diário consigo mesmo, um mergulho profundo no autoconhecimento, no autodesenvolvimento e na persistência. É fundamental compreender por que certas situações ou pessoas nos tiram do equilíbrio emocional. Investigar as fragilidades que permitimos que outros explorem, dominando nossa paz interior. O autoconhecimento nos capacita a reconhecer os sinais de vulnerabilidade e perigo emocional, como um sensor de carro alertando para o perigo iminente, e nos orienta a buscar uma fuga saudável dessas situações. Entretanto, é importante ressaltar que esse processo não acontece da noite para o dia, nem se resume a uma simples decisão. A mudança efetiva requer tempo e consolidação de uma vontade interior, muitas vezes silenciosa, porém profundamente consciente. Aqueles que decidem deixar de reclamar da vida, por exemplo, podem ainda enfrentar momentos de fraqueza em que recaem em velhos hábitos. Nesses momentos, é crucial ter empatia e compaixão por si mesmo, compreendendo que a transformação exige paciência e persistência. Não existe uma fórmula universal, pois cada pessoa possui uma trajetória única de vida e experiências. À medida que nos aprofundamos no autoconhecimento, aprendemos a regular nossas emoções, a nos acolhermos e a tomar decisões mais assertivas. Compreendemos também as limitações daqueles que ainda não alcançaram essa conquista interna, e isso nos permite exercer empatia e compreensão.

Você escreveu vários livros, dentre os quais, ‘As 5 Faces do Perdão’. A seu ver, as pessoas têm se perdoado mais e perdoado o seu próximo? Quais os passos para se chegar as duas formas de perdão?

    R:   A humanidade encontra-se profundamente adoecida em suas emoções, buscando escapar de seus sentimentos de todas as maneiras possíveis. Seja através do trabalho excessivo, como uma forma de distração ou até mesmo como uma fuga da própria vida, ou por meio do vício nas redes sociais e nas drogas. Essa busca incessante é acompanhada por uma velocidade frenética de viver, deixando pouco espaço para a verdadeira vivência emocional. Diante desse cenário, como podemos falar sobre perdão? Após quase duas décadas de atendimento em consultório e tendo ensinado a mais de 10 mil alunos em meus cursos de aperfeiçoamento emocional, percebo, a cada encontro, que o tempo passa, mas as pessoas continuam sofrendo as mesmas dores. Isso é resultado da falta de perdão, tanto em relação aos outros quanto a si mesmas. Muitas ainda veem o perdão como uma fraqueza, como se estivessem concedendo uma "vitória" ao agressor, quando, na verdade, o perdão é um sinal de maturidade emocional. É compreender que aquele que nos feriu não possui o repertório emocional para ser diferente do que é e agir de forma distinta. Perdão é aceitar que o passado não pode ser alterado. Ficar remoendo essas memórias e revivendo emocionalmente a dor não mudará nada. É deixar de lado a ferida para que ela se torne uma cicatriz indolor, uma marca do que aconteceu conosco, mas sem viver constantemente sob o domínio do mal que nos foi infligido. Se pudéssemos comparar o perdão aos contos de fadas, seria como alguém nos oferecendo uma "poção mágica" que nos transformaria em sapos. Ao tomá-la, nos tornamos anfíbios. No entanto, ao olharmos ao nosso redor, descobrimos outra poção capaz de nos devolver a forma humana. Ao bebê-la, voltamos a ser humanos, mas trazemos conosco a experiência de ter sido vítimas e buscado a "libertação" do mal. Não perdoar é permanecer ao lado do antídoto e recusar-se a tomá-lo, vivendo eternamente como sapos. Em outras palavras, é continuar sob o efeito do mal que nos foi infligido. O perdão e o autoperdão são sinais de uma profunda conexão com nossa própria essência. São atos de coragem, compaixão e amor-próprio. Ao perdoarmos, não estamos justificando as ações daqueles que nos machucaram, mas sim libertando-nos do fardo do ressentimento e abrindo espaço para a cura interior. O autoperdão é igualmente essencial, permitindo-nos reconhecer que somos humanos, sujeitos a erros e aprendizados, e que merecemos a oportunidade de seguir em frente com leveza e gratidão. A jornada da maturidade emocional e do autoconhecimento requer a coragem de olhar para dentro de nós mesmos, enfrentar nossas feridas mais profundas e, através do perdão, transformar cicatrizes em símbolos de superação e crescimento.

Com a hiper abundância de informações, acesso as redes de maneira até obsessiva, percebe-se que as pessoas estão cada dia mais distantes umas das outras. Nesse sentido, há como reverter este quadro, teremos que lidar com esta nova realidade fazendo uma readequação?

     R:   Chegará o momento em que a humanidade perceberá que passou mais tempo sonhando do que realizando. As palavras sábias de Carl Gustav Jung ressoam em nossos corações: "Aquele que olha para fora sonha. Mas o que olha para dentro acorda." Vivemos imersos em realidades paralelas, perdendo horas preciosas em distrações, mas a vida nos traz pequenos "apagões", momentos em que somos chamados à realidade. Seja quando a internet falha, as redes sociais saem do ar ou quando a dor se faz presente de forma intensa. Somos seres interligados, compartilhando dores universais, mas cada um de nós possui uma percepção singular. Estamos vivendo os efeitos de uma pandemia que impactou famílias de maneiras diversas. Todos fomos afetados de alguma forma, mas nem todos experimentaram uma verdadeira transformação interior. A mudança, o despertar de uma sociedade, ocorre gradualmente, de indivíduo para indivíduo. É chegada a hora de assumirmos a responsabilidade por nossas vidas, de olharmos para dentro e despertarmos para a realidade que nos cerca. É essencial não nos perdermos na sociedade da hiperinformação, mas sim encontrarmos o equilíbrio entre o mundo exterior e nosso mundo interior. Devemos buscar a sabedoria que nasce da autodescoberta e da conexão profunda com nossa própria essência. Ao nos reconectarmos com nosso eu verdadeiro, abrimos caminho para a realização dos nossos sonhos e potenciais. Somos chamados a despertar para uma vida autêntica e significativa, em que nossas ações se alinhem com nossos valores e propósitos. Nesse despertar, encontramos a coragem de enfrentar as adversidades, a compaixão para com os outros seres humanos e a responsabilidade de contribuir para um mundo melhor. Portanto, neste momento de transformação, convido você a olhar para dentro, a despertar para a realidade que pulsa em seu ser. Seja o agente de mudança que tanto anseia ver no mundo, pois cada indivíduo desperto é uma luz que ilumina o caminho para uma sociedade mais consciente e compassiva. A jornada começa em seu interior e se expande para além das fronteiras do seu ser, conectando-se com a teia de interdependência que nos une a todos.

Quais são os benefícios e os malefícios da conexão com as redes na dinâmica das relações interpessoais?

    R:   Há uma dualidade evidente no uso das redes sociais e da internet em geral, e é importante reconhecê-la sem demonizar totalmente essas ferramentas. Como vivenciei durante um voo, a tecnologia pode ser uma ponte que aproxima pessoas, permitindo-nos manter conexões e fortalecer relacionamentos mesmo à distância. Pude conversar com minha esposa, compartilhar informações e estabelecer planos para quando nos encontrássemos. Foi uma experiência de união facilitada pelo avanço tecnológico. No entanto, presenciei outro lado dessa realidade enquanto observava um jovem ao meu lado, absorto em um jogo virtual. Ele estava escolhendo uma namorada para seu avatar, enquanto sua parceira na vida real opinava sobre qual personagem se assemelhava a ela. Ali, diante de mim, se apresentaram duas maneiras distintas de relacionar-se com o mundo digital. Isso ilustra claramente como a internet e as redes sociais são utilizadas de acordo com a maturidade emocional de cada indivíduo. Aqueles que possuem uma conexão genuína consigo mesmos utilizarão a internet como uma aliada para encurtar as distâncias físicas e fortalecer os laços afetivos com aqueles que amam. Por outro lado, aqueles que estão desconectados de si mesmos buscarão nas redes uma forma de escape, criando uma "realidade" virtual na tentativa de exercer um suposto "controle" sobre suas vidas. A grande verdade subjacente a tudo isso é que aqueles que se amam e estão verdadeiramente conectados continuarão a fortalecer seus vínculos através do uso consciente dessas ferramentas. Porém, aqueles que estão desconectados de si mesmos, mesmo tendo a oportunidade de compartilhar momentos reais ao lado das pessoas que amam, vivenciarão experiências de desconexão com a realidade. Portanto, cabe a cada um de nós refletir sobre como utilizamos a tecnologia e as redes sociais. É um chamado para a autenticidade e o autoconhecimento, para cultivarmos relacionamentos reais e significativos, e para estarmos presentes de forma genuína na vida daqueles que amamos. Não podemos permitir que as redes sociais se tornem uma ilusão que nos afasta da realidade, mas sim uma ferramenta que nos aproxima, amplia nossa visão de mundo e nos permite enriquecer nossas conexões humanas. É um convite para encontrarmos o equilíbrio entre o mundo virtual e o mundo real, honrando a essência daquilo que é verdadeiramente importante em nossas vidas.

Lidar com um mundo cada dia mais digital pode ou já tem tornado as pessoas mais intolerantes uma com as outras?

    R:    A internet não é responsável por criar intolerância, mas sim por amplificar e expor aquilo que já está presente dentro de cada pessoa. Ela permite que sentimentos de intolerância se manifestem e sejam nomeados. Por exemplo, alguém que não tem habilidades culinárias pode assistir a um canal de culinária no YouTube, como o da Paola Carosella, e sentir-se inspirado a se tornar um cozinheiro, caso tenha interesse e afinidade com o assunto. Por outro lado, se não houver interesse, a ideia será simplesmente rejeitada. No entanto, o perigo reside especialmente entre crianças e adolescentes, que podem adotar comportamentos que não aprovam apenas para serem aceitos por determinados grupos. Eu, juntamente com meu amigo Jaime Ribeiro, sou cofundador de uma empresa de Educação Socioemocional chamada Educa. Diariamente, recebemos pais preocupados com essa questão. Temos uma escola de educação parental, uma espécie de "Netflix" do assunto, com especialistas explicando como abordar esses problemas com os filhos, e essa dúvida é uma das mais frequentes. É importante compreender que a internet é um espaço onde as pessoas podem manifestar quem realmente são. Se alguém possui tendências de preconceito ou intolerância, essa pessoa pode até criar uma personalidade falsa no ambiente digital, mas, inevitavelmente, ela buscará conectar-se com pessoas que compartilham de suas ideias, já que muitas vezes, no âmbito familiar ou no trabalho, ela se depara com indivíduos que não compartilham dessas mesmas visões. Por medo de punição ou de não serem aceitas, elas se omitem. Na internet, assim como na vida real, existem grupos de pessoas que agem dessa maneira. Quando falávamos sobre bullying na escola, não nos referíamos a uma única pessoa praticando bullying, mas sim a um grupo, pois havia aqueles que praticavam e outros que os apoiavam. Essas dinâmicas também ocorrem no ambiente digital, porém com um alcance ainda maior, uma vez que as conexões são mais amplas do que o número de alunos em uma sala de aula. Isso acaba criando a impressão de que esses comportamentos são mais prevalentes. Além disso, no ambiente digital, as pessoas podem criar múltiplos perfis, o que intensifica as sensações de violência e vulnerabilidade. Em contrapartida, no ambiente presencial, o valentão da escola era apenas uma pessoa, enquanto o grupo era um grupo, e ele não poderia fingir ser maior do que realmente era. Diante dessas reflexões, torna-se essencial compreender que a responsabilidade está em nós mesmos, enquanto indivíduos e como sociedade. Devemos cultivar o diálogo aberto, a empatia e a conscientização para combater a intolerância e o ódio que se manifestam nas redes sociais. É um convite para educarmos nossas crianças e jovens sobre os impactos emocionais e sociais das interações virtuais, incentivando-os a desenvolverem habilidades socioemocionais que promovam relacionamentos saudáveis e respeito mútuo. Ao fazermos isso, estaremos construindo uma cultura digital mais inclusiva e compassiva, onde as diferenças são celebradas e as vozes de todos são respeitadas. Será um espaço em que a conexão virtual servirá como um meio para promover o entendimento, a colaboração e o crescimento mútuo. Uma cultura em que a autenticidade e a bondade prevalecem, e onde cada interação online se torna uma oportunidade de fortalecer os laços humanos e inspirar-se mutuamente. É um chamado para que cada um de nós seja um agente de mudança, promovendo a empatia, o diálogo construtivo e a disseminação de mensagens positivas e construtivas. Juntos, podemos transformar a internet em um espaço de conexão significativa e crescimento pessoal, construindo um futuro digital que seja verdadeiramente inspirador e benéfico para todos.

Quais são as principais indicações que o senhor faz, enquanto psicólogo, para as pessoas que se encontram deprimidas, com transtorno de ansiedade e síndrome do pânico?

   R:    A resposta para essa pergunta complexa e dolorosa reside na busca por ajuda. Embora a depressão, o transtorno de ansiedade e a síndrome do pânico sejam realidades distintas, se eu tivesse que oferecer uma resposta única a todas as pessoas que enfrentam essas dores, seria diretamente para que buscassem auxílio. Um dos principais desafios que a humanidade enfrenta diariamente é minimizar suas próprias dores. No entanto, ignorar ou suprimir essas dores não as faz desaparecerem. Ao contrário, elas continuam a afetar nossa existência, muitas vezes de maneira invisível a olho nu, até que, em algum momento, essas dores ocultas se tornem insustentáveis. Em um mundo que está despertando para a importância da saúde mental, é fundamental compreender que o bem-estar vai além do aspecto físico. Precisamos cuidar de nossas emoções sem nos preocuparmos com julgamentos externos. Aqueles que estão sofrendo não são capazes de compreender plenamente as necessidades dos outros. Porém, aqueles que já trilharam o caminho do autoconhecimento, que conquistaram uma profunda compreensão de si mesmos e encontraram equilíbrio em seus corações, são capazes de reconhecer quando alguém precisa de um tempo para si, de uma mão amiga e de cuidado. No entanto, ainda existem muitas pessoas que permanecem adormecidas, desconhecendo até mesmo o nome de suas próprias dores. Portanto, a resposta para aqueles que enfrentam essas batalhas internas é buscar ajuda. Não há vergonha ou fraqueza em admitir que precisamos de suporte emocional e profissional. É um ato de coragem e autocompaixão reconhecermos que estamos enfrentando dificuldades e buscar as ferramentas e recursos necessários para nossa cura. Ao buscar ajuda, abrimos portas para a esperança, a compreensão e a possibilidade de uma vida plena e significativa. Nesse processo, é importante lembrar que somos seres únicos e que cada jornada de cura é pessoal e individual. O caminho para a saúde mental envolve terapeutas, profissionais especializados e comunidades de apoio que possam nos auxiliar. É um processo de autocuidado contínuo, em que abraçamos nossa vulnerabilidade, nos conectamos com nossas emoções e buscamos as ferramentas que nos permitirão trilhar um caminho de cura e autodescoberta. Portanto, se você está enfrentando essas dores, saiba que você não está sozinho. Busque ajuda, confie no poder de sua própria jornada de cura e abra espaço para a transformação. A vida pode ser bela, e a luz do autoconhecimento e do cuidado emocional pode iluminar o seu caminho rumo à cura e à felicidade duradoura.

Considerações finais? Quais as suas redes sociais, sites no qual as pessoas podem encontrá-lo?

    R:    João, gostaria de expressar minha gratidão pelo apoio e carinho que você tem dedicado ao meu trabalho, assim como pela forma como você o compartilha com seu público. Quero enviar um abraço caloroso aos seus leitores e seguidores, reforçando o convite que você faz para que eles me acompanhem em minhas redes sociais: @rossandroklinjey. Estou presente no Instagram, TikTok, Twitter e YouTube. Aos domingos, apresento um programa especial chamado "Cuidando da Alma", que vai ao ar, ao vivo, às 10:00 da manhã, como mais de 110 epiósidos que estão todos no me canal do YouTube. Já são mais de 2 anos de transmissão! Convido também os leitores e leitoras a acompanharem minha coluna na CBN, junto com a Petra Chaves, chamada "Divã de Todos Nós", que vai ao ar aos domingos, às 13h10. Além disso, todas as quartas-feiras, às 16h15, tenho o programa "Saúde Integral". Essas duas colunas, assim como o "Cuidando da Alma", também estão disponíveis nos principais tocadores de podcast, como o Spotify, Apple Podcasts, Deezer, entre outros. Espero que todos encontrem inspiração, conhecimento e momentos de reflexão em meu conteúdo. É uma honra poder compartilhar essas experiências e contribuir para o cuidado da alma e da saúde integral. Mais uma vez, agradeço imensamente pelo seu apoio e pela oportunidade de me conectar com seu público maravilhoso. Estou ansioso para receber a todos em minhas redes e compartilhar essa jornada de crescimento e bem-estar juntos.

João Costa recebe o troféu Odarcio Ducci de Jornalismo como destaque do ano

João Costa recebe o troféu Odarcio Ducci de Jornalismo como destaque do ano

    João Costa recebeu na noite do último domingo (04/06), o Troféu Odarcio Ducci, como o jornalista destaque do ano.  O evento ocorreu em São Paulo, numa noite de gala, no Japan Tawer. A noite foi marcada por muito requinte, glamour e sofisticação.

  Em meio a muita emoção, “o jornalista ressaltou a importância do recebimento do troféu e da sua luta por igualdade racial e social. Na oportunidade João Costa, destacou também a relevância de se dar voz a quem não tem voz, como as pessoas das comunidades entre tantos outros que se encontram no anonimato”. 

   Para ele, eventos como este contribuem para a promoção da pluralidade, diversidade, bem como, a defesa intransigente da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa.

   Segundo Costa, a noite começou com a suntuosa entrada dos homenageados que foram trazidos do hotel para o Japan Tawer, e recepcionados pela imprensa e a Miss Beleza Negra Deya Morena que foi a apresentadora da noite. Na ocasião, o evento contou com a presença do cantor, compositor e Dj Don Russo e do cantor e compositor, Martinho Jorge, afilhado de Martinho da Vila dentre outras personalidades de expressão, que foram homenageadas na ocasião.

  O comunicador, “salientou que levar a informação com seriedade, segurança e defender de forma intransigente a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão é fundamental no exercício de um jornalismo de excelência e sem fake news”.

    Ele comentou ainda que, “preservar valores e perseguir ideais é um dos seus maiores objetivos e o que o seu sonho se concretiza quando ver perspectivas de igualdade social por meio da comunicação e da discussão plural e de absoluto respeito a diversidade”. Para saber mais sobre o jornalista João Costa siga-o no Instagram. Acesse aqui.  

  Gratidão  a Deus por mais este reconhecimento, o “Troféu Odarcio Ducci de Jornalismo", concluiu João Costa.

Fotos - créditos:  @allex_fotografo

Entrevista com o cantor Moises Dionísio

Conheça um pouco sobre a carreira, a fé e perseverança do cantor Moises Dionísio, nessa entrevista que fizemos com ele.

Moises conte pra nós como foi sua trajetória na carreira musical e quanto anos de carreira tem?
Comecei a cantar na igreja com 7 anos. Fui crescendo assim. Sempre amei cantar. Tinha um sonho de gravar e em 2018 gravei meu primeiro trabalho, já fazem seis anos que estou gravando e levando a minha carreira.

Você toca algum instrumento musical ?

Por enquanto não toco nenhum instrumento, mas, estou querendo aprender a tocar teclado e violão.

Você é uma pessoa corre atrás e nunca desiste de seus sonhos, como é isso?

Sim, isso é muito importante para aqueles que sonham com algo, os obstáculos, as dificuldades vem para nos atrapalhar, mas aquilo que está em nosso coração temos que buscar e ir atrás do nosso objetivo.

Quais os projetos para o futuro?

Quero trabalhar mais com meus projetos, tocar vidas através do louvor, e continuar nessa Fé de que tudo é possível.

Tem alguns cantores do gospel que você amaria compartilhar o palco com eles, cite-os.

Sim, e seria uma sonho realizado dividir o placo com Aline Barros, Mara Maravilha e Fernanda Brum, são pessoas que tenho como referência para minha carreira.

Divida conosco uma situação engraçada referente a sua profissão.
Já aconteceu em evento dar um branco da letra da música.

O que você considera ser a chave para o sucesso ? 

Fé em Deus & Perseverança, são os pilares para sucesso 

Deixe uma mensagem para os leitores da Vi MAGAZINE

Que aquilo que parece ser impossível, é possível ao que crê e persevera, não desista daquilo que está no seu coração, porque quando Deus coloca um sonho dentro de nós, é poque ele sabe que podemos alcançar.

Contatos para shows: (13) 997307019

@moisesdionisiooff

Confira entrevista com a cantora Mitt Ramos

A cantora gospel Mitt Ramos em entrevista, nos conta um pouco como tudo começou na sua carreira, sua fé e persistência. Confira!

Mitt quantos anos de carreira musica e conte pra nós como tudo começou? 

Comecei aos 4 anos quando fiz  participação no primeiro CD da minha mãe, Thyna Ramos. 

Mesmo muito pequena sempre fui muito determinada e focada. Minha infância foi de muito trabalho. Gravei dois CD's infantis.

Você toca algum instrumento musical ?

Sei pouquíssimo violão, mas, quero muito me dedicar a aprender de verdade violão e teclado.

Voce é uma pessoa que nunca desiste dos seus sonhos diante das dificuldades?

Hoje posso dizer q sim, mesmo com muitas frustrações e adversidades, minha motivação e força para continuar vem do Senhor.

Quando entendemos a responsabilidade do nosso chamado, que somos instrumentos nas mãos dEle para levar a palavra, nada nos para!

Tudo por Ele e para Ele.

Fale um pouco do seus projetos para o futuro.

Estamos na fase final de mix, para o próximo lançamento, que pra mim será o projeto mais incrível da minha carreira até agora.

Nos dedicamos muito em cada detalhe. Está regado de muita adoração e presença do Pai.

Cite alguns cantores do gospel que você amaria cantar junto .

Daniela Araújo, Baruk, Canção e Louvor, Jairo Bonfim, Somos Amém, Gabriela Rocha, Isadora Pompeo.

Divida conosco uma situação engraçada referente a sua profissão.

Muitos não sabem mais além de cantora,até pouco tempo também era maquinista.

Fui há 8 anos. 90% das minhas composições e mensagens, foram feitas na cabine do trem. Kkkk

O que você considera ser a chave para o sucesso ? 

Constância, perseverança e hábito.

Deixe uma mensagem para os leitores da Vi Magazine.

Sabe aquilo que faz seus olhos brilharem, seu coração pulsar mais forte, e você sente que nasceu pra fazer? Nunca desista disso!

Frustrações, dores, insegurança e medo virão, mas, nunca desistas dos seus sonhos!

Contatos para shows: (11)94797-4357

contatomittramos@gmail.com

CEO da Infinitus fala com exclusividade sobre o sucesso da sua administração

CEO da Infinitus fala com exclusividade sobre o sucesso da sua administração

Manuel Fernandes é de nacionalidade portuguesa tendo chegado no Brasil em 2003. Fernandes atua desde 2010 na área cultural e aceitou neste mesmo ano, o convite da Opus Produções para gerenciar o Teatro Bradesco, um dos empreendimentos teatrais mais reconhecidos e premiados da cidade de São Paulo. O modelo de negócio criado durante sua gestão foi replicado em mais nove teatros do mesmo grupo e foi assim que em 2015, o empresário fundou o Grupo Infinitus. Nos anos que se seguiram, prestou consultoria para o Theatro Net São PauloNet RioTeatro BanguTerra da Garoa e, mais recentemente, na gestão do megaempreendimento Teatro Santander. Manuel Fernandes é, atualmente, o responsável pela gestão do Teatro Liberdade, um dos maiores teatros de rua da cidade de São Paulo.

   Para falar sobre sua gestão de sucesso a frente da produção cultural, de teatros de destaques em todo o país e enquanto CEO do Grupo Infinitus, que eu entrevistei com exclusividade, Manuel Fernandes.

Como é a sensação de já ter trabalhado na administração e na produção cultural e, agora, assumir a gestão um dos maiores teatros de rua que é o "Teatro Liberdade"?

  R: Tem toda uma trajetória até aqui, existe neste caminho, quase 20 anos, na administração de hotéis em grandes redes hoteleiras internacionais, como Intercontinental em Londres e, 8 anos na “Brasileira Blue Tree Hotéis”. Em 2010 fui convidado por uma grande administradora no Brasil para juntos criarmos um modelo de gestão para teatros e espaços culturais. Na verdade, desenvolver um olhar mais empresarial, importar da hotelaria o conceito de gestão, processos, procedimentos, serviços, planejamento, business, e, trazer um olhar que fortalecesse o teatro e os espaços culturais como um negócio autossuficiente e, que através da qualidade de gestão, relacionamento, qualidade de serviços e seus conteúdos, atraísse o interesse de investidores, produtores artistas, patrocinadores etc.

- Nunca perdendo de vista a responsabilidade social, o foco em resultado e na valorização dos empreendimentos. Esse modelo foi pioneiro no Brasil e me sinto muito feliz por desenvolver esse projeto inovador.

- Tudo isso deu tão certo que foi aplicado, no Teatro Bradesco em São Paulo, o qual administrei por 4 anos de 2010 a 2014. O mesmo modelo foi implantado em mais 9 unidades culturais no Brasil.

- Em 2016 assumi a finalização de obra, implantação, inauguração e gestão do Teatro Santander. Todas as casas mencionadas são casas de sucesso até hoje.

- Entre muitas outras consultorias e produções, apareceu em 2018 o Teatro Liberdade, um cinema de 1954 (Cine Tokio) completamente degradado onde os proprietários do imóvel procuravam uma consultoria e administradora para transformar o espaço no atual e magnífico Teatro Liberdade.

- De fato, hoje mesmo após todos os contratempos da Pandemia o mercado, economia, etc, o Teatro Liberdade é o segundo maior teatro de rua em São Paulo, líder de qualidade e diversidade de conteúdo. Dizemos que somos “ecléticos, mas sempre premium”, pois nossa programação, resultado e sucesso falam por si só.

Quais os principais desafios na gestão de um teatro?

R: A gestão de um teatro é diferente de qualquer outro negócio, pois não conseguimos ser 100% business, teatro e espaços culturais em geral também é muita emoção, muito sonho, muita arte e muita criação. Acho que o maior desafio é sincronizar pessoas com a necessidade de olhar para a gestão como um business.

Como surgiu e como é ser o CEO do Grupo Infinitus. Qual o segredo do sucesso?

R: Sou Proprietário, CEO e fundador do Grupo Infinitus. Tudo isto surgiu da vontade de mover ideias e criar emoções, trazer ao mercado uma alternativa de gestão inovadora, uma visão ampliada do conceito para o mercado de entretenimento. Por isso nosso lema é: “One Life, Full of Moments”. Sentimos a cada produção que preenchemos a vida das pessoas com emoção e qualidade. Sabemos que, quando colocamos um empreendimento como um dos principais players de mercado neste segmento nosso trabalho está no caminho certo.

Como funciona os bastidores de um teatro?

R: Os bastidores de um teatro, ou seja, um teatro com estrutura profissional, conta com departamentos como uma empresa, RH, planejamento orçamentário, financeiro, contabilidade, planejamento antecipado, marketing, comunicação, bilheteria, operação, produção e manutenção.

- Tudo tem que obedecer a um rígido planejamento e sincronização, mesmo sabendo que nosso negócio, (venda de ingressos) depende de infinitas variáveis e, é sempre um risco. Logicamente que com nossos estudos de mercado, estudos sobre conteúdo e nossa experiência buscamos minimizar erros de cálculo e assim correr riscos calculados.

Como nasceu o seu interesse em ser gestor e produtor teatral?

R: Como falei anteriormente, tudo “nasceu da vontade de mover ideias e criar emoções” trazer ao mercado uma alternativa de gestão inovadora. E, depois de juntar todos os elementos estamos verificando que a receita deu certo.

Qual a sua avaliação sobre o desempenho do segmento cultural pós-pandemia?

R: No segmento cultural se notou desde final de 2022, um grande crescimento na área cultural e, na área de eventos corporativos, os quais também contribuem com uma parcela importante nas receitas financeiras dos espaços culturais. Aliás, em muitos casos são os eventos corporativos um percentual maior que bilheteria. Sem dúvida que o mercado voltou em sua quase totalidade, mas na maioria das empresas ainda existe uma cicatriz para curar na questão financeira, pois a pandemia causou danos profundos em nosso setor.

- No entanto, olho com muito otimismo o mercado de entretenimento e os indicadores de crescimento.

Que conselho você dá para quem deseja empreender no segmento cultural?

  R: Eu diria que não podemos querer empreender e ir em busca de algo para empreender. Nunca funciona assim eu acho. Acredito no inverso, tem que existir algo, pode ser um sonho, mas que se torne físico através de um projeto que se transforme em realidade através da execução. O empreendedor tem que saber e estar preparado para o caminho desde o sonho até o resultado. No início é um caminho com muitas dificuldades, mas vale a pena, pois o que fazemos é grandioso. E muda a vida das pessoas para melhor.

Como as pessoas podem fazer para conhecer os seus trabalhos? Site, Instagram?

Teatro Liberdade: www.teatroliberdade.com.br
Infinitus: https://infinitus.com.br/
Instagram: @teatroliberdadesp

Empresária fala sobre sua linha de cosméticos vegana

Empresária fala sobre sua linha de cosméticos vegana

   Rita Lima, recentemente, inovou promovendo a conscientização, com o seu mais novo empreendimento, o segmento de beleza. A iniciativa se deu com base em uma ampla linha de cosméticos vegana ‘La Rier’. A ideia é fomentar um meio ambiente sustentável com produtos de beleza produzidos de maneira ecológica e além disso possui o selo Anti Parabenos.

Imagem: divulgação

  O intuito também é movimentar mulheres que possuem vontade de trabalhar dentro da sua própria casa com links de afiliadas, podendo vender em todos os lugares de forma mais fácil nesse mundo digital.

Imagem: divulgação

  Rita Lima possui uma equipe engajada de mídia e suporte para todas suas afiliadas. E quem disse que parou por aí, em março foi lançada a linha de perfumes tanto para o público masculino e feminino, hidratantes e Suplemento vitamínico possuindo total aumento de imunidade, onde a linha masculina será lançada com o nome da sua outra empresa Programa Ricos, a linha masculina e o suplemento serão lançados com o nome Ricos.

  Ainda segundo a empreendedora, “a ideia é levar para as pessoas produtos de beleza com altíssima qualidade e ao mesmo tempo que ajude a incentivar um mundo mais autônomo e home office”.

   De acordo com ela, “a primeira linha é direcionada ao público feminino, mas como os produtos são para tratamento de pele, os cosméticos podem ser usados por homens também, pois eles possuem cicatrizantes e ácido hialurônico que deixa a pele mais sustentável”.

A marca conta com os seguintes:

Mousse de limpeza Facial

Sérum 5x1

Gloss.

Perfume Ricos (igoorico)

Perfume Queen

Perfume Elegance.

Hidratante Ricos

Hidratante Queen

Suplemento Vitamínico Ricos

La Rier | Cosméticos. Acesse aqui.    /   Rita Lima. Aqui.

Lótus Nefrologia oferece a combinação de saúde, conforto e tecnologia num só lugar

Lótus Nefrologia oferece a combinação de saúde, conforto e tecnologia num só lugar

Dra. Ruana Sousa Girardi - CRM-SP 170063/RQE 95179 - é responsável Técnica da Clínica Lótus Nefrologia Vila Mariana; médica especialista em Clínica Médica e Nefrologia formada no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo (BP); possui título de Especialista em Nefrologia pela Sociedade Brasileira de Nefrologia e, tem como áreas de atuação principais, a Nefrologia clínica, a Hemodiálise e o Transplante Renal.

   Para contar as novidades sobre a inauguração da nova unidade da Lotus Nefrologia em São Paulo, que eu entrevistei, a Dra. Ruana Sousa Girardi.

Quais os tratamentos que serão oferecidos aos pacientes na nova unidade de vocês na zona sul de São Paulo?

  R: Quando um paciente com doença renal crônica evolui para fases mais avançadas da doença, em que os rins deixam de funcionar quase que completamente, existe a necessidade de que a função renal seja substituída. Nessa situação, são excelentes opções de terapias de substituição renal, o transplante renal, a diálise peritoneal e os métodos de hemodepuração, entre eles a hemodiálise e a hemodiafiltração.

 - Na Clínica Lótus, nós dispomos da hemodiafiltração de alto volume para os nossos pacientes. A hemodiafiltração (HDF) consiste em uma técnica mais moderna e que combina duas formas de filtragem do sangue, a difusão e a convecção através de um filtro específico, e que proporciona uma remoção mais ampla das diversas toxinas que se acumulam no sangue de pacientes com falência renal. Pacientes tratados com HDF relatam melhora na qualidade de vida, incluindo mais disposição para realização suas atividades após a sessão. Além disso, alguns estudos apontam outras vantagens para os pacientes, como menor risco de hipotensão durante a diálise, melhor controle do fósforo, e melhora de parâmetros nutricionais e inflamatórios. 

  - Em nosso serviço, conforme o perfil do paciente, podemos realizar a HDF convencional (3 vezes por semana), HDF curta diária, ou mesmo a HDF noturna. Em casos selecionados, existe a possibilidade de que o tratamento seja realizado no domicílio do paciente.

  -  O cuidado com o paciente dialítico não se restringe somente ao momento da sessão de diálise. Na Clínica Lótus, os nossos pacientes são acompanhados por uma equipe interdisciplinar especializada em nefrologia, composta por enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, psicólogos, assistente sociais e fisioterapeutas. Além disso contamos com suporte de especialistas como endocrinologista, cardiologista, cirurgião vascular e infectologista.

 Quantas clínicas vocês possuem e em quais regiões elas se encontram?

   R:  Contamos com três unidades, sendo elas localizadas em Osasco, Vila mariana e Parada Inglesa.

 Como está o cenário de pacientes renais crônicos, quais as inovações que surgiram para o tratamento de pacientes acometidos com essa doença?

    R:  O cenário é desafiador. A doença renal crônica (DRC) tem sido considerada um problema de saúde pública em todo o mundo. Estima-se que uma em cada dez pessoas tem doença renal crônica sem ter conhecimento do diagnóstico e que até 2040 a DRC poderá ser quinta causa de morte no mundo. No Brasil segundo os dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), o número de pacientes com DRC avançada é crescente, atualmente temos aproximadamente 153.831 mil pacientes que necessitam de diálise, sendo que diabetes e hipertensão as principais causas de DRC. As razões para esses aumentos não são claras, mas em alguns países, incluindo o Brasil houve um aumento da prevalência de diabetes e da sobrevida dos pacientes hipertensos.

Felizmente temos o surgimento de novas drogas para tratamento da hipertensão e diabetes tendo assim papel na prevenção da doença renal crônica na tentativa de retardar o início da diálise.

 Geralmente o que leva as pessoas a desenvolverem problemas renais crônicos? Qual o perfil desses pacientes e a idade?

    R: Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), no Brasil a principal causa de doença renal crônica é a Hipertensão Arterial Sistêmica, seguido do Diabetes, Glomerulonefrite Crônica e Rins Policísticos. Além dessas principais doenças, constituem fatores de risco para o desenvolvimento da doença renal crônica as doenças cardiovasculares, tabagismo, obesidade, idade acima de 60 anos, raça negra, origem indígena e história familiar para doença renal crônica.  Nos estágios iniciais da doença a prevalência é maior em mulheres, porém quando analisamos os estágios mais avançados incluindo aqueles pacientes que estão começando a diálise, a prevalência se torna maior em homens.

 Existem procedimentos cirúrgicos para problemas renais. Qual tem sido a demanda, qual a fila de espera para transplante e como o paciente entra nessa fila de espera?

   R: Quando falamos de doença renal crônica o principal tratamento cirúrgico que temos é o transplante renal. O transplante é uma modalidade de tratamento para os pacientes com doença renal avançada e temos que tentar transplantar sempre que possível, pois este tratamento promove melhora da qualidade de vida e redução de mortalidade. O transplante pode ser realizado com doador falecido e com doador vivo. Para que a doação ocorra é necessário verificar por meio de exames a compatibilidade entre doador e receptor para que haja menos chances de rejeição. No caso de doadores vivos o transplante é mais comum entre parentes consanguíneos de até quarto grau e cônjuges, caso o doador não seja um parente próximo é necessária a autorização de um juiz. Para doadores falecidos basta declarar a intenção em ser doador para a família em vida. A distribuição de órgãos doados é controlada pelo sistema nacional de transplante do ministério da saúde e pelas centrais estaduais de transplantes. Para entrar na lista de espera, o médico do paciente precisa cadastrá-lo na lista única. Esse sistema de lista única tem ordem cronológica de inscrição, sendo os receptores selecionados em função da gravidade, compatibilidade sanguínea e genética com o doador.  É difícil estabelecer um tempo de espera médio para transplantar pois devemos levar em consideração essas variáveis citadas.  O transplante renal representa cerca de 70% dos transplantes realizados no país e destes transplantes 90% são integralmente financiados pelo SUS. Infelizmente após a pandemia da COVID 19, observamos uma queda expressiva na doação de órgãos, tivemos uma taxa de recusa familiar de aproximadamente 47% em 2022. Precisamos estimular a doação de órgãos pois temos uma incidência alta de doença renal crônica e assim o número de pacientes em diálise tende a aumentar.

Como as pessoas podem fazer para entrar em contato com vocês? Páginas, redes sociais, telefone?

   R: Instagram: @lotusnefrologia, página do Facebook: lótus nefrologia

    LinkedIn: lótus nefrologia, YouTube: lótus nefrologia

Nossas unidades:

- Lótus Nefrologia Vila Mariana

(11) 2367-8772

R. Estela, 116 – Vila Mariana, São Paulo – SP, 04011-000

- Lótus Nefrologia Osasco

(11) 3682-1139

Av. dos Autonomistas, 896, 1 andar (Pátio Osasco Open Mall), centro, Osasco – SP, 06020-010

- CNNPrime Managed by Lótus

(11) 99435-2047

Av. Gen. Ataliba Leonel, 3254 – Parada Inglesa, São Paulo – SP, 02242-0001

Juíza federal fala sobre o empoderamento da mulher e a importância da feminilidade

Juíza federal fala sobre o empoderamento da mulher e a importância da feminilidade

   Rosangela Martins é formada em Direito pela UFMT, é Juíza Federal no Rio de Janeiro e professora de Processo Civil.

 Para discorrer sobre o empoderamento feminino e a relevância da manutenção da feminilidade, eu entrevistei com exclusividade, a Juíza federal, Dra. Rosangela Martins.

Imagem: divulgação

  Como a senhora avalia o empoderamento da mulher e a importância da feminilidade nos dias atuais?

 R: Se olharmos pela janela do tempo e voltarmos 90 anos atrás, e especialmente a partir da década de 60, veremos que avançamos muito, muito mesmo no rompimento de uma cultura machista e patriarcal arraigada e estrutural, presente em todos os ambientes de nossa sociedade: familiar, empresarial, educacional e institucional. No Brasil podemos mencionar como importantes conquistas o direito ao voto feminino em 1932, o estatuto da mulher casada em 1962 e a Lei do Divórcio em 1977. Reconhecer as incontáveis conquistas é fundamental, conhecer o passado nos dá a dimensão dos avanços alcançados, potencializa essas vitórias e nós dá um direcionamento do que ainda é necessário, porque é preciso também reconhecer que o movimento pela igualdade de gênero continua a ser uma necessidade nos dias atuais. E qual a minha percepção em relação ao empoderamento feminino com a feminilidade? Bem, a cultura masculina e patriarcal vem de tempos muito remotos e ao longo da história da humanidade há muitos exemplos de ações que enfraqueceram características típicas do feminino; a intuição, o lúdico, a criatividade, a capacidade de acolher e a própria sensualidade foram relegadas e condenadas, passaram a ser vistos como sinais de fraqueza ou luxúria. Então, não eram apenas os direitos das mulheres que foram suprimidos, a cultura masculina contribuiu para o enfraquecimento das características do feminino. Como resultado, tínhamos não apenas mulheres com seus direitos feridos, mas também com seu feminino adoecido. Depois, na luta pela igualdade de gênero, o próprio movimento feminista, sem perceber, reforçou a cultura masculina; no geral e em algum nível, nós mulheres passamos a nos comportar como homens no ambiente corporativo, até porque era esse o modelo que tínhamos, o mundo do trabalho corporativo só era conhecido pela lente dos homens. Passamos não só a reproduzir o comportamento masculino no ambiente de trabalho, mas também nos desgarramos da nossa essência feminina, milhares de nós passaram a detestar nosso ciclo menstrual, a relegar nossa intuição, a enfraquecer nossa criatividade e nossa capacidade de acolhimento; não queríamos reproduzir apenas o papel de dona do lar e “mãe de família” exercidos por nossas mães e avós e todas aquelas que nos antecederam, e passamos a valorizar apenas o fazer, o agir, o pensamento racional, pragmático, o embate, comportamentos típicos do universo masculino. Muitas mulheres dizem: se existir outra vida além dessa, na próxima quero ser homem. Sem falar nas inúmeras mulheres que se “masculinizaram”, consciente ou inconscientemente, para se proteger de assédios, cantadas. Mulheres que mudaram seu jeito de se vestir, deixaram de se maquiar, de usar salto, para ficarem menos atraentes e, assim, evitar os assédios, as piadinhas de mau gosto. Se você acha que isso soa um exagero da minha parte, infelizmente vou te contar que ainda hoje isso acontece, claro que em menor escala, mas acontece. Eu mesma conheço várias mulheres, amigas e conhecidas, que ainda passam por esse dilema. Eu converso sempre sobre isso com muitas mulheres e homens, sim, com os homens, porque acredito que essa pauta só vai avançar verdadeiramente se tivermos homens e mulheres lado a lado, se ajudando e se compreendendo mutuamente; é igualmente importante lembrar que, do lado reverso, essa cultura machista também pesou (e ainda pesa) sobre o homem, que não podia chorar, demonstrar sentimentos, que tinha de ser o “garanhão”, entre tantas outras coisas. Em seu livro “A Jornada da Heroína” (que recomendo a leitura especialmente para as mulheres), Maurreen Maurdock menciona um professor vietnamita e suas lições sobre a ilusão da dualidade e o quanto ela nos prejudica, “não pode haver dualidade, nenhum eu separado. Estamos todos interconectados, nós inter-somos. (...) A dualidade é uma ilusão, há a direita e a esquerda; se você toma um lado, está tentando eliminar a metade da realidade, o que é impossível.” Paralelamente a tudo isso, nas últimas décadas, especialmente no século XXI, já com tantos direitos assegurados, começou um novo movimento pelas mulheres, agora em busca do resgate do feminino, e esse movimento que tem levado tantas mulheres a questionar o modelo de trabalho até aqui adotado por nós. Acredito que é um novo caminho sendo construído, em que mulheres exercerão seus papéis, sejam eles quais forem, sem negligenciar e/ou esconder seu aspecto feminino, sua feminilidade, que se expressa no acolher, na criatividade inovadora, na intuição. Em que a mulher quer exercer seu soberano direito de ser e expressar suas vontades e habilidades, sem medo do julgamento. É tempo de mulheres e homens aprendermos a dançar entre as forças do masculino e do feminino. Gilberto Gil estava muito à frente do seu tempo quando em 1979 escreveu a canção “Super-homem”, quando ele diz que “vivi a ilusão de que ser homem bastaria, que o mundo masculino tudo me daria”, por meio da música ela já nos trazia essa reflexão sobre a necessária convivência do masculino e feminino em cada um de nós: da força e da sensibilidade, do racional e da intuição, do agir e do criar.

Como juíza, a senhora percebe algum preconceito do público masculino em lidar com as conquistas das mulheres?

R: Ainda temos sim preconceitos a romper, vou mencionar um exemplo vivenciado por mim logo que ingressei na magistratura, que bem ilustra. Eu e meus colegas de concurso, um grupo de 30 pessoas, estávamos ouvindo um colega juiz já mais antigo na carreira, que estava ali para compartilhar conosco algumas experiências dele no exercício do cargo. Em determinado momento, esse colega saiu da pauta jurídica para dar um “conselho” para as mulheres que, como eu, acabavam de ingressar na carreira. Ele disse mais ou menos com essas palavras: vocês mulheres precisavam ter a consciência de que não é possível ser boa em tudo, se você for uma boa juíza, não será uma boa mãe e uma boa esposa, tampouco vai ser bonita; se for uma boa esposa e boa mãe, não será boa juíza. Nunca ouvi ou li questionamento a respeito da capacidade de um homem de ser bom pai e bom profissional ao mesmo tempo. Ouvir aquilo de um colega sobre a mulher foi um choque para mim, aliás, todos ficamos chocados e em absoluto silêncio por algum tempo, antes de expressarmos nossa opinião. Felizmente esse tipo de fala e comportamento já é minoria, porém demonstra que a incompreensão e o preconceito com os papeis que podem ser simultaneamente exercidos pela mulher ainda existe e persiste na sociedade, especialmente nos espaços de poder, que continuam predominantemente masculinos.

 Como e quando a senhora decidiu ser juíza e quais foram os seus maiores desafios em sua trajetória profissional?

 R: Eu, desde criança, sempre fui muito questionadora e sempre tive um senso de justiça apurado, ver alguém sendo tratado de maneira desigual com base na cor, etnia, condição social ou gênero, por exemplo, sempre me causou incômodo e indignação. Esse espírito questionador se acentuou na minha adolescência, fase própria da ebulição de sentimentos e emoções. Quando entrei na faculdade de direito, na Universidade Federal de Mato Grosso, eu logo comecei a trabalhar, aos 19 anos, estava ainda no meu primeiro ano da faculdade, comecei minha primeira experiência de trabalho em um escritório de advocacia. Como estagiária ou já como advogada, trabalhei em alguns escritórios de advocacia, pequenos e grandes escritórios, em diversificadas áreas de atuação. Gostava da advocacia, mas sentia que minha vocação não estava ali, me identificava muito mais com a magistratura. Eu então tive oportunidade de exercer um cargo em comissão no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, como assessora jurídica de desembargador, e no exercício dessa função tive certeza de que a minha afinidade profissional era a magistratura. Passados alguns anos, já com meus 02 filhos, decidi estudar para o concurso da magistratura. Tenho agora 08 anos de magistratura e para mim a carreira traz vários desafios, dentre os desafios, há duas situações que são muito marcantes para mim. Um deles é gerir a responsabilidade do trabalho com o volume de processos e a vida pessoal. O Poder Judiciário tem uma demanda enorme de processos, conciliar a necessidade de produzir muito com a qualidade das decisões exige atenção constante, especialmente nos 03 primeiros anos da carreira, em que tudo é novo e bastante desafiador. O outro grande desafio é conviver com o receio de dar uma decisão injusta, especialmente quando a demanda envolve casos de grande complexidade ou naqueles processos em que a decisão não é óbvia e gera incertezas sobre o que verdadeiramente aconteceu. Inclusive, muitas vezes a sociedade tem dificuldade de compreender que as provas do processo são um recorte da realidade, nem sempre as provas produzidas no processo são capazes de espelhar realmente o que aconteceu e isso pode gerar muita dúvida no momento de decidir. E como magistrada, não posso decidir com base no que eu acho que aconteceu, mas sim, com base nas provas que foram produzidas no processo. Além dessas questões, a falibilidade é do ser humano, o erro acontece e acontecerá, o meu objetivo e desafio no exercício da magistratura é evitar ao máximo o erro, e corrigi-lo quando possível.

Na sua avaliação, como a mulher pode ser empoderada sem perder a feminilidade?

 R: Vou apenas complementar com uma frase o que já expressei aqui e falar de maneira bem direta – mantendo nossa essência, não preciso deixar de ser feminina para não chamar atenção dos outros, ou me masculinizar para me “igualar” aos homens.

 No meio jurídico e em tantas áreas as mulheres vêm ganhando cada dia mais espaço. Como a senhora vê essas conquistas e o que ainda falta na sua análise?

R: Peço licença para responder em parte a essa pergunta com a reprodução de uma fala da brilhante Ruth Bader Ginsburg - segunda mulher nomeada à Suprema Corte Americana. Em uma de suas últimas entrevistas, quando e interlocutor perguntou a ela, “o que você acha que foi mais importante na sua vida?” Ruth Ginsburg respondeu: - “Ter tido a oportunidade de ajudar um movimento em busca de mudança. Uma mudança que fizesse as filhas serem motivo de orgulho como os filhos. Para não haver mais espaços onde mulheres não pudessem entrar, como havia na minha infância e adolescência. Graças a Deus essas barreiras se foram. Você precisa de duas coisas: talento e trabalho duro, mas não deve haver barreiras artificiais impedindo você. Inclusive, na minha vida, eu espero ver três, quatro, talvez até mais mulheres ocupando cadeiras da Suprema Corte. Não mulheres iguais, mas de diferentes naturezas. Nós avançamos muito, mas temos um longo caminho a percorrer.” E quando questionada sobre o conselho que daria a jovens potenciais líderes, Ruth Ginsburg diz: - “Acho que se você quiser que seu país tenha sucesso, aposte tudo nas mulheres. Esse o meu sonho para as mulheres, tenho certeza de que nos sairemos muito melhor, se mulheres e homens forem parceiros de verdade.” No meio jurídico, já há muitas mulheres advogadas, juízas, promotoras, defensoras etc., no meu concurso, por exemplo, as mulheres representavam mais de 40% da turma de aprovados. Porém, quando você sobe os degraus da hierarquia no Poder Judiciário ou no mundo corporativo, as mulheres ainda são minorias. O que nos falta, em minha opinião, envolve multifatores, e agora vou falar apenas do Poder Judiciário, que conheço melhor. O primeiro deles, é o fator temporal mesmo, ainda precisamos de alguns anos (talvez uma ou duas décadas) para que as mulheres que estão na base alcancem a promoção para cargos maiores. Outro fator é que, nas condições atuais, muitas mulheres ainda preferem evitar o desgaste de trabalhar em um ambiente predominantemente masculino e ainda bastante machista. Poderia mencionar diversas ocasiões em que mulheres juízas, advogadas, procuradoras etc passam por situações constrangedoras relacionadas ao gênero. São profissionais que, por exemplo, são constantemente interrompidas e desqualificadas em sua fala por um outro colega profissional; assediadas de forma explícita e grosseira por homens em ambientes de trabalho; que são rotuladas e ridicularizadas pelos colegas nas situações mais corriqueiras da vida. Situações como essa, ainda que ocorram numa frequência muito menor que há 20, 30 anos atrás, desestimula muitas mulheres a concorrerem para os cargos nos Tribunais. Ainda um outro fator, é que vivemos tempos de polarização de opiniões, de um modo geral a sociedade está com dificuldade de ouvir o outro; de dialogar; de conciliar com o diferente. A natureza nos mostra diariamente que a diversidade é importante para o equilíbrio da vida e eu só acredito em uma sociedade realmente mais justa e igualitária, a partir de uma conciliação, de uma parceria entre mulheres e homens, que possamos andar juntos e de mãos dadas, nos apoiando e nos compreendendo mutuamente.

 No seu entendimento quais são as principais barreiras encontradas pelas mulheres na obtenção de espaço em cargos de comando na atualidade?

 R: Conviver em um ambiente com machismo estrutural é muito desafiante para muitas mulheres, lidar com assédios, gracinhas, piadinhas, rotulações que ainda são naturalizadas é desgastante e, por vezes, dolorido. Essas dificuldades acabam desestimulando muitas mulheres a ganhar mais espaço nos ambientes de poder. Uma coisa leva à outra. Por isso, acredito que é preciso dialogarmos mais, nos apoiarmos mais.

Qual a página ou páginas e redes sociais para que as pessoas possam conhecer mais sobre o trabalho da senhora?

 R: Para todas e todos que desejarem acompanhar um pouco mais do meu trabalho como Magistrada Federal, será uma satisfação ter vocês como seguidores no meu perfil no Instagram: @rosangela_martins_juizafederal.

Adolescência: psicóloga dá dicas para os pais de como agir

Filhos precisam de espaço para terem novas experiências e arcarem com as consequências, mas os adultos também devem ficar de prontidão para agir quando necessário, diz psicóloga

Nos últimos meses seu pequeno começou a não querer cumprir regras e nem combinados. Passou a reclamar e colocar dificuldades em tudo. Além disso, tem argumento na ponta da língua e adora criar dramas. Esses são alguns sinais de que o seu filho já não é mais a criança que costumava ser. Ele está deixando a infância para trás, para entrar na pré-adolescência. Para entender essa fase e também apontar a importância do seu papel como pais, conversamos com Josiane de Souza, psicóloga especializada em terapia familiar  do Departamento de Estética Sadalla Amin Ghanem, empresa do Grupo Opty. Confira:

Quais são os primeiros sintomas que o filho está entrando na adolescência?

Josiane: muitos pais acham que o início da adolescência é marcado pelo desenvolvimento biológico da criança, as grandes mudanças no corpo da menina e do menino,  a menarca (primeira menstruação) e para os meninos o surgimento de pêlos, as mudanças na voz e os desejos sexuais.  Mas, nem sempre a adolescência inicia-se junto com a puberdade, ela é caracterizada como uma fase de transição entre a criança e o adulto onde ocorre o desenvolvimento biopsicossocial, ou seja, a criança passará por mudanças biológicas, psicológicas, emocionais e sociais. Segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) é considerado adolescente jovens entre 12 e 18 anos. Sobre o aspecto psicológico um dos primeiros comportamentos que os pais podem notar é o afastamento familiar, um maior envolvimento com grupos de amigos e comportamentos de introspecção e acentuada função social.  

Como deve ser a comunicação verbal e não verbal entre pais e filhos?

Josiane: os pais devem conversar de forma aberta e clara com os filhos sobre todas as mudanças fisiológicas que eles estão passando nessa fase.  Além disso, é preciso ouvir e acolher as dúvidas e medos que os filhos têm. A adolescência é uma fase de muitas dúvidas, descobertas e muitas indagações,  por isso, é importante que os pais estipulem regras, limites e  apontem direções, mas sem deixar de demonstrar afeto, cuidado e proteção.  Os pais precisam apontar o caminho, mas deixar que os filhos aprendam a construir seus próprios caminhos, pois é assim que eles irão se desenvolver. Os adolescentes precisam encontrar nos pais um ponto de referência e segurança.

Quais as principais atitudes que afastam o adolescente?

Josiane: posturas muito autoritárias que não abrem margens para diálogos, lares desestruturados, disfuncionais e com padrões morais rígidos tendem a gerar conflitos entre pais e filhos. A internet tem ocupado um papel de ampla atenção e tempo na vida dos adolescentes, a pandemia potencializou isso pelo tempo excessivo de isolamento ser estabelecido como base de uma rotina familiar na vida dos adolescentes e crianças. 

É possível passar por essa fase de maneira tranquila? Quais suas dicas? 

Josiane: o ambiente familiar deve ser pautado no respeito, afetividade, proteção , diálogo, criatividade e tempo de qualidade em familia com atividades que saiam da rotina familiar.   Os pais precisam sincronizar trabalho, vida familiar com esse mundo dos filhos e dentro de alguns limites permitir que os filhos vivenciem experiências dessa fase de uma forma leve e agradável, pois eles estão crescendo e precisam disso para se desenvolver a sua identidade. Outro ponto importante é com relação a confiança que os pais têm nos filhos, certificar-se com quem o filho está e o que está fazendo é importante, porém, isso é diferente de vigiá-lo e controlá-lo.  Além disso, os pais precisam entender que eles são modelos nessa transição da infância para a vida adulta, chamada adolescência,  pois os filhos aprendem muito mais observando as atitudes dos responsáveis. Os pais podem sim ser firmes, porém cuidando para não perder o respeito e gerar uma relação conflituosa dentro do ambiente familiar. Em situações onde a família ou o próprio jovem não consiga lidar com todas as mudanças que a fase trás, a psicoterapia ajuda muito a estabelecer a comunicação entre a família e o adolescente bem como formas de passar pela adolescência de uma maneira mais equilibrada possível. Nessa fase eles têm muita dificuldade de comunicar aos pais os próprios sentimentos, pois muitas vezes nem eles entendem o que estão  vivendo e pensando e com isso a compreensão se torna complexa e sem respostas. A  terapia vem propor essa sistêmica construção no relacionamento do adolescente com ele mesmo para desenvolver essas relações familiares de forma funcional e também relações sociais saudáveis e construtivas, fundamental nessa fase de grandes mudanças e escolhas.