ENTREVISTAS

Juíza federal fala sobre o empoderamento da mulher e a importância da feminilidade

Juíza federal fala sobre o empoderamento da mulher e a importância da feminilidade

   Rosangela Martins é formada em Direito pela UFMT, é Juíza Federal no Rio de Janeiro e professora de Processo Civil.

 Para discorrer sobre o empoderamento feminino e a relevância da manutenção da feminilidade, eu entrevistei com exclusividade, a Juíza federal, Dra. Rosangela Martins.

Imagem: divulgação

  Como a senhora avalia o empoderamento da mulher e a importância da feminilidade nos dias atuais?

 R: Se olharmos pela janela do tempo e voltarmos 90 anos atrás, e especialmente a partir da década de 60, veremos que avançamos muito, muito mesmo no rompimento de uma cultura machista e patriarcal arraigada e estrutural, presente em todos os ambientes de nossa sociedade: familiar, empresarial, educacional e institucional. No Brasil podemos mencionar como importantes conquistas o direito ao voto feminino em 1932, o estatuto da mulher casada em 1962 e a Lei do Divórcio em 1977. Reconhecer as incontáveis conquistas é fundamental, conhecer o passado nos dá a dimensão dos avanços alcançados, potencializa essas vitórias e nós dá um direcionamento do que ainda é necessário, porque é preciso também reconhecer que o movimento pela igualdade de gênero continua a ser uma necessidade nos dias atuais. E qual a minha percepção em relação ao empoderamento feminino com a feminilidade? Bem, a cultura masculina e patriarcal vem de tempos muito remotos e ao longo da história da humanidade há muitos exemplos de ações que enfraqueceram características típicas do feminino; a intuição, o lúdico, a criatividade, a capacidade de acolher e a própria sensualidade foram relegadas e condenadas, passaram a ser vistos como sinais de fraqueza ou luxúria. Então, não eram apenas os direitos das mulheres que foram suprimidos, a cultura masculina contribuiu para o enfraquecimento das características do feminino. Como resultado, tínhamos não apenas mulheres com seus direitos feridos, mas também com seu feminino adoecido. Depois, na luta pela igualdade de gênero, o próprio movimento feminista, sem perceber, reforçou a cultura masculina; no geral e em algum nível, nós mulheres passamos a nos comportar como homens no ambiente corporativo, até porque era esse o modelo que tínhamos, o mundo do trabalho corporativo só era conhecido pela lente dos homens. Passamos não só a reproduzir o comportamento masculino no ambiente de trabalho, mas também nos desgarramos da nossa essência feminina, milhares de nós passaram a detestar nosso ciclo menstrual, a relegar nossa intuição, a enfraquecer nossa criatividade e nossa capacidade de acolhimento; não queríamos reproduzir apenas o papel de dona do lar e “mãe de família” exercidos por nossas mães e avós e todas aquelas que nos antecederam, e passamos a valorizar apenas o fazer, o agir, o pensamento racional, pragmático, o embate, comportamentos típicos do universo masculino. Muitas mulheres dizem: se existir outra vida além dessa, na próxima quero ser homem. Sem falar nas inúmeras mulheres que se “masculinizaram”, consciente ou inconscientemente, para se proteger de assédios, cantadas. Mulheres que mudaram seu jeito de se vestir, deixaram de se maquiar, de usar salto, para ficarem menos atraentes e, assim, evitar os assédios, as piadinhas de mau gosto. Se você acha que isso soa um exagero da minha parte, infelizmente vou te contar que ainda hoje isso acontece, claro que em menor escala, mas acontece. Eu mesma conheço várias mulheres, amigas e conhecidas, que ainda passam por esse dilema. Eu converso sempre sobre isso com muitas mulheres e homens, sim, com os homens, porque acredito que essa pauta só vai avançar verdadeiramente se tivermos homens e mulheres lado a lado, se ajudando e se compreendendo mutuamente; é igualmente importante lembrar que, do lado reverso, essa cultura machista também pesou (e ainda pesa) sobre o homem, que não podia chorar, demonstrar sentimentos, que tinha de ser o “garanhão”, entre tantas outras coisas. Em seu livro “A Jornada da Heroína” (que recomendo a leitura especialmente para as mulheres), Maurreen Maurdock menciona um professor vietnamita e suas lições sobre a ilusão da dualidade e o quanto ela nos prejudica, “não pode haver dualidade, nenhum eu separado. Estamos todos interconectados, nós inter-somos. (...) A dualidade é uma ilusão, há a direita e a esquerda; se você toma um lado, está tentando eliminar a metade da realidade, o que é impossível.” Paralelamente a tudo isso, nas últimas décadas, especialmente no século XXI, já com tantos direitos assegurados, começou um novo movimento pelas mulheres, agora em busca do resgate do feminino, e esse movimento que tem levado tantas mulheres a questionar o modelo de trabalho até aqui adotado por nós. Acredito que é um novo caminho sendo construído, em que mulheres exercerão seus papéis, sejam eles quais forem, sem negligenciar e/ou esconder seu aspecto feminino, sua feminilidade, que se expressa no acolher, na criatividade inovadora, na intuição. Em que a mulher quer exercer seu soberano direito de ser e expressar suas vontades e habilidades, sem medo do julgamento. É tempo de mulheres e homens aprendermos a dançar entre as forças do masculino e do feminino. Gilberto Gil estava muito à frente do seu tempo quando em 1979 escreveu a canção “Super-homem”, quando ele diz que “vivi a ilusão de que ser homem bastaria, que o mundo masculino tudo me daria”, por meio da música ela já nos trazia essa reflexão sobre a necessária convivência do masculino e feminino em cada um de nós: da força e da sensibilidade, do racional e da intuição, do agir e do criar.

Como juíza, a senhora percebe algum preconceito do público masculino em lidar com as conquistas das mulheres?

R: Ainda temos sim preconceitos a romper, vou mencionar um exemplo vivenciado por mim logo que ingressei na magistratura, que bem ilustra. Eu e meus colegas de concurso, um grupo de 30 pessoas, estávamos ouvindo um colega juiz já mais antigo na carreira, que estava ali para compartilhar conosco algumas experiências dele no exercício do cargo. Em determinado momento, esse colega saiu da pauta jurídica para dar um “conselho” para as mulheres que, como eu, acabavam de ingressar na carreira. Ele disse mais ou menos com essas palavras: vocês mulheres precisavam ter a consciência de que não é possível ser boa em tudo, se você for uma boa juíza, não será uma boa mãe e uma boa esposa, tampouco vai ser bonita; se for uma boa esposa e boa mãe, não será boa juíza. Nunca ouvi ou li questionamento a respeito da capacidade de um homem de ser bom pai e bom profissional ao mesmo tempo. Ouvir aquilo de um colega sobre a mulher foi um choque para mim, aliás, todos ficamos chocados e em absoluto silêncio por algum tempo, antes de expressarmos nossa opinião. Felizmente esse tipo de fala e comportamento já é minoria, porém demonstra que a incompreensão e o preconceito com os papeis que podem ser simultaneamente exercidos pela mulher ainda existe e persiste na sociedade, especialmente nos espaços de poder, que continuam predominantemente masculinos.

 Como e quando a senhora decidiu ser juíza e quais foram os seus maiores desafios em sua trajetória profissional?

 R: Eu, desde criança, sempre fui muito questionadora e sempre tive um senso de justiça apurado, ver alguém sendo tratado de maneira desigual com base na cor, etnia, condição social ou gênero, por exemplo, sempre me causou incômodo e indignação. Esse espírito questionador se acentuou na minha adolescência, fase própria da ebulição de sentimentos e emoções. Quando entrei na faculdade de direito, na Universidade Federal de Mato Grosso, eu logo comecei a trabalhar, aos 19 anos, estava ainda no meu primeiro ano da faculdade, comecei minha primeira experiência de trabalho em um escritório de advocacia. Como estagiária ou já como advogada, trabalhei em alguns escritórios de advocacia, pequenos e grandes escritórios, em diversificadas áreas de atuação. Gostava da advocacia, mas sentia que minha vocação não estava ali, me identificava muito mais com a magistratura. Eu então tive oportunidade de exercer um cargo em comissão no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, como assessora jurídica de desembargador, e no exercício dessa função tive certeza de que a minha afinidade profissional era a magistratura. Passados alguns anos, já com meus 02 filhos, decidi estudar para o concurso da magistratura. Tenho agora 08 anos de magistratura e para mim a carreira traz vários desafios, dentre os desafios, há duas situações que são muito marcantes para mim. Um deles é gerir a responsabilidade do trabalho com o volume de processos e a vida pessoal. O Poder Judiciário tem uma demanda enorme de processos, conciliar a necessidade de produzir muito com a qualidade das decisões exige atenção constante, especialmente nos 03 primeiros anos da carreira, em que tudo é novo e bastante desafiador. O outro grande desafio é conviver com o receio de dar uma decisão injusta, especialmente quando a demanda envolve casos de grande complexidade ou naqueles processos em que a decisão não é óbvia e gera incertezas sobre o que verdadeiramente aconteceu. Inclusive, muitas vezes a sociedade tem dificuldade de compreender que as provas do processo são um recorte da realidade, nem sempre as provas produzidas no processo são capazes de espelhar realmente o que aconteceu e isso pode gerar muita dúvida no momento de decidir. E como magistrada, não posso decidir com base no que eu acho que aconteceu, mas sim, com base nas provas que foram produzidas no processo. Além dessas questões, a falibilidade é do ser humano, o erro acontece e acontecerá, o meu objetivo e desafio no exercício da magistratura é evitar ao máximo o erro, e corrigi-lo quando possível.

Na sua avaliação, como a mulher pode ser empoderada sem perder a feminilidade?

 R: Vou apenas complementar com uma frase o que já expressei aqui e falar de maneira bem direta – mantendo nossa essência, não preciso deixar de ser feminina para não chamar atenção dos outros, ou me masculinizar para me “igualar” aos homens.

 No meio jurídico e em tantas áreas as mulheres vêm ganhando cada dia mais espaço. Como a senhora vê essas conquistas e o que ainda falta na sua análise?

R: Peço licença para responder em parte a essa pergunta com a reprodução de uma fala da brilhante Ruth Bader Ginsburg - segunda mulher nomeada à Suprema Corte Americana. Em uma de suas últimas entrevistas, quando e interlocutor perguntou a ela, “o que você acha que foi mais importante na sua vida?” Ruth Ginsburg respondeu: - “Ter tido a oportunidade de ajudar um movimento em busca de mudança. Uma mudança que fizesse as filhas serem motivo de orgulho como os filhos. Para não haver mais espaços onde mulheres não pudessem entrar, como havia na minha infância e adolescência. Graças a Deus essas barreiras se foram. Você precisa de duas coisas: talento e trabalho duro, mas não deve haver barreiras artificiais impedindo você. Inclusive, na minha vida, eu espero ver três, quatro, talvez até mais mulheres ocupando cadeiras da Suprema Corte. Não mulheres iguais, mas de diferentes naturezas. Nós avançamos muito, mas temos um longo caminho a percorrer.” E quando questionada sobre o conselho que daria a jovens potenciais líderes, Ruth Ginsburg diz: - “Acho que se você quiser que seu país tenha sucesso, aposte tudo nas mulheres. Esse o meu sonho para as mulheres, tenho certeza de que nos sairemos muito melhor, se mulheres e homens forem parceiros de verdade.” No meio jurídico, já há muitas mulheres advogadas, juízas, promotoras, defensoras etc., no meu concurso, por exemplo, as mulheres representavam mais de 40% da turma de aprovados. Porém, quando você sobe os degraus da hierarquia no Poder Judiciário ou no mundo corporativo, as mulheres ainda são minorias. O que nos falta, em minha opinião, envolve multifatores, e agora vou falar apenas do Poder Judiciário, que conheço melhor. O primeiro deles, é o fator temporal mesmo, ainda precisamos de alguns anos (talvez uma ou duas décadas) para que as mulheres que estão na base alcancem a promoção para cargos maiores. Outro fator é que, nas condições atuais, muitas mulheres ainda preferem evitar o desgaste de trabalhar em um ambiente predominantemente masculino e ainda bastante machista. Poderia mencionar diversas ocasiões em que mulheres juízas, advogadas, procuradoras etc passam por situações constrangedoras relacionadas ao gênero. São profissionais que, por exemplo, são constantemente interrompidas e desqualificadas em sua fala por um outro colega profissional; assediadas de forma explícita e grosseira por homens em ambientes de trabalho; que são rotuladas e ridicularizadas pelos colegas nas situações mais corriqueiras da vida. Situações como essa, ainda que ocorram numa frequência muito menor que há 20, 30 anos atrás, desestimula muitas mulheres a concorrerem para os cargos nos Tribunais. Ainda um outro fator, é que vivemos tempos de polarização de opiniões, de um modo geral a sociedade está com dificuldade de ouvir o outro; de dialogar; de conciliar com o diferente. A natureza nos mostra diariamente que a diversidade é importante para o equilíbrio da vida e eu só acredito em uma sociedade realmente mais justa e igualitária, a partir de uma conciliação, de uma parceria entre mulheres e homens, que possamos andar juntos e de mãos dadas, nos apoiando e nos compreendendo mutuamente.

 No seu entendimento quais são as principais barreiras encontradas pelas mulheres na obtenção de espaço em cargos de comando na atualidade?

 R: Conviver em um ambiente com machismo estrutural é muito desafiante para muitas mulheres, lidar com assédios, gracinhas, piadinhas, rotulações que ainda são naturalizadas é desgastante e, por vezes, dolorido. Essas dificuldades acabam desestimulando muitas mulheres a ganhar mais espaço nos ambientes de poder. Uma coisa leva à outra. Por isso, acredito que é preciso dialogarmos mais, nos apoiarmos mais.

Qual a página ou páginas e redes sociais para que as pessoas possam conhecer mais sobre o trabalho da senhora?

 R: Para todas e todos que desejarem acompanhar um pouco mais do meu trabalho como Magistrada Federal, será uma satisfação ter vocês como seguidores no meu perfil no Instagram: @rosangela_martins_juizafederal.

Adolescência: psicóloga dá dicas para os pais de como agir

Filhos precisam de espaço para terem novas experiências e arcarem com as consequências, mas os adultos também devem ficar de prontidão para agir quando necessário, diz psicóloga

Nos últimos meses seu pequeno começou a não querer cumprir regras e nem combinados. Passou a reclamar e colocar dificuldades em tudo. Além disso, tem argumento na ponta da língua e adora criar dramas. Esses são alguns sinais de que o seu filho já não é mais a criança que costumava ser. Ele está deixando a infância para trás, para entrar na pré-adolescência. Para entender essa fase e também apontar a importância do seu papel como pais, conversamos com Josiane de Souza, psicóloga especializada em terapia familiar  do Departamento de Estética Sadalla Amin Ghanem, empresa do Grupo Opty. Confira:

Quais são os primeiros sintomas que o filho está entrando na adolescência?

Josiane: muitos pais acham que o início da adolescência é marcado pelo desenvolvimento biológico da criança, as grandes mudanças no corpo da menina e do menino,  a menarca (primeira menstruação) e para os meninos o surgimento de pêlos, as mudanças na voz e os desejos sexuais.  Mas, nem sempre a adolescência inicia-se junto com a puberdade, ela é caracterizada como uma fase de transição entre a criança e o adulto onde ocorre o desenvolvimento biopsicossocial, ou seja, a criança passará por mudanças biológicas, psicológicas, emocionais e sociais. Segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) é considerado adolescente jovens entre 12 e 18 anos. Sobre o aspecto psicológico um dos primeiros comportamentos que os pais podem notar é o afastamento familiar, um maior envolvimento com grupos de amigos e comportamentos de introspecção e acentuada função social.  

Como deve ser a comunicação verbal e não verbal entre pais e filhos?

Josiane: os pais devem conversar de forma aberta e clara com os filhos sobre todas as mudanças fisiológicas que eles estão passando nessa fase.  Além disso, é preciso ouvir e acolher as dúvidas e medos que os filhos têm. A adolescência é uma fase de muitas dúvidas, descobertas e muitas indagações,  por isso, é importante que os pais estipulem regras, limites e  apontem direções, mas sem deixar de demonstrar afeto, cuidado e proteção.  Os pais precisam apontar o caminho, mas deixar que os filhos aprendam a construir seus próprios caminhos, pois é assim que eles irão se desenvolver. Os adolescentes precisam encontrar nos pais um ponto de referência e segurança.

Quais as principais atitudes que afastam o adolescente?

Josiane: posturas muito autoritárias que não abrem margens para diálogos, lares desestruturados, disfuncionais e com padrões morais rígidos tendem a gerar conflitos entre pais e filhos. A internet tem ocupado um papel de ampla atenção e tempo na vida dos adolescentes, a pandemia potencializou isso pelo tempo excessivo de isolamento ser estabelecido como base de uma rotina familiar na vida dos adolescentes e crianças. 

É possível passar por essa fase de maneira tranquila? Quais suas dicas? 

Josiane: o ambiente familiar deve ser pautado no respeito, afetividade, proteção , diálogo, criatividade e tempo de qualidade em familia com atividades que saiam da rotina familiar.   Os pais precisam sincronizar trabalho, vida familiar com esse mundo dos filhos e dentro de alguns limites permitir que os filhos vivenciem experiências dessa fase de uma forma leve e agradável, pois eles estão crescendo e precisam disso para se desenvolver a sua identidade. Outro ponto importante é com relação a confiança que os pais têm nos filhos, certificar-se com quem o filho está e o que está fazendo é importante, porém, isso é diferente de vigiá-lo e controlá-lo.  Além disso, os pais precisam entender que eles são modelos nessa transição da infância para a vida adulta, chamada adolescência,  pois os filhos aprendem muito mais observando as atitudes dos responsáveis. Os pais podem sim ser firmes, porém cuidando para não perder o respeito e gerar uma relação conflituosa dentro do ambiente familiar. Em situações onde a família ou o próprio jovem não consiga lidar com todas as mudanças que a fase trás, a psicoterapia ajuda muito a estabelecer a comunicação entre a família e o adolescente bem como formas de passar pela adolescência de uma maneira mais equilibrada possível. Nessa fase eles têm muita dificuldade de comunicar aos pais os próprios sentimentos, pois muitas vezes nem eles entendem o que estão  vivendo e pensando e com isso a compreensão se torna complexa e sem respostas. A  terapia vem propor essa sistêmica construção no relacionamento do adolescente com ele mesmo para desenvolver essas relações familiares de forma funcional e também relações sociais saudáveis e construtivas, fundamental nessa fase de grandes mudanças e escolhas.  

Carlinhos de Jesus faz uma análise do Carnaval 2023 e fala sobre o evento Dançando a Bordo

Carlinhos de Jesus faz uma análise do Carnaval 2023 e fala sobre o evento Dançando a Bordo

Carlinhos de Jesus é dançarino, coreógrafo e vive da música há mais de 30 anos. Em 1991, Carlinhos foi o único dançarino popular com participação especial no Rock in Rio naquele ano e, é o padrinho do evento “Dançando a Bordo”.

   Para fazer uma avaliação sobre o carnaval 2023, falar dos seus projetos e perspectivas, que eu entrevistei com exclusividade, Carlinhos de Jesus.

Carlinhos, qual a sua análise sobre o desfile das escolas de samba do Rio de janeiro e São Paulo nesse momento de pós-pandemia?

R: A folia 2023 atendeu plenamente à expectativa em relação a ausência dos desfiles durante a pandemia. O povo estava sedento e a energia deste retorno foi total. O Rio de Janeiro presenteou os foliões com a nova iluminação da passarela do samba e o público respondeu lotando a Sapucaí. Em São Paulo também o Sambódromo e as ruas lotaram.

 Quais os aspectos que você considera que teve evolução e que ainda precisam melhorar?

R: Evolução foi a iluminação artística da Marques de Sapucaí, ficou maravilhosa, permitindo que cada Escola apresentasse o seu plano de luz. O que precisa melhorar é a segurança dos carros alegóricos.

 Qual a sua avaliação sobre a vitória da Imperatriz Leopoldinense e do trabalho que o Marcelo Misailidis fez com a Comissão de Frente contando a história de Lampião, rei do cangaço?

 R: Sou fã de carteirinha do Leandro Vieira e do Marcelo Misailidis, muito talento, capacidade de improvisação e história no Carnaval. São dois vencedores. Aplaudo de pé e tiro o meu chapéu. A Imperatriz mereceu o título com o enredo espetacular: "O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida" com o embate de Lampião, Satanás e São Pedro e a comissão de frente inspirada na literatura de cordel que explorou a vida e a morte do cangaceiro concebida de forma poética: Lampião morre e vai ao inferno, mas não é aceito porque cria muita confusão, então vai ao céu e lá não pode ficar pois têm muitas mortes nas costas, e então volta ao sertão onde vive vagando. MUITO BOM!! A IMPERATRIZ mereceu voltar ao Grupo Especial. Outro toque de mestre foi trazer a filha de Lampião e Maria Bonita: Expedita Ferreira da Silva, para o desfile.

Qual a sua avalição sobre os blocos de carnavais que ocorreram pelo Brasil afora?

  R:  O Carnaval de Rua de 2023 foi espetacular!! Tenho um Bloco de carnaval no Rio de Janeiro, BLOCO CARNAVALESCO “2 PRA LÁ 2 PRA CÁ”, que desfila aos sábados de carnaval há 32 anos.  Neste período só deixamos de desfilar na pandemia. Foram 3 anos de vazio no meu peito, pois amo o carnaval e sou cria dos blocos de rua onde desfilo desde os 8 anos de idade. Este ano as exigências foram mais rigorosas, tivemos que atender a todas as determinações do corpo de bombeiros, engenharia de tráfego, vigilância sanitária, segurança e ambulância. Enfim, cuidados que fizeram com que o carnaval de rua de 2023 fosse um exemplo de civilidade e organização.

 - O folião contava com banheiros químicos espalhados pelo roteiro dos blocos, os vendedores ambulantes eram cadastrados e treinados, a COMLURB (Companhia Municipal de Limpeza Urbana do RJ) passava todo o tempo limpando as ruas e avenidas, os garis com carros pipas higienizando a cidade. O carnaval desse ano foi o mais limpo dos últimos tempos. A CET-RIO (Companhia de Engenharia de Tráfego do RJ), atuou de forma rigorosa fiscalizando ativamente o trajeto dos blocos.

 O que mais te impactou no olhar das pessoas que ficaram impossibilitadas de participar e fazer o carnaval por 3 anos?

 R:  A ausência do carnaval não só nos privou da alegria, como também trouxe impactos intensos para a economia do Brasil, em especial, para os setores de eventos e turismo. O carnaval tem uma cadeia produtiva enorme, são milhares de pessoas que vivem do carnaval o ano inteiro, são costureiras, aderecistas, artesões, ferreiros, carpinteiros, artistas da dança e da música que ficaram desamparados com a impossibilidade de fazer a festa de Momo. Estas pessoas viviam de doações e de campanhas para terem a cesta básica.

  Você tinha um sonho de fazer o cruzeiro ‘Dançado a Bordo’? Qual é a sua sensação em ver esse sonho se tornar realidade? Em quais dias ele acontecerá?

 R:  Sou Padrinho do evento: DANÇANDO A BORDO e participo desde a sua inauguração há 18 anos. Este evento só não aconteceu em 2020 e 2021. O Dançando a Bordo é uma grande festa de dança de salão, onde as pessoas de todo o Brasil se reúne para se divertirem em alto-mar. Este cruzeiro já é conhecido como o maior e mais respeitado evento de dança de salão do país. São aulas, bailes, palestras, festas temáticas, shows e oficinas de dança durante toda a semana de percurso pela costa brasileira. Neste ano o período será de 12 a 19 de março de 2023. Para mais informações sobre o evento acesse aqui.

 Como as pessoas poderão acompanhar essa sua experiência em alto mar e o que elas podem esperar?

 R:  Neste ano farei um TALK SHOW com Ana Botafogo, onde falaremos sobre os benefícios da dança na vida das pessoas e também teremos um baile de comemoração aos meus 70 anos. Será bastante divertido...

Qual a sua perspectiva para o Carnaval de 2024?

 R:  Em 2024 se Deus quiser voltaremos com o “BLOCO CARNAVALESCO 2 PRA LÁ 2 PRA CÁ”, que já é um marco no carnaval do Rio de Janeiro, já que ele reúne várias gerações de famílias e turistas nacionais assíduos ao bloco. Desde este ano sou contratado como comentarista do Carnaval Globeleza de Belo Horizonte – MG, uma experiência nova que me estimula muito. Já me aposentei do trabalho artístico na avenida, mas quero morrer trabalhando com o carnaval.

Ana Bittar e Sergio Moro realizam lives entrevistando personalidades do mundo pet

A jornalista Ana Bittar e o empresário Sérgio Moro CEO da K9 Spirit Brasil, começaram uma série de lives onde entrevistam as melhores personalidades do adestramento e dos profissionais de destaque do mundo pet.

Dentre eles: André Poloni, Gilberto Miranda, Mário Rosillo, Dra Maria Angela Panelli entre outros.

"Começamos com o pé direito e isso é só o começo." Disse Ana Bittar entusiasmada

Coreógrafo da comissão de frente da Imperatriz Leopoldinense fala sobre a vitória

Coreógrafo da comissão de frente da Imperatriz Leopoldinense fala sobre a vitória

   Marcelo Misailidis é o primeiro bailarino do Theatro Municipal, é Coreógrafo da Comissão de Frente da Imperatriz Leopoldinense e é Embaixador Cultural do Rio de Janeiro. Misailidis é um premiado idealizador e diretor cultural que atua na concepção de espetáculos musicais e cênicos. Em suas criações, utiliza de suas experiências acumuladas em mais de 25 anos de carreira, atuando em projetos das áreas de teatro, dança, canto, cenografia, figurino e iluminação, além de ser um dos coreógrafos de comissão de frente mais destacados do carnaval carioca.

  Para falar sobre o processo de criação da coreografia da comissão de frente da Imperatriz Leopoldinense, quais foram os critérios de escolha dos integrantes e os desafios enfrentados e das perspectivas para 2024, que eu entrevistei com exclusividade, Marcelo Misailidis.

Como surgiu a ideia de contar a história de Lampião, o rei do cangaço, por meio da literatura de cordel?

R: A ideia do enredo é do carnavalesco, Leandro Viera, que é apaixonado por literatura de Cordel, e por temas brasileiros de um modo geral.

Como foi o processo de criação da coreografia?

 R:  O processo se dá a partir da compreensão estética do enredo e sua natureza naturalmente cômica, lúdica e cheia de picardia natural do Cordel, onde busquei fazer uma analogia entre literatura de Cordel, e uma experiência sensorial que toda criança um dia teve ao brincar no quintal em meio a lençóis estendidos no varal. O varal de casa tornou-se pano de fundo para uma cena clownesca de perseguição de volantes ao bando de Lampião, e nesse ambiente transcorria a sinopse da história de lampião, após ser morto em emboscada não é aceito no inferno, e nem o Padre Cícero, mais conhecido como Padim Cícero lhe dá guarida então ele permanece até hoje vivo vagando no Sertão.

Como foi o trabalho de preparação da Comissão de Frente da Imperatriz Leopoldinense?

R:  Foram 6 meses de trabalho com os integrantes, pois estava com um elenco reformulado para esta proposta, e a Imperatriz vive um momento de muito foco e concentração na busca de bons resultados.

Quais foram os critérios técnicos exigidos para a escolha dos integrantes da Comissão de Frente?

R:  Os critérios foram basicamente características de estereótipos de personagens, muito peculiares entre o bando de lampião e o grupo de volantes, buscando um grupo de forte apelo teatral, mas com boa qualidade de movimentação também.

Quais foram os principais desafios enfrentados ao longo da preparação?

R:  Os desafios maiores são sempre o tempo, uma vez que o processo entre um Carnaval e outro foram de 9 meses. Paralelamente as dificuldades de material, profissionais comprometidos e falta de uma previsão clara do que as Escolas de fato têm para investir, uma vez que os recursos de subvenção são sempre uma incógnita.

Qual o sentimento que descreve a vitória da escola de samba Imperatriz Leopoldinense?

R: Muita alegria com o resultado, sobretudo pelo dilema que a Escola passou nos últimos anos, sendo rebaixada em 2019, venceu a série A em 2020, alcançou um resultado abaixo da sua expectativa chegando em 10° lugar em 2022, e se consagrou campeã nesse ano de 2023. Portanto, uma ascensão meteórica.

Quais as suas perspectivas para o ano de 2024?

R:  Já não é novidade para mim passar alguns bons resultados ao longo da carreira, portanto, sou consciente da dificuldade em se manter no topo. Logo, agora, é necessário muito foco, concentração e trabalho duro.

Para mais informações sobre o entrevistado visite suas redes sociais. Instagram.

Preenchimento labial: dermatologista explica o que você precisa saber antes de realizá-lo

O tratamento utiliza o ácido hialurônico para proporcionar simetria, definição e volume aos lábios.

O preenchimento labial é um dos procedimentos estéticos mais procurados por quem deseja destacar o contorno dos lábios, aumentar seu volume ou projetá-los para fora. Conforme explica a dermatologista Patrícia Farah, do Departamento Estética Avançada Sadalla Amin Ghanem: "Assim como nos demais preenchimentos faciais, o preenchimento labial consiste no uso do ácido hialurônico, uma substância que é aplicada nos lábios com o auxílio de uma agulha ou microcânulas". 

Para cada região da face e determinado objetivo existem algumas opções adequadas de ácido hialurônico.

Antes de ser realizado o procedimento, é feita uma análise em consultório com o médico especialista. É importante tirar todas as dúvidas e informar ao profissional a respeito de alguma doença,condição de saúde e até medicações utilizadas.

dermatologista Patrícia Farah, do Departamento Estética Avançada Sadalla Amin Ghanem

Para esclarecer, confira as principais dúvidas que surgem antes de realizar o tratamento.  

O que é o ácido hialurônico?

Dra. Patrícia explica que o ácido hialurônico é uma substância que tem como principal função promover desde uma hidratação profunda da pele, volumização, melhora do contorno facial, melhora de assimetrias faciais presentes na maioria das pessoas e também promover a sustentação da pele. Tendo em vista que com o envelhecimento cutâneo, perdemos não apenas a gordura subcutânea como a estrutura óssea facial também se reduz.

Os preenchimentos faciais feitos com essa substância podem ser feitos através de diferentes técnicas, o que irá variar conforme as áreas preenchidas, pois assim o procedimento é realizado com maior segurança.

Quais os benefícios do preenchimento labial?

Além de auxiliar na autoestima, o preenchimento labial também melhora o contorno labial, realça o filtro labial para causar um aspecto mais jovem, aumenta a hidratação e previne o envelhecimento labial, podendo melhorar  inclusive o “código de barras” que algumas pessoas pode apresentar.

Quando os resultados aparecem?

"No geral, os resultados do procedimento costumam aparecer após 15 dias, que é o período no qual o inchaço costuma desaparecer", pontua. A dermatologista ressalta que também podem surgir algumas manchas roxas pós procedimento, no entanto, dentro de 7 a 15 dias elas vão esmaecendo.

Após a primeira sessão, o recomendado é aguardar no mínimo 15 dias para retornar ao consultório", explica. 

Quanto tempo dura o preenchimento labial?

Os resultados do preenchimento labial realizado com ácido hialurônico costumam durar em média de 12 a 18 meses.

Há contraindicações?

Dra. Patrícia explica que em alguns casos, a aplicação do preenchimento labial não é indicado como em gestantes ou lactantes, portadores de doenças autoimunes, pessoas com alergia aos componentes utilizados e pacientes oncológicos.

O preenchimento facial é seguro?

"O ácido hialurônico é uma substância que já está naturalmente presente no nosso organismo, portanto, ela não oferece risco de rejeição", detalha a médica. Lembre-se de escolher com atenção e cuidado o profissional ou o local onde será realizado o procedimento.

Cuidados após o procedimento

incluem utilizar filtro solar, evitar fazer massagens no local da aplicação, fazer compressas de gelo e evitar o sol nos primeiros dias.

Preenchimento labial e botox são a mesma coisa?

Muitas pessoas costumam pensar que o preenchimento labial e o botox são a mesma coisa, porém a médica explica que eles apresentam diferenças. 

"O botox consiste na aplicação de toxina botulínica, que tem como ação diminuir a ação dos músculos na região e evitar a formação de rugas e linhas de expressão. Já o preenchimento labial, consiste no uso do ácido hialurônico, que hidrata e estimula o colágeno, repondo volume em determinadas áreas da face e prevenindo os sinais da idade", explica. 

A dermatologista finaliza destacando que para realizar procedimentos estéticos é indicado procurar um profissional experiente, que utilize produtos de confiança para a realização dos procedimentos estéticos para evitar resultados inesperados e o cuidado com a saúde.

Empreendedora social promove a solidariedade através de várias ações

Empreendedora social promove a solidariedade através de várias ações

     Sylvia Pacheco é Cirurgiã Dentista graduada em1989 e desde então atua no setor de Odontologia,  possui experiência de mais de 20 anos no terceiro setor, trabalhando na captação de verbas para várias entidades assistenciais e há 5 anos montou o ‘Grupo Voluntariado da Unidade Pediátrica de Hemodiálise’ da UNIFESP, cuja finalidade é manter a unidade em adequadas condições físicas e em funcionamento através da compra de materiais hospitalares e cirúrgicos para que o serviço de atendimento da instituição proporcione tratamento de qualidade aos pacientes renais crônicos enquanto aguardam o tão sonhado transplante rins,  e atua também auxiliando o ‘Grupo Voluntariado das Amigas do Peito’ a manter estoques de materiais e insumos para a confecção de próteses mamárias para doação a mulheres mastectomizadas carentes (com a confecção mensal de 500 próteses) e é Sócia Administradora da ‘Agenda Diamante Exclusiva’, em conjunto com os integrantes do grupo, desde o início da pandemia da Covid 19 realizando até os dias atuais a doação de 630 cestas básicas a comunidades carentes, dentre elas, as comunidades de Paraisópolis, Heliópolis, Vila União e Vila Brasilândia, além de doar alimentação a centenas de pessoas em situação de vulnerabilidade.

  Para falar sobre a ‘Unidade Pediátrica de Hemodiálise’ da UNIFESP e de várias outras ações sociais que entrevistei Sylvia Pacheco

Imagem: divulgação

 Como e quando surgiu o projeto social de contribuição com a Unidade Pediátrica de Hemodiálise da Universidade de São Paulo?

R:  Meu trabalho com a unidade teve início em 2014 após um pedido de socorro de duas amigas médicas nefrologistas que me disseram que a unidade seria fechada pela Vigilância Sanitária, por fala de condições adequadas para prosseguir funcionando.

A partir daí através da ajuda dos meus amigos e dos integrantes do grupo ‘Agenda Diamante Exclusiva’, a unidade foi totalmente reformada ficando dentro das especificações exigidas pela Vigilância Sanitária e, portanto, adequada para atender e tratar os pacientes que necessitam de terapia de hemodiálise. 

Quais são os tratamentos que as crianças recebem Unidade Pediátrica?

   R:   Os pacientes, todos oriundos do Sistema Único de Saúde – (SUS), recebem apoio psicológico, nutricional, atendimento ambulatorial e realizam as sessões de hemodiálise enquanto aguardam o chamado para o tão sonhado transplante renal.

Qual a relevância da Unidade Pediátrica de Hemodiálise na vida dos pacientes e família atendidas? 

 R:  Sem as sessões de hemodiálise o paciente renal crônico não consegue sobreviver, uma vez que seus rins não tem a capacidade de filtrar o sangue.

 Quantas crianças são atendidas atualmente pelo projeto?

  R:   São atendidas em torno de 15 pacientes portadores de doença renal crônica.

 O que mais a motivou a engajar pessoas e promover ações para a manutenção da ala pediátrica da UNIFESP?

   R:   A necessidade de dar a esses pacientes tratamento digno e de qualidade com recursos e equipamentos e materiais de ponta, que não estão disponíveis em nenhum serviço público no país. Somos pioneiros no uso do conector TEGO, um material cirúrgico que possibilitou a redução significativa do número de internações hospitalares dos pacientes por bacteremia que os debilitava demasiadamente.

   Fornecemos também alimentação e suplementação para os pacientes durante as sessões de hemodiálise e, também semanalmente eles recebem frutas, iogurte, bolachas e o suplemento ‘Fortine’ especifico para pacientes portadores de doenças renais fabricado pela Danone, para levarem para as suas respectivas casas. Os pacientes ganharam massa magra e cresceram em estatura muito melhor do que antes do nosso trabalho.

 Na sua avalição, atualmente, como as questões sociais estão sendo tratadas no Brasil?

  R: As questões sociais não são democráticas para todas as necessidades. A área da saúde precisa de muito capital para que possam ser resolvidas tantas demandas. Logo, resta ao cidadão arregaçar as mangas e fazer a sua parte através do trabalho voluntariado.

 Qual a importância da solidariedade? 

  R:   A solidariedade é imprescindível para a formação de uma sociedade, pois precisamos dar ao outro a mesma atenção nas suas carências que desejamos para nós e nossos familiares. Não dá para ser realmente feliz sabendo que tantos passam por diversas dificuldades. A desigualdade é muito grande no nosso país.

É preciso que a população cobre dos governantes investimentos para que tenhamos acesso a um sistema de saúde pública de qualidade. Para tanto pagamos impostos e esse dinheiro precisa ser muito bem administrado para que gere bons frutos. 

Como as pessoas podem fazer para ajudar a Unidade Pediátrica de Hemodiálise da Universidade de São Paulo? Qual o site, redes sociais ou telefone? 

  R:  As pessoas podem nos ajudar participando das ações beneficentes que propomos constantemente para suprir os gastos da ‘Unidade Pediátrica de Hemodiálise’ da UNIFESP bem como de todas as outras entidades apoiadas pelo nosso grupo de voluntariado.

   Todas as ações são divulgadas no grupo do Facebook ‘Agenda Diamante Exclusiva’, no meu Instagram @sylviarpacheco e também no grupo de WhatsApp que formei com todos os interessados em participar das nossas ações.

Cantor abre o coração e faz revelações marcantes

Cantor abre o coração e faz revelações marcantes

   Derruam Souza é cantor, Multi-instrumentista e desde criança faz shows há anos encantando milhares de pessoas pelo país.

   Em razão de seu grande sucesso, cantor resolve abrir o coração e falar um pouco sobre sua história de vida e de seu sucesso. Na oportunidade, o cantor fala do seu amor pela música e de sua habilidade com os instrumentos musicais.

 Como foi a sua infância?

R: Minha infância, foi um misto de muitas fases, nas quais vivi o que uma criança tem direito de viver.  Em outras palavras, diria que sim, foi uma infância Feliz, e sou grato a Deus por todos os momentos, sejam os bons ou ruins, pois todos colaboraram para eu me tornasse o homem que sou hoje.

 Quando e como surgiu o seu amor pela música?

R: Quando eu tinha por volta dos meuscinco anos de idade, eu encontrei meu primeiro violão em um container de lixo e ali se iniciou uma paixão, eu diria, um amor pela música.

 Você aprendeu a tocar instrumentos musicais sozinho. A que você atribui todo esse seu talento?

 R: Gosto de dizer que Deus me deu esse dom, agregado ao meu esforço e dedicação, o que me fez chegar até aqui.

 Quais são os instrumentos musicais que você toca?

R: Toco violão, baixo, guitarra, teclado e bateria. Sem falar que toco alguns outros instrumentos que comecei a aprender como violino. Contudo, por conta da prioridade do meu como chamo companheiro e amigo violão, acabei deixando de lado os outros instrumentos.

 Você lançou recentemente o sucesso “Espetacular”. A que você acha que se deve o sucesso desse hit?

  R: “Espetacular” foi um dos sucessos e, uma das chaves, que abriu as portas para mais visibilidade do meu trabalho por parte do público, que consequentemente, começou a impulsionar mais o meu trabalho.

   “Espetacular”, como também, É HORA DE IR, AMOR ATUAL e muitas outras, foi um mesclado de horas de trabalho, gravação, adaptação para ser o sucesso que são. Logo, o sucesso desse Hit, se deve ao fato de eu acreditar até o fim, que sou capaz e que realizarei os meus sonhos, metas e objetivos com muito esforço e dedicação.

 Quais são as suas perspectivas para o futuro?

 R:  Meus maiores sonhos estão em proporcionar a minha família, tudo o que um dia não podíamos ter. Desta forma, pretendo me dedicar ainda mais no que faço e com fé em Deus, para concretizar meus sonhos e dá o melhor para eles.

Qual ou quais as páginas nas quais as pessoas podem saber e acompanhar mais sobre a sua carreira?

 R: Sigam-me no Instagram, no Tik Tok, fanpage  @DERRUAM e se inscrevam no meu canal no YouTube. Clique aqui.