DESIGNER DE JÓIAS ÍTALO-BRASILEIRA VENCE LIMITAÇÕES DO MAL DE PARKINSON E FAZ SUCESSO NO MUNDO DA MODA

A designer de joias Consuelo Otoni nasceu no Rio de Janeiro e mora há 32 anos em Mantova, na Itália. Nas horas vagas trabalha como técnica de contabilidade e enfermagem.
Em 2018 Consuelo recebeu o diagnóstico do mal de parkinson, que mudou completamente a sua história.
Na ocasião, a paixão por designer de joias e acessórios lhe ajudou a ressignificar e seguir com determinação e confiança.

Consuelo surpreendentemente continuou seus planos e se especializou através de cursos, transformando o que parecia impossível em realidade.
Começou fazendo colares a base de cerâmica e resina e bolsas de miçangas, resultado das aulas que fez com a professora Carmela Bottoli, que foi uma das incentivadoras, lhe passando diversas técnicas para confecção de bolsas.

Hoje Consuelo Otoni faz sucesso em toda Europa realizando diversos desfiles no mundo fashion, entre eles: Festival de Cinema em Cannes e Veneza, cruzeiros pelo mar Mediterrâneo, Revista Bella, Fashion Week e Fashion Jewelry em Milão (It).
A designer brinda o sucesso de diversos editorias de moda e premiações pelo seu trabalho.
As criações de Consuelo são consideradas únicas e sensacionais.

Atualmente Consuelo Otoni, utiliza cerâmica plástica e polymer clay.
As peças são criadas e desenvolvidas com total requinte e criatividade.
As novas técnicas foram aprendidas com a professora brasileira Patrícia Costa, do Paraná.
A grande novidade é que depois de todo sucesso na Europa, a designer terá suas peças lançadas no Brasil, no início de Março, durante o aniversário do Rio de Janeiro em parceria com o estilista Guilherme Tavares.

“Quando confecciono minhas peças não sinto tremores,” fala Consuelo com gratidão e felicidade.

A designer ainda faz um comentário sobre como os médicos ficam surpresos com ela. “Acabei de fazer um exame médico e o resultado, visto a minha grande perda de memória, é que não seria capaz de reproduzir uma figura geometrica. Os médicos não sabem explicar como faço o meu trabalho”. Finaliza Consuelo.