Um novo modelo para a gestão de saúde, defende médico do Dona Helena

Especialistas falam sobre o tema em palestra na Expogestão

“Valor em Saúde na Saúde Suplementar” é o tema da palestra que a equipe do Hospital Dona Helena leva para a Expogestão 2024, um dos maiores encontros empresariais do país, que se realiza nesta semana, no pavilhão da Expoville, em Joinville.

O neurologista Henrique Diegoli, mestre em economia da saúde pela Universidade de York, na Inglaterra, e head de pesquisas do hospital, e a enfermeira Simone de Souza, consultora, gestora e escritora, vão apresentar um modelo de gestão que visa, ao mesmo tempo, melhorar os resultados no tratamento das doenças e reduzir os custos do setor.

A palestra será realizada na quarta-feira, 26, às 14h40. Nesta entrevista, o médico detalha a abordagem do tema.

Investir em prevenção

Hoje, o modelo dos hospitais e dos profissionais de saúde remunera por serviço prestado – consulta, internação, cirurgia –, no qual o principal incentivo é por aumentar o número de procedimentos e consultas, e não melhorar a qualidade ou a experiência dos usuários do sistema. Além disso, na saúde suplementar, há pouco investimento em prevenção, em detecção precoce.

O maior potencial para evitar essa inflação médica, esses custos, esse ciclo vicioso de piores custos e resultados para as pessoas, é um maior investimento na prevenção.

Esse modelo tradicional também tem muita pressão por redução nos custos, mas isso pode ser perigoso, quando a maioria dos hospitais não dispõe de ferramentas de coleta de indicadores e desfechos para saber o quanto essa redução pode prejudicar os próprios pacientes.

Por outro lado, vêm surgindo ferramentas inovadoras na gestão em saúde que permitem melhorar os processos e os desfechos, ao mesmo tempo em que se consegue ter maior controle dos custos e reduzir os desperdícios.

Custos de hospitalização

A saúde no Brasil tem apresentado diversas dificuldades nos últimos anos.

Os custos têm se mantido significativamente superiores à inflação em geral.

A inflação médica alcança algo em torno de 15% ao ano, nos últimos anos, comparado a cerca de 5% da inflação em geral.

Isso tem sido puxado, em mais de 60%, pelos custos com hospitalizações, principalmente relacionado à frequência de hospitalizações.

Case do Dona Helena

Nos últimos anos, o Hospital Dona Helena tem feito grandes avanços na melhoria da qualidade e na segurança dos pacientes.

Foi um dos primeiros no Brasil a certificar todos os processos de acordo com a ISO 9001 e a primeira instituição de Santa Catarina a conquistar a acreditação pela Joint Comission International (JCI).

E isso garante que os pacientes atendidos vão receber um atendimento com padrão de qualidade, segurança, com uma certificação internacional, independente do motivo pelo qual ele tenha buscado essa instituição.

O Dona Helena, mais uma vez, está se posicionando na vanguarda da inovação em saúde, implementando ferramentas para gerar mais valor em saúde para os pacientes atendidos.

O propósito é melhorar os resultados dos serviços oferecidos sem impactar os custos, ou seja, reduzir o impacto financeiro das doenças para a comunidade.

Isso inclui a criação de linhas de cuidados, que dão uma continuidade maior para o cuidado dos pacientes, utilizando a implementação de protocolos, coleta de indicadores, assim como a Saúde 5.0, que adota novas tecnologias nos serviços da saúde, integração dos sistemas e personalização do cuidado.

As linhas de cuidado são uma estratégia para melhorar o valor percebido pela sociedade de Joinville no tratamento de diversas doenças.

São mais focadas na prevenção e promoção da saúde, como linha de saúde da criança, do homem, de cuidado da hipertensão, e outras linhas mais relacionadas a doenças estabelecidas como AVC e infarto.

Assessoria de imprensa do Hospital Dona Helena.

Jornalista responsável:

Guilherme Diefenthaeler

(reg. prof. 6207/RS).

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