ENTREVISTAS

Mãe de dois filhos com Síndrome de Down relata sua experiência de vida em livro

Mãe de dois filhos com Síndrome de Down relata sua experiência de vida em livro

Denise Pacífico Quadrado é casada com Maurício Quadrado, mãe da Samanta e do Victor Hugo e é autora do livro Down ao Quadrado - As descobertas e os desafios de ser mãe de dois filhos com Síndrome de Down.

  Em meio aos desafios enfrentados pelas mães de filhos com síndrome de down, eu entrevistei com exclusividade a escritora, Denise Quadrado. Na oportunidade ela fala sobre o lançamento do seu livro “Down ao Quadrado”, preconceito, a experiência de ter dois filhos com Síndrome de Down, dá conselhos e revela os principais aspectos abordados no livro.

O que a motivou escrever o livro “Down ao Quadrado” e qual o público alvo?

 R: Quando meus dois filhos ainda eram bem pequenos eu já refletia sobre escrever minha estória... Nossa estória... Para que todas as famílias de pessoas com deficiência pudessem ter como um alento, ou uma forma de apoio em momentos de desânimo, apreensão ou até mesmo, tristeza.

  - No inicio da vida de nossos filhos tudo é bem mais complicado, e pensei em especial nessas famílias, afim de que pudessem enxergar que nem tudo está perdido, que nem tudo será um grande problema, mas que, com cuidado, atenção e direcionamento tudo pode caminhar muito bem.

  - No fundo acho que até eu considero minha estória diferente, e como sabemos da dificuldade das famílias em enfrentar os primeiros meses, e algumas vezes, anos de vivência ao lado dessa criança então acreditei que pudesse expor sobre minha experiência pessoal para aqueles que sentissem essa necessidade de um apoio.

 - Demorei bastante, estava quase perdendo o momento, meus filhos já estão adultos e também estou entrando num ritmo mais lento por conta da idade. Afinal, tudo se transforma.

  - Aproveitei então que entramos em reclusão por causa da pandemia de Covid - 19 para dar início aos trabalhos de desenvolvimento da escrita para o livro. Pensei que não fosse conseguir. Por ser de outra época não tinha muito material guardado, então fui redigindo através de minhas lembranças na memória.

Quais são os principais aspectos que você aborda nesse livro?

R: Como precisei redigir em ordem cronológica para não me perder, acabou acontecendo uma descrição sobre um tempo onde meus filhos eram ainda crianças, adolescentes e jovens adultos. Isso levou a trazer uma quantidade maior de informações sobre cuidados com o bebê e com o desenvolvimento da criança com a Síndrome de Down. Coloco bastante das minhas emoções e minhas dores... Falo sobre uma mulher que se tornou alguém muito resistente para poder se superar nos cuidados e dedicação a seus dois filhos com Síndrome de Down.

Como é ser mãe de uma filha e um filho com a Síndrome de Down e quais os maiores desafios?

R: Se for analisar pelo aspecto, “ser mãe” ao pé da letra, não terá nada muito diferente. Mãe é mãe sempre... Mães, geralmente, são muito preocupadas, atenciosas, cuidadosas e mais uma grande quantidade de outros adjetivos maravilhosos! Eu nunca tive uma referência na minha história de um filho típico, então tudo ocorreu dentro de um contexto que eu entendi ser correto. Usei minha função mãe da melhor forma possível.

 - Se for analisar pelo aspecto “menina” e “menino” então posso dizer que teve sim, alguma diferença, mas o que mais chama a atenção não é tanto isso, mas sim, a personalidade que cada um deles desenvolveu. Cada qual tem sua forma de existência muito característica e peculiar nesse mundo. Eles têm personalidades bem diferentes.

 - Para mim, Denise, o maior desafio foi conviver com a desorganização para certas situações que exijam controle, e o próprio controle de tudo, sendo eu uma personalidade que sempre atuou dentro do contexto de exigência máxima comigo mesma. Sempre tive perfeição na atuação para tudo que fosse fazer e, acho que esse ainda é meu maior desafio.

Sua filha, a Samanta Quadrado fez um papel na novela “Um Lugar ao Sol” da Rede Globo de Televisão. Na sua análise qual a importância da inclusão de pessoas com Síndrome de Down no mercado de trabalho e em todos os segmentos da vida?

 R: As pessoas com Síndrome de Down têm todos os direitos de cidadão, o trabalho é um deles.

 - Eles têm capacidade para trabalhar em diversas funções, e podem exercer uma influência muito boa e positiva no ambiente de trabalho. Todos no entorno da pessoa com deficiência deverão aprender a se relacionar de uma maneira mais empática, e isso poderá beneficiar a todos, não apenas no ambiente de trabalho, mas para inúmeras outras situações de vida.

 - Para as pessoas com a Síndrome de Down, a ida para o mercado de trabalho traz muito desenvolvimento e possibilidade de autonomia, visto que não terá ninguém por perto para auxiliar na tomada de decisão.

Ainda há muito preconceito em relação a pessoas com Síndrome de Down? Quais?

R: Acho que fica meio difícil dizer o que se passa na ideia das outras pessoas, mas creio que devam achá-los feios, esquisitos, estranhos, e mais algumas outras coisas... Existe preconceito sim! O tempo todo percebemos olhares “atravessados”, porém não dá para ficar falando muito sobre o outro. O que fiz nesses anos todos foi “endurecer”. Em meu livro descrevo sobre me tornar um trator, essa foi à técnica que usei. Para mim, não adianta discutir, ou querer tirar satisfação, vez ou outra devo ter me estressado muito, mas porque não estava num dia bom, haja vista que naquele tempo eu ainda tinha “TPM” - Tensão Pré-Menstrual.

  - Ainda bem que agora tem um movimento maravilhoso de gente muito corajosa, que luta o tempo, todo contra o preconceito. Não apenas para as pessoas que tenham alguma deficiência, mas contra tantos outros tipos de preconceitos criados pelo ser humano.

 O que você pensa em relação ao preconceito e qual o conselho que você dá para as mães que o enfrentam?

R: Enfrentar o preconceito é muito triste e algo que te coloca para baixo. Eu já tenho uma tendência à baixa autoestima, fiz anos de terapia para amenizar esse conceito, então não foi nada fácil.

 - Acho que disfarcei bem, talvez tenha até chorado pelos cantos, mas não lembro bem disso... Com o passar dos anos vamos ficando mais “calejados” e acabamos por apagar certas atitudes, olhares, falas ou comportamentos preconceituosos.

  - Se a mãe for alguém que saiba conversar com calma, saiba fazer uma abordagem adequada, acredito que, para o mundo atual, até valha uma tentativa de abertura de olhos do outro que não tem empatia, consciência e noção da vida nesse Mundo.

 - Eu nunca consegui fazer isso.

 Como foi a infância dos seus dois filhos com Síndrome de Down, a Samanta e o Victor Hugo?

R: Foi uma infância muito feliz, salvo as várias internações que meu filho precisou enfrentar por causa das alterações neurológicas de nascença que ele possui. Eles tinham os amigos da escola especial, e frequentavam muita festa, muito encontro, muita brincadeira. Como eu também não sou uma pessoa muito expansiva, nunca fui de ter muitos amigos, então eles também acabaram ficando meio sem amigos, brincavam muito com os primos e primas.

  - Em contrapartida fiz de tudo para que tivessem convivência fora de casa, então fomos a muito teatro, cinema, festas, shows, eventos, passeios, viagens... E tudo que aparecesse pela frente. Nunca ficamos confinados dentro da casa.

 Em quais lugares as pessoas podem adquirir o seu livro?

R: Site da Amazon. Aqui e no site da Life Editora. Acesse aqui.

Cirurgiã dentista revela os segredos da Odontologia Integrativa e dá dicas importantes

Cirurgiã dentista revela os segredos da Odontologia Integrativa e dá dicas importantes

Dra. Elizangela Parron éformada em Odontologia pela Unaerp, Pós graduada em Harmonização Orofacial com extensão em Tampa - Estados Unidos, Pós graduada em Ortopedia funcional dos Maxilares e Ortodontia, Pós Graduada em Reabilitação e estética Oral, Pós Graduada em Odontologia Biológica e saúde Integrativa com estágio em Deerfield - Flórida, com especialização em Terapia Neural e em Periodontia.

   Em meio a um contexto de inovações, nada melhor do que trazer para o centro das atenções, a odontologia integrativa. Foi pensando nisso, que eu entrevistei, com exclusividade, a Cirurgiã dentista, Dra. Elizangela Parron.

O que é odontologia integrativa? Qual a diferença entre a odontologia integrativa e a odontologia tradicional?

R: É ver o ser humano como um todo. Corpo, alma e mente. Diferenciando-se da odontologia tradicional onde se trata apenas o sinal do problema.

- A odontologia integrativa veio remodelar e reunir novos conceitos, reafirmando, na prática clínica, a importância da relação entre o paciente e os profissionais de saúde, avaliando a pessoa em seu todo, de forma holística, trabalhando por evidências científicas, buscando tratar a causa dos problemas.

Para que serve a odontologia integrativa e quais as principais técnicas que são adotadas?

R: Serve para entrar na busca da fonte do problema, onde iniciou o processo de adoecimento. Para isso avaliamos exames laboratoriais, de imagem, exames biofísicos e clínicos. Além de voltar à atenção para a alimentação e até nível de estresse que envolve o problema.

   - São técnicas individualizadas trazendo junto as Práticas Integrativas Complementares (PIC’s) que são reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Medicina Tradicional e Complementar e Integrativa, e essa abordagem busca ativar os mecanismos naturais de prevenção.

Qual a relação da saúde bucal com os demais órgãos do corpo e sua relevância dentro do contexto da odontologia integrativa?

R: Segundo a Medicina Tradicional Chinesa, praticada há mais de 3.000 anos, todos os nossos dentes têm uma íntima relação com os nossos órgãos. À distância, essa ligação é feita através dos meridianos do nosso corpo, o que fecha com o olhar da odontologia integrativa

Quais são os tratamentos abrangidos pela odontologia integrativa?

 R: Na odontologia, somos apoiados pelo Conselho Federal de Odontologia em procedimentos tradicionais até Laserterapia, Fitoterapia, Hipnose, Terapia floral, Odontologia Hospitalar, Odontologia Antroposófica e Ozonioterapia.

Como funciona este atendimento, ele pode ser feito a distância?

R: Podemos sim, fazer o atendimento on line, pois conseguimos solicitar os exames de imagem, biofísicos e de sangue. Com isso temos material suficiente para fazer uma excelente consulta de diagnóstico.

Quais são os contatos e páginas por meio dos quais as pessoas podem procurar pelo atendimento da senhora?

R: Através do meu Instagram. Acesse aqui e no  WhatsApp (11) 94744-2011.

Instagram@joaocostaooficial

Exclusivo: Presidente do “HotéisRio” faz uma análise do momento atual e revela as perspectivas para 2022

Exclusivo: Presidente do “HotéisRio” faz uma análise do momento atual e revela as perspectivas para 2022

   Alfredo Lopes é formado em Administração de Empresas e Engenharia Civil pela Universidade Gama Filho, com pós-graduação em Engenharia Sanitária e de Segurança do Trabalho, é diretor da Protel Administração Hoteleira, empresa integrante do Grupo Santa Isabel, desde 1982. Preside o Sindicato de Hotéis e Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (HotéisRIO) e a Associação Comercial e Industrial do Recreio e Vargens (ACIR). Entre outras frentes de atuação, preside o Conselho Empresarial de Turismo da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), e é diretor da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi). Foi presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado do Rio de Janeiro (ABIH-RJ) em vários mandatos e, hoje, está à frente do Conselho Deliberativo da associação.

   Em um contexto de retomada da economia e reaquecimento do setor hoteleiro depois de imensos desafios gerados pela pandemia da Covid-19, eu entrevistei o presidente do HotéisRio, Alfredo Lopes. Na oportunidade ele fala sobre os desafios que o segmento tem enfrentado o reaquecimento do setor, a situação real dos hotéis no momento entre outras coisas.

 Como está a situação atual do setor hoteleiro no Rio de Janeiro?

  R: No último semestre do ano passado experimentamos uma vigorosa recuperação. O avanço da campanha de vacinação e as ações que nosso setor tomou, como os rígidos protocolos de segurança sanitária implantados, melhoraram o cenário. Tivemos, também, ajuda da sazonalidade do turismo no verão, embora eventos importantes como Réveillon e Carnaval não possam ser realizados com toda sua capacidade. Ainda há o que fazer: é preciso, por exemplo, retomar o turismo de negócios. São impactos que afetam o mundo todo e todos os setores, não é exclusividade do Turismo. Mas trabalhamos para que, em breve, possamos voltar aos nossos patamares habituais.

 Qual o panorama da situação de desemprego e de criação de novos postos de trabalho no setor?

   R: É claro que, por conta do cenário de saúde pública que atravessamos, há dificuldades. No auge da pandemia, entre março e maio do ano passado, a ocupação chegou a cair de 70% para 5%, com cerca de 90 hotéis e albergues fechados e mais de 25% dos postos de trabalho suspensos de forma permanente ou temporária. Foi muito duro. No entanto, estas vagas estão sendo recuperadas em sua totalidade e não só voltaremos a trabalhar com força máxima como criaremos novas vagas. Nosso setor gera, para cada quarto, até 4 empregos, sendo um direto e três indiretos. Pelas boas expectativas da temporada esperamos não somente recuperar as vagas, mas também abrir novos postos de trabalho.

Quais têm sido os maiores desafios dos hotéis nesta pandemia?

   R: A pandemia ainda não acabou. Portanto, a hotelaria está atenta aos protocolos de segurança sanitária e continua sendo uma opção segura para o viajante. Um grande desafio, até pela logística de voos, é trazer novamente os turistas estrangeiros – a maior parte de nossa ocupação tem origem doméstica – e retomar os eventos do turismo de negócios. O turismo não se sustenta sem um calendário de eventos robusto, uma agenda sólida.

Quais são as medidas que o senhor tem tomado para promover a ocupação dos hotéis diante do contexto atual?

  R: Temos investido em diversas campanhas promocionais, como “O Rio não para” e “O Rio continua lindo. E perto!”, focadas em turistas nacionais, em especial os oriundos de estados vizinhos, pois a pandemia aumentou muito o número de pessoas que usa o transporte rodoviário e, consequentemente, opta por destinos próximos de sua residência.

 -  Outro projeto no qual apostamos é o ProCap. O Programa de Capacitação tem como objetivo promover treinamento, atualização, promoção e venda de destinos fluminenses junto aos operadores do receptivo nacional e internacional, para que possam apresentar seus atrativos turísticos às agências de viagens e ao público final. A proposta é realizar uma aproximação entre as atrações locais e os principais representantes do segmento operador alcançando, consequentemente, os visitantes potenciais. A primeira edição do ProCap no interior do estado aconteceu em Petrópolis, na Região Serrana; a região turística do Vale do Café recebeu a segunda edição; a terceira foi realizada nas cidades de Cabo Frio, Arraial do Cabo e Rio das Ostras e a quarta edição aconteceu na Costa Verde.

Como foi e tem sido a atuação da prefeitura e do governo do Estado do Rio de Janeiro em relação aos hotéis?

  R: A Prefeitura do Rio de Janeiro tem sido grande parceira. A campanha de vacinação está sendo um sucesso e os resultados já aparecem. Dentro de todas as medidas sanitárias que o momento exige, a prefeitura tem se mostrado bem comprometida em acompanhar nossas demandas e atendê-las sempre que possível. No final do ano passado, por exemplo, nós, do HotéisRIO, reunimos diretores e gerentes gerais dos principais hotéis da capital carioca em um encontro com o Prefeito Eduardo Paes. Ele deixou todos animados com sua motivação e confiança nos projetos que envolvem a cidade e na retomada econômica.

Na sua concepção, o que fica de legado positivo da pandemia, no tocante à evolução tecnológica no segmento hoteleiro?

   R: O uso de ferramentas digitais, que já era grande, se tornou intensivo. Os empreendimentos aumentaram a interação com seus clientes no meio virtual, seja por meio de campanhas ou contato direto. Também foi necessário investir mais na qualidade dos sites e na atuação nas mídias sociais. Esse novo cenário veio para ficar, mesmo com o eventual fim da pandemia.

  Quais são as projeções que o senhor faz para a situação dos hotéis no primeiro semestre de 2022?

 R: Esperamos um primeiro semestre muito bom. O Réveillon foi um exemplo disso. Mesmo com as restrições e o cancelamento da programação de shows da Prefeitura, nossa ocupação chegou a uma média de 96% na noite da virada. O número confirmou a expectativa do setor, que previa um grande fluxo de visitantes para apreciar um dos maiores atrativos turísticos do país, o Réveillon carioca. Além dos encantos da cidade, a abrangência da cobertura vacinal e a exigência de comprovante de vacina para acesso a hotéis, restaurantes e pontos turísticos contribuíram para dar tranquilidade aos turistas na escolha do destino, gerando a alta taxa de hospedagem.

Hotéis Rio no Instagram. Acesse aqui.      Site do Hotéis Rio. Acesse aqui.

João Costa.  Acesse aqui.

Presidente da Ancec fala, com exclusividade, sobre suas perspectivas para 2022

Presidente da Ancec fala, com exclusividade, sobre suas perspectivas para 2022

  Wanderley Pedroso natural de Recife, é empreendedor, preside da ONG Arlinda Pedroso e do Conselho da ANCEC, com bacharelado em Ciências Contábeis, é especialista em gestão de empresas e auditoria, têm 5 pós-graduações e é pós-graduando na área de Desenvolvimento de Gestores pela FGV e possuí atuação há mais de 22 anos nas áreas de contabilidade, auditoria e Gestão.

   Em meio a um cenário de desafios e perspectivas, eu entrevistei com exclusividade, Wanderlei Pedroso, que é o atual presidente da Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação - ANCEC. Pedroso é destaque na área contábil e do empreendedorismo, possuí diversos prêmios e homenagens, tais como Cruz da Referência Nacional em empreendedorismo pela ANCEC (Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação), Medalha Presidente Juscelino Kubistchek de Oliveira a título de Comendador e Medalha Marquesa de Santos Pela FALASP (Federação das Academias de Letras do Estado de São Paulo) tendo em vista seu pioneirismo arrojo empreendedor, além da relevância dos benefícios trazidos, direta e indiretamente à comunidade de diversos projetos sociais. Na oportunidade, fala sobre a importância da Ancec, carreira e quais as perspectivas para o ano de 2022.

A Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação surgiu quando e com qual propósito?

R: A Ancec nasceu em 2014 com o propósito de reconhecer e valorizar o empreendedorismo, a arte e a comunicação através de ações de reconhecimento, homenagens e promoção a pessoas destaques nessas três áreas.

 Qual a finalidade social da ANCEC?

  R: A Ancec tem por finalidade social incentivar a cultura, a arte e o empreendedorismo no Brasil, além de está engajada no assistencialismo social por meio de instituições sem fins lucrativos, como é o caso da Fundação Arlinda Pedroso, que realiza diversos projetos sociais em comunidades carentes.

 Quais são os critérios para a eleição dos premiados?

R: Os homenageados são convidados pelo núcleo de pesquisa da ANCEC, que fomenta empresas, empreendedores e artistas com o intuito de convidá-los para participar da avaliação e, em caso positivo, receber a homenagem. Esses homenageados têm de ser avaliados positivamente, de acordo com os critérios da comissão de análise.

 Como foi a atuação e quais os principais desafios da ANCEC no período de pandemia?

R: Tivemos que nos reinventar, o evento online foi uma alternativa, e certamente o maior desafio foi a possível interrupção dos eventos presencias.

 Há quantos anos o senhor faz parte da ANCEC e como tem sido ser o presidente do conselho?

R: Como homenageado tenho participado desde o ano de 2015. Entretanto, só no ano de 2021 é que assumi a presidência do conselho, o que para mim tem sido gratificante e desafiador.

 Qual a relevância dos reconhecimentos fornecidos pela ANCEC no âmbito nacional e internacional?

R:  Mostrar para a sociedade o trabalho positivo de cada empreendedor, artista e comunicador que merece o reconhecimento se tornando uma referência no nosso País.

 Quais são as suas principais perspectivas para o ano de 2022?

R:  De muita saúde, novos projetos e muito trabalho!

 Quais as suas considerações finais?

R:  Desejo que o ano de 2022 seja repleto de oportunidades para o nosso país e que as experiencias de 2021 nos sirva de alerta e percebamos que a vida é o nosso bem mais precioso.

Para mais informações acessem as seguintes páginas:

Wanderlei Predroso. Acesse aqui.

Site da Ancec. Acesse aqui.

Ancec no Instagram. Acesse aqui.

João Costa. Acesse aqui.

ESTEVÃO JACINTHO – Uma trajetória entre a música e as artes cênicas

A música está no sangue. Filho de pais músicos, desde muito cedo Estevão Jacintho iniciou sua trajetória musical aos sete anos de idade. Aos 14 anos já compôs sua primeira música – “Há um grande amor”. Assim seguiu fazendo parte de várias bandas musicais do gênero gospel.
Sua juventude toda foi muito regada com a música, afinal, acompanhou uma era de ouro da MPB onde teve muita inspiração. A música foi se tornando uma paixão em sua vida e com isso pode estudar e se aperfeiçoar com a melodia, a harmonia e nas composições musicais.

Mais tarde, outra paixão em sua vida foi as artes cênicas (a dramaturgia). Aos 17 anos fez tablado para aprimorar sua performance artística. Foi então estudar para carreira de ator e se formou na Escola de Atores - Le Monde do Rio de Janeiro. Sua primeira participação em novelas foi no ano de 2010 na minissérie José do Egito, pela TV Record.

No ano de 2011 lançou seu primeiro livro digital – "Seis Contos que Conto", pela Cultural Digital da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ainda no mesmo ano lançou também seu primeiro CD autoral – "Faz-me Cantar" – que está no seu canal do YouTube.

Atuando como ator, gravou Alma Quebrada - O Filme em 2012.

Em 2015 foi para Itália. O motivo dele ir para Europa foi a oportunidade de conhecer o velho mundo e levar a música brasileira para fora do Brasil, por meio do seu trabalho musical. Passados cinco anos na Itália resolveu voltar ao Brasil e continuar sua jornada artística.
No ano de 2020 foi onde um de seus poemas chamado CERNE foi publicado na Antologia Poética QUARENTENA – Memórias de um país confinado. Antologia poética é uma obra literária que reúne vários poetas e publicam suas poesias em um livro. Em geral é uma Editora que faz esta seleção reunindo vários poetas e os selecionam por meio um concurso de poesias.
Para saber um pouco mais sobre a trajetória deste ator e compositor, fiz uma entrevista exclusiva com ele que contou com mais detalhes todo seu caminho percorrido na arte, até aqui. Acompanhem e confiram também o poema CERNE de sua autoria.

De origem humilde, com pai pedreiro e mãe do lar, conviveu com a música desde o berço, como foi essa convivência?

Estevão - A convivência em família foi prazerosa, dentro daquele contexto, onde todos se divertiam enquanto fazíamos o que mais gastávamos, que era cantar e tocar. Minha casa vivia em festa o tempo todo!

Com sete anos de idade você iniciou sua trajetória musical, como como foi lidar com isso com tão pouca idade?

Estevão - Quando se tem o dom da música desde o berço, tudo fica mais fácil, pois esta no sangue.

Aos 14 anos você compôs sua primeira música, você imaginava que ia dar certo e seguir na música?

Estevão - Nunca imaginei que iria chegar até aqui. Tudo foi evoluindo naturalmente!

Como foi descobrir a aptidão pela TV e Teatro e estudar para ser ator?

Estevão - Com a arte pulsando no meu sangue não foi difícil descobrir. Na Igreja eu já interpretava alguns personagens bíblicos, nas peças natalinas.

Você lançou seu primeiro livro digital em 2011 e também lançou seu primeiro CD autoral, como foi trabalhar tudo isso?

Estevão - O Livro foi matéria de formação do Curso na UFRJ. Fazia parte do meu trabalho final. O CD foi fruto de uma longa jornada, para eternizar meu trabalho e contribuir com a cultura do nosso País. Um sonho realizado!

Como foi sua experiência na Itália?

Estevão - Como eu sempre digo, o prazer de conhecer uma cultura diferente, poder falar outra língua, construir amizades intercontinentais, não tem preço. Foi de uma satisfação impar, ver nos olhos dos Italianos a alegria de ouvir nossa música. Experiência que vou levar para o resto da minha vida.

De volta ao Brasil, já tendo participações em novelas, quais são os planos?

Estevão - Continuar seguindo neste mesmo caminho; Música e dramaturgia duas artes que sempre andarão juntas comigo!

Fale um pouco do seu poema CERNE?

Estevão – O poema CERNE traz a agonia do enclausuramento, o sofrimento da alma por conta do fantasma da morte que rondava na solidão sem poder sair na rua, no linear da quase loucura/ racionalidade...

Cerne

Há um silêncio misterioso na voz
Que meus ouvidos não alcançam.
É como uma sombra em dia nublado
Passando apressada pra se esconder.

Um frio intenso rompe pela Janela
Estremecendo minha carne Até a alma
Como uma manada rumo ao precipício
Fazendo pouco caso de suas vidas.

Mas o silêncio se perpetua na voz
Que clama e implora para livrar-se
Dos grilhões que aprisionam o olhar
Arrancando-lhe a liberdade e as asas.

Encantado, observo a sombra passar,
Passar mais uma vez, agora não
Para se esconder, mas para trazer paz
Àquela solitária e angustiada Alma.

#pretto

#estevaojacintho

Por: Viviane de Oliveira

Famoso consultor de moda, Reginaldo Fonseca, revela os segredos do seu sucesso e as novas tendências pós pandemia

Famoso consultor de moda, Reginaldo Fonseca, revela os segredos do seu sucesso e as novas tendências pós pandemia

   Reginaldo Fonseca é Consultor de moda, escritor, fundador e idealizador da Cia Paulista de Moda, é reconhecido como um dos mais renomados profissionais em consultoria, mentoria e direção executiva/artística de eventos e ações de moda em todo o Brasil, possuí mais de três décadas de experiência e expertise no mercado fashion mundial. Sintonizado com as novas tecnologias e demandas de desenvolvimento no segmento, já atendeu centenas de clientes espalhados pelo Brasil, Paris, Londres, Portugal, Dubai, Angola, Itália, Peru, entre outros.

   Em meio a um contexto de recomeço, as pessoas possuem curiosidades sobre quais as novas tendências da moda pós pandemia. Foi pensando nisso que eu entrevistei, com exclusividade, o bem-sucedido empresário e consultor de modas, Reginaldo Fonseca.

Quais são as novas tendências, inovações e tecnologias no mundo pós-pandemia?

  R: No momento, todos nós precisamos de alegria, e a coleção Verão 2021-2022 vai traduzir claramente isto, através de cores super coloridas, com muitas ombreiras, cinturas marcadas, alfaiataria, brilhos com aquela coisa do alto glamour, e da “Era Disco’, que já marcou as passarelas em diversas temporadas.

- As pessoas querem liberdade e a moda se associa a essa ideia, para que os indivíduos saiam às ruas e sejam vistos da melhor forma. Tudo indica que será um processo interno de revitalização, após quase dois anos de pandemia, um período que foi marcado por restrições, de ficar recluso em casa e não ter vida social.

- Já as inovações se darão em relação aos tecidos, tendo em vista que o planeta está cada vez mais quente, o que leva os designers de moda a adotarem tecidos cada vez mais finos. Sem falar que há tecidos para todos os gostos, desde roupas mais esvoaçantes, soltas, fluidas, até roupas mais justas.

No dia 25/10, você ministrou um workshop a convite do “Modaconnect”. Quais foram os principais tópicos e qual o diferencial deste evento?

 R: Foi maravilhoso ter estado novamente em Brasília, cidade que amo. A Ana Beatriz e a Josi, do Modaconnect, me convidaram para ministrar o workshop, marcando o encerramento de projetos do ano de 2021.

- Na oportunidade, procurei levar às pessoas o que está acontecendo no mundo de hoje, não só no pós-pandemia. Tentei projetá-las a uma viagem no tempo, a fim de que elas compreendessem o que aconteceu nos últimos 10 anos e o que poderá acontecer na próxima década. As mudanças envolvem tudo e nos levam a um novo comportamento. A moda está sempre baseada na mudança de comportamento das pessoas, para poder vender e atender o consumidor, que é super exigente.

- O maior diferencial deste workshop é cuidar das pessoas que fazem uma moda artesanal. Particularmente, sou apaixonado pela artesania, o chamado “feito a mão”, já que estamos tão cansados de tudo o que é muito industrializado. Vejo que muitos países estão levantando suas bandeiras do “Use o Nacional”. Sem contar que temos um artesanato primoroso no Brasil, que é um dos nossos diferenciais.

Atualmente fala-se bastante sobre Moda Inclusiva. A seu ver, qual a importância desse projeto e no que ele beneficia as pessoas?

   R: É algo fantástico. Até porque a indústria da moda pensa em tudo e em todos: no corpo, na cor, no bolso, no clima, no sexo e no estilo de vida. Enfim, tudo é muito bem pensado para que o produto chegue até a arara, à loja e, claro, ao nosso guarda-roupa.

- Um evento como o do Modaconnect é fundamental para beneficiar as pessoas. Existem grandes talentos que, muitas vezes, ficam no anonimato por não terem a oportunidade de mostrar os seus trabalhos para um maior número de pessoas.

- Na minha visão, o mais importante é qualificar as pessoas em relação ao universo da moda e ao que elas podem fazer de melhor. Logo, as palavras Moda e Inclusão devem andar de mãos dadas, e o Modaconnect sai na frente por pensar nisso, beneficiando essas pessoas em vários aspectos.

O que é, qual a finalidade e como surgiu a Moda Inclusiva?

 R: A moda inclusiva é fundamental e já aparece nas passarelas e nos grandes lançamentos. Reafirmo: a moda é para todos e a indústria da moda traz inovações e tendências para todos, sem exceção.

Quais foram os seus maiores desafios, como diretor, para administrar a Cia Paulista de Moda em meio à pandemia?

 R: Tive muitos desafios, pois começamos o ano de 2020 com aproximadamente 50 eventos fechados pelo Brasil e em alguns lugares do mundo, e praticamente todos foram cancelados em uma semana. Foi um choque, já que tenho uma equipe de 60 pessoas que dependem disso. Contudo, começamos a trabalhar em outros projetos, tais como consultoria e mentoria, trazendo ações para o universo online, com a finalidade de ajudar as marcas e os nossos clientes a navegarem no mundo digital, que se fortaleceu ainda mais na pandemia.

- Em outubro de 2020, fizemos o Arab Fashion Week, em Dubai, com cinco marcas brasileiras da alta-costura, como: Vitor Zerbinato, Sandro Barros, Emannuelle Junqueira, Maison Alexandrine e as joias de Andrea Conti, o que nos deu um trabalho muito grande ao longo de cinco meses.

- Em 2021, finalizamos projetos para Guiné-Bissau e Portugal. Além disso, em setembro, levamos as criações de Vitor Zerbinato para o Milan Fashion Week, que é uma das quatro mais importantes semanas de moda do mundo.

- Enfim, a pandemia foi um momento muito desafiador para nós da Cia Paulista de Moda, pois tivemos que fazer coisas novas e levar as pessoas a verem o mundo digital como uma porta muito relevante para a divulgação e venda de seus produtos.

Qual a sua avaliação do legado de estilistas como Dener Pamplona de Abreu, Clodovil Hernandes, Marco Rica e Ocimar Versolato?

 R: A cada década, sempre teremos novos talentos entrando no universo da moda e, obviamente, partindo, como no caso desses consagrados nomes.

- Na minha concepção, Dener, Clodovil, Marco Rica e Ocimar Versolato têm um papel importantíssimo para a moda brasileira, pois eles deixaram um legado para a moda atual, que é a feita sob medida, como a alta-costura, que veste mulheres que gostam de festas. Assim como muitos outros designers internacionais, eles sempre serão lembrados no universo fashion.

- O saudoso Ocimar Versolato, por exemplo, esteve à frente de uma grande maison internacional por anos, depois veio ao Brasil e abriu várias lojas com uma moda incrível! Ressalto que sou apaixonado pela moda brasileira e por estes grandes nomes que ajudaram a enaltecê-la.

Na sua opinião, quais são os principais nomes da moda na atualidade?

  R: Não costumo citar nomes, porque muitos deles são meus clientes e estão envolvidos em alguma de minhas consultorias/mentorias. Mas, dentre tantos talentos do Brasil, vou mencionar o designer de moda Vitor Zerbinato, meu amigo de décadas, com quem já fiz duas ações internacionais e a terceira acontecerá em 2022.

- Sua extinta grife chamada Madame X deu lugar à marca que agora leva seu nome. Vitor sempre teve um diferencial, pois faz um trabalho primoroso, juntando arquitetura e moda. Suas roupas caem perfeitamente no corpo feminino, seja nas peças de alta-costura, no “Prêt-à-Porter”, no casual ou no comercial. Tudo que ele faz é muito bem-feito. Sem contar que Vitor é de uma humildade gigantesca, com uma vontade ímpar de crescer e de aprender.

Na sua avaliação, a que se deve o seu sucesso na área de moda?

   R: Sucesso é algo que vem do trabalho, e eu trabalho com moda há 33 anos. Portanto, já vi, vivi, senti e fiz muitas coisas para a moda brasileira. Na realidade, o meu trabalho se baseia em duas pontas: a indústria e o consumidor final, e esse último está cada vez mais exigente na hora de comprar, pois muitos já aderiram ao consumo consciente.

- Meu trabalho é árduo, pois estou o tempo todo voltado para a pesquisa, envolvido com marcas iniciantes e famosas, nacionais e internacionais, e com as pessoas que gostam de fazer, comprar e vestir moda. Hoje, meu papel é o de levar um conteúdo verdadeiro, com muita informação e sabedoria, para que as pessoas comprem cada vez mais de forma consciente, e que a indústria da moda possa fazer uma moda mais eficiente a cada dia.

Saiba mais sobre Reginaldo Fonseca acessando as suas páginas no Instagram. Clique aqui.  Cia Paulista de Moda.

Clique aqui.

João Costa. Acesse aqui.