Itália

Exclusivo: Deputado Italiano analisa as relações entre Brasil e Itália e a questão climática

Exclusivo: Deputado Italiano analisa as relações entre Brasil e Itália e a questão climática

    Fabio Porta nasceu em Caltagirone, na Sicília – Itália, é formado em Sociologia Econômica na Universidade La Sapienza em Roma, com louvor, possui especialização “Educação de Adultos” na Universidade de Firenze e é Deputado da República Italiana pela América do Sul. É autor de numerosos artigos e publicações em jornais italianos e estrangeiros. De 1982 a 1986 foi Secretário Nacional do Movimento Estudantil de Ação Católica Italiana.

    Para falar fazer uma análise das relações diplomáticas entre o Brasil e a Itália, bem como, falar das mudanças climáticas, e a visita do Presidente Lula, eu entrevistei com exclusividade, o Deputado italiano, Fabio Porta.

 Como o senhor avalia as relações diplomáticas e comerciais entre a Itália e o Brasil após a visita do presidente Lula?

  R: A visita do Presidente Lula, apesar de ter sido limitada praticamente a um dia só, foi um sucesso. Além da visita ao Papa Francisco, a única a ter sido preparada com diversas semanas de antecedência, os encontros com o Presidente da República italiana Mattarella, a Primeira-Ministra Giorgia Meloni e importantes lideranças de centro-esquerda foram marcados por uma grande empatia entre o presidente Lula e seus interlocutores, independentemente das diferentes visões políticas. Um sucesso do Lula e da diplomacia brasileira.

Quais são as ações que o governo italiano tem feito em prol do clima; quais têm sido as medidas do governo italiano em relação às mudanças climáticas?

    R: Apesar da pauta climática não estar entre as prioridades do atual governo de centro direita, o governo italiano deve continuar a seguir o objetivo da União Europeia de ter emissões zero até o ano de 2050. Como estabelecido pelo programa “Green Deal”; estas são às principais medidas de eficiência energética e reabilitação de edifícios; Agricultura sustentável; Economia circular e melhoria da gestão de resíduos; mobilidade sustentável; requalificação de infraestruturas e ciclovias.

 Qual a sua análise sobre a atuação da Primeira-Ministra, Georgia Meloni?

   R:  A Giorgia Meloni é a líder de um partido de extrema direita, filho de uma cultura que podemos definir pós-fascista; apesar disso ele mostrou pragmatismo e equilíbrio no governo, principalmente a nível de relações dentro da União Europeia. Isto não significa que as tendencias xenófobas e de pouca tolerância com a diversidades sejam desaparecidas na pauta do partido “Fratelli d’Italia” ou que o ante europeísmo seja definitivamente arquivado. Outro problema é a heterogeneidade da coligação que sustenta o governo: além do partido da Giorgia Meloni temos a Lega Norte e o partido do Ex-presidente do Conselho Berlusconi “Força Itália”; não sempre as posições destes três partidos são conciliáveis.

 O senhor acredita que o Brasil tenha como Lula disse, sido recolocado no centro dos debates relacionados às questões climáticas?

   R:  Sem dúvida, Lula preencheu o vazio que a nível internacional, deixou o Brasil com Ex-presidente, Bolsonaro no escanteio da grande diplomacia; e principalmente na pauta ambiental que o Brasil está apostando as suas fichas de grande player mundial, e o Presidente Lula dedicou muito espaço nos seus discursos, na Europa ao tema da Amazônia e do meio-ambiente, lançando a grande COP25 em Belém sobre as mudanças climáticas. É indubitável que o Brasil, é hoje central, no debate internacional nesta matéria.

Qual a análise que o senhor faz sobre situação do clima no mundo?

    R:  Somente um cego não vê a gravidade das mudanças climáticas no mundo. A situação é grave e os desastres naturais de cada dia estão a testemunhar este drama. É bem verdade, que hoje, o movimento ambientalista e a consciência da sociedade civil e política no mundo cresceram de forma relevante, é também evidente que as medidas tomadas a nível nacional e internacional não são suficientes para enfrentar o problema de forma adequada. É necessário um esforço maior e mais coordenado; um esforço urgente porque o atraso nestas respostas não tem somente consequências no meio ambiente, mas também na luta contra a pobreza e a fome no mundo.

 Quais foram as principais conquistas obtidas no seu mandato como deputado até o momento?

   R:  Coloquei ao centro do debate, no Parlamento a grande importância das grandes comunidades italianas no mundo: neste momento estamos para discutir a minha lei, para o ensino das migrações, nas escolas italianas. Pela primeira vez foi aprovada uma lei, sempre de minha autoria, que devolve aos consulados 1/3 de toda a arrecadação para melhorar os serviços para os italianos no exterior. Muitos acordos bilaterais e multilaterais, com Brasil e América do Sul, foram conseguidos pelo meu apoio determinante: o acordo Itália-Brasil sobre carteira de habilitação (que estamos para renovar); o acordo para pagar as pensões brasileiras na Itália e recentemente o acordo para melhorar o salário dos funcionários dos consulados no mundo. Estou trabalhando nestes meses para uma lei que favorece com um “visto permanente”, de três anos, a estadia na Itália para estudantes e trabalhadores, e estou igualmente, muito comprometido para que o projeto “turismo das raízes” do Ministério do Exterior saia do papel e invista mais na nossa grande comunidade que vive no Brasil.

 Considerações finais?

      R:  2024, será o ano, das comemorações dos 150 anos, de imigração italiana no Brasil.  É a maior comunidade de italianos no mundo, se pensarmos aos milhões de descendentes com sangue italiano que vive no Brasil. Estou comprometido, para que este evento, seja um momento de memória histórica, mas também de relançamento e fortalecimento das relações entre os nossos países em todos os níveis. Aqui.

Foto: divulgação

Deputado eleito na Itália faz uma análise do momento atual e fala das suas perspectivas

Deputado eleito na Itália faz uma análise do momento atual e fala das suas perspectivas

    Fabio Porta nasceu em Caltagirone, na Sicília – Itália, é formado em Sociologia Econômica na Universidade La Sapienza em Roma, com louvor, possui especialização “Educação de Adultos” na Universidade de Firenze. É autor de numerosos artigos e publicações em jornais italianos e estrangeiros. De 1982 a 1986 foi Secretário Nacional do Movimento Estudantil de Ação Católica Italiana.

    Para falar sobre a sua vitória na candidatura a deputado na Itália, avaliar as eleições italianas e a política mundial, que eu entrevistei com exclusividade, o Deputado, Fabio Porta.

Como foi ganhar as eleições para deputado na Itália?

  R: Foi uma enorme satisfação, tendo em vista que foi uma competição muito difícil, após a redução pela metade do número de parlamentares eleitos na América do Sul; os italianos com direito ao voto no Brasil é metade daqueles que vivem na Argentina e sabíamos que seria muito difícil manter, pelo menos, um dos três postos designados no Parlamento. Estou feliz de ter tido sucesso, graças também ao nosso candidato ao Senado, Andrea Matarazzo e ao ótimo resultado da lista do Partido Democrático na América do Sul.

Quais as principais propostas do seu programa de governo que serão implementadas no início do seu mandato?

    R:  Quero me concentrar na melhoria dos serviços consulares, aumentando os recursos destinados ao “fundo para a cidadania” que eu criei em 2016, utilizando 30% dos valores arrecadados pelos Consulados. Uma outra prioridade, é a aprovação da minha lei sobre o ensino das migrações nas escolas, para favorecer, na Itália, a cultura da inclusão e conhecer e apreciar as nossas grandes comunidades no exterior. Vou trabalhar com afinco para apoiar o “turismo de raízes”, ocasião para redescobrir os pontos de origem de nossa emigração e oportunidade de desenvolvimento para a Itália. Incentivar o estudo da língua italiana e os intercâmbios de jovens entre os italianos no mundo, como também os acordos entre pequenas e médias empresas dentro e fora da Itália.

Na sua avaliação, como foram as eleições para o parlamento italiano no dia (25/09) e como o senhor analisa a perda do pleito por parte de Andrea Matarazzo?

    R:  O Partido Democrático firmou-se, entre os italianos no mundo, como o primeiro partido, elegendo sete dos doze parlamentares. Um resultado importante, que confirma o grande consenso e o reconhecimento dos italianos no exterior em relação ao nosso constante e coerente trabalho. A candidatura de Andrea Matarazzo foi um sucesso, com mais de 32 mil votos e o apoio determinante para a conquista para uma cadeira na Câmara dos Deputados por parte do PD e por minha parte. Sabíamos que seria muito difícil conquistar também a cadeira do Senado, conhecendo a força história do MAIE na América do Sul e o seu grande radicamento na Argentina. Tenho certeza de que esse resultado é a base para a construção de um grande trabalho nos próximos anos, com a grande coletividade italiana do Brasil e da América do Sul, não só no campo político.

Qual a sua análise sobre a vitória da extrema direita na Itália e no que isso muda o cenário político mundial?

   R: A vitória da extrema direita na Itália era prevista. O partido de Giorgia Meloni beneficiou-se do fato de que, na legislatura passada, esteve sempre na oposição, tanto aos governos de direita quanto aos de esquerda. Veremos agora o que saberá fazer no governo, visto que governar é diferente de protestar. Nos preocupam algumas posições euro céticas, as atitudes fortemente xenófobas e as alianças desse partido na Europa e no mundo com organizações de extrema direita que se distinguem por atitudes de intolerância e radicalismo religioso. Esperamos que essas tendências não prevaleçam no governo italiano e, por isso, será importante a oposição firme e responsável do Partido Democrático.

Como o senhor avalia o cenário de polarização política vivido no Brasil?

    R:  A polarização e o extremismo do confronto político não são, infelizmente, um fenômeno somente brasileiro; trata-se de uma tendência mundial, acentuada pelo uso distorcido e manipulado das redes sociais que favoreceram a simplificação do debate político e a radicalização da relação entre os partidos. No Brasil, a eleição de Bolsonaro em 2018 representou o momento mais alto dessa tendência à polarização e, pelo que vi, a tendência piorou nos anos subsequentes justamente devido à maneira demagógica e provocatória do Presidente de compreender o seu mandato.  Espero que o Brasil e o mundo possam logo voltar a um confronto político baseado no respeito ao adversário, a um confronto entre propostas diferentes e à busca de soluções comuns para o bem do País.

Como o senhor classifica os discursos de ódio disseminados nas redes sociais e o aumento das “fake News”?

   R:  Considero as ‘fakes news’ o pior efeito da polarização do debate político. Infelizmente, foram utilizadas de forma sistemática e agressiva; tivemos um exemplo com a Brexit, na Grã Bretanha, e depois com a eleição de Trump, nos Estados Unidos. A campanha de Bolsonaro, e a sua presidência também, me parece, foram caracterizadas pelo recurso contínuo a informações falsas ou instrumentalmente distorcidas. Infelizmente, também nas eleições italianas, principalmente na América do Sul, manifestaram-se essas “anomalias democráticas”. Pessoalmente e, como Partido, temos sido continuamente objeto de “fake News” por parte de nossos concorrentes, principalmente por partidos de extrema direita.

Na sua opinião quem ganhará as eleições presidenciais no Brasil e quais os principais desafios que o presidente eleito terá?

    R: A poucas horas do voto posso somente dizer que todas as pesquisas apontam Lula Presidente, no primeiro e segundo turnos. Os desafios são enormes, do mesmo tamanho do Brasil. Não será somente reconstruir um País atormentado pela Covid, pela crescente pobreza e pela devastação ambiental. Deve-se, acredito, reconstruir também o senso cívico de um País dividido que deve voltar a ser unido em torno dos princípios inspiradores da Constituição e dos valores de comunidade que, ultimamente, vejo cada vez mais fracos e divididos.

Quais são as páginas em que as pessoas podem acompanhar os seus trabalhos?

     R:  O meu site: www.fabioporta.com, mas também os meus perfis das redes sociais. Facebook: Fabio Porta / Instagram: https://www.instagram.com/f.porta/ Twitter: porta2020

Quais as suas considerações finais?

    R:  Quero simplesmente agradecer os milhares de pessoas que apresentaram sua confiança e confirmaram seu apoio em mim para que possa mais uma vez representá-los no Parlamento Italiano. Estou feliz de não os ter desiludido e me comprometo desde agora a ser a voz de todos os italianos do Brasil, da América Meridional e do Mundo na Câmara dos Deputados. Colocarei toda minha paixão, meu empenho e a minha competência.

Andrea Matarazzo fala sobre a sua candidatura ao Senado na Itália

Andrea Matarazzo fala sobre a sua candidatura ao Senado na Itália

Andrea Matarazzo é professor, administrador, diplomata, empresário, radialista, político foi embaixador do Brasil na Itália, ministro e possui vasta experiência nas áreas pública e privada.

     Para falar sobre a sua candidatura ao Senado na Itália entre outros assuntos, que eu entrevistei com exclusividade, Andrea Matarazzo. No período em que chefiou a Embaixada do Brasil em Roma, Andrea Matarazzo, promoveu intercâmbios empresariais, incentivando o comércio entre os dois países e fortalecendo a inovação e competência técnica das instituições. Levou o então presidente Fernando Henrique Cardoso duas vezes à Itália, onde assinou acordos e tratados. Presidente da Matarazzo Holding e diretor da Fiesp, Matarazzo tem mais de 30 anos de vida pública e atuou nos governos Federal, Estadual e Municipal. Por tantos serviços prestados, recebeu honrarias como Ordem do Rio Branco (Grau Grã Cruz), Gran Oficial Infante Dom Henrique (Governo de Portugal) e Grande Ufficiale (Mérito da República Italiana). Ministro da Comunicação no governo FHC, no estado de São Paulo foi secretário de Estado de Energia, secretário de Cultura e presidente da Companhia Energética de São Paulo (Cesp). No município, foi subprefeito da Sé; secretário Municipal de Serviços, secretário das Subprefeituras e vereador.

Quando e o que o motivou a querer disputar uma vaga no senado italiano?

 R: Como cidadão italiano, participar do mais antigo Senado da democracia é sempre um grande orgulho, principalmente para um bisneto de imigrantes cujo bisavô foi senador vitalício, como foi o caso do Andrea Matarazzo, que teve o título outorgado pelo rei Vittorio Emanuele por serviços presados na primeira guerra. Mas a principal razão foi o apelo de vários amigos e entidades da comunidade italiana, insistindo que era importante a união dos candidatos a deputado e a senador do Brasil para mostrar que a América do Sul tem capacidade de ter representantes no Congresso italiano com qualificação à altura dos descendentes italianos sul-americanos, com competência e experiência. Por isso sou candidato ao Senado junto com o sociólogo Fabio Porta, candidato a deputado.

Quais os principais projetos que o senhor tem para implementar se eleito senador na Itália no tocante a nacionalidade, intercâmbio, vistos etc etc?

 R: São várias. Seguem as principais:

* Serviços consulares – Ajustar a legislação para que os consulados atendam de forma ágil e eficiente a enorme demanda por cidadania italiana, renovação de passaportes e outros temas de interesse dos cidadãos italianos no exterior. Criação de novos consulados em Vitória (ES), Florianópolis (SC), Campinas, Santos e Ribeirão Preto (SP);

* Voos – Ampliar o número de voos entre Itália e América do Sul;

* Canais de comunicação – Criar canais de informações para que os cidadãos italianos que moram no exterior tenham mais informações a respeito de seu país de origem, como oportunidades de estudos, cursos, empregos, benefícios a que têm direito, além da divulgação constante da história e dos valores da Itália e de seu povo;

* Turismo – Levar aos italianos fora da Itália a imensa variedade de eventos históricos e culturais que existem em todas as regiões da Itália, para que as comunidades conheçam melhor a suas origens, as do seu país e sua história. Mais: mostrar de forma mais precisa e fácil o que existe nos países fora da Itália, incrementando o turismo;

* Bolsas de estudo – Grande programa de intercâmbio para que jovens italianos possam realizar um período de estudo na América do Sul. Incentivar estágios e concursos junto a empresas, gerando oportunidades de trabalho;

* Cursos - Facilitar o reconhecimento de cursos brasileiros na Itália e vice-versa, de forma que os jovens cidadãos italianos fora do país tenham seus currículos reconhecidos para poderem exercer suas profissões aqui e lá, abrindo uma enorme oportunidade de empregos e acesso a toda Europa;

* Pequenas e médias empresas – Compatibilizar e simplificar a legislação de forma a permitir com mais facilidade a parceria entre as médias, pequenas e microempresas italianas e brasileiras, visando incrementar troca de tecnologia, associações, investimentos e aproveitar benefícios dos dois países;

* Incentivos fiscais - Adequar lei de incentivos fiscais para possibilitar que as empresas implantadas na Itália alcancem o benefício ao patrocinar projetos culturais de interesse da Itália mesmo fora do país, como projetos de restauro de edifícios históricos de autoria de italianos e construídos no exterior.

Quais os critérios para se ocupar uma vaga no senado italiano?

  R: Desde 2006, o Senado italiano conta com representantes da comunidade italiana espalhados por todo o planeta. Aqui na América do Sul não é diferente: todo cidadão italiano tem direito a votar em qualquer pleito nacional da Itália. Neste ano, vamos eleger dois deputados e um senador. O cidadão italiano recebe da embaixada/consulados, em seu endereço, um envelope já selado contendo a cédula de votação, que deve ser enviada pelo correio ou pessoalmente no consulado até o dia 22 de setembro. No caso você deve fazer um X no PD (Partido Democrático) e escrever Matarazzo na cédula de senador (verde) e Porta para deputado (céduls).

Como o senhor analisa o atual cenário político do Brasil?

 R: Tenho minha opinião, mas prefiro deixar para tratar, nesta ocasião, apenas da eleição na Itália, que é o foco de meus esforços no momento.

Como o senhor classifica ou avalia o impacto do fenômeno das “fake news” no Brasil e no mundo e, quais os caminhos para se combatê-las?

 R: Infelizmente este é um fenômeno mundial, que só traz prejuízo para a população. Na minha campanha também enfrento fake news. Elas estão por toda parte. É lamentável. Muito já está se fazendo para combatê-las. O TSE, por exemplo, tem adotado várias iniciativas nesse sentido.

 Quais são as páginas em que as pessoas podem acompanhar os seus projetos e sua candidatura ao senado italiano?

 R: Meus endereços são:

Site: https://matarazzosenatore.com

Facebook: https://www.facebook.com/AAndreaMatarazzo

Instagram: https://www.instagram.com/andreamatarazzo/

Quais as suas considerações finais?

 R: Sou ítalo-brasileiro, descendente de uma família de italianos que chegou em São Paulo em 1881 e criou o maior parque industrial da América Latina. Tenho paixão pela Itália e boa parte da minha família mora lá. Além disso, tive a honra de ter sido embaixador do Brasil em Roma. Tenho experiência tanto na vida pública quanto na vida privada. Com a trajetória de mais de 30 anos de vida pública e tendo sido embaixador, ministro, secretário estadual e municipal, vereador, me sinto qualificado para trabalhar na aproximação da Itália com os italianos que estão fora da Europa, especificamente os da América do Sul. Há muito o que fazer para aproximar essa população, trazendo benefícios para a Itália e para esses italianos. E eu estou preparado para essa missão.