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Novembro Azul – Conscientizar para não medicar.

A prevenção e os cuidados para o câncer de próstata (Campanha Novembro Azul) são essenciais e, conforme a Sociedade Brasileira de Urologia, em 2023, vitimarão cerca de 71,3 mil homens, desta forma, observa-se um aumento de 13,5 % da mortalidade em 5 anos. Trata-se do câncer que mais acomete os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele em índice de incidência. Ainda, representa um valor significativo do total de casos, chegando à média de 16 mil casos de óbito por ano.

O câncer de próstata se apresenta de forma mais comum entre homens com mais de 40 anos de idade, sendo que as alterações patológicas desta glândula aparecem em torno dos 50 anos de idade, sendo que nesta faixa etária também aumenta significativamente a mortalidade. Algumas ocupações profissionais estão mais suscetíveis a desenvolver o câncer, por isso é importante estar atento, como por exemplo, bombeiros, profissionais dos ramos de indústrias de eletrônicos, agricultores, mineradores, indústria de semicondutores e eletrodos, de borracha, atividades noturnas, entre outras.

Arquivo pessoal

É importante destacar que, quando identificado precocemente, esta doença tem cerca de 90% de chance de cura, portanto, um prognóstico muito bom.

Quais os sinais de que algo não está bem?

Um dos sinais de alerta de que há algo de errado com a próstata está relacionado ao crescimento e espessamento dos tecidos da glândula, quando o inchaço comprime a uretra e impede a passagem da urina, tornando a micção dolorosa ou difícil e em casos mais graves, impedindo a passagem e a retenção da urina. Outros sinais e sintomas são: maior necessidade ou demora para urinar. Essas complicações podem levar a problemas na bexiga e rins. Um sinal também é a dor óssea, que costuma ocorrer em casos mais graves também.

Se não tomados os devidos cuidados, as metástases deste tipo de câncer podem se espalhar por todo o corpo, como linfonodos, ossos e fígado.

Como em todas as doenças, a melhor forma de combate é a prevenção. Destaca-se que a idade é um dos principais fatores, se fazendo de extrema

relevância, portanto, a partir dos 45 anos, seja periódica a realização de exames para fazer o controle do PSA e o exame do toque.

Caso seja de conhecimento que há histórico familiar, principalmente antes dos 60 anos de idade, a atenção deve ser redobrada, pois aumenta a probabilidade de incidência do problema de 3 a 10 vezes mais. A obesidade se apresenta como outro fator que aumenta muito o risco.

Como é o tratamento?

As formas de tratamento para os tipos de câncer disponíveis incluem a utilização de medicamentos, terapia hormonal, passando também com opções de tratamentos radioterápicos, chegando até mesmo a técnicas cirúrgicas para a ressecção parcial ou total da glândula.

Como a fisioterapia atua nestes casos?

A fisioterapia será desenvolvida logo após o tratamento médico.

Os principais problemas apresentados pelos pacientes de câncer de próstata são a incontinência urinária e a disfunção erétil.

Na incontinência urinária, o paciente passa a ter perda de urina ou por alterações na bexiga, que não consegue armazenar a urina e a qualquer pressão ou contração involuntária deixa a urina escapar. A outra forma, é pelo déficit esfincteriano. Quando a pressão no abdômen é aumentada, há a perda de urina, a chamada incontinência de esforço.

A disfunção erétil surge pelo comprometimento nervoso no local, devido ao tratamento. O retorno da ereção, sem o uso de medicação, pode variar de três meses a até um ano. A variação depende muito da idade e do tipo de tratamento utilizado. Desta forma, quanto mais jovem o paciente, mais rápida será a possibilidade de recuperação da ereção.

O tratamento fisioterápico deve ser iniciado o quanto antes. Poderá ser iniciado com técnicas de cinesioterapia, biofeedback e eletroterapia.

O psicológico é afetado?

Outro ponto importante a ser observado neste paciente é o psicológico. Este é um ponto crucial para o tratamento e recuperação deste paciente oncológico. O sentimento de incapacidade, a redução na autoestima, a distorção de sua imagem, a redução de sua masculinidade está intimamente relacionada às consequências dessa doença. Portanto, o acompanhamento psicológico deve ser iniciado o quanto antes.

Tenha uma postura consciente e busque manter sua saúde em dia manter sua saúde em dia.

NOVEMBRO AZUL – A PREVENÇÃO AO CANCER DE PRÓSTATA É TUDO

Por: Dr Marcio Rogério Renzo - Fisioterapeuta

A Campanha Novembro Azul é dedicada a divulgar informações sobre como prevenir e os cuidados para o câncer de próstata, este que, segundo o INCA – Instituto Nacional de Câncer – entre os anos de 2020 e 2022 vitimaram e vitimarão cerca de 65.840 homens por ano. É o câncer que mais aflige aos homens, tirando o câncer de pele.  Além de representar um valor significativo do total de casos, o índice de casos que levam ao óbito chega a cerca de 16 mil casos por ano.

O câncer de próstata é mais comum em homens acima dos 40 anos de idade, sendo que as alterações patológicas desta glândula aparecem em torno dos 50 anos.

Algumas ocupações estão mais suscetíveis a desenvolver o câncer, por isto, estejam atentos. Profissões como: bombeiros, profissionais dos ramos de indústrias de eletrônicos, pvc, agricultores, mineradores, indústria de semicondutores e eletrodos, de borracha, atividades noturnas, entre outras.

Quais os sinais de que algo não está bem?

Um dos sinais de que há algo errado com a próstata é que com o crescimento e espessamento dos tecidos da glândula, ao atingir um grande volume acaba por comprimir a uretra e impedir a passagem da urina, tornando a micção dolorosa ou difícil e em casos mais exacerbados causando o impedimento da passagem, causando a retenção urinária.

Outros sinais e sintomas são: a necessidade de urinar por mais vezes e a demora para começar a urinar. Essas complicações ao urinar podem levar, nos casos mais graves, a problemas na bexiga e rins. Outro sinal também é a dor óssea, em casos graves, também.

A boa notícia é que se tratada na fase inicial, há grande possibilidade de cura. Porém quando não ocorre, as metástases podem se espalhar por todo o corpo, como linfonodos, ossos e fígado.

Como toda as doenças a melhor forma de combate é a prevenção. Como vimos a idade é um dos principais fatores. Portanto, a partir dos 45 anos, é importantíssimo a realização de exames periódicos para fazer o controle do PSA e o exame do toque. Se é de conhecimento que há histórico familiar, principalmente antes dos 60 anos de idade, a atenção deve ser redobrada, pois aumenta a probabilidade de 3 a 10 vezes.

A obesidade é outro fato que aumenta muito o risco. Portanto investir em hábitos saudáveis, alimentação mais regrada e nutritiva, são formas de prevenção que estão ao alcance de todos. Evitar também o uso de álcool e tabaco, também são essenciais.

Como é o tratamento?

As formas de tratamento para os tipos de câncer vão desde a utilização de medicamentos, terapia hormonal, passando por tratamentos radioterápicos, até a técnicas cirúrgicas para a ressecção parcial ou total da glândula.

Como a fisioterapia atual nestes casos?

Os principais problemas apresentados pelos pacientes de câncer de próstata são: a incontinência urinária e a disfunção erétil.

Na incontinência urinária, o paciente passa a ter perda de urina ou por alterações na bexiga, não consegue armazenar a urina e a qualquer pressão ou contração involuntária deixa a urina escapar. A outra forma, é pelo déficit esfincteriano, que quando a pressão no abdômen é aumentada há a perda de urina, a chamada incontinência de esforço.

A disfunção erétil surge pelo comprometimento nervoso no local, devido ao tratamento. O retorno da ereção, sem o uso de medicação, pode variar de três meses a até um ano. A variação depende muito da idade e do tipo de tratamento utilizado. Desta forma, quanto mais jovem o paciente, mais rápida será a possibilidade de recuperação da ereção.

A atuação do fisioterapeuta será desenvolvida logo após ao tratamento médico. É de suma importância que o profissional observe o mecanismo patológico, a extensão do comprometimento e o tempo pós-operatório. É muito importante que o paciente seja orientado sobre como será desenvolvido o tratamento da área afetada, como funciona o sistema muscular do assoalho pélvico, sua posição.

O tratamento fisioterápico deve ser iniciado o quanto antes, que iniciará com técnicas de cinesioterapia, biofeedback e eletroterapia. Através da cinesioterapia será trabalhado, de forma ativa, a musculatura do assoalho pélvico, com o intuito aumentar a eficácia da ação do esfíncter externo da uretra, que suportará o aumento da pressão intra-abdominal, evitando o escape da urina.

O Biofeedback também trabalhará a musculatura do assoalho pélvico, a fim de fortalecê-la e treiná-la, aumentando a resistência e a coordenação, para a regulação do controle urinário. Essa técnica, que utiliza um eletrodo intrarretal, mostra ao fisioterapeuta a proporção da contração e do relaxamento muscular do paciente, de forma individualizada, além de ser capaz de identificar fenômenos fisiológicos ou fisiopatológicos relacionado às disfunções musculares.

Por fim, não menos importante, a Eletroterapia agirá na estimulação muscular, porém de forma passiva, da musculatura do assoalho pélvico, desta forma fortalecendo e dando tônus muscular. A prática é feita através de eletrodos que podem ser intrarretal ou transcutâneo.

Não seja mais um a entrar nas estatísticas negativas do câncer de próstata. Cuide-se! A prevenção é o melhor de todos os remédios.

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