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Empreendedora social promove a solidariedade através de várias ações

Empreendedora social promove a solidariedade através de várias ações

     Sylvia Pacheco é Cirurgiã Dentista graduada em1989 e desde então atua no setor de Odontologia,  possui experiência de mais de 20 anos no terceiro setor, trabalhando na captação de verbas para várias entidades assistenciais e há 5 anos montou o ‘Grupo Voluntariado da Unidade Pediátrica de Hemodiálise’ da UNIFESP, cuja finalidade é manter a unidade em adequadas condições físicas e em funcionamento através da compra de materiais hospitalares e cirúrgicos para que o serviço de atendimento da instituição proporcione tratamento de qualidade aos pacientes renais crônicos enquanto aguardam o tão sonhado transplante rins,  e atua também auxiliando o ‘Grupo Voluntariado das Amigas do Peito’ a manter estoques de materiais e insumos para a confecção de próteses mamárias para doação a mulheres mastectomizadas carentes (com a confecção mensal de 500 próteses) e é Sócia Administradora da ‘Agenda Diamante Exclusiva’, em conjunto com os integrantes do grupo, desde o início da pandemia da Covid 19 realizando até os dias atuais a doação de 630 cestas básicas a comunidades carentes, dentre elas, as comunidades de Paraisópolis, Heliópolis, Vila União e Vila Brasilândia, além de doar alimentação a centenas de pessoas em situação de vulnerabilidade.

  Para falar sobre a ‘Unidade Pediátrica de Hemodiálise’ da UNIFESP e de várias outras ações sociais que entrevistei Sylvia Pacheco

Imagem: divulgação

 Como e quando surgiu o projeto social de contribuição com a Unidade Pediátrica de Hemodiálise da Universidade de São Paulo?

R:  Meu trabalho com a unidade teve início em 2014 após um pedido de socorro de duas amigas médicas nefrologistas que me disseram que a unidade seria fechada pela Vigilância Sanitária, por fala de condições adequadas para prosseguir funcionando.

A partir daí através da ajuda dos meus amigos e dos integrantes do grupo ‘Agenda Diamante Exclusiva’, a unidade foi totalmente reformada ficando dentro das especificações exigidas pela Vigilância Sanitária e, portanto, adequada para atender e tratar os pacientes que necessitam de terapia de hemodiálise. 

Quais são os tratamentos que as crianças recebem Unidade Pediátrica?

   R:   Os pacientes, todos oriundos do Sistema Único de Saúde – (SUS), recebem apoio psicológico, nutricional, atendimento ambulatorial e realizam as sessões de hemodiálise enquanto aguardam o chamado para o tão sonhado transplante renal.

Qual a relevância da Unidade Pediátrica de Hemodiálise na vida dos pacientes e família atendidas? 

 R:  Sem as sessões de hemodiálise o paciente renal crônico não consegue sobreviver, uma vez que seus rins não tem a capacidade de filtrar o sangue.

 Quantas crianças são atendidas atualmente pelo projeto?

  R:   São atendidas em torno de 15 pacientes portadores de doença renal crônica.

 O que mais a motivou a engajar pessoas e promover ações para a manutenção da ala pediátrica da UNIFESP?

   R:   A necessidade de dar a esses pacientes tratamento digno e de qualidade com recursos e equipamentos e materiais de ponta, que não estão disponíveis em nenhum serviço público no país. Somos pioneiros no uso do conector TEGO, um material cirúrgico que possibilitou a redução significativa do número de internações hospitalares dos pacientes por bacteremia que os debilitava demasiadamente.

   Fornecemos também alimentação e suplementação para os pacientes durante as sessões de hemodiálise e, também semanalmente eles recebem frutas, iogurte, bolachas e o suplemento ‘Fortine’ especifico para pacientes portadores de doenças renais fabricado pela Danone, para levarem para as suas respectivas casas. Os pacientes ganharam massa magra e cresceram em estatura muito melhor do que antes do nosso trabalho.

 Na sua avalição, atualmente, como as questões sociais estão sendo tratadas no Brasil?

  R: As questões sociais não são democráticas para todas as necessidades. A área da saúde precisa de muito capital para que possam ser resolvidas tantas demandas. Logo, resta ao cidadão arregaçar as mangas e fazer a sua parte através do trabalho voluntariado.

 Qual a importância da solidariedade? 

  R:   A solidariedade é imprescindível para a formação de uma sociedade, pois precisamos dar ao outro a mesma atenção nas suas carências que desejamos para nós e nossos familiares. Não dá para ser realmente feliz sabendo que tantos passam por diversas dificuldades. A desigualdade é muito grande no nosso país.

É preciso que a população cobre dos governantes investimentos para que tenhamos acesso a um sistema de saúde pública de qualidade. Para tanto pagamos impostos e esse dinheiro precisa ser muito bem administrado para que gere bons frutos. 

Como as pessoas podem fazer para ajudar a Unidade Pediátrica de Hemodiálise da Universidade de São Paulo? Qual o site, redes sociais ou telefone? 

  R:  As pessoas podem nos ajudar participando das ações beneficentes que propomos constantemente para suprir os gastos da ‘Unidade Pediátrica de Hemodiálise’ da UNIFESP bem como de todas as outras entidades apoiadas pelo nosso grupo de voluntariado.

   Todas as ações são divulgadas no grupo do Facebook ‘Agenda Diamante Exclusiva’, no meu Instagram @sylviarpacheco e também no grupo de WhatsApp que formei com todos os interessados em participar das nossas ações.

PÉS – VAMOS CUIDAR DAQUELES QUE NOS LEVAM TODOS OS DIAS.

Começou a folia do Carnaval. É um corre para lá, corre para cá. Sobem em blocos, descem de blocos. Pula, pula, dança, mas quem é que parou para pensar em quem está sofrendo mais com estes exercícios? Os pés.

Sim, os pés. Esta parte de nosso corpo que nos leva a todas as partes. Sem eles não andaríamos com facilidade, brincaríamos, dançaríamos, faríamos as tarefas mais simples que necessitam de movimentação.

Você quer sentir a importância de eles estarem bem? Coloque um pequeno espinho na ponta do “dedão” e você sentirá como isso incomoda. Muitas vezes não damos a devida importância a eles, por estar tudo bem, mas quando temos quaisquer alterações neles, sentimos imediatamente a importância que eles têm.

Anatomicamente, os pés são formados pelas nossas falanges, metatarsos e estruturas ósseas do calcanhar, que é formada por um conjunto de ossos, que proporcionam a absorção do impacto dos movimentos, além de contribuir para a adequação do equilíbrio do corpo.

Mas quais os cuidados que devemos ter com nossos pés?

Os cuidados com nossos pés devem ser diários e não somente quando achamos que vamos utilizá-los de forma mais intensa.

1.     Higiene:

A higiene dos pés deve ser feita diariamente com água, sabão ou sabonete. Ter atenção especial entre os dedos, pois é onde é mais comum acumular umidade e com isso, o desenvolvimento de fungos e bactérias é mais intenso nesta região. Secar muito bem, de preferência utilizando talco antisséptico, após.

2.     Hidratação:

Manter os pés hidratados ajuda a evitar rachaduras, principalmente na região dos calcanhares, desta forma evitando que seja uma porta de entrada para microrganismos que podem fazer mal à nossa saúde.

3.     Esfoliação:

A prevenção de rachaduras não é resolvida apenas com o uso de hidratantes. Há a necessidade de fazer a esfoliação local para a retirada de células mortas. É importante esclarecer que o uso de lixas pode ao invés de evitar o espessamento da camada de pele ressecada, haja sim, o aumento dessa camada. Portanto, dê preferência ao uso de cremes esfoliantes.

Arquivo pessoal.

4.     Desodorante para os pés:

O surgimento de odores mais intensos (chulé) é por ocasião de uma higiene mal-feita, ou do conjunto de suor excessivo na região, além do uso de meias de materiais sintéticos, dificultando a respiração da pele. Desta forma, para evitar esse constrangimento, faça uma higienização adequada, mantenha os pés secos e faça o uso de desodorantes, se necessário.

5.     Cuidados com as unhas:

O corte das unhas faz parte da higienização, pois evita infecções e inflamações locais. Lembrando que esta é uma parte importantíssima e que além de tudo requer cuidados, inclusive de como efetuar este corte, pois a não esterilização das ferramentas para o corte, pode causar a transmissão de doenças graves, como: hepatites, aids, entre outras. Portanto, tenha cuidado.

6.     Calçados adequados:

Este é, se não, o principal cuidado nesta época de Carnaval por diversos motivos. Devemos dar preferência para calçados que facilitem a transpiração dos pés. Tenham sistema de absorção de impacto, para aliviar um pouco esta função dos nossos queridinhos. Evitar calçados com solados baixos demais ou altos demais, pois estes podem sobrecarregar as estruturas ou podem facilitar acidentes, como os entorses de tornozelos.

A folia vai começar, o que fazer antes de entrar na brincadeira?

Antes de cairmos na folia, como em toda atividade física devemos fazer alongamentos para preparar a musculatura para o exercício. No caso da folia de carnaval, os membros inferiores e a coluna são os mais requisitados. Alongar de forma calma e manter alongado o membro por, no mínimo, trinta segundos ajudará muito a diminuir os riscos de lesões.

O que fazer em caso de acidente durante a folia?

Em caso de queda ou entorse de tornozelo, que são os principais tipos de acidentes como vimos, manter o membro elevado, se possível, colocar uma bolsa com gelo para minimizar as consequências (inchaço e dor) e procurar o sistema médico de urgência mais próximo. Lembrando que dependendo da queda e da gravidade do acidente, é sempre bom acionar ajuda profissional, como o SAMU, Corpos de Bombeiros ou até mesmo o pronto atendimento do local da festa, caso houver.

Vamos curtir este carnaval com alegria e saúde!

FEVEREIRO ROXO – VAMOS FALAR SOBRE ALZHEIMER?

Segundo dados oficiais, o Brasil possui cerca de 1 milhão e duzentas mil pessoas portadores deste mal e no mundo este número deve chegar a 35,6 milhões de pessoas. Com o envelhecimento da população mundial, esses números sofrerão aumentos expressivos chegando aos 65,7 milhões de portadores em 2030 e em 2050 atingirá 115,4 milhões de pacientes, dois terços deste total se concentrando em países em desenvolvimento.

É importante destacar que, segundo o GBD (Global Burden of Disease), que é um estudo que utiliza um método sistemático para analisar perdas de saúde não fatais e para facilitar comparações entre países e doenças mostrou que no mundo entre 1990 e 2016 os casos de demência aumentaram cerca de 117%, colocando o Brasil em segundo lugar, atrás da Turquia. Este estudo mostrou também que os casos de mortes também tiveram um aumento expressivo (148%), representando cerca 2,4 milhões de mortes, sendo a quinta causa de morte.

A doença de Alzheimer (DA) é uma forma de demência, a mais comum na verdade, porém há outros tipos de demência, como as em decorrências do sofrimento de pequenos infartos em áreas específicas do cérebro que podem provocar alguns dos distúrbios, como: perda de memória, dificuldade de orientação no tempo e no espaço, dificuldade de desenvolver pensamentos abstratos, dificuldade de aprendizado e realização de cálculos simples, dificuldades na linguagem, comunicação, desta forma afetando o paciente na execução de suas atividades de vida diária. Alterações de personalidade também estão presentes, bem como de critério de julgamento.

As causas dessa doença ainda não foram delimitadas com exatidão, porém a idade é o principal fator de risco. A partir dos 60 anos de idade é como os surgimento dos primeiros sintomas, aumentando drasticamente com o passar dos anos. A cada cinco anos o número de pacientes dobram, sendo que a menor parte dos pacientes se concentra na faixa entre os 65 e 74 anos de idade. A partir dos 85 anos, metade dos indivíduos desenvolverão a doença. Outro fator de risco foi recentemente indicado, a obesidade. Os estudos mostraram que pessoas com sobrepeso tinham alterações no cérebro semelhantes ao encontrado em pacientes com DA, acendendo um sinal de alerta para este tipo de paciente.

Arquivo pessoal - Alzheimer

Quais são os sinais e sintomas encontrados?

Esta doença tem uma evolução silenciosa, porém constante. Num primeiro momento surgem a perda de memória, confusão e desorientação, ansiedade, agitação, ilusão, desconfiança, alteração de personalidade e do senso crítico. Começam a apresentar dificuldades de realizar as atividades de vida diária (banho, cozinhar, telefonar, etc.).

Em um segundo momento desponta que a principal característica e a que geralmente leva os familiares a procurar auxílio médico que é a dificuldade de reconhecer familiares e amigos. Outros sintomas se intensificam mais, levando este paciente a uma dependência ainda maior.

Em uma próxima fase e mais crítica é a dependência total do paciente. Nesta fase a atenção tem que ser redobrada, pois a restrição ao leito traz diversas complicações que podem acelerar o surgimento da fase terminal ou levar ao óbito diretamente.

No estágio mais avançado da doença os sintomas da fase anterior são agravados e surgem também as infecções de repetição e a disfagia (incapacidade de engolir alimentos), necessitando de alimentação enteral.

Fisioterapia ajuda??

A fisioterapia age no controle dos sinais e sintomas, buscando promover qualidade de vida, além de trazer o bem-estar psicológico, pois ao promover ao paciente a sensação de independência dará mais significado à vida e a sensação de pertencimento ao meio em que vive.

Infelizmente a progressão da doença é inevitável e certamente levará o paciente à restrição ao leito. A intensificação dos cuidados fisioterápicos, ainda que paliativos, são de suma importância, pois são responsáveis pela prevenção de infecções recorrentes causadas pela imobilidade. Outro problema detectado está relacionado ao sistema respiratório. É alto o índice de problemas, tais como: pneumonia, pneumonia aspirativa, etc. As técnicas para higiene brônquica, aumento da capacidade ventilatória, dentre outras são indicadas para prevenção.

Mas Doutor, quantas sessões tem que ser feita?

Não há como prever quantas sessões serão necessárias para que o paciente tenha um acompanhamento ideal, porém aconselha-se que tenham de 2 a 3 sessões por semana, mas as atividades físicas devem ser diárias. Caso não seja possível o acompanhamento pelo profissional em fisioterapia, pode-se contratar para uma avaliação e evolução a cada 3 meses, onde ele poderá orientar aos familiares e cuidadores sobre quais exercícios fazer e sobre quais cuidados devem ser adotados.

É importante entender que cada paciente é único! Por se tratar em sua grande maioria de pacientes idosos, conhecer limitações fisiológicas da idade é primordial para que se atinja um resultado adequado.

Como podemos prevenir?

A adoção de hábitos saudáveis ajuda muito na prevenção do Mal de Alzheimer. Fazer uma dieta equilibrada, com baixas quantidades de gorduras, fazer uso moderado de álcool (duas doses diárias para homens e uma para mulheres), não fumar, praticar atividades físicas moderadas ou intensas, manter estímulos cognitivos (leitura, escrita, aprendizagem, etc.) proporciona uma redução de quase 60% nas chances de desenvolver a doença.

Esqueço as coisas. Pode ser Alzheimer?

Esquecer fatos diários, como onde estão as chaves ou a carteira, não quer dizer que a pessoa esteja com Alzheimer. Essa perda de memória pode ser causada por uma infinidade de fatores (medicamentos, depressão, distração, uso de álcool, estresse, etc.)

A perda de memória que podemos relacionar ao Alzheimer são: esquecimento de eventos recentes, atividades, pessoas da família de forma que acabam por atrapalhar o desenvolvimento de suas atividades diárias. Esses são fatores importantes em se observar, principalmente em idosos. Portanto, os familiares e pessoas responsáveis pelo cuidado com idosos devem estar atentos a esses acontecimentos.

Não esqueça, ao sentir ou perceber que algo não está bem, procure orientação de um profissional habilitado!!!

O Carnaval está chegando – curta a folia com responsabilidade.

O carnaval está chegando e com ele a animação e os blocos saem às ruas. Época de se divertir, reunir amigos e familiares, brincar, seja nos blocos de rua ou nos desfiles e trios-elétricos. Época também de não nos esquecermos da, agora não tão forte, mas ainda presente, COVID-19.

Nestes dias com o aumento do número de pessoas nas ruas, aumentam também os acidentes automobilísticos, acidentes domésticos e diminuem as doações de sangue nos bancos de arrecadação. Portanto, temos que ter responsabilidade nas brincadeiras, para que não sejamos vítimas ou causem acidentes.

Arquivo pessoal

Mas e o que você está pensando para você em termos de saúde? Sabemos que nestes dias de festas, eles vêm acompanhados de muitos excessos e maus hábitos. São alimentos com elevados teores de gorduras, que muitas vezes, por conta da época de calor elevado, acabam sendo mal conservadas. Consumo elevado de bebidas alcoólicas e com as longas horas de euforia, também trazem muitas horas mal dormidas.

Todas as situações acima são combustíveis para o mal-estar e complicadores para quem já possui doenças pré-existentes, como hipertensão, diabetes, descontrole dos índices de colesterol. Portanto cuidados extras são essenciais para que mantenhamos nossa saúde, se não em dia, mas que não contribua para piorar o quadro da pessoa.

Alimentação

O Ministério da Saúde disponibiliza em seu site um guia (Guia Alimentar para a População Brasileira) que traz várias dicas de como manter uma alimentação saudável, desta forma poderemos brincar, sem comprometer nossa saúde e melhor, ainda ajudar nosso organismo. No momento da alimentação devemos dar preferência a alimentos leves (frutas e verduras), evitando comprar produtos industrializados ou produzidos de forma industrializada, onde há maiores concentrações de conservantes, corantes, óleos, etc.

Hidratação

O principal cuidado nestes dias de folia está relacionado à hidratação. Nosso corpo é formado por 70% de água e a ingestão de água na quantidade adequada evita alguns sinais e sintomas como: sede, pela seca, cansaço, inquietude e irritabilidade, urina de cor amarela escura, boca ressecada, prisão de ventre, tonturas, dor de cabeça, odor desagradável na boca, vontade de comer doces e cãibras. As crianças e idosos são as principais vítimas da baixa hidratação, por ter a sensação de sede diminuída, portanto estejam atentos a eles.

Com relação a bebidas alcoólicas, estas contribuem e muito para os casos de desidratação e complicações, principalmente nos casos de pessoas que sofrem os efeitos do diabetes e hipertensão.

Portanto, preocupe-se com a ingestão de água na medida certa. A quantidade de água que deve ser ingerida por uma pessoa varia conforme seu peso e a atividade que estiver exercendo, portanto a quantidade de água que uma criança deve ingerir não será a mesma do que a de um adulto. Para um cálculo rápido, a cada 9kg devemos ingerir 250 ml de água (cerca de uma xícara para chá). Um exemplo: um adulto com 72 kg deverá ingerir cerca de 2 litros de água por dia.

Sono

A privação de sono durante os dias de festa também é recorrente e os seus sinais são rápidos. Sintomas como dor de cabeça, cansaço são sentidos pelo indivíduo logo após as primeiras horas de privação. Uma atenção especial deve ser dispensada às pessoas que possuem alguns problemas cardiológicos, principalmente, pois a falta de sono pode agravar seus sintomas, como acontece com os hipertensos, por exemplo. Desta forma, busque sempre manter um mínimo de 8 horas de sono para não perder o melhor da festa.

Depressão

Por fim, mas não menos importante, este problema que tem se tornado uma das principais causas de morte no mundo, a depressão. Neste momento de festividades devemos ter cuidado ao expor pessoas com este problema, pois as festividades, reuniões podem ser gatilhos negativos para esses pacientes.

É grande o número de pessoas que nestes dias atentam contra sua própria vida. Pressão dos familiares por reuniões, eventos, fotos podem ser um verdadeiro terror para quem tem este problema. Geralmente nessas reuniões surgem comentários e para pessoas depressivas podem complicar o quadro.

Por outro lado, trazer pessoas queridas podem ajudar, como gatilhos positivos. Uma atenção, um carinho dessa pessoa podem contribuir muito para o depressivo. Escutar a opinião e permitir que essa pessoa exponha seus sentimentos é de grande valia ao tratamento e a recuperação do paciente. Portanto, tenha uma atenção especial a essas pessoas.

Vamos levar e trazer alegria a todos, para que as brincadeiras de carnaval, a folia, seja mais um alento nesta vida corrida e menos um problema a todos nós.

Curta a folia com responsabilidade! 

Vittorio Veneto traz a técnica de eletroestimulação para clínica em Sorocaba

A Clínica Vittorio Veneto acaba de lançar mais uma grande novidade que vai seduzir as mulheres que apreciam uma boa forma física : a eletroestimulação.

Trata- se de uma técnica cada vez mais popular na estética, devido aos seus benefícios comprovados para a redução de gordura localizada e o aumento da massa muscular. Através da aplicação de correntes elétricas de baixa frequência, é possível estimular os músculos e outras estruturas do corpo para melhorar a forma física e o contorno corporal.

A eletroestimulação estética é geralmente realizada em conjunto com uma dieta saudável e exercícios físicos, e pode ajudar a melhorar a circulação sanguínea, aumentar a massa muscular, e reduzir a gordura localizada. Além disso, pode ser usado para tratar a celulite e a flacidez.

Os benefícios da eletroestimulação estética são amplos e bem documentados. Além de melhorar a forma física e o contorno corporal, também pode ajudar a aliviar a dor crônica, melhorar a circulação sanguínea, aumentar a massa muscular, e até mesmo ajudar na perda de peso.

Apesar de ser uma técnica segura e eficaz, é importante que a eletroestimulação estética seja aplicada por profissionais qualificados, e que seja usada de acordo com as recomendações do fabricante. É importante lembrar que a eletroestimulação não é recomendada para pessoas com certas condições médicas, como problemas cardíacos ou gravidez..

Em resumo, a eletroestimulação é uma técnica cada vez mais popular na estética, devido aos seus benefícios comprovados para a redução de gordura localizada e o aumento da massa muscular. É importante sempre consultar um profissional qualificado antes de iniciar qualquer tratamento com eletroestimulação estética.

Michele Da Ros - Foto: Monica Dias

“ A receptividade da nova técnica de eletroestimulação não podia ter sido mais bem recebida pelas nossas clientes! As mulheres ficam impressionadas com o nível de trabalho muscular que acontece, tanto em sessões de treino como em sessões de complemento dos protocolos. Um exemplo é o protocolo de Diástase, que utilizamos o Eletroshape para potencializar e acelerar o resultado. As clientes estão adorando, pois conseguem contrair músculos que nem sabiam que existiam e estão tendo resultados incríveis muito mais rápido”, comentou a empresária Michele Da Ros, proprietária da Clínica.

Sempre antenada aos lançamentos na área da Estética, a Clínica Vittorio Veneto tem sido pioneira em alta tecnologia do segmento na cidade de Sorocaba.

Serviço
Clínica Vittorio Veneto
Av Presidente Kennedy, 207, Jardim Paulistano - Sorocaba
Redes Sociais: @vittoriovenetoestetica
www.vittoriovenetoestetica.com.br
(15) 3202-2051

Pioneira em Cannabis medicinal FarmaUSA apresenta avanços inéditos na saúde

Pioneira em Cannabis medicinal FarmaUSA apresenta avanços inéditos na saúde

   Helder Dario Colmenero de Oliveira é químico, pesquisador e executivo da Indústria Farmacêutica há mais de 25 anos, ocupando posições de liderança em áreas-chave, incluindo Operações, P&D e Desenvolvimento de Negócios, no Brasil e no exterior, em empresas nacionais e multinacionais. Atualmente ele é o Diretor Cientifico da FarmaUSA Pharmaceutical Group - RJ.

Para falar dos avanços da FarmaUSA que é pioneira no tratamento de doenças a base de Cannabis medicinal no Brasil, que eu o entrevistei.

A FarmaUSA é pioneira na comercialização de produtos à base de Cannabis. Como se deu esse pioneirismo e qual a sua relevância face a dados tão concretos e benéficos?

  R: A FarmaUSA sempre trabalhou na importação /exportação dos melhores medicamentos no mundo. Assim, o pioneirismo da empresa em produtos de cannabis foi uma consequência da expertise que já tínhamos em prover acesso aos pacientes no Brasil, produtos e medicamentos inovadores.

 - Penso que a escolha mais relevante que a FarmaUSA fez lá trás, foi tratar produtos de cannabis com a mesma qualidade que medicamentos. Isso se transformou em produtos de alta qualidade, um programa permanente de educação médica com milhares de pacientes atendidos.

Quais são os benefícios que o uso da Cannabis traz no tratamento de determinadas doenças? 

   R:  A FarmaUSA sempre teve como premissa abordar a classe médica com ética e responsabilidade. Então, antes de falar dos benefícios (que são muitos!) cabe falar o seguinte: produtos de cannabis não é para tudo! Não curam tudo! Como quaisquer medicamentos têm os seus limites e cuidados para evitar abusos.

- Dito isto, eu tenho presenciado junto a pacientes, suas famílias e médicos, de várias especialidades, resultados fantásticos!

- Crianças e adolescentes com 40, 50, 100 crises de epilepsia por dia e que os medicamentos tradicionais, mesmo associados, não conseguiam controlar, e que com o uso de canabidiol diminuíram para apenas 1 ou 2 crises por semana e, alguns casos, a completa remissão, ou seja, controle total das crises.

 - Pacientes com dores crônicas e incapacidade por anos que renasceram através do controle das dores por extratos de produtos de cannabis que combinam CBD e THC.

 - Pacientes com autismo que melhoraram significativamente a cognição e interação com o núcleo familiar.

 - Pacientes oncológicos que tiveram todo um conjunto de sintomas (enjoo, dores nas terminações nervosas, mal-estar etc.) diminuídos durante o período da quimioterapia combinando o uso de produtos de cannabis. E milhares de outros casos de sucesso no tratamento utilizando canabinoides.

Para quais doenças o canabidiol está aprovado?

  R:  Para uma correta informação, devemos ressaltar que a indicação de uso de uma substância, seja de origem natural ou sintética, para uma doença, somente deve ser feita após uma pesquisa clínica que garanta eficácia e segurança ao paciente que vai utilizar o composto.

 - No Brasil, Canabidiol e outros canabinoides (todas substâncias originárias na planta Cannabis) não possuem pesquisa clínica concluída. Dessa forma o paciente recebe uma receita no chamado uso compassivo, ou seja, o profissional da saúde habilitado para prescrição, decide utilizar uma substância que ainda não teve estudo clínico concluído, com base nas melhores evidências e dados científicos para benefício de um paciente que não tem resultado com nenhum medicamento ou tratamento convencional. Essa condição do paciente, sempre acompanhado de muito sofrimento para ele e familiares, chama-se paciente refratário.  

 - Nesse cenário, canabidiol e produtos de cannabis, estão sendo utilizados em; controle da epilepsia refratária, autismo, dores crônicas, fibromialgia, Parkinson, Alzheimer, ansiedade crônica, insônia, pacientes oncológicos e cuidados paliativos, entre outros.

Quais são os principais benefícios em produzir o medicamento de Cannabis no Brasil?

 R: Deve-se ressaltar que a FarmaUSA fabricará produtos e o IFA, o Canabidiol, aqui no Brasil, com as áreas auditadas e aprovadas pela ANVISA. Isso é inédito na América Latina, uma indústria farmacêutica que, no mesmo site, em áreas separadas, irá fabricar o IFA Canabidiol e produtos de cannabis.

 - As áreas de fabricação de IFA e produtos serão diferentes, porém ambas estarão no mesmo site de fabricação que é a FarmaUSA Life Science.

 - Entre tantos benefícios, teremos condições de prover acesso a milhares de novos pacientes a produtos com qualidade farmacêutica e custos menores.

  - Não vamos depender da importação do ativo Canabidiol para fabricação dos produtos e mais do que isso, poderemos abastecer o mercado nacional com o Canabidiol e, depois, abastecer o mercado mundial.

  - Outro ponto importantíssimo: teremos total autonomia para produzir pesquisa clínica no Brasil, com o ativo fabricado aqui, e desenvolver mais e mais produtos sem depender de laboratório do exterior. Criaremos uma rede de pesquisadores, médicos, Institutos de pesquisa, universidades, clínicas, hospitais, tudo em prol da melhor pesquisa e informação científica de qualidade que, ao final, tem o potencial de beneficiar não milhares, mas milhões de pacientes. Tudo a partir daqui: Brasil.

A empresa atualmente importa os produtos de cada paciente?

  R: Hoje todos os produtos da FarmaUSA são produzidos em empresas farmacêuticas terceirizadas nos EUA, e temos parceria com uma empresa que produz na Suíça. Na verdade, pela atual legislação de importação da ANVISA, os produtos são importados em nome do paciente, e não pela FarmaUSA. No entanto, temos uma completa estrutura, Programa de Suporte ao Paciente (PSP), que prove todo suporte ao paciente. Sempre salientamos para o médico que a prescrição é dele, mas a burocracia é problema da FarmaUSA e não do paciente. Cuidamos de tudo o tempo todo. Em mais de sete anos de atuação neste mercado com produtos de cannabis, nunca um paciente FarmaUSA ficou desabastecido.

Como vai ser comercializado o produto no Brasil? Através de receita, terá uma rede de distribuição?

  R: A legislação ANVISA para a comercialização de produtos de cannabis nas farmácias exige retenção de receita, que pode ser tipo B ou até mesmo o tipo mais restrito, tipo A, dependendo do produto que foi prescrito.

 - Os produtos possuem tarja preta, não podem ser expostos e as receitas não são intercambiáveis como medicamentos genéricos.

 - A FarmaUSA, obviamente vai seguir toda essa legislação, e reforçaremos ainda mais o nosso atendimento aos pacientes. Seja pela distribuição própria ou nas farmácias, é necessário entender que não distribuímos somente produtos farmacêuticos, mas também confiança, suporte e respeito.

Como as pessoas podem fazer para terem acesso a mais informações? Qual o site e redes sociais?

 R: Nosso site: www.farmausa.com

 - Temos todas as redes sociais, e um extensa e bem montada rede de suporte em todo o Brasil.

 - Um dado interessante: no Brasil temos cerca de 500 mil médicos registrados em todos os Conselhos Regionais. Destes, cerca de 3.000 médicos prescrevem ou prescreveram produtos de cannabis. Dentistas também podem prescrever. Ou seja, ainda estamos falando da ponta de um iceberg em termos do número de pacientes que poderão ser beneficiados com os produtos de cannabis.

 - A FarmaUSA sempre viu isso como uma oportunidade e não como um problema. Por isso, foi a primeira empresa a ter representantes médicos em todo o Brasil, (hoje verdadeiros consultores no uso dos produtos de cannabis) compartilhando nos consultórios a melhor informação científica exclusivamente sobre produtos de cannabis. Dessa forma, segue a mensagem aos médicos, médicas, dentistas: não sabem como prescrever? Nos contate.

Além do site, temos:

Telefone: 0800 77 7-9750

WhatsApp: (24) 99304-3656

e-mail: faleconosco@farmausa.com

Cirurgião ortopedista fala de sua parceria com o Instituto Neymar Jr e destaca a importância da camiseta postural

    Cirurgião ortopedista fala de sua parceria com o Instituto Neymar Jr e destaca a importância da camiseta postural

  Dr. Gregory G Markarian é cirurgião ortopedista de Chicago, especializado no tratamento do ombro, joelho e de todas as lesões relacionadas ao esporte e é fundador da Alignmed® Brasil. Dr. Markarian atuou também como médico para equipes esportivas profissionais e amadoras, incluindo o Miami Dolphins, o Florida Marlins, a Liga Profissional de Voleibol Feminino dos Estados Unidos, a Universidade de Miami, as Escolas Públicas do Condado de Dade, o Chicago Enforcers, o Naperville Youth Football e Academia Benet, o que o transformou em um profundo conhecedor das lesões esportivas.

   A propósito de sua parceria com o Instituto Neymar Jr, eu entrevistei com exclusividade, o Dr. Gregory G Markarian. Na oportunidade, o entrevistado discorreu sobre vários aspectos pertinentes a saúde dentro do contexto esportivo.

Como e quando surgiu a ideia de fazer a parceria com o Instituto Neymar Jr?

   R: Eu tive a ideia de fechar essa parceria porque, para mim, qualquer tipo de negócio precisa ter alguma preocupação social agregada e o nosso produto tem por objetivo ajudar as pessoas a se sentirem melhor e a terem uma aparência melhor, alcançando a melhor postura possível através de uma fisioterapia inconsciente, que acontece por meio da tecnologia neuroband®. Na minha opinião, a parceria com o Instituto Neymar foi a melhor escolha a ser feita. Eles são comprometidos em ajudar as crianças e suas famílias: 10 mil são alimentadas diariamente, cuidam das crianças desde bebê até os 18 anos de idade e proporcionam uma educação de primeira classe e uma infância incrível para crianças que, de outra forma, viveriam uma vida de pobreza, cheia de limitações. Para mim, o instituto é uma escolha inquestionável e óbvia pelo excelente alinhamento que possui com os ideais da Alignmed®.

Qual a importância dessa parceria para o Instituto e para a saúde das pessoas no tocante à coluna?

   R: A parceria é muito importante e é o pilar principal da nossa mensagem no Brasil. Queremos ajudar as pessoas alcançando a maior abrangência possível. Acreditamos que nossos ideais estão alinhados com os do Instituto Neymar Jr porque nosso produto já ajudou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo. Estamos certos de que o Instituto é uma excelente plataforma para nos ajudar a promover melhor saúde para a coluna vertebral através de uma melhor postura e de uma fisioterapia inconsciente, principais benefícios da nossa camiseta.

O que é a camiseta postural? Quais os benefícios?

 R: A camiseta postural é basicamente um produto que possui um design que ativa a escápula para que se coloque na sua posição anatômica normal e permaneça nessa posição. Isso é possível pela utilização de faixas chamadas de neurobands®, uma tecnologia que segue o mesmo conceito das kinesio tapes usadas por atletas para tratamento de lesões. A diferença é que essas faixas são costuradas nas camisetas e posicionadas diretamente sobre os principais músculos que controlam a posição da escápula e seu movimento.

 - Quando a escápula se move para sua posição anatômica, uma série de eventos acontecem dentro do corpo: o ombro fica perfeitamente alinhado e, como consequência, a coluna cervical, a coluna torácica e coluna lombar também se alinham e a pessoa alcança e mantém sua melhor postura possível.

  -  Os benefícios para os usuários foram publicados em estudos científicos nos Estados Unidos, que mostram que as pessoas apresentaram incidência menor de fadiga, atingindo a ordem de 20% e 13% mais energia. Os outros benefícios são que a função muscular, especificamente o manguito rotador, teve uma melhora de 15% nas pessoas que vestiram a camiseta com a tecnologia, se comparadas com pessoas que vestiram roupas de compressão comuns ou não usaram camisetas. Em atletas profissionais, especificamente jogadores de baseball, pôde-se observar maior velocidade de seus arremessos e o fluxo sanguíneo para os braços e a porção inferior dos braços foi melhorado em 3,3% devido à capacidade dessa camiseta alongar o músculo peitoral menor, que basicamente comprime uma artéria. Quando esse músculo é alongado, a compressão na artéria é menor, o que resulta em um fluxo sanguíneo maior para o braço. Todos esses resultados estão publicados em estudos científicos.

  -  Um outro benefício foi apresentado em um estudo biomecânico realizado em Vail, Colorado, no Steadman Philippon Research Institute, que mostra que quando ocorre o correto posicionamento do braço, a posição do ombro também melhora em vários aspectos, evitando, muitas vezes, que as pessoas com dor na região, tenham que recorrer a cirurgias. Portanto, com a utilização da camiseta a longo prazo e com frequência, a ocorrência de cirurgias no ombro pode ser evitada – a camiseta funciona como uma fisioterapia inconsciente que proporciona maior energia, reduz o risco de lesões e pode permitir uma recuperação mais rápida depois de uma cirurgia de ombro, ou até mesmo evitá-la, além de óbvios benefícios à coluna.

  -  Sem falar sobre os benefícios no pós-operatório de cirurgias de implantes de próteses mamárias nas mulheres, onde nos Estados Unidos muitos cirurgiões prescrevem a camiseta após a reconstrução das mamas. E a fundação Susan Komen, organização americana que luta contra o câncer de mama, reconheceu a camiseta e deu à Alignmed® a permissão para usar seu logotipo devido aos muitos benefícios que proporciona à saúde da mulher.

O produto é para qual nicho de público?

 R: Esse produto é para qualquer pessoa que se preocupa em melhorar sua performance e evitar dor. Se formos definir um nicho, essa seria a melhor definição, mas a preocupação com a postura se aplica a todos. Por exemplo: idosos que andam encurvados são muito beneficiados porque as camisetas lhes proporcionam equilíbrio. E caso não tenham deformidades permanentes, por exemplo, se tiverem uma cifose flexível, também conseguem mais equilíbrio e andar melhor com ou sem aparelhos auxiliares, diminuindo o risco de quedas. Ainda para os idosos, mais um benefício é evitar aspirações ao sentarem-se para comer.  Coisas básicas como essas trazem enormes benefícios à população idosa, mas o público-alvo típico das camisetas são as pessoas que querem melhorar sua performance ou que querem eliminar dores nas costas de origem mecânica.

Como vocês desenvolveram a técnica para criar a camiseta postural?

  R: “A necessidade é a mãe da invenção” – esse é um ditado popular nos Estados Unidos. Bill Schultz, o fundador da Alignmed®, ia passar por uma cirurgia. Ele tinha uma espondilolistese L4 e 5 e uma compressão da raiz nervosa. Ele seria submetido a uma fusão espinhal e na ocasião foi apresentado a uma camisa que tinha tiras. Ao vestir, ele sentiu a dor nas costas ir embora, tanto que não precisou fazer a cirurgia. Ele, então, montou um “think tank”, ou laboratório de ideias formado por um grupo de especialistas, para desenvolver o produto. Comprou as patentes e começou a fazer testes em conjunto com esse “think tank” ortopédico, inicialmente na University of Southern California e depois com o Kerlan Jobe Institute.  Foram desenvolvidos ao menos 500 protótipos antes que o definitivo chegasse ao mercado. O produto inicial tinha tiras conectadas com velcro. As versões mais recentes têm faixas que são costuradas na camiseta, evitando a necessidade do uso de alças. Portanto podemos dizer que o produto foi criado porque nosso fundador sofria de um problema de coluna muitíssimo grave e não queria passar por uma cirurgia, mas não tinha outra escolha porque sentia muita dor. Mas quando ele começou suas primeiras experiências com a camiseta de tiras de velcro e sua dor foi embora, foi como se uma lâmpada acendesse na sua cabeça e ele comprou as patentes e começou a desenvolver o produto junto com os “think tanks”, inicialmente na University of Southern California e no Kerlin Jobe Institute em Los Angeles, e Steadman Philippon em Vail, Colorado.

Como foi e qual a relevância do congresso que ocorreu no último dia 16/11/22 no Instituto Neymar Jr?

 R: O congresso foi altamente relevante, uma vez que foi o lançamento oficial da Alignmed® Brasil e não poderíamos ter escolhido lugar melhor. O Instituto Neymar Jr é o ápice do atendimento e assistência social no Brasil, e oferece às pessoas que não têm acesso à educação, valores, cuidado com a saúde, bem-estar e nutrição, para que possam realizar seus sonhos. A Alignmed® é uma admiradora dessa iniciativa, e, assim como o Instituto, também temos a missão de ajudar as pessoas. Ajudamos nosso cliente a enfrentar suas dores e a melhorar seu desempenho no dia a dia, seja ele um jogador em um campo de futebol, um executivo no escritório, um estudante na escola, ou uma avó que só quer andar com segurança. Podemos ajudar as pessoas a lutar por seus objetivos e não poderíamos ter escolhido lugar melhor para lançar nosso produto no Brasil.

Qual a página ou páginas em que as pessoas podem acessar para conhecer mais sobre este projeto?

  R: As pessoas podem acessar nosso site (alignmedbrasil.com.br), nosso Instagram (@alignmedbrasil), nossa página no YouTube (@alignmedbrasil5861),  nosso Facebook (facebook.com/AlignMedBrasil/) e nosso perfil no TikTok,  @alighnmedbrasil_

Insônia? Temos uma live hoje a meia noite! De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), 65% dos brasileiros têm baixa qualidade do sono. Do total, contudo, somente 7% procuram ajuda médica. Os tratamentos alternativos ou conjugados vêm apresentando uma ótima melhora na qualidade do sono e consequentemente proporcionando uma vida mais saudável para as pessoas que sofrem com a insônia. Em meio a tantas novidades que chegam ao mercado, a terapia combinada de Canabinoides é uma delas e, conforme estudos científicos, promete combater os distúrbios do sono com eficácia e segurança além de tratar os transtornos de ansiedade e dor crônica que normalmente vem associados às noites mal dormidas. Portanto se você está nesse grupo e busca uma solução fitoterápica e eficaz para o seu problema, o neurocirurgião e diretor científico do Sechat, Dr. Pedro Pierro juntamente com o diretor técnico da FarmaUSA, Helder Colmenero te esperam para um bate papo na “Live da Insônia”, que acontecerá hoje, as 23:59hs de quinta para sexta no instagram do @sechat_oficial em parceria com a @farmausaoficial. Não perca essa oportunidade de se atualizar! Com certeza as boas notícias farão você desfrutar de muitas noites de sono profundo.

Insônia? Temos uma live hoje a meia noite!

De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), 65% dos brasileiros têm baixa qualidade do sono. Do total, contudo, somente 7% procuram ajuda médica.

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Portanto se você está nesse grupo e busca uma solução fitoterápica e eficaz para o seu problema, o neurocirurgião e diretor científico do Sechat, Dr. Pedro Pierro juntamente com o diretor técnico da FarmaUSA, Helder Colmenero te esperam para um bate papo na “Live da Insônia”, que acontecerá hoje, as 23:59hs de quinta para sexta no instagram do @sechat_oficial em parceria com a @farmausaoficial.

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Portanto se você está nesse grupo e busca uma solução fitoterápica e eficaz para o seu problema, o neurocirurgião e diretor científico do Sechat, Dr. Pedro Pierro juntamente com o diretor técnico da FarmaUSA, Helder Colmenero te esperam para um bate papo na “Live da Insônia”, que acontecerá hoje, as 23:59hs de quinta para sexta no instagram do @sechat_oficial em parceria com a @farmausaoficial.

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Carlinhos de Jesus fala da sua história de vida e do seu amor pela dança

Carlinhos de Jesus fala da sua história de vida e do seu amor pela dança

    Carlinhos de Jesus é dançarino, coreógrafo e vive da música há mais de 30 anos. Em 1991, Carlinhos foi o único dançarino popular com participação especial no Rock in Rio naquele ano.

   Para falar sobre sua carreira, um pouco de sua história de vida, a importância da dança para a saúde entre tantos outros assuntos, eu entrevistei, com exclusividade, Carlinhos de Jesus.

Você se formou em pedagogia, mas foi a dança que falou mais alto. Seu amor pela dança começou com quantos anos? Conte um pouco sobre sua história...

 R: A dança sempre fez parte da minha vida! Minha mãe contava que desde os 4 anos eu vivia imitando os adultos, e chamava atenção pelas minhas performances. Estou com 69 anos, então danço há 65 anos, rs. Lembro-me que desde os 8 anos era disputado pelas meninas nas festas. Claro que não imaginava que teria a dança como profissão, nunca frequentei academia de dança e criei meu estilo observando grandes dançarinos do subúrbio Carioca.

   - Ainda pequeno, com 9 anos, tentei pedir ao meu pai para me matricular em uma Escola de Dança, mas ele ficou irado e me matriculou em uma Escola de JIU JITSU, rs. Sou da época que havia muito preconceito com homem dançando.

   - O profissional Carlinhos de Jesus surgiu acidentalmente, há 40 anos, na casa do grande jornalista carioca Sergio Cabral, fui convidado a dar aulas para um grupo de amigos, jornalistas e artistas e não parei mais, os convites se sucederam para inicialmente apresentações de dança e após coreografias para cinema, TV, teatro, espetáculos e carnaval. Abri uma Escola de Dança e posteriormente criei a Cia de Dança que levam o meu nome.

   - No início de tudo tinha 27 anos e era funcionário público, me formei Pedagogo e exercia a profissão. Graças a Pedagogia, criei uma didática para a dança. Acreditei na sua dignificação, lutei contra os estereótipos e preconceitos, e segui em frente. Minha carreira como professor e dançarino deslanchou. Quando optei efetivamente pela dança como meio de sobrevivência, há 35 anos, a dança de salão era considerada lazer, atividade social, não era considerada uma profissão, a sociedade da época acreditava que a pessoa deveria ter um emprego formal e a dança seria um hobby ou uma segunda opção profissional.

   - Já trabalhando com a dança pude ter o contato com grandes nomes como MARIA ANTONIETA, REGINA MIRANDA, ELBA RAMALHO, ANA BOTAFOGO, MARCELO MISAILIDIS, HELIO BEJANI entre outros que me trouxeram uma outra visão da dança. Aqui.

 Quais foram os seus maiores desafios no início de sua carreira? Quais os conselhos você dá para quem sonha em ser uma referência da dança?

 R: Sou uma pessoa privilegiada. Posso dizer que estava sempre no lugar e na hora certos e os meus sonhos se superaram. Quando olho para trás e vejo a a minha trajetória de menino de família simples do subúrbio que consegue o reconhecimento do seu trabalho, só tenho que agradecer muito a Deus. Meu maior desafio, no entanto, foi deixar a minha vida estabilizada de funcionário público e optar exclusivamente pela DANÇA.

  - Atualmente quem quiser se profissionalizar tem várias possibilidades: primeiro deve procurar uma escola com referência no mercado e um bom profissional que o ajudará a conhecer e superar suas limitações. Existem Universidades que oferecem o Curso de Dança e quem tem bacharelado em Dança estará apto a montar e coreografar espetáculos; dar aulas de dança e como bailarino / dançarino ele deverá ter o seu atestado de capacitação profissional fornecido pelo Sindicato dos Profissionais da Dança do seu Estado.

    - As melhores oportunidades hoje são oferecidas para quem se capacita, e o curso superior traz um diferencial. Hoje podemos dizer que já existe a profissão de Professor e Dançarino de Salão no Brasil, nossos profissionais estão por toda a parte vivendo do seu trabalho.

 Você tem mais de 30 anos dedicados a dança de salão, tendo sido pioneiro na campanha pela valorização, respeito e profissionalização do gênero no Brasil. Como você avalia a dança no momento atual da história?

  R:  A Dança de Salão ainda “engatinha” no Brasil. Não temos patrocinadores, montar um espetáculo só com a “cara e a coragem” e no final ficar no prejuízo... Por isso vemos os grandes talentos na dança optarem por sair do país, para crescer profissionalmente e financeiramente.

  - Avalio ser necessário a desburocratização e o apoio do Governo e das Empresas Privadas para que possamos crescer. Temos talentos de sobra que acabam desistindo dos seus sonhos por ser muito difícil sobreviver de arte no Brasil.

    -  Com a PANDEMIA, que está sendo o maior desafio da humanidade, a dança que é arte de aglomeração, contato, multidão, ficou sem público. Muita Academia de Dança fechou, a minha Escola de Dança que era uma casa grande no bairro de Botafogo se transformou em um Studio em Copacabana, tivemos que nos adaptar para sobreviver e, ainda estamos tentando retomar nosso trabalho.

Como é ser referência na dança e levar a paixão pela dança, da zona sul do Rio de janeiro, para o mundo?

R: Tive muitos trabalhos que foram sucesso! Um deles, a que devo muito, é o trabalho desenvolvido com Elba Ramalho. Dancei com ela no período de 1988 a 1994 por todo Brasil e pelo mundo, uma parceria determinante para minha profissionalização e projeção. As comissões de frente no Carnaval, por se tratar de um espetáculo que é visto pelo mundo inteiro, também me ajudou a expandir a minha paixão pela dança.

Você tem uma história rica em acontecimentos apoteóticos. Em 2005 você virou biografia no livro intitulado "Vem dançar comigo" pela ‘editora Gente’. Como foi a experiência de contar a sua história e como as pessoas podem fazer para adquirir o livro?

  R:  Em 2004 a EDITORA GENTE, de São Paulo me procurou e me incentivou a escrever sobre a minha vida. Achei importante, comprei a ideia e o livro foi lançado na XII BIENAL DO LIVRO em 2005. Achava que as pessoas deveriam conhecer o artista na sua plenitude.

   - Fui autentico no meu relato, não quis colorir a minha estória. O artista tem limitação, dores, enfim sofre e é um ser humano como qualquer outro. O fato de expor meus problemas de saúde foi com a intenção de me “libertar do meu próprio preconceito” e também de ajudar pessoas que passam pelos mesmos problemas. Não teria sentido escrever um livro e omitir estas particularidades. Quis deixar um relato verdadeiro e se possível de ajuda a quebra de preconceitos. Infelizmente, hoje, o livro está esgotado e sem previsão de nova tiragem...

Qual a sua avaliação sobre a edição da Dança dos famosos 2022?

 R: Quando sou jurado observo principalmente o ritmo, entrosamento do casal e a fidelidade a dança apresentada. É necessário cumplicidade, parceria e sintonia para que haja prazer e beleza na dança. A Dança dos Famosos modificou o status da dança a dois, que era vista como “coisa de velho”, mas com a programação do Domingão do Faustão e agora Domingão com Hulk - TV GLOBO, a clientela modificou.

   - Os telespectadores se identificam muito com este quadro pois é o retrato da superação, e isto atraiu adultos e jovens para as escolas de dança. A Dança dos Famosos 2022 me surpreendeu pela qualidade artística dos participantes. Foi realmente um show de dança, cenário, figurino, os participantes se entregando literalmente.

 Para quem não sabe dançar nada é possível aprender facilmente os primeiros passos? Quais os seus conselhos?

  R: Dançar é muito fácil, ainda mais para nós brasileiros que temos a musicalidade nos nossos movimentos, nosso gingado é especial e outra coisa que ajuda muito, é o aprendizado, já que temos facilidade de assimilação é muito simples acrescentar a atividade da dança na rotina de exercícios porque dançar não tem segredo: brinco que se você faz os movimentos de levantar, sentar, andar, escovar os dentes, dar “até logo”, cruzar e descruzar as pernas, você vai aprender dançar... O necessário é motivação.

   - Temos vários exercícios para alunos com mais dificuldade e observamos que a partir do momento que ele adquire confiança e prazer com os seus movimentos o aprendizado é automático. A pessoa que dança é mais desinibida, tem mais facilidade de entrosamento e tem mais postura. Acho que estes atributos são fundamentais para o cidadão na sociedade moderna.

   - Hoje não adianta só o desenvolvimento intelectual. O profissional vitorioso é aquele que também cuida da sua saúde física e mental. Posso dizer que a dança é uma “carta de alforria” que nos liberta de preconceitos, quebra paradigmas e nos conduz para novos horizontes.

“Posso dizer que a dança é uma “carta de alforria” que nos liberta de preconceitos, quebra paradigmas e nos conduz para novos horizontes”, destacou Carlinhos de Jesus.

   Na sua avaliação, qual a contribuição da dança para a terceira idade e na saúde como um todo?

   R:  A Arte é libertadora, ela tem o poder da transformação, da comunicação, auxilia tanto os adultos quanto as crianças na sua formação, no desenvolvimento das suas habilidades, combate aos preconceitos e possibilita a interação com o mundo. Enfim a dança é extremamente importante no nosso crescimento pessoal e social. Quem dança é disciplinado e “focado”.

   - Quando dançamos é liberado no nosso organismo um hormônio chamado Endorfina que é o hormônio da Felicidade. A dança é indicada como terapia, recebemos alunos encaminhados por psiquiatras, terapeutas, ginecologistas, geriatras. Tenho vários depoimentos de idosos declarando que a dança os salvou da depressão, da solidão e que através dela conseguiram se integrar novamente a sociedade.

  -  É muito gratificante saber o quanto podemos fazer por estas pessoas que já estão fora do mercado de trabalho, aposentadas, mas com muita energia e alegria de viver. Está provado, cientificamente, que a dança desenvolve o raciocínio, a parceria, ajuda na desinibição, sociabiliza, e por ser uma atividade aeróbica ajuda no condicionamento cardíaco, muscular e esquelético. Enfim traz muitos benefícios a saúde física, mental e comportamental.

   Para finalizar, qual a sua visão sobre o racismo e a homofobia no Brasil? Quais os caminhos para se combater a discriminação e o discurso de ódio na sua concepção?

    R:  É preciso primeiramente combater o racismo estrutural, reconhecer nossos atrasos, privilégios e entender nossa posição e lugares de fala. Precisamos ser, acima de tudo, antirracistas. Assim como precisamos enfrentar a homofobia no dia a dia. Não dá mais para replicarmos comportamentos e falas homofóbicas, racistas e misóginas disfarçados de “brincadeiras”.

“É preciso primeiramente combater o racismo estrutural, reconhecer nossos atrasos, privilégios e entender nossa posição e lugares de fala”, pontuou Carlinhos de Jesus.

  -  É um longo caminho, já que a nossa história está associada à discriminação e violência. Os mecanismos de combate a toda desigualdade em que vivemos precisam levar isso em consideração.

   -  Estamos vivendo um momento de muita intolerância e irracionalidade. É assustador acompanhar o noticiário. Acho que para fazer frente a isso é necessário que nos informemos, que busquemos informação de qualidade, que saibamos o nosso papel e que votemos conscientes.

Acho que para fazer frente a isso é necessário que nos informemos, que busquemos informação de qualidade, que saibamos o nosso papel e que votemos conscientes”, afirmou Carlinhos de Jesus

A Jornada do Artista de sucesso com Carlinhos de Jesus. Acesseaqui.  Instagram. Aqui. Acesse aqui.

Especialista fala sobre os transtornos emocionais e faz um alerta

Especialista fala sobre os transtornos emocionais e faz um alerta

   Dra. Flavia Pitella é psicóloga (CRP - RJ: 05/56639),psicanalista clínica e hospitalar, professora universitária, Coach, Supervisora e Palestrante. Psicóloga Perita Judicial - Membro da IPJUD (Instituto de Psicologia Jurídica), Membro da ABOP (Associação Brasileira de Orientação Profissional), Membro da ABPSA (Associação Brasileira de Psicologia da Saúde), Membro da SBP (Sociedade Brasileira de Psicologia), Membro da ABRAPSO (Associação de Psicologia Social), Membro da ANCP (Associação Nacional  em Cuidados Paliativos), Membro da ABRAMEDE (Associação Brasileira de Medicina de Emergência) e, têm 9 Pós-graduações e 2 MBAs.   

  Com a pandemia houve um expressivo aumento das alterações de humor tais como depressão, síndrome do pânico, aumento da irritabilidade dentre outros fatores. Por estes motivos que, eu entrevistei a Dra. Flavia Pitella, para falar acerca da saúde mental. Aqui.

Como a senhora analisa a fúria e a total falta de equilíbrio emocional de muitas pessoas no mundo pós-pandemia?

R: Após dois longos anos de pandemia (anos estes que parecem ainda não ter terminado), podemos dizer que a COVID não causou apenas emergências de saúde pública na parte física e biológica da população, a COVID causou diversas sequelas em termos de saúde mental, sensação de segurança e bem-estar tanto de indivíduos quanto de comunidades.

  -  Do ponto de vista individual, a COVID gerou insegurança, confusão, isolamento emocional e estigmatizações diversas. Do ponto de vista coletivo, a COVID intensificou perdas econômicas, desemprego, fechamento de escolas e universidades, sobrecarga do sistema de saúde e até falta de insumos e afins. No entanto o que vemos em comum entre esses 2 pontos de vista é o acirramento das desigualdades econômico-sociais em países já terrivelmente desiguais, assim como o Brasil. Tais efeitos, podem ser observados numa variada de reações emocionais, como o estresse e condições psiquiátricas diversas, além de comportamentos não saudáveis (como o abuso de álcool e de drogas) e da não aderência às diretrizes de saúde pública (como a recusa de confinamento por parte dos que contraem a doença e por parte da população em geral). Muitas outras sequelas psicológicas também poderão emergir, seja da própria COVID, seja das estratégias utilizadas para mitigar sua propagação. Para tanto podemos citar exemplos como a elevação do medo e da depressão, bem como, da ansiedade, irritabilidade, agressividade, insônia, apatia, pânico e outras, associados ou não ao lockdown.

    -  Em suma, a pandemia enalteceu alarmantes implicações para a saúde individual e coletiva, além do funcionamento social, emocional e cognitivo. Urge, portanto, ações de combate imediatas em prol da conscientização da importância da saúde mental. Por isso podemos dizer que estamos vivendo, de forma intensificada, numa sociedade de risco mundial. Importante lembrar que, não bastando o elevadíssimo número de casos, mortes e infectados, os sistemas hospitalares foram praticamente destruídos, devido a um inimigo invisível que afetou corpo e mente de todos. Indispensável não levar em consideração que o impacto psicológico é mais extensivo e duradouro do que os efeitos somáticos ocasionados pela pandemia.

  -  Como a literatura científica mundial tem registrado, muitas pessoas podem morrer mais do confinamento físico e social a que são submetidas do que, propriamente, da COVID, devido ao estresse psicológico, bem como, à falta de exercício físico e de conexões sociais, além de necessitarem postergar consultas e procedimentos médicos não relacionados ao CORONAVIRUS. Outros dados também têm mostrado que o ano de 2020 registrou, aproximadamente, mais de 300 mil suicídios adicionais no mundo devido à quarentena e às crises econômicas subsequentes. Com isso, a pandemia psicológica também parece ter feito com que alguns indivíduos buscassem esconder seus medos atrás das cortinas fechadas de seus confinamentos pessoais e profissionais. Em outras palavras, ainda não conhecemos as respostas conclusivas e as soluções definitivas sobre o assunto, tampouco como lidar com futuras pandemias desse mesmo porte. Entender a psicologia da COVID é entender como os indivíduos percebem e respondem as incertezas de uma sociedade de risco mundial, o que automaticamente significa construir a resiliência para o enfrentamento de futuras pandemias. Sendo resiliência a capacidade para ajustar-se aos desafios de forma flexível, recuperando-se rapidamente da dificuldade, trata-se de habilidade específica para o futuro da humanidade, espero e acredito que a próxima década venha a ser totalmente dedicada à saúde mental.

Qual a razão de as pessoas terem se tornado tão intolerantes e agressivas umas com as outras?

R:  Diante de uma doença avassaladora como a COVID, que levou ao colapso de serviços de saúde em todo o país, este deixou rastros como mais de quinhentas mil mortes e milhões de infectados, a sociedade brasileira ainda viu emergir uma onda de intolerância que contamina as próprias relações entre as pessoas. Os reflexos podem ser vistos de Norte a Sul do país, seja em uma briga de trânsito que vira perseguição seguida de atropelamento ou uma discussão por causa do uso de máscaras que acaba em morte. Ainda que a intolerância já se fizesse presente no Brasil e no mundo desde sempre na história das relações humanas, a pandemia potencializou em muito a falta de empatia, de paciência e de respeito nas relações pessoais e nas normas de convivência.

  -  O agravamento da intolerância motivado pela pandemia ocorre porque o cenário atual funciona como um vetor da hiperindividualização, inclusive nas respostas que a sociedade tem recebido dos gestores públicos, que responsabilizam os próprios indivíduos pelo processo de prevenção e cura. O medo da morte desacopla mais ainda esse pertencimento, o que suscita uma situação que pode ter como consequência o aumento da intolerância, da violência de um contra o outro, porque as pessoas não se percebem como seres sociais de um grupo único. No entanto é indispensável ressaltar que qualquer mudança de contexto influencia a resposta emocional das pessoas diante de cada situação. Por isso, já é possível observar determinadas mudanças no comportamento das pessoas, seja no aumento na intolerância porque determinados comportamentos foram afetados pelas condições que elas são obrigadas a vivenciar.

   - O contexto da pandemia, porém, não explica toda essa intensidade da atual onda de intolerância, já que este é um comportamento social que não aflorou somente agora. Mas que, no entanto, ganha corpo em determinadas circunstâncias e períodos históricos tais como a pandemia. Esse contexto da pandemia afeta diferentes segmentos da população de diferentes maneiras, tais como o distanciamento, os protocolos de segurança sanitária e o isolamento influenciam de forma muito intensa o comportamento humano, estes são fatores que têm um efeito depressivo, o qual pode provocar ansiedade ou sofrimento psicológico em alta escala, porque o ser humano busca por natureza a socialização. Esse contexto ainda favorece para deixar as pessoas irritadas. De acordo com uma pesquisa sobre saúde mental feita pela Pfizer Brasil em parceria com o Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), com 2 mil brasileiros, a irritação ficou em segundo lugar, empatada com a insônia, no rol de sintomas ligados à saúde mental mais sentidos durante a pandemia. Só ficou atrás da tristeza, como mostra o quadro a seguir.

 -  Todas as alterações comportamentais afetam diretamente a irritabilidade das pessoas, e os problemas emocionais causados pela pandemia exacerbaram a intolerância. Ainda que a intolerância venha em uma onda crescente no Brasil e no mundo, como nós já víamos antes do surgimento da COVID, a pandemia foi um catalisador e potencializou em muito a intolerância dos brasileiros. Essa intolerância pode se manifestar como um ataque de fúria, tal como em brigas de trânsito, ou insubordinações às normas impostas pelos governantes para enfrentar a ameaça da COVID. O adoecimento mental da população na pandemia, e os sintomas de que algo pode estar errado com a saúde mental das pessoas afetam diretamente o comportamento humano. Os transtornos psiquiátricos vão afetar a funcionalidade das pessoas, seja no rendimento do trabalho, nos relacionamentos dentro de casa, nos relacionamentos interpessoais de forma geral. É muito mais difícil ser empático com o outro quando a gente está vivendo um momento de maior dificuldade pessoal. Mas, quando temos menos pessoas pensando no coletivo, aumenta de certa forma o sofrimento geral. A reação a esses sentimentos precisa vir, justamente, da coletividade.

 - Para driblar a intolerância é preciso trabalhar a perspectiva do “nós”, do pertencimento ao grupo. É importante ressaltar que se cada vez mais a gente individualizar as responsabilidades pelo convívio, cada vez menos vamos ter uma sociedade que cumpra regras, normas e valores que são condensados na perspectiva de vida em grupo.

Onde nasce a desestabilização emocional e como tratar a pessoa que esteja vivendo isso?

   R: O desequilíbrio emocional pode ter uma causa específica, como a sobrecarga no trabalho, o fim de um relacionamento, algum desentendimento familiar ou até mesmo a pandemia. Frequentemente pode ser causado também por diferentes fatores acumulados, que geram estresse e levam ao descontrole.

  - As pessoas que sofrem de desequilíbrio ou descontrole emocional apresentam alterações frequentes e inesperadas de humor, além de reações desmedidas às más notícias e acontecimentos inesperados. As pessoas que possuem desestabilidade emocional reagem de forma exagerada diante de um pequeno imprevisto. Tudo pode ser um motivo para o descontrole e é comum que as pessoas acreditem que essa irritabilidade seja apenas um traço de personalidade, imutável, sem perceber que sofrem de descontrole emocional. Por não reconhecerem o problema não procuram ajuda. Em alguns casos essa personalidade forte indica um transtorno de personalidade e de humor nunca tratados. Eles trazem malefícios para a própria pessoa, que sofre com o descontrole e sente muita culpa, bem como para seus amigos, colegas e familiares, que estão sempre receosos, temendo o comportamento agressivo.

-  O descontrole emocional, é caracterizado por alterações repentinas de humor, reações exageradas a imprevistos comuns do dia a dia ou comportamento apático com relação a situações importantes. Geralmente, acontece quando o indivíduo está enfrentando episódios de muito estresse, de frustração e também pode estar relacionado a aspectos da criação da pessoa. Pode ocasionar episódios de raiva que resultam até em situações de agressão física ou automutilação. Entre os sintomas estão presentes a insônia, a irritabilidade, a dificuldade de concentração, que pode levar à improdutividade e consequentes cobranças que elevam os níveis de ansiedade, aumentando ainda mais a improdutividade. Ainda como consequência da sobrecarga emocional, podem aparecer sintomas físicos, como dores de cabeça, dores musculares e problemas gastrointestinais. Esses sintomas são somáticos, portanto, ao procurar um médico não se descobre uma causa orgânica.

 - Para tratar é indispensável conhecer as causas do problema: identificar e entender o que está causando o desequilíbrio emocional é um passo muito importante para o tratamento. Assim, com a ajuda de um profissional qualificado, será possível encontrar maneiras de lidar melhor com esse sentimento. É importante também ter consciência da importância do autoconhecimento e da autoconfiança, há que ambos são fundamentais para controlar os sentimentos. Dessa forma, será possível saber o seu potencial para enfrentar essa situação. Evidentemente que pensamento positivo é indispensável, já que pensamentos negativos possuem muito controle sobre nossos sentimentos, por isso ser otimista sempre que puder ajuda demais o nosso sistema imunológico e saúde mental. Outra dica imperdível é saber desenvolver maneiras de estar no controle de suas emoções, pois com a ajuda de um profissional, é possível desenvolver a inteligência emocional, a qual ajudará a entender e controlar os sentimentos. Por fim, lembrar que esse sentimento é inerente às características emocionais dos seres humanos, é primordial.

Casos de depressão aumentaram em razão do que chamam de um vazio existencial. O que a senhora pensa e explica sobre essa questão?

 R:  O vazio existencial é um sentimento de apatia e desmotivação que faz com que as pessoas deixem de ver sentido em suas vidas. As vezes ele surge do nada, outros casos são experimentados por indivíduos que sofreram acontecimentos marcantes negativamente, como uma separação ou a perda abrupta de um ente querido, e atualmente até mesmo como sequela do pós-pandemia.

   - Geralmente, o contexto em que a gente vive acaba tendo maior peso nas horas que esse sentimento se manifesta, isso porque muito do que vivenciamos diariamente tem impacto nas nossas emoções. Essa sensação de que nos falta algo que não se sabe o que é geralmente nos pega desprevenidos. Esses, no entanto, não são os únicos momentos em que esse sentimento nos acomete. O vazio existencial traz muitos problemas para o nosso dia a dia, mas os comportamentos e sintomas que manifestamos podem ser os mais variados possíveis. Muitos deles estão relacionados a negatividade e a não vontade de fazer certas coisas, pontos esses que são muito semelhantes aos sintomas da DEPRESSÃO, por exemplo. Algumas pessoas conseguem percebê-lo mesmo estando em uma multidão. Um dos fatores que potencializa o vazio existencial é a sensação de que a vida não tem propósito, como se o passar dos dias fosse apenas para estudar, trabalhar, pagar contas, ter alguns momentos de prazer e envelhecer. Algumas pessoas podem ter o olhar cristalizado e embrutecido pela rotina, focando-se unicamente nas questões de ordem prática e, na mesma medida, deseducando o olhar para enxergar encantamentos nas situações cotidianas. Outra questão atrelada ao vazio existencial é a dificuldade de encontrar e entender os papéis de cada um dentro da sociedade.

   - O vazio ecoa de dentro pra fora abalando todas as áreas da vida dessa pessoa. Isso atinge seus comportamentos, suas escolhas e, principalmente, sua relação pessoal consigo mesma, afinal ela se desconecta de toda e qualquer coisa mais interna. É um sentimento que abala todo o dia a dia da pessoa, porque ela fica se sentindo perdida, com medo e completamente travada pelas próprias emoções. Muitas pessoas descrevem a sensação como algo pesado, sufocante, que gera ansiedade e, em alguns casos, pode até levar à DEPRESSÃO. Não é fácil passar pelo processo do vazio existencial, afinal ele suga todas as suas energias com esses questionamentos constantes. As perguntas que esse vazio pode trazer são infinitas, porque todas elas traduzem o estranhamento e a insegurança que aquela pessoa está vivendo no momento. Isso sufoca muito, porque a pessoa sente que está sem rumo para seguir, além de se sentir completamente solitária, desamparada e incapaz de tomar as próprias decisões. Esses comportamentos que se tornam tóxicos para ela e para as relações que ela constrói ao seu redor, já que passa a se afastar, a se fazer mais ausente com relação aos seus amigos e familiares.

   -  Além disso, alguém que enfrenta esse tipo de problema pode acabar buscando outras coisas para preencher esse “vazio”, seja em pequenos vícios como o cigarro ou o consumismo de compras ou outros mais pesados, como o uso de drogas. Lidar com o vazio existencial vai muito além de abraçar a sua situação e os seus medos. Se precisa, primeiramente, entender o significado desse vazio existencial e os motivos que te levaram até ele. Isso porque é uma sensação que vai ocupar grande parte do seu dia a dia, abalando o seu psicológico consideravelmente e te deixando muito mais inseguro. Entender a origem do problema é encarar a essência dele, isto é, combater a raiz da questão para evitar que o sentimento de vazio retorne.

   - É possível fazer isso desenvolvendo melhor uma autoconsciência emocional, o que significa nada mais é do que a sua percepção interna, o seu olhar analítico interior, que vai fazer com que você entenda porque age de determinado jeito e os motivos que te levam a se sentir inferior, triste ou tudo que for negativo. Esse é um exercício que demanda certa energia também, mas ele é eficaz e te permite entender detalhes sobre suas limitações, sua personalidade e até seus traumas mais antigos, de preferência tudo trabalhando em psicoterapia. Pessoas que não enfrentam o vazio existencial também devem tentar praticar a sua autoconsciência, afinal é sempre interessante compreender mais profundamente sobre si mesmo. Contudo, aqueles que lidam com a síndrome do vazio podem e devem realizar esse exercício, porque isso dará mais estabilidade para que elas voltem a buscar aquilo que gostam de fazer e sentir. Outro ponto importante a ser trabalhado, é a prática da autoaceitação.

   - Muito se fala sobre se conhecer e se cuidar, mas pouco se toca na questão do próprio reconhecimento. Aceitar a si mesmo é um obstáculo difícil, especialmente em tempos onde gostamos de nos comparar com outras pessoas nas redes sociais ou em qualquer espaço mais expositivo.

  - Entretanto, quando tocamos na saúde mental, é preciso se desprender dos padrões de aparência, de qualidade de vida e sociais que vemos por aí. Esses são rótulos que só demonstram a fragilidade e carência que nossa sociedade tem enfrentado nos últimos tempos, com todo o avanço das tecnologias, aumento de informações e acessos. O jeito mais eficaz e rápido de superar o vazio existencial de vez e não apenas conviver com ele é ter AUXÍLIO PSICOLÓGICO. Porém muitas pessoas acham que PSICOTERAPIA serve somente para dúvidas cotidianas, transtornos de ordem mental e problemáticas nas relações, mas ela pode ajudar em muito mais coisas do que se imagina. A terapia, quando feita com um profissional qualificado e ético, é responsável por te deixar confortável em um ambiente de diálogo e resolução de questões tanto internas, quanto externas. Ela tem um poder de análise muito grande, o que garante que seus problemas sejam ouvidos e trabalhados até que você mesmo encontre soluções.

Pessoas estão, inclusive, fazendo uso de cigarros eletrônicos para conter ansiedades e se tornando viciadas. O que é e qual o grau de prejuízos o cigarro eletrônico pode gerar nos jovens?

 R:  O cigarro eletrônico contém um cartucho que armazena nicotina líquida, água, substâncias aromatizantes e solventes, como glicerina e propilenoglicol. De acordo com a OMS, toda e qualquer forma de nicotina causa dependência. Embora tenham sido introduzidos no comércio como uma alternativa para os cigarros convencionais, seu uso se popularizou, especialmente entre os jovens. No entanto, ainda não há estudos que comprovem a eficiência contra o tabagismo ou mesmo a segurança do seu uso. Ainda assim, pesquisas apontam que os dispositivos podem fazer mal à saúde, mesmo no caso das opções sem nicotina e mesmo que possam ser menos nocivos que os convencionais, já que não produzem alcatrão ou monóxido de carbono, que causam doenças pulmonares e câncer.

   -  De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o vapor emitido pelos aparelhos pode causar ou aumentar as chances de infecções pulmonares (como enfisema pulmonar). O Inca reforça que os dispositivos não são seguros, podendo também causar dermatite, doenças cardiovasculares e até mesmo câncer. Além disso, o Instituto alerta para o risco de experimentação do cigarro convencional, que pode ser três vezes maior para pessoas que usam cigarro eletrônico. Sendo quatro vezes maior o risco de que a pessoa se torne usuária do cigarro convencional, o que acarretaria outros prejuízos à saúde, já conhecidos e relacionados à prática. Entre os jovens, pelo menos 1 a cada 5 jovens de 18 a 24 anos usa cigarros eletrônicos no Brasil, ou seja, 19,7%.

  - Os jovens começam a usar o produto pelos mesmos motivos que as pessoas começavam a fumar cigarro no passado, necessidade de aprovação e de se enturmar. Existe a falsa impressão de que o dispositivo é menos danoso à saúde, mas a médica explica que, no caso do cigarro eletrônico, o maior risco não está associado à nicotina e sim em aspirar outras substâncias presentes no aparelho, como determinados metais pesados. Mesmo que a venda do produto seja proibida no Brasil desde 2009, é fácil encontrar cigarros eletrônicos sendo comercializados.

   - Ainda existe um pensamento disseminado entre os jovens e consumidores de cigarro eletrônico ou vaping que a utilização do cigarro eletrônico não causa danos ao organismo. Entretanto, como dito acima, além da dependência à nicotina, as várias substâncias contidas no dispositivo podem causar doenças específicas. Há pouco tempo houve o surgimento em dezenas de consumidores, inicialmente nos Estados Unidos, mas também, posteriormente, em outros países, de um quadro clínico grave de lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico, chamado pela sigla em inglês de EVALI, com alto grau de mortalidade aparentemente associada ao óleo adicionado ao dispositivo de vaping.

   - Têm sido descritas outras doenças cardiovasculares e doenças pulmonares. Está muito claro, atualmente, que o tabagismo ou a vaporização de substâncias por meio do cigarro eletrônico são fatores de risco evitáveis e responsáveis por mortes, além de demandar alto custo para o sistema de saúde e diminuir a qualidade de vida do cidadão e da sociedade. Já foi constatado que o uso de cigarros eletrônicos aumenta a chance de iniciação do uso do cigarro convencional entre aqueles que nunca fumaram. A iniciação com cigarro eletrônico entre os jovens se dá pela necessidade de inserção no grupo, por acreditar que ele não é nocivo e pelos diversos sabores colocados à disposição do jovem usuário. Como todos eles têm um alto teor de nicotina, à medida que o tempo passa o jovem passa a ficar dependente da nicotina, como são os fumantes de cigarro convencional.

    -  Em acréscimo, os cigarros eletrônicos apresentam a facilidade da nicotina ser aumentada gradativamente, levando à dependência e à busca de outros produtos que contenham tabaco. O Brasil dispõe de um sistema de pesquisa e vigilância que possibilita a produção de estimativas nacionais e regionais sobre o uso do tabaco, exposição ambiental à sua fumaça, cessação, exposição à propaganda pró e anti tabaco, conhecimentos e atitudes, preço médio e gasto médio mensal com cigarros industrializados, dentre outras informações, o que possibilita o controle e a prevenção contra o tabagismo. A porcentagem de fumantes no Brasil vem diminuindo progressivamente, tendo caído de 33,6% em 1990 para estes números atuais. O Brasil é considerado como o país que mais rapidamente vem diminuindo o número de fumantes no mundo.

Como as pessoas podem fazer para terem um atendimento com a senhora, quais as suas páginas?

 R: PROJETO TERAPIA PRA TDS - fundado em SET/15 e suas equipes coordenadas pela Psicóloga Fundadora e Coordenadora Flavia Pitella (CRP:05/56639), psicóloga esta que tem como lema: “SAÚDE MENTAL é um direito de TODOS e deve ser acessível à TODOS”.

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