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Valorização da cultura: Salvador recebe o maior evento de capoeira do país

Valorização da cultura: Salvador recebe o maior evento de capoeira do país

O 5º Rede Capoeira tem como objetivo discutir as necessidades e o futuro dessa ferramenta de transformação social com a presença de grandes mestres octogenários

Com o objetivo de fortalecer os saberes tradicionais, promover o direito à cultura e reconhecer os grandes mestres da capoeira, a cidade de Salvador receberá, de 24 até 27 de janeiro, o maior evento nacional para a discussão do futuro da capoeira no Brasil e no mundo. Com a participação especial de 14 mestres octogenários, o evento vai debater publicamente um novo olhar para a capoeira, suas representatividades e necessidades. O 5º Rede Capoeira vai acontecer no Espaço Cultural da Barroquinha, Praça da Sé e na Praça da Cruz Caída, região do Centro Histórico da cidade, com entrada gratuita. A programação completa pode ser conferida na rede social: @redecapoeira.

Junto a mestres, ativistas e artistas, o evento conta com a participação da ministra da Cultura, Margareth Menezes, do neurocientista e biólogo Sidarta Ribeiro, do professor de História da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Antonio Liberac, de Mônica Beltrão, pedagoga e autora e autora do livro “A Capoeira enquanto construção da identidade e de uma educação problematizadora”, de Jorge Columá, autor de livros como “A Fábula do Berimbau” e “Lutas e Artes Marciais”, e de representantes do IPHAN /IPAC, além de shows tradicionais. Serão homenageados: Mestre João Grande, Mestre Acordeon, Mestre Boca Rica, Mestre Brandão, Mestre Felipe de Santo Amaro, Mestre Olavo, Mestre Pelé da Bomba, Mestre Brasília, Mestre Virgílio, Mestre Cafuné, Mestre Carcará, Mestre Curió, o carioca Mestre Celso e Mestre Sombra.

Mesmo presente em muitos territórios e comunidades por todo o país, a capoeira ainda precisa de mais reconhecimento e ações para a salvaguarda, manutenção e sustentabilidade dessa manifestação cultural. Com o intuito de fomentar esse debate essencial, o 5º Rede Capoeira também convida o poder público para debater as necessidades e demandas do setor.

“Os nossos mestres de capoeira octogenários são detentores de um conhecimento que é só deles, são história viva, donos da vivência e sabedoria de quem divulgou no mundo a cultura afro-brasileira, abrindo arduamente, a partir dos anos 60, caminhos para os capoeiristas que vieram depois. Responsáveis pela internacionalização da capoeira, vivem sem o amparo social do seu país, que é um reflexo do olhar preconceituoso da capoeira e de toda cultura preta no Brasil”, explica Mestre Sabiá, idealizador e coordenador do Rede Capoeira desde a sua primeira edição, que há 40 anos atua em projetos sociais de capoeira, tendo formado mais de 6 mil alunos.

Referência pedagógica, de inclusão social e um dos maiores símbolos da cultura afro-brasileira, a capoeira abrange as três dimensões da cultura: simbólica, econômica e cidadã, mantendo viva suas tradições por meio de seus mestres, que estarão, junto às outras autoridades, debatendo as necessidades e projetos para o digno reconhecimento do setor. Com fóruns, palestras, atividades culturais, oficinas e a realização da etapa final dos jogos internacionais de capoeira - o Estação Paranauê -, o evento destinará também uma premiação para os 14 mestres com mais de 80 anos, que continuam exercendo a profissão. Eles serão homenageados em cerimônia de reconhecimento pelos serviços prestados à cultura brasileira. O evento é realizado pelo Projeto Mandinga, com patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Aos 85 anos de idade, Mestre Cafuné é um dos mais antigos discípulos do Mestre Bimba ainda em atividade. Ele ressaltou a relevância do encontro: “Eu me sinto honrado, a capoeira enquanto resistência será sempre elemento de afirmação ancestral.  É merecida e mais do que necessária essa homenagem.”

PROGRAMAÇÃO - O 5º Rede Capoeira abraça temas e personagens que fundamentam a trajetória da capoeira e representam sua grandiosidade não só como uma luta que chegou no Brasil com os escravos africanos e ganhou adeptos no mundo todo, mas também, como referência pedagógica, de inclusão social, ferramenta agregadora de cultura e arte, símbolo nacional e maior ferramenta de divulgação da língua portuguesa no mundo.

Destaque do primeiro dia do evento, a Mesa de Abertura terá como tema “Heróis populares – Os Mestres”, que conta com a presença do neurocientista e também capoeirista, Sidarta Ribeiro, ao lado de James Martins e Mestre Sabiá. A atividade começa às 16h e segue com as homenagens aos octogenários e cortejo com Filhos de Gandhy.

João Grande e João Pequeno - Uma das presenças mais esperadas no evento é a do Mestre João Grande, dono de uma história grandiosa na capoeira. Ele conduz, na quinta-feira (25), às 18h30, na Praça da Sé, a “Oficina Mestre João Grande”, que será acompanhada de uma Roda de Viola. Às 17h30, a “Oficina e Roda Capoeira Angola” será ministrada pelo Mestre Jogo de Dentro, que resgatará o Legado do Mestre João Pequeno. No mesmo dia, às 9h30, no Espaço Cultural da Barroquinha, acontece o painel “Abre alas capoeira - Redutos da Capoeira: Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro”, com os historiadores Mônica Beltrão, Antônio Liberac e Jorge Columá. A programação segue com uma roda de capoeira e um terceiro painel às 16h, o “Rede Capoeira - Economia Criativa”, com representantes do MINC, IPHAN e IPAC.

Internacionalização da Capoeira - A sexta-feira (26) vai dar lugar para a roda de conversa “Processo de Internacionalização da Capoeira” com Mestre Jelon, Mestre João Grande, Mestre Amen e Mestre Acordeon, no Espaço Cultural da Barroquinha, às 15h. Já às 18h, mais um grande encontro, desta vez entre os Mestres Felipe, Brandão, Carcará, Adó, Ivan e Góes, acontece na Praça da Sé para falar dos “Legados do Recôncavo”. Às 16h30, começa uma nova oficina e roda de capoeira, só que desta vez com os Mestres Lobão e Acordeon. De lá, às 20h30, sai um Cortejo até o Terreiro de Jesus (Pelourinho) comandado por Mestre Lua Rasta (precursor da capoeira na Suíça) e seus convidados.

Oficina de Berimbau e Pandeiro - Ainda na sexta-feira (26), 9h30, na Praça da Sé, acontecem “Oficina de Berimbau e Pandeiro”, quando representantes da Fundação Mestre Bimba ensinarão os principais toques da Capoeira Regional em torno desses instrumentos tão simbólicos. Já às 19h30, as Ganhadeiras de Itapuã ganham espaço para um show.

Mestre Bimba vive - Com a missão de honrar o legado do grande Mestre Bimba, Mestre Nenel, seu filho, abre a programação do último dia do Rede Capoeira, sábado (27), com a oficina “É Regioná”. Ao seu lado, Mestre Cafuné forma com ele uma dupla de peso quando o assunto é: princípios da capoeira regional. A atividade será às 10h, no Espaço Cultural da Barroquinha, onde às 11h30 tem início a “Oficina de Samba de Roda” com Mestra Nalvinha. Filha de Mestre Bimba, ela irá transmitir sua arte e experiência de quem é sambadeira desde os sete anos de idade.

No mesmo dia (27), ocorre a realização da grande final do campeonato mundial Estação Paranauê, às 16h, na Praça da Cruz Caída. O encerramento será com dois grandes shows na Praça da Sé. O primeiro é o show do Gerônimo, às 19h. Já a partir das 20h30, a Banda “Viola de Doze” conclui os quatro dias de Rede Capoeira.

SERVIÇO

24 DE JANEIRO (Quarta-feira)

Espaço Cultural da Barroquinha

16h às 17h: “Heróis Populares - Os Mestres”, com a presença de Sidarta Ribeiro, James Martins e Mestre Sabiá

17h às 20h30: “Abertura Oficial - Homenagens aos Mestres”, com a participação do cortejo Filhos de Gandhy

20h30 às 21h30: “Roda de Mestres homenageados”

25 DE JANEIRO (Quinta-feira)

Espaço Cultural Barroquinha

9h30 às 10h30: “Abre Alas aos Capoeiras”, com Antônio Liberac, Mônica Beltrão e Jorge Columá

10h30 às 11h: Roda de Capoeira

16h às 17h30: “Rede Capoeira - Economia Criativa (Mestres dos Saberes)”, com participação de representantes do MINC, IPHAN e IPAC - Leis dos Mestres

Praça da Sé

17h30 às 18h30: “Legados do Mestre João Pequeno”, conta com a Oficina e Roda de Capoeira Angola do Mestre Jogo de Dentro

18h30 às 20h: “Oficina Mestre João Grande”, com uma Roda de Viola

20h às 20h40: “Festa de João”, com o Samba de Chula

21h às 22h30: “Show de Tonho Matéria”

26 DE JANEIRO (Sexta-feira)

Espaço Cultural Barroquinha

9h às 13h: “Seletivas Estação Paranauê - Bahia e Mundo”

15h às 16h30: “Roda de Conversa - Processo de Internacionalização da Capoeira”, com Mestre João Grande, Mestre Acordeon, Mestre Jelon e Mestre Amen.

Praça da Sé

9h30 às 11h: “Oficina de Berimbau e Pandeiro”, com a Fundação Mestre Bimba

16h30 às 18h: “Oficina e Roda de Capoeira”, com Mestre Lobão e Acordeon

18h às 19h30: “Legados do Recôncavo”, com a presença dos Mestres Felipe, Brandão, Adó, Ivan, Goes e Carcará

19h30 às 20h30: “Show Ganhadeiras de Itapuã”

20h30 às 22h: “Mestre Lua Rasta e Convidados”, com cortejo e roda no Terreiro de Jesus.

27 DE JANEIRO (Sábado)

Espaço Cultural Barroquinha

10h às 11h30: “Oficina É Regioná”, com Mestre Nenel e Cafuné

11h30 às 12h30: “Samba de Roda”, com Mestra Nalvinha

Praça da Cruz Caída

16h às 19h: “Estação Paranauê - Competição”

Praça da Sé

19h às 20h30: “Valeu Rede Capoeira!”, com Show Gerônimo

20h30 às 22h: “Show da banda Viola de Doze”

CEO da Infinitus fala com exclusividade sobre o sucesso da sua administração

CEO da Infinitus fala com exclusividade sobre o sucesso da sua administração

Manuel Fernandes é de nacionalidade portuguesa tendo chegado no Brasil em 2003. Fernandes atua desde 2010 na área cultural e aceitou neste mesmo ano, o convite da Opus Produções para gerenciar o Teatro Bradesco, um dos empreendimentos teatrais mais reconhecidos e premiados da cidade de São Paulo. O modelo de negócio criado durante sua gestão foi replicado em mais nove teatros do mesmo grupo e foi assim que em 2015, o empresário fundou o Grupo Infinitus. Nos anos que se seguiram, prestou consultoria para o Theatro Net São PauloNet RioTeatro BanguTerra da Garoa e, mais recentemente, na gestão do megaempreendimento Teatro Santander. Manuel Fernandes é, atualmente, o responsável pela gestão do Teatro Liberdade, um dos maiores teatros de rua da cidade de São Paulo.

   Para falar sobre sua gestão de sucesso a frente da produção cultural, de teatros de destaques em todo o país e enquanto CEO do Grupo Infinitus, que eu entrevistei com exclusividade, Manuel Fernandes.

Como é a sensação de já ter trabalhado na administração e na produção cultural e, agora, assumir a gestão um dos maiores teatros de rua que é o "Teatro Liberdade"?

  R: Tem toda uma trajetória até aqui, existe neste caminho, quase 20 anos, na administração de hotéis em grandes redes hoteleiras internacionais, como Intercontinental em Londres e, 8 anos na “Brasileira Blue Tree Hotéis”. Em 2010 fui convidado por uma grande administradora no Brasil para juntos criarmos um modelo de gestão para teatros e espaços culturais. Na verdade, desenvolver um olhar mais empresarial, importar da hotelaria o conceito de gestão, processos, procedimentos, serviços, planejamento, business, e, trazer um olhar que fortalecesse o teatro e os espaços culturais como um negócio autossuficiente e, que através da qualidade de gestão, relacionamento, qualidade de serviços e seus conteúdos, atraísse o interesse de investidores, produtores artistas, patrocinadores etc.

- Nunca perdendo de vista a responsabilidade social, o foco em resultado e na valorização dos empreendimentos. Esse modelo foi pioneiro no Brasil e me sinto muito feliz por desenvolver esse projeto inovador.

- Tudo isso deu tão certo que foi aplicado, no Teatro Bradesco em São Paulo, o qual administrei por 4 anos de 2010 a 2014. O mesmo modelo foi implantado em mais 9 unidades culturais no Brasil.

- Em 2016 assumi a finalização de obra, implantação, inauguração e gestão do Teatro Santander. Todas as casas mencionadas são casas de sucesso até hoje.

- Entre muitas outras consultorias e produções, apareceu em 2018 o Teatro Liberdade, um cinema de 1954 (Cine Tokio) completamente degradado onde os proprietários do imóvel procuravam uma consultoria e administradora para transformar o espaço no atual e magnífico Teatro Liberdade.

- De fato, hoje mesmo após todos os contratempos da Pandemia o mercado, economia, etc, o Teatro Liberdade é o segundo maior teatro de rua em São Paulo, líder de qualidade e diversidade de conteúdo. Dizemos que somos “ecléticos, mas sempre premium”, pois nossa programação, resultado e sucesso falam por si só.

Quais os principais desafios na gestão de um teatro?

R: A gestão de um teatro é diferente de qualquer outro negócio, pois não conseguimos ser 100% business, teatro e espaços culturais em geral também é muita emoção, muito sonho, muita arte e muita criação. Acho que o maior desafio é sincronizar pessoas com a necessidade de olhar para a gestão como um business.

Como surgiu e como é ser o CEO do Grupo Infinitus. Qual o segredo do sucesso?

R: Sou Proprietário, CEO e fundador do Grupo Infinitus. Tudo isto surgiu da vontade de mover ideias e criar emoções, trazer ao mercado uma alternativa de gestão inovadora, uma visão ampliada do conceito para o mercado de entretenimento. Por isso nosso lema é: “One Life, Full of Moments”. Sentimos a cada produção que preenchemos a vida das pessoas com emoção e qualidade. Sabemos que, quando colocamos um empreendimento como um dos principais players de mercado neste segmento nosso trabalho está no caminho certo.

Como funciona os bastidores de um teatro?

R: Os bastidores de um teatro, ou seja, um teatro com estrutura profissional, conta com departamentos como uma empresa, RH, planejamento orçamentário, financeiro, contabilidade, planejamento antecipado, marketing, comunicação, bilheteria, operação, produção e manutenção.

- Tudo tem que obedecer a um rígido planejamento e sincronização, mesmo sabendo que nosso negócio, (venda de ingressos) depende de infinitas variáveis e, é sempre um risco. Logicamente que com nossos estudos de mercado, estudos sobre conteúdo e nossa experiência buscamos minimizar erros de cálculo e assim correr riscos calculados.

Como nasceu o seu interesse em ser gestor e produtor teatral?

R: Como falei anteriormente, tudo “nasceu da vontade de mover ideias e criar emoções” trazer ao mercado uma alternativa de gestão inovadora. E, depois de juntar todos os elementos estamos verificando que a receita deu certo.

Qual a sua avaliação sobre o desempenho do segmento cultural pós-pandemia?

R: No segmento cultural se notou desde final de 2022, um grande crescimento na área cultural e, na área de eventos corporativos, os quais também contribuem com uma parcela importante nas receitas financeiras dos espaços culturais. Aliás, em muitos casos são os eventos corporativos um percentual maior que bilheteria. Sem dúvida que o mercado voltou em sua quase totalidade, mas na maioria das empresas ainda existe uma cicatriz para curar na questão financeira, pois a pandemia causou danos profundos em nosso setor.

- No entanto, olho com muito otimismo o mercado de entretenimento e os indicadores de crescimento.

Que conselho você dá para quem deseja empreender no segmento cultural?

  R: Eu diria que não podemos querer empreender e ir em busca de algo para empreender. Nunca funciona assim eu acho. Acredito no inverso, tem que existir algo, pode ser um sonho, mas que se torne físico através de um projeto que se transforme em realidade através da execução. O empreendedor tem que saber e estar preparado para o caminho desde o sonho até o resultado. No início é um caminho com muitas dificuldades, mas vale a pena, pois o que fazemos é grandioso. E muda a vida das pessoas para melhor.

Como as pessoas podem fazer para conhecer os seus trabalhos? Site, Instagram?

Teatro Liberdade: www.teatroliberdade.com.br
Infinitus: https://infinitus.com.br/
Instagram: @teatroliberdadesp

Especialista lança livro que desmistifica o conceito de inovação

   Lino Nader é um profissional com mais de 17 anos de experiência de mercado, é cofundador da Khanum Consultoria em Inovação, Bananas Ventures, Big Idea Startup, Trend House Technology e Toth Agency. Possui graduação em Direito pela Universidade de Franca, tem pós-MBA em Neurobusiness pela Fundação Getúlio Vargas, especializações em Gestão da Inovação pela Erasmus Universiteit Rotterdam, Metacognição e Aprendizado pela Universidade de San Diego, Neuromarketing e Neurociência do Consumidor pela Copenhagen Business School, Design Thinking Action Lab pela Universidade de Stanford e Screenplay pela Academia Internacional de Cinema. Coembaixador e mentor de Chapter da Singularity University, ministra workshops e palestras sobre Neuroinovação, Design Thinking 2.0, Criatividade Produtiva e Inovação Corporativa.

 Para falar sobre a desmistificação do conceito de inovação entre outros temas que eu entrevistei, Lino Nader.

Imagem: divulgação

O que levou vocês a produzirem uma obra que questiona as soluções inovadoras como sendo um modismo?

 R: O que nos motivou a escrever a obra sobre inovação, foram nossas próprias experiências referentes ao comportamento de grande parte desse mercado, que sempre tentou arduamente alcançar resultados praticando metodologias inovativas. Notamos que, de forma generalizada, os resultados eram insatisfatórios ou demorados. Muitas áreas dedicadas à inovação foram criadas nas empresas e da mesma forma que vieram, se foram. E não há culpado nessa história, o que existe é muita falácia no universo corporativo, além de muitos métodos e ferramentas que, na prática, não funcionam. Com isso, resolvemos levar para o mercado, nossa visão e experiência de anos lidando com corporações de diversos segmentos, junto à nossa forma de gerar resultados com inovação. A obra não se trata de um guia propriamente dito, no entanto, ela traz, de forma empírica, os bastidores das boas práticas legítimas para se gerar resultados com projetos de inovação.

Quais são os principais aspectos relacionados à desmistificação e ressignificação no conceito de inovação na atualidade?

 R: A grande maioria do mercado entende que inovação corporativa é simplesmente conectar empresas a startups. Não estamos ressignificando o conceito da inovação; o que propomos com essa obra é ressaltar a importância de se atentar aos outros aspectos que compõem o melhor formato para se alcançar o sucesso. A prática da inovação não se resume apenas a uma metodologia, mas sim, a um conjunto de hábitos, fundamentos, premissas, regras, ferramentas, ações e comportamentos, que unidos, se tornam uma poderosa fórmula para executar uma prática perfeita e gerar resultados esperados.

Como vocês definem a palavra inovação e qual o público-alvo do livro?

 R:  Quando se fala em inovação, muitas pessoas assimilam o tema com tecnologia, mas de forma simplificada, inovar é criar algo novo ou melhorar algo existente, seja, produto, serviço, processos, negócios ou experiência, que tenha valor percebido para quem fora criado. Ou seja, de nada adianta, gerar novidades no mercado, se o coeficiente de valor das personas afetadas não for tocado. Ressaltamos ainda, que, em se tratando de inovação corporativa, a criação deve gerar resultados financeiros à instituição, razão pela qual muitas iniciativas caem em descrédito por tentarem buscar inovações disruptivas que, em sua maioria, demandam um ciclo maior de tempo, não são completadas e consequentemente não são atraentes financeiramente. O livro se destina a empresários, executivos de empresas, líderes de inovação, COOs, CIOs, CEOs, profissionais de TI e administração, empreendedores, professores, estudantes; enfim, todos os que têm o desafio de entender e implantar uma cultura de inovação em seus ambientes.

Quais são as inovações apresentadas no livro que possuem eficácia efetiva?

  R:  O livro não retrata as inovações hypes ou tecnologias que impactaram o mundo contemporâneo. A obra apresenta uma série de aspectos, que, ao serem seguidos, maximizam as chances de se obter resultados. Costumamos dizer que, em projetos de inovação, sabemos como começar, sabemos por onde ir, sabemos como seguir e projetamos aonde queremos chegar, porém, no decorrer do trajeto, o percurso pode e deve se permitir pivotar quantas vezes forem necessárias, dado à agilidade metodológica e nuances oriundas das características da sua novidade. Devemos quebrar as regras na fase de criatividade e levante de oportunidades e, por outro lado, a disciplina é indispensável para conseguir manter os processos na etapa de execução. Alguns aspectos importantes devem ser contemplados para alcançar uma inovação eficaz: ter uma liderança atóxica, neutralizar os “anticorpos organizacionais” (pessoas resistentes às mudanças), ter processos bem definidos, buscar conhecimento fora dos muros da corporação, dedicar tempo à inovação, saber o timing do “go to market”, ficar por dentro das tecnologias exponenciais, entender as personas internas e quais ações de cultura aplicar, implantar metodologias inovativas, entender a curva de adoção dos usuários, ter uma equipe campeã, criar ambientes descontraídos com biofilia (ambientes que conectam seres humanos com a natureza, promovendo bem-estar e conforto emocional), incitar a criatividade, e por fim, ter propósito em linha com a estratégia da empresa.

Quais as influências do processo de globalização no conceito de inovação?

  R:  O mundo vivenciou um boom de soluções, principalmente das bigtechs, a partir da era das startups e venture capital. Anteriormente as buscas por inovações se concentravam nos amplos centros de pesquisa e desenvolvimento das grandes empresas – era raro uma pessoa se destacar, alcançar escala e sucesso por meio de uma ideia abstrata. Tudo se resumia em inventores avulsos, que, com muita dificuldade, conseguiam evoluir sua solução. O modelo aplicado no Vale do Silício, em Palo Alto, na California-EUA, em parte, acabou se espalhando para o mundo inteiro e hoje vivenciamos inúmeros polos de inovação espalhados ao redor do globo. A única coisa que ainda não se replica fielmente, é a integração consolidada entre, startupeiros, investidores ativos, universidades renomadas e grandes empresas concentradas no mesmo raio regional. No Brasil, a inovação começou tímida depois dos anos 2000, foi conquistando espaço e, somente após uma década, ganhou o holofote das grandes corporações. Como toda ferramenta ou metodologia que é introduzida no mercado, a inovação, antagonicamente às outras, se tornou uma promessa de resolução de problemas no mercado corporativo. Hoje o Brasil se tornou celeiro de soluções e um dos mercados mais importantes no cenário da inovação mundial.

Existe alguma inovação na prática que funcione? Quais e como?

  R:  Toda ideia pode se tornar um projeto inovador e todo projeto inovador pode se tornar uma grande solução inovadora, desde que gere valor percebido ao usuário final. No mundo corporativo, ao contrário do que se pensa, existe o que chamamos de inovação regionalizada, ou seja, o que é inovação para a empresa, pode ter sido inovação para o mundo em outros tempos. Vejam bem, se a corporação começa a printar peças por meio de impressora 3D, está sendo aplicada naquele momento, uma inovação em âmbito corporativo, mesmo que essa novidade tenha sido apresentada ao mundo, há tempos. O Elon Musk, por exemplo, escolhe investir em projetos que resolvem problemas globais, como projetos de biotecnologia, que buscam maneiras de prolongar a vida humana; internet of people, que conecta o cérebro às máquinas e recupera movimentos em paraplégicos; satélites que possibilitam o acesso à internet ao mundo todo; mobilidade urbana com veículos elétricos etc. Em suma, esses são exemplos de inovação que funciona - cumprem o papel de fazer valer a percepção de valor do usuário a ponto dele adotá-la ou adquiri-la.

Como as pessoas poderão adquirir o livro pela internet?

Através da livraria Travessa. Aqui. Através da livraria do mercado. Aqui. Ou por meio dessas páginas. Acesse aqui. Americanas.com.br. Aqui ou pela Amazon. Aqui.

Presidente da Câmara Brasileira do Livro concede entrevista exclusiva

Presidente da Câmara Brasileira do Livro concede entrevista exclusiva

  Vitor Tavares é formado em administração pela PUC-SP, é presidente da CBL Câmara Brasileira do Livro, é sócio da Drummond Livraria, é sócio diretor da Distribuidora Loyola de Livros e foi diretor e presidente da ANL Associação Nacional de Livraria por dois mandatos.

  Para falar sobre os desafios de se empreender em tempos de pós-pandemia, a inauguração da livraria Drummond dentre outros assuntos, que eu entrevistei, o presidente da Câmara Brasileira do livro e sócio da livraria Drummond, Vitor Tavares

Imagem: divulgação

Qual o nome dos sócios e como surgiu a parceria entre vocês para o investimento na livraria Drummond?

   R:  A parceria surgiu durante a pandemia. Com várias livrarias fechadas e outras encerrando as atividades percebemos que faltariam locais para lançamentos de novos livros, eventos literários e agendas de autógrafos com autores, assim que a pandemia passasse.  Conversando com os amigos da Faro Editorial tivemos a ideia de abrir uma livraria para em parte suprir essa carência. É uma sociedade que busca unir forças de duas empresas do nosso setor; a Faro Editorial com a Distribuidora Loyola de Livros representadas pelos Sres. Diego Drummond, Pedro Almeida, pela Faro, por Vitor Tavares e pela Distribuidora Loyola.

Quais foram os maiores desafios em empreender em tempos de pós-pandemia com a abertura da livraria Drummond?

  R: Sim, tivemos vários desafios tais como:

1º) Encontrar um ponto comercial ideal e em um local de fácil acesso aos visitantes e com público diverso.

2º) Contratar pessoal qualificado e com experiência em lidar com o público frequentador de livraria.

3º) Selecionar o acervo ideal para uma livraria por ser nova e público plural.

4º Encontrar o ponto de equilíbrio entre despesas versos vendas, o quanto precisaríamos faturar para cobrir todos os custos.

Qual a sua análise acerca da importância de uma nova livraria?

  R: Na minha opinião a livraria é tão importante para cidade, para o acesso à cultura, na formação de leitores, na difusão do conhecimento, no estudo da história e na melhoria do nível educacional que esses equipamentos, as livrarias e os livros, deveriam ser considerados atividades e produtos de primeira necessidade e, portanto, ter tratamento especial por parte do poder público. Por exemplo: a não cobrança de IPTU, não permitir por meio de leis que grandes varejistas que também vendem livros, apliquem descontos absurdos sobre os preços de capa dos livros sugeridos pelas editoras, concorrendo diretamente com as livrarias físicas e, fazendo com que muitas não consigam ser viáveis economicamente, e com isso não sobrevivam...

Qual o diferencial dos serviços que a livraria Drummond oferece?

  R: Nosso maior diferencial é ter o maior número de novos títulos e lançamentos possíveis. Nossa estratégia será uma ou duas sessões de autógrafos diariamente 7 dias por semana. Será a livraria dos lançamentos de todos os gêneros literários sem abrir mão de um acervo rico e variado. Hoje já temos a disposição do público leitor um acervo de mais de 40 mil exemplares de livros das diversas áreas do conhecimento humano.

Enquanto presidente da Câmara Brasileira do Livro, como o senhor, analise o atual cenário editorial no Brasil?

 R: A nossa Bibliodiversidade é muita rica, se produz muito livros anualmente no Brasil, temos muitas editoras e é desafiador para todos que atuam nesse segmento ter acesso a todas essas publicações. Assim como outros, nossos setores, passaram momentos terríveis nos últimos anos: crise econômica das duas maiores redes de livrarias brasileiras que há 5 anos detinham aproximadamente 40% do varejo do livro no país. Ambas estão em recuperação judicial e são bem menores hoje, crise econômica, crise política e quando parecia que estávamos saindo dessa situação em 2020, surge a pandemia o que a rigor, gerou uma total incerteza para todos. Mas no final de 2021 percebemos uma boa recuperação durante a pandemia. Com o afastamento social o brasileiro passou a ler mais e comprar livros por e-commerce.

  - Com a reabertura nas livrarias sentimos uma vontade enorme dos leitores em reencontrar os livros e principalmente voltar a ver seus autores preferidos. O setor se reinventou e foi de encontro com essa necessidade. 2022 está sendo um bom ano, um ano de recuperação e, principalmente, de novos projetos e novos lançamentos, mesmo com o aumento de preço do principal insumo que é o papel para a produção de livros estamos otimistas. Tudo indica que o ano de 2022 está sendo um ano melhor que 2021. Estamos percebendo a abertura de várias novas livrarias e a Bienal internacional do livro de São Paulo que ocorreu em julho foi um sucesso de público e de venda.

A livraria Drummond tem sido palco para o lançamento de livros de diversos autores. Como isso tem se refletido em resultados para vocês e qual a finalidade dessa iniciativa?

 R: Sim, a Drummond Livraria será palco de muitos lançamentos com a presença dos seus autores. Aproximar o autor do seu público leitor é uma rica experiência. Quando isso ocorre em uma livraria faz com que várias dessas pessoas que vão na livraria saudar e receber o autógrafo do seu autor preferido acabem conhecendo outros livros e outros autores e passam a frequentar livrarias. Na nossa visão ainda é a maneira mais econômica e saudável de divulgar uma livraria. Sem falar que isso ajuda muito no faturamento final da loja. Proporcionar esses encontros e lançamentos é um dos papeis da livraria. Afinal, tudo começa na livraria.

Como as pessoas podem fazer para terem acesso a livraria Drummond além do endereço físico? Site, Instagram...

  R: Para ter acesso a Drummond livraria, a melhor experiência é visitar a própria Drummond Livraria que fica no conhecido Conjunto Nacional, na Av. Paulista, 2073 loja 153 – Bela Vista – São Paulo.   Tenho certeza que será uma experiência única para você que adora livros e livrarias. Caso não possa ir pessoalmente na Drummond, você vai encontrar a Drummond Livraria na internet pelo site www.drummondlivraria.com.br  ou no Instagram. Acesse aqui.  

Marcelo Misailidis abre o coração e fala sobre os seus projetos, o seu amor pela dança e muito mais...

Marcelo Misailidis abre o coração e fala sobre os seus projetos, o seu amor pela dança e muito mais…

  Marcelo Misailidis é primeiro bailarino do Theatro Municipal e Embaixador Cultural do Rio de Janeiro.  Misailidis é um premiado idealizador e diretor cultural que atua na concepção de espetáculos musicais e cênicos. Em suas criações, utiliza de suas experiências acumuladas em mais de 25 anos de carreira, atuando em projetos das áreas de teatro, dança, canto, cenografia, figurino e iluminação, além de ser um dos coreógrafos de comissão de frente mais destacados do carnaval carioca.

  Para falar sobre o seu amor pela dança, carreira, carnaval, projetos e perspectivas entre outros assuntos, que entrevistei com exclusividade, Marcelo Misailidis.

Você foi o primeiro bailarino do teatro Municipal do Rio de Janeiro.  Como foi conquistar esta posição?

R:  Chegar a ocupar posições de destaque sempre são metas naturais em qualquer profissão, que geram satisfação, realização e orgulho daquilo que conquistamos, mas são só marcas se não aproveitadas e utilizadas conscientemente.

 - Atingir cumes na carreira profissional e marcas de excelência é relativamente comum na trajetória de qualquer pessoa, difícil é manter com dignidade e qualidade esses índices.

  Quais foram os maiores desafios de sua carreira profissional?

 R:  Todos os desafios levados a sério são muito difíceis no momento em que nos deparamos com eles, projetos novos e originais sempre nos coloca de frente com o desconhecido, e isso é assustador muitas vezes.

  - Mas por mais alto que seja o sarrafo, sempre a um modo de conseguir superá-lo, basta dedicação e trabalho. Talento e inspiração são só precondições que representam uma pequena parte do caminho. Portanto o desafio mais difícil é o que está por vir.

Você será o responsável pela a coreografia da comissão de frente da escola de samba Imperatriz Leopoldinense para o ano de 2023.  A equipe já foi escalada? Quais as novidades que o público pode esperar dessa coreografia? O que você pode adiantar?

 R:  O que posso adiantar é que o elenco já está parcialmente formado, e que a dedicação, o empenho e a luta serão enormes, o resto pertence ao futuro.

 Como idealizador e diretor cultural como você avalia a distribuição de verbas da lei rouanet e a forma como o governo atual tem conduzido essa questão?

    R:  Não sou ligado a questões políticas, se fosse me sentiria um em idiota completo, porque as últimas décadas votamos em candidatos que foram ou ainda irão para a prisão.

 - Não me iludo com o que não tem solução, o problema institucional é maior do que podemos vislumbrar.

Como embaixador Cultural do Rio de Janeiro, quais foram os maiores desafios enfrentados na pandemia e, agora, com a retomada da vida normal? Quais foram e têm sido os seus projetos enquanto Embaixador cultural?

   R:  Embaixador Cultural é um reconhecimento oferecido pelo curso de turismo da Faculdade CESGRANRIO, que enaltece personalidades que fazem a diferença na sociedade carioca pelas suas atividades sejam elas profissionais ou filantrópicas.

  - No decorrer da pandemia me envolvi em diversas ações sociais ligadas a instituições filantrópicas ou não, atuei individualmente no cuidado daqueles que estavam mais próximo bem como amigos, vizinhos, moradores de rua do bairro, em fim busquei fazer a minha parte como cidadão comum sem buscar holofotes com isso. Procurei manter todos os compromissos profissionais e de serviços já assumidos com terceiros, para não abalar ainda mais a economia informal, e acho que isso foi o que mais me gratificou pois pude ver o resultado dar certo a partir das ações que eu podia fazer.

 - A retomada é um alívio para uma situação que por vezes parecia não ter mais fim.

 Na sua avaliação, o que o levou a ser considerado um dos mais destacados coreógrafos de comissão do carnaval carioca?

 R:  A busca verdadeira por uma identidade própria.

Qual ou quais os seus principais conselhos para quem está iniciando na dança?

 R:   Aproveitar ao máximo o momento presente no sentido de estar consciente, que o tempo desperdiçado vira passado no segundo seguinte, e este não volta atrás. Não desperdice o tempo ele é um presente único para você.

 Como foi dirigir junto com a Ana Botafogo, a apresentação ‘ST Tragédias’ na remontagem de Romeu e Julieta?

   R:   É sempre um prazer estar junto das pessoas que admiramos e ainda mais trabalhar tornando cada momento uma diversão.

 Qual a sua avaliação acerca do preconceito racial e de gênero no país?

   R:  Este é um problema intrínseco do ser humano em qualquer lugar do planeta, diga-se de passagem, que estes são infinitamente piores em diversos países, mas aqui ainda assim, é um assunto que tem muito a ser debatido, muito a ser construído no sentido de gerar pontes de melhor convivência com as diferenças e com a dificuldade de aceitação do outro.

 - Questões estruturais do comportamento humano não se resolvem de um dia para o outro, se modificam educando e transformando as gerações futuras.

Para saber mais sobre o entrevistado clique aqui ou acesse o Instagram. Aqui.

FASHION KIDS ARTE & SONHO

Vem aí uma desfile em prol dos nossos amiguinhos da AMICCA

No dia 02 de Julho de 2022 haverá um desfile, como ação beneficente, em prol dos nossos amiguinhos da AMICCA - Amigos da Infância com Câncer. O evento conta com a sua ajuda para doação de leite em pó integral para nossas crianças guerreiras acolhidas pela instituto.

O evento vai acontecer próximo ao quiosque da Toca da Russa (praia da Macumba) quem quiser colaborar haverá no local um ponto de coleta para receber os donativos, a partir das 15 horas. Lembrando que os donativos são leite em pós integral, que será repassado para a AMICCA.
A AMICCA é uma Instituição sem fins lucrativos que apoia crianças em tratamento oncológico. A ação envolve várias crianças artistas do Rio de Janeiro que estão empenhadas em ajudar a causa.

Capacitação dos Gestores Culturais do Estado de São Paulo

Capacitação dos Gestores Culturais do Estado de São Paulo

Quando analisamos as listas de projetos contemplados por Leis de Incentivo à Cultura, principalmente Rouanet e Proac ICMS, Direto e Editais, ou se convivemos com grupos culturais, é possível percebermos a dificuldade da maioria, quase absoluta em lidar com estes ora inacessíveis mecanismos, por um momento poderão ser sinônimo de oportunidade de viabilização para gerir projetos culturais ou de muita dificuldade no entendimento, independentemente da experiência na organização, do funcionamento e da gestão de instituições (museus, bibliotecas, centros culturais, etc.) e de associações culturais (grupos de teatro, dança, etc.). 

Na falta evidente de um programa de formação continuada para os profissionais da cultura nos âmbitos municipal, estadual e federal, por meio de curso de capacitação, que contemple os gestores governamentais ou não, os artistas de dança, circo, teatro, música, audiovisual, moda, poesia ou slam, sarau, literatura, artes visuais, culinária, artesanato, mestres de cultura, guardiões da memória e da cultura de história e tradição oral, artista de rua, fazedores de cultura, conselheiros de cultura, educadores, líderes, jovens e profissionais ligados à cultura e à arte, Gaby Blume, gestora de projetos incentivados, propôs e idealizou o projeto de Capacitação EAD Para Gestores Culturais, que com originalidade propende alternativas e inovação para a realização de projetos em diferentes segmentos e linguagens, atendendo a legislação vigente e despertando um olhar tecnológico para o novo mundo pós-pandêmico, que utilizará a tecnologia disruptiva, ou seja, aquela que revoluciona, de maneira significativa, a solução que era anteriormente utilizada e cria uma nova possibilidade de permanência, propagação e inovação.

 Capacitação EAD Para Gestores Culturais. 

Através da hiper conectividade pretendendo romper as antigas maneiras de planejar e executar projetos e atividades, com isso, trazer melhorias significativas para os processos e linguagens culturais atuais.

 O programa será gratuito e irá abranger questões inerentes à política cultural atual, gestão cultural, economia criativa, empreendedorismo, captação de recursos, prestação de contas e Leis de Incentivo Fiscal (Rouanet e PROAC), abordar temas que vão da elaboração de projetos à gestão de equipamentos culturais, tendo como target: Gestores culturais, produtores, artistas individuais, coletivos e demais interessados, de diversos segmentos e linguagens com o objetivo de qualificar e capacitar para que possam planejar estrategicamente projetos, programas, eventos, atividades, ações no âmbito cultural, além de capacitar para apresentação de projetos via leis de incentivo, assim como gerir projetos culturais, utilizar qualificadamente as ferramentas de marketing, publicidade e comunicação. O projeto terá carga de 40 horas, desenvolvidas através de 80 vídeoaulas, de classificação livre, gravadas e disponibilizadas através de plataforma digital, com Masterclass ao vivo de cada conteúdo de estudo, ao final de cada módulo será disponibilizada a avaliação de aprendizagem, com a utilização de ferramentas de interatividade para reforço dos temas abordados, o participante poderá concluir o curso e certifica-se, em um período de 3 meses, mediante a realização de uma avaliação. Temas das vídeoaulas: Adequação à Lei 12.268/06 (Proac); Adequação à Lei 8.313/91(Rouanet); Captação de Recursos; Elaboração de Projetos; Formatação e Venda de Produtos Culturais; Gestão Cultural; Gestão de Mídias Sociais; Legislação Específica; Marco Regulatório das Entidades da sociedade Civil; Noções de Contabilidade, Finanças e orçamento; Noções de Pedagogia; Planejamento de Eventos Culturais; Planejamento Estratégico; Produção Executiva. 

Masterclass 

1– Tema: Reinventando a Cultura para a Era Digital; 2 – Tema: Temas da Agenda Internacional; Capacitação EAD Para Gestores Culturais. Pág. 3 3 – Tema: Arena Cultural – Espaço de Manifestações Esportivas e Culturais; 4 – Tema: Acessibilidade e Democratização de Acesso em Projetos Culturais; 5 – Tema: Lei Federal 12.527/2011 - Lei de Acesso à Informação; 6 – Tema: Auditoria em Projetos Culturais; 7 – Tema: Identidades e representações Culturais de Minorias; 8 – Tema: Lei de Proteção de dados aplicada ao Setor Público, Político, Internacional e Segurança; 9 – Tema: Globalização e Governança; 10 – Tema: Projetos Internacionais – Captação de Recursos; 11 – Tema: Economia Criativa; 12 – Tema: Disrupções Tecnológicas e Informacionais – Desafios, Convergências e Oportunidades na Produção Cultural. 

As matrículas estarão disponíveis no período de 15/03/2022 à 01/11/2022 pelo link, acesse aqui  e as vídeos aulas terão inicio em 18/4/2022. Escolaridade mínima necessária: Ensino médio completo. 

Produtora do ABC Paulista movimenta mercado cultural durante a pandemia

Em cartaz no Teatro Liberdade, em São Paulo, a adaptação musical de um dos maiores sucessos da história, "A Bela e a Fera", de Madame de Beaumont, é mais uma das produções da Palavra e Som, produtora cultural do ABC Paulista que movimenta a cultura mesmo durante a pandemia.

Palavra e Som é uma produtora cultural do ABC Paulista, comandada por Bruno Souza, que durante a pandemia percorreu mais de 9 estados, realizou mais de 30 sessões e atingiu um público de mais de 100 mil pessoas com apresentação em Drive- in. Empregando diretamente mais de 40 pessoas durante esse período, entre técnicos, atores, camareiras e costureiras.

"A Bela e a Fera – Um Musical" é o novo espetáculo da Palavra e Som, e conta com efeitos especiais, 60 figurinos, sensações em 3D onde a plateia poderá se sentir imersa na história, ilusionismo, cenários grandiosos, além de ser todo cantado ao vivo. Seguindo a linha Family Show o musical encanta a toda família aos sábados e domingos, sempre às 16h, no Teatro Liberdade, em São Paulo.

O musical conta a história de Bela, uma inteligente jovem que vive em uma pequena aldeia e é considerada estranha pelos moradores locais. Seu pai, Antônio, é um construtor nada talentoso, porém muito esforçado que perdeu toda sua fortuna ao longo dos anos. Bela é cortejada por Gaspar, o jovem caçador da aldeia que pretende casar com ela. Mesmo sendo desejado por todas na aldeia, Bela não retribui o interesse, pois acha Gaspar uma pessoa primitiva. Quando seu pai decide viajar para apresentar uma de suas invenções em uma famosa feira de inventores, Bela pede para que ele traga uma rosa que encontrar em seu caminho. Antônio segue viagem e se perde em meio a floresta, buscando abrigo em um castelo abandonado, onde coisas estranhas acontecem. Uma Fera monstruosa surge em meio a folhagem e captura o velho, o tornando seu prisioneiro. Quando Bela recebe a notícia, decide embarcar em uma grande aventura pela floresta para salvar seu pai. A jovem descobre que os moradores do castelo foram transformados em objetos que falam, dançam e até cantam. Todos no castelo percebem que este encontro pode ser a grande chance do feitiço ser quebrado. Isto só acontecerá se a Fera amar alguém e ter o amor retribuído. Mas isso deve ser rápido, pois quando a última pétala de uma rosa encantada cair, o feitiço não poderá mais ser desfeito.

O espetáculo tem duração de uma hora e trinta minutos. A montagem nacional é idealizada pelo diretor geral Bruno Souza, direção de cena de Manuela Littiéry, com coreografias de Gabriela Evangelista, direção musical do Maestro Ettore Veríssimo, versão do texto de Lucas Cavalaro e roteiro final de Bruno Souza. A produção do espetáculo fica a cargo da Palavra e Som Entretenimento.

Sobre Bruno Souza

Bruno Souza é ator, cantor, músico e Arte-Educador, iniciou seus estudos em teatro aos 12 anos pela Escola Nacional de Teatro em Santo André. Aos 13 anos, deu início ao piano clássico e sapateado americano, cursou Licenciatura em Artes com bacharel em Artes Cênicas pela FAINC. Fez uma temporada em Santiago, no Chile, com La Bella y La Bestia – El Musical. Aprimorou seus conhecimentos técnicos e teóricos, cursou; teatro na pedagogia, história e evolução do teatro musical no Brasil, cenografia, efeitos especiais, técnica vocal e expressão corporal, especializou em teatro musical na Act&Art, em Buenos aires, e interpretação para TV no CIC (Centro de Investigación Cinematográfica. Dirigiu o Coral de pessoas com deficiência da Universidade Metodista de São Paulo. Com direção de Billy Bond, integrou o elenco de três musicais infantis da Broadway, Branca de Neve e os Sete Anões, A Bela e a Fera, Cinderela e O. Na Televisão, realizou mais de 15 comerciais para diferentes instituições, participou do elenco da novela Cúmplices de um Resgate e Carinho de Anjo, ambas do SBT. Na Rede Globo fez parte do programa: É de Casa e o Programa do Lázaro Ramos. Diretor Artístico da Palavra e Som Entretenimento, produziu no Brasil mais de 6 espetáculos infantis e inúmeros shows de artistas renomados, como: Elza Soares, Ana Carolina, Isabela Taviani, Maria Gadú, Maria Rita, dentre outros. Sócio Diretor da Palavra e Som Entretenimento, produtora especialista em espetáculos musicais infantis.

Foto: Helena Mello

Presidente da Ancec fala, com exclusividade, sobre suas perspectivas para 2022

Presidente da Ancec fala, com exclusividade, sobre suas perspectivas para 2022

  Wanderley Pedroso natural de Recife, é empreendedor, preside da ONG Arlinda Pedroso e do Conselho da ANCEC, com bacharelado em Ciências Contábeis, é especialista em gestão de empresas e auditoria, têm 5 pós-graduações e é pós-graduando na área de Desenvolvimento de Gestores pela FGV e possuí atuação há mais de 22 anos nas áreas de contabilidade, auditoria e Gestão.

   Em meio a um cenário de desafios e perspectivas, eu entrevistei com exclusividade, Wanderlei Pedroso, que é o atual presidente da Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação - ANCEC. Pedroso é destaque na área contábil e do empreendedorismo, possuí diversos prêmios e homenagens, tais como Cruz da Referência Nacional em empreendedorismo pela ANCEC (Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação), Medalha Presidente Juscelino Kubistchek de Oliveira a título de Comendador e Medalha Marquesa de Santos Pela FALASP (Federação das Academias de Letras do Estado de São Paulo) tendo em vista seu pioneirismo arrojo empreendedor, além da relevância dos benefícios trazidos, direta e indiretamente à comunidade de diversos projetos sociais. Na oportunidade, fala sobre a importância da Ancec, carreira e quais as perspectivas para o ano de 2022.

A Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação surgiu quando e com qual propósito?

R: A Ancec nasceu em 2014 com o propósito de reconhecer e valorizar o empreendedorismo, a arte e a comunicação através de ações de reconhecimento, homenagens e promoção a pessoas destaques nessas três áreas.

 Qual a finalidade social da ANCEC?

  R: A Ancec tem por finalidade social incentivar a cultura, a arte e o empreendedorismo no Brasil, além de está engajada no assistencialismo social por meio de instituições sem fins lucrativos, como é o caso da Fundação Arlinda Pedroso, que realiza diversos projetos sociais em comunidades carentes.

 Quais são os critérios para a eleição dos premiados?

R: Os homenageados são convidados pelo núcleo de pesquisa da ANCEC, que fomenta empresas, empreendedores e artistas com o intuito de convidá-los para participar da avaliação e, em caso positivo, receber a homenagem. Esses homenageados têm de ser avaliados positivamente, de acordo com os critérios da comissão de análise.

 Como foi a atuação e quais os principais desafios da ANCEC no período de pandemia?

R: Tivemos que nos reinventar, o evento online foi uma alternativa, e certamente o maior desafio foi a possível interrupção dos eventos presencias.

 Há quantos anos o senhor faz parte da ANCEC e como tem sido ser o presidente do conselho?

R: Como homenageado tenho participado desde o ano de 2015. Entretanto, só no ano de 2021 é que assumi a presidência do conselho, o que para mim tem sido gratificante e desafiador.

 Qual a relevância dos reconhecimentos fornecidos pela ANCEC no âmbito nacional e internacional?

R:  Mostrar para a sociedade o trabalho positivo de cada empreendedor, artista e comunicador que merece o reconhecimento se tornando uma referência no nosso País.

 Quais são as suas principais perspectivas para o ano de 2022?

R:  De muita saúde, novos projetos e muito trabalho!

 Quais as suas considerações finais?

R:  Desejo que o ano de 2022 seja repleto de oportunidades para o nosso país e que as experiencias de 2021 nos sirva de alerta e percebamos que a vida é o nosso bem mais precioso.

Para mais informações acessem as seguintes páginas:

Wanderlei Predroso. Acesse aqui.

Site da Ancec. Acesse aqui.

Ancec no Instagram. Acesse aqui.

João Costa. Acesse aqui.

Banda Rádio Táxi no Pida Music Festival – Arena Fonte Nova – Salvador

Banda Rádio Táxi no Pida Music Festival – Arena Fonte Nova – Salvador

A banda Rádio Táxi promete agitar a Arena Fonte Nova em Salvador no próximo dia 08 de dezembro no Pida Music Festival. O novo vocalista da banda Betto Luck está  com muita energia para este show após sua estreia na banda num show em São Paulo.

No repertório podemos destacar grandes hits do Rádio Táxi,  tais como;  “Eva”, “Rádio Ligado”, “Um Amor de Verão”, “Coisas de Casal”, “Se Você Pensa” e o novo single  “A Força da Minha Vida’’.

Para saber mais acesse

Instagram: bandaradiotaxi 

https://www.facebook.com/bandaradiotaxi/?ti=as

Sobre o festival

Com noites temáticas, o festival terá música para todos os gostos, além de muita diversão

Sorriso Maroto, Calcinha Preta, Alcione, Roupa Nova, Limão com Mel, Paralamas do Sucesso, Timbalada, Olodum e Unha Pintada são apenas alguns dos nomes que estarão participando do Pida Music Festival, que acontecerá entre os dias 03 e 19 de dezembro, na Arena Fonte Nova, em Salvador. A proposta do festival é a de promover um evento diverso, abrangente, e respeitando as particularidades do gosto musical do público. Assim, as noites serão temáticas, com as mais diversas atrações para agradar baianos e turistas.

A programação geral começa no dia 03 de dezembro, com a noite do Forró. Na ocasião, se apresentam as bandas Calcinha Preta e Limão com Mel, que celebra o retorno de Edson Lima aos vocais após 20 anos. No dia seguinte (04), quem desembarca em Salvador será a Marrom, Alcione, que faz um show especial de samba para a capital baiana. Além dela, o cantor Salgadinho (ex Katinguelê) também se apresenta nesta noite.

No dia 07, o Trap vai tomar conta da Arena Fonte Nova com a apresentação do número 1 no ranking nacional, Matuê; e do baiano Teto, considerado “rei das prévias nas redes sociais”. Na quarta-feira, feriado de 08 de dezembro, o festival segue com a comemoração pelos 40 anos do Roupa Nova. A banda Rádio Táxi também marca presença nessa noite. O som continua no dia 10 de dezembro, com dois grandes destaques do cenário nacional: os Paralamas do Sucesso e a cantora Paula Toller, que apresentará seus maiores sucessos, desde a época do Kid Abelha. Dia 11 é uma noite dedicada à sofrência. E não podiam ficar de fora Unha Pintada, Kevi Jony e Devinho Novaes. Já no dia 17, o som do Sorriso Maroto e a irreverência do É o Tchan tomam conta da arena de shows. Dia 18 tem dose dupla de Pida Music Festival. A tarde será dedicada ao louvor. O cantor Kemuel e a banda Preto no Branco serão as atrações do gospel no festival. E à noite, a partir das 22 horas, um momento dedicado à música percussiva da Bahia, com duas atrações conhecidas internacionalmente: Olodum e Timbalada! O encerramento, que acontece no dia 19 de dezembro, será com o ritmo mais popular da Bahia, o pagodão! O cantor Robyssão comanda a festa e promete muitas surpresas e convidados pra lá de especiais para abrilhantar a ocasião. Além disso, acontece neste dia, a primeira apresentação em Salvador de Flavinho em seu retorno ao Pagodart.

Sobre o festival

O Pida Music Festival é uma organização do Pida! e reforça que seguirá todos os protocolos sanitários e de segurança vigentes. Por isso, terá ingressos limitados e só receberá público já completamente imunizado contra a covid19, com a comprovação no local, através do Aplicativo do ConectSUS. “Depois de 18 meses parado, o entretenimento de Salvador ganha um evento que reúne artistas talentosos, sejam da cena local ou nacional. E com certeza, o público vai desfrutar de música de qualidade e diversão com responsabilidade”, comenta Paulo Menezes, sócio do Pida!. O evento vai proporcionar ao público diferentes áreas para curtir a festa: Arena, Lounge e Área Open Bar. Os ingressos já estão sendo vendidos, mas é bom se apressar, pois a capacidade de público é bastante limitada, seguindo os decretos vigentes. Para mais informações sobre ingressos e venda basta acessar o site do Pida (https://www.pida.com.br/).

Para acompanhar todos os detalhes, basta seguir o Festival no Instagram @pidamusicoficial!

Programação CONFIRMADA do Pida Music Festival

03/12 Calcinha Preta e Limão com Mel

04/12 Alcione e Salgadinho

07/12 Matuê e Teto

08/12 Roupa Nova e Rádio Taxi

10/12 Paralamas do Sucesso e Paula Toller

11/12 Unha Pintada, Kevi Jony e Devinho Novaes

17/12 Sorriso Maroto e É O Tchan

18/12 Kemuel e Preto no Branco (15h)

18/12 Timbalada e Olodum (22h)

19/12 Robyssão e convidados

Pipa Comunicação

Assessoria de Imprensa – Pida Music Festival

Pietro Raña (71) 99974-6182

Chris Midlej (71) 99102-1273

Assessoria de Imprensa- Banda  Rádio Táxi

Fernanda Lara Rocca